07 Placenta

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22/09/2015 07 ­ Placenta
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07 - Placenta
1 de Jul de 2015 atualizado
Placenta
Fatores de Tolerância à invasão
Estimulação de apoptose na invasão
Sinciciotrofoblaste invade o endométrio erodindo­o
Erosão não é só romper a célula, é estimular apoptose das células deciduais
Se fosse necrose de células, estimularia processo inflamatório
Macrófago retira os tecidos erodidos na invasão do sincício
Ausência de CPH no sinciciotrofoblasto
CPH é uma proteína representada na superfície das nossas membranas celulares
É uma proteína apresentadora de antígenos para o sistema imunológico
O sinciciotrofoblasto não tem CPH, então as estruturas do embrião não vão ser apresentadas 
como antígeno, não sendo reconhecida pelo sistema imunitário
Lembrando que citotrofoblasto tem CPH
Redução da inervação na decídua
A decídua basal é preparada para ser complacente, não tem terminação nervosa lá, só tem 
expressão de esparsas fibras nervosas na região de perimétrio
Como não se tem neuropeptideo numa região, não tem reparação de tecido
Produção de imunossupressão pela Decídua
Prostaglandinas
TGF­beta
IL­IO
Uma das causas de aborto pode ser uma falha disso
Inibição de Linfócitos B (que produz anticorpo)
Inibição da formação da proteína que ativa a cascata de complementos (C3) que ataca a 
membrana 
Cascata atua causando poros na membrana e faz extrusão de citoplasma
Características Gerais
Faces
Face fetal 
Lisa (recoberta pela membrana corioalantoidea)
 Edison Tostes 
22/09/2015 07 ­ Placenta
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Lisa (recoberta pela membrana corioalantoidea)
Brilhosa
Implantação excêntrica do cordão umbilical
Ramos de vasos sanguíneos
Originada do saco coriônico (córion viloso)
Face materna
Irregular
Vários lobos separados por septos de decídua basal
Derivada do endométrio (decídua basal)
Características
Discoide
15 a 20 cm de diâmetro
2 a 3 cm de espessura
Vilosa
Hemocorial
 Córion está em contato com o sangue materno
Corioalantoidea
Vasos do córion são orientados pelo alantoide
Deciduada
 Cerca de 30 min após o parto, eliminam­se as secundinas (placenta e decídua)
Após o parto, é necessário observar se todos os lobos da placenta saíram e analisar os vasos 
do cordão umbilical
Desenvolvimento da Placenta
Córion
Proliferação do Citotrofoblasto
Citotrofoblasto apresenta CPH
Coluna de células se destacam da vilosidade, migram e atravessam o sinciciotrofoblasto 
e chegam até a decídua
Desenvolvimento do saco coriônico e vilosidades coriônicas
O citotrofoblasto na decídua as primeiras células vão lá para longe, formando as células 
citotrofoblásticas extravilosas
As últimas células ficam mais próximas do sincício lá na decídua e formam 
uma barreira que protege futura placenta
O resto de decídua basal e vaso sangüíneo que estava do lado de dentro da barreira 
desaparece, contribuindo para a formação do espaço interviloso
Desenvolvimento das vilosidades
As vilosidades cobrem todo o saco coriônico até o início da oitava semana
Vilosidades associadas à decídua capsular
Com o crescimento do saco, são comprimidas, reduzindo seu suprimento sanguíneo
Essas vilosidades degeneram e formam o córion liso, que é relativamente avascular
Vilosidades associadas à decídua basal
Aumentam de tamanho e ramificam­se formando o córion viloso
Córion desenvolve as vilosidades terciárias, que têm mesênquima contínuo ao pedículo vitelino e 
ainda tem mesotélio
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Capa citotrofoblástica
Córion viloso
O córion viloso (parte fetal da placenta) prende­se à decídua basal (parte materna da 
placenta) pela capa citotrofoblástica
Capa citotrofoblástica
É a camada externa de células trofoblásticas da superfície materna da placenta
Ancoram o saco coriônico à decídua basal
Espaço Interviloso
Formação
Capa citotrofoblástica invade decídua basal, erodindo o tecido e produzindo várias áreas 
cuneiformes na área da decídua, os septos da placenta, que se projetam em direção à placa 
coriônica
É o resto de decídua basal que fica interna à capa citrotrofoblástica
Origina­se das lacunas que se formam no sinciciotrofoblasto durante a segunda semana do 
desenvolvimento
Septos placentários
Dividem o espaço interviloso da placenta em compartimentos
Compartimentos se comunicam, pois os septos não chegam até a placa coriônica
Cotilédones
Os septos da placenta dividem a parte fetal da placenta em áreas convexas irregulares 
denominadas cotilédones
Cada cotilédone é formado por duas ou mais vilosidades­tronco e seus inúmeros ramos
Possui característica esponjosa 
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Células do citotrofoblasto extraviloso
Células da capa e externas à capa citotrofoblástica que migraram para a decídua
Células gigantes
Formadas pela junção de algumas células
Não se sabe para que serve
Células intersticiais
Não se sabe para que serve
Células Endovasculares
Remodela artérias espiraladas, substituindo o endotélio e túnica média
Dois grandes problemas relacionados a essas células:
Invasão exacerbada
Relacionada a Câncer fetal (corioncarcinomas) em tecidos maternos
Se célula trofoblástica cair na circulação da mãe, pode chegar tipo no pulmão e 
continua a degradar as coisas, como um câncer 
Invasão escassa
Desenvolvimento da Doença hipertensiva, que é condição de remodelação 
vascular ineficiente que culmina com reação inflamatória vascular na mãe que as 
vezes é sistêmica, gerando alteração de pressão na mãe
Gravidez com hipertensão pode desenvolver para eclampsia, levando a morte
Obliteração da cavidade uterina
Fusão da Decídua capsular e parietal
Decídua capsular é a camada da decídua superposta ao saco coriônico implantado
Forma uma cápsula sobre a superfície externa do saco
Com o crescimento do concepto, faz saliênica na cavidade uterina e fica muito adelgaçada
Entra em contato e se funde com a decídua parietal, obliterando a cavidade uterina
Com 22 a 24 semanas, o suprimento sanguíneo reduzido da decídua capsular causa 
sua degeneração e desaparecimento
Depois do desaparecimento da decídua capsular, a parte lisa do saco coriônico se funde 
com a decídua parietal
Interrupção da erosão
Quando citotrofoblasto atravessa o sinciciotrofoblasto, funciona como um inibidor
O aumento da quantidade de oxigênio no local também funciona como inibidor
Relacionado também com  a formação do espaço interviloso, pois aí tem maior 
quantidade de sangue 
Circulação Placentária
Circulação hemocorial
Placenta humana é classificada como hemocorial
Hemo ­ sangue da mãe
Córion tecido fetal
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Córion tecido fetal
Sangue materno está em contato com o tecido fetal
(Isso não quer dizer que sangue fetal encosta no sangue da mãe, encosta é em células 
citotrofoblasticas do feto)
Estruturas
Artérias espiraladas modificadas
Por onde o sangue chega no espaço interviloso
Consiste em uma artéria espiralada modificada pela substituição do endotélio e túnica materna 
por células citotrofoblásticas extravilosas
Como essa artéria agora só é composta por citotrofoblasto, as células sangüíneas da mãe 
encostam nas células citotrofoblásticas
São modificadas pois as artérias normais contraem e relaxam, interferindo no fluxo
Com o remodelamento se garante um fluxo sanguíneo constante, garantindo o volume 
sangüíneo no espaço interior da placenta
Chega a inclusive 150ml de sangue no espaço interviloso 
São em torno de 150 dessas arteríolas 
Sangue vai e voltatrês a quatro vezes por minuto 
Veias endometriais
Sangue que chega tem que sair por veias, mas veias não são modificadas 
Leva produtos de excreção do feto
Desenvolvimento
O sincício vai sendo comprimido e o citotrofoblasto começa a apresentar falhas nas regiões 
denominadas nó sincicial, formando a membrana placentária vásculo­sincicial
Diminui a espessura → aumenta a permeabilidade
Maior risco de contato do sangue materno com fetal
Atentar para mulheres com fator Rh negativo e homem positivo, pode dar problema na 
segunda gestação. 
Como a membrana é mais frágil, há o perigo de transmissão de vírus, bactérias e 
anticorpos
Toxoplasmose, rubéola, AIDS → malformações
Pegar foto de desenho dos dois estágios da membrana 
Morfologia
Córion 
Córion liso
Desaparecem vilosidades 
Córion viloso
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Córion viloso
Dá origem à placenta 
Voltado para a decídua basal 
Córion desenvolve as vilosidades terciárias, que têm mesênquima contínuo ao pedículo vitelino 
e ainda tem mesotélio
À medida que vai se desenvolvendo, o mesoderma é recoberto pelo âmnio 
Membrana placentária
Sincíciotrofoblasto
Citotrofoblasto
Vasos sangüíneos
Mesênquima 
Tem uma célula no mesenquima que é um macrófago chamado de célula de Holfbauer
Ocorre muitos tipos de transporte aqui, ativo, passivo, etc 
Nessa membrana passa água, nutrientes, oxigênio, retorna catabólitos, etc
Vírus também passa (membrana placentária vasculo­sincicial)
Não passa coisas muito grandes, tipo grandes parasitas 
Não passa IGM, mas passa IGG
Cordão umbilical
Formação
Formado devido ao dobramento do embrião
Pedículo vitelino vai esticando até formar o cordão umbilical 
Âmnio reveste a parte de dentro do córion e reveste toda a cavidade amniótica
No início, é rodeado pelo âmnio e constituído, em seu interior, por:
Saco vitelínico
Pedículo embrionário (mesênquima)
Dá origem à geleia de Wharton, que é um tecido mucoso
Alantoide
Forma os vasos umbilicais
Início: duas artérias e duas veias
Depois, uma das veias desaparece, ficando duas artérias e uma veia
Características
50 a 60 cm de comprimento
Se muito curtos, podem puxar a placenta quando o feto se mexe, separando a placenta da 
parede uterina
Se muito compridos, o feto pode se enforcar
Nó falso: ocorre quando os vasos umbilicais possuem maior comprimento do que o cordão 
umbilical. Consiste em um entortamento desses vasos dentro do cordão
Nó verdadeiro: cordão muito longo pode dar um nó em si mesmo, impedindo a passagem de 
sangue
1 a 2 cm de espessura.
Funções da Placenta
22/09/2015 07 ­ Placenta
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O Evernote torna fácil lembrar de coisas grandes ou pequenas de sua vida diária com o seu computador,
tablet, telefone e a Web.
Termos do Serviço Política de Privacidade
Funções da Placenta
Transferência de substâncias
Nutrição ­ Cumprindo função do intestino
Absorção de nutrientes, oxigênio, lipídio, glicogenio através da membrana placentária 
Próprio sincício é capaz de produzir alguns nutrientes
Absorve excretas ­ Cumprindo função dos rins
Pega de volta excretas, metabólicos, catabólitos, CO2 
Troca gasosa ­ Cumprindo função do pulmão
Síntese hormonal 
Hormônios proteicos ­ Trofoblasto
Citotrofoblasto = Hipotálamo
Libera o fator liberador da HCG
Sinciciotrofoblasto = Hipófise
Beta HCG
Mantém o corpo lúteo até o terceiro mês, depois surge placenta que produz o 
resto
CCH ­ corticotrofina humana
TCH ­ tireotrofina coriônica humana
Hormônio de crescimento ­ somatostatina 
Resulta em mitose 
Hormônios esteroides ­ Placenta
Estrogênio e progesterona 
Mantêm o endométrio afofado
Resultado final ­> aumento de metabolismo, tolerância imunológica, etc