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22/09/2015 09 D. do S. Esquelético https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/3dc073551a1945459529058a00f89bf6 1/13 09 - D. do S. Esquelético 1 de Jul de 2015 atualizado Desenvolvimento do Sistema Esquelético Com a formação do tubo neural e notocorda, o mesoderma intraembrionário forma duas colunas de mesoderma paraxial No final da terceira semana, essas colunas se segmentam formando os somitos Somitos se diferenciam em: Esclerótomo Ventromedial Forma vértebras e costelas Dermátomo Formam a derme (fibroblastos) Miótomo Formam os mioblastos (células musculares primordiais) Desenvolvimento dos ossos A condensação marca o início da atividade gênica seletiva, que precede a diferenciação celular. O mesênquima se diferencia em osteoblasto, que começa a formar o osso. O osso consiste em células e substância intercelular orgânica a matriz óssea , que compreende fibrilas colágenas embebidas em um componente amorfo. Histogênese da cartilagem A cartilagem desenvolvese a partir do mesênquima e aparece pela primeira vez nos embriões durante a quinta semana Enquanto mesênquima secreta apenas ácido hialurônico e colágeno I, as células de Edison Tostes 22/09/2015 09 D. do S. Esquelético https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/3dc073551a1945459529058a00f89bf6 2/13 Enquanto mesênquima secreta apenas ácido hialurônico e colágeno I, as células de cartilagem têm capacidade de secretar hialuronidase, colágeno II e codroitina sulfato Em áreas onde a cartilagem deverá se desenvolver, o mesênquima se condensa para formar centros de formação de cartilagem As células mesenquimais se diferenciam em condroblastos que secretam fibrilas de colágeno e a substância fundamental (matriz extracelular) Subseqüentemente, fibras colágenas e/ou elásticas são depositadas na substância ou matriz intercelular Três tipos de cartilagem são distinguidas de acordo com o tipo de matriz que é formada: Cartilagem hialina Tipo mais amplamente distribuído (p. ex., nas articulações) Fibrocartilagem (p. ex., nos discos intervertebrais) Cartilagem elástica (p. ex., no pavilhão auricular). Ossificação intramembranosa Ocorre no mesênquima O mesênquima condensase e se torna vascular Algumas células se diferenciam em osteoblastos e começam a depositar uma matriz não mineralizada, o tecido osteóide O fosfato de cálcio é depositado no tecido osteóide à medida que este é organizado em osso Os osteoblastos ficam embebidos na matriz e se tornam osteócitos Os osteoclastos são células multinucleadas com uma origem hematopoética Nos interstícios do osso esponjoso, o mesênquima se diferencia em medula óssea Durante a vida fetal e pósnatal, ocorre um remodelamento contínuo do osso através da ação de osteoblastos e osteoclastos O osso inicialmente é desorganizado, mas depois forma lamelas concêntricas ao redor de vasos sanguíneos, os ósteons A maioria dos ossos chatos se desenvolve no mesênquima, dentro de bainhas membranosas preexistentes Parte central da clavícula Ossificação endocondral Ocorre em modelos de cartilagem préexistentes Em um osso longo, o centro primário de ossificação aparece na diáfise Osteóide tecido meio hialino que está formando osso As células cartilaginosas aumentam de tamanho, a matriz calcifica e as células morrem Condrócitos formam aquela fileira seriada, pois a placa de metáfase se alinha na mesma direção em todas as células Condrócitos degeneram e formam um conduto Conduto pode ser colonizado por células hematopoiéticas, por osso ou por matriz reticular Uma delgada camada de osso é depositada sob o pericôndrio ao redor da diáfise, transformandoo em periósteo A invasão do tecido conjuntivo vascular do periósteo fragmenta a cartilagem Algumas células invasoras formam as células hematopoiéticas da medula óssea Outras células se diferenciam em osteoblastos, que depositam matriz óssea nas espículas da 22/09/2015 09 D. do S. Esquelético https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/3dc073551a1945459529058a00f89bf6 3/13 cartilagem calcificada Osteoclasto se forma por fusão de monócitos, que desgasta o osso e forma as espículas ? Esse processo continua em direção às epífises A maioria dos centros secundários de ossificação aparece nas epífises durante os primeiros anos após o nascimento Na maioria dos ossos dos membros, os modelos mesenquimais são transformados em modelos cartilaginosos, que posteriormente sofrem ossificação endocondral Vértebras Cinturas (escapular e pélvica) Vantagem é que tem essa fase intermediária antes de cartilagem A ossificação endocondral normalmente não promove o aumento da estrutura, apenas orienta a formação Aumento de espessura do colar ósseo é por ossificação intramembranosa Osso longo para ser reparado precisa de formação prévia de cartilagem Desenvolvimento do Crânio Crânio dividido em: Neurocrânio → tudo que envolve o encéfalo Viscerocrânio → região da face A tampa do crânio tem a mesma composição que do resto do osso do crânio, mas se forma por processo diferente, o que tem várias implicações no sentido de malformações. Neurocrânio Neurocrânio membranoso 22/09/2015 09 D. do S. Esquelético https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/3dc073551a1945459529058a00f89bf6 4/13 Neurocrânio membranoso Abóboda / calvária / calota craniana Ossificação intramembranosa Região das fontanelas são membranas, não cartilagem Suturas só terminam de fechar quando o indivíduo tem uns vinte anos Na região da sutura, o osso é desorganizado Componentes: Frontal mesênquima oriundo da crista neural Parietal oriundo do mesoderma paraaxial Occipital (parte interparietal) oriundo do mesoderma paraaxial Região escamosa do temporal Neurocrânio cartilaginoso Base do crânio Ossificação endocondral No adulto não da para ver as suturas da base do crânio Base do crânio ossifica com base em cartilagem prévia Componentes: Esfenoide Etmoide Occipital basal Porção petrosa e mastoide do osso temporal Osso temporal tem tanto parte de neurocrânio com os dois processos de ossificação e de viscerocrânio Há o desenvolvimento do eixo pela notocorda, e, com o dobramento, o somito se desmonta, e cada população de células vai para um lugar. A partir da 5ª semana, grupos de cartilagem vão se formando na base do crânio: Cartilagens précordais: Cartilagens nasais Originam as lâminas etmoidais Trabéculas craniais Originam o corpo do etmóide 22/09/2015 09 D. do S. Esquelético https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/3dc073551a1945459529058a00f89bf6 5/13 Cartilagens hipofisárias Originam o corpo do esfenoide Formamse ao redor da hipófise em desenvolvimento A adenohipófise se desenvolve na cavidade bucal, inicialmente é um tubo com a glândula lá no topo O conduto é meio que estrangulado pela cartilagem Asas orbitais e temporais do esfenoide Cápsula ótica Origina a porção mastoide e petrosa do osso temporal (na parte onde fica alojada a vesícula ótica, que sai da epiderme), sendo o primórdio da orelha interna Divisão entre orelha interna e orelha média é a divisão entre a parte escamosa do temporal e a petrosa? Placa paracordal / basal + esclerótomo occipitais (3 últimos) Formam a base do occipital Cartilagem que dá origem ao osso occipital envolve a medula, originando o local do forame magno Viscerocrânio Derivado da indução do mesoderma dos arcos faríngeos. Viscerocrânio membranoso Nesse momento, a prega frontal está transformando o encéfalo. O viscerocrânio (face) irá se formar a partir dos arcos faríngeos: Arco Faríngeo I Estomodeu Formado juntamente com a pregafrontal Primórdio da boca A membrana bucofaríngea desaparece nas primeiras semanas de desenvolvimento 22/09/2015 09 D. do S. Esquelético https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/3dc073551a1945459529058a00f89bf6 6/13 A membrana bucofaríngea desaparece nas primeiras semanas de desenvolvimento faríngeo Saliência Maxilar Parte escamosa do osso temporal Zigomático Maxilar Ossos nasais (Nasal, lacrimal e vômer) Saliência Mandibular Parte da mandíbula As estruturas são formadas por tecido mesenquimal associado aos arcos faríngeos Margeado apenas por ectoderma, enquanto a partir do segundo já há revestimento endodérmico Ode ao osso temporal Porção escamosa: ossificação intra membranosa/ neurocrânio e viscerocrânio Porção petrosa e processo mastóide: ossificação endocondral / cápsula ótica (neurocrânio) Processo estiloide: ossificação endocondral / viscerocrânio Viscerocrânio cartilaginoso Os arcos de I a III derivam da crista neural. A parte cartilaginosa do bastão cartilaginoso dos arcos faríngeos diferenciase em viscerocrânio: Arco Faríngeo I Martelo e bigorna Pericôndrio Ligamento esfenomandibular Arco Faríngeo II 22/09/2015 09 D. do S. Esquelético https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/3dc073551a1945459529058a00f89bf6 7/13 Estribo Processo estiloide do osso temporal Ligamento estilohioideo Parte superior do corpo e pequeno corno do hioide Arco Faríngeo III Parte inferior do corpo e grande corno do hioide Arcos Faríngeos IV e VI Cartilagens da laringe VI primeiras cartilagens da traqueia Derivam da lâmina lateral Desenvolvimento do esqueleto axial O esqueleto axial é composto de: crânio, coluna vertebral, costelas e esterno Durante a quarta semana, eles circundam o tubo neural (primórdio da medula espinhal) e a notocorda, a estrutura em torno da qual os primórdios das vértebras se desenvolvem Em embriões de galinha e de camundongo, o gene Pax1, que é expresso em todas as células dos somitos epiteliais que originarão o esclerótomo, parece exercer um papel essencial para o desenvolvimento da coluna vertebral Formação das vértebras Esclerótomos A notocorda estimula o "despedaçamento" do esclerótomo Células perdem membrana basal, sofrem processo de mesenquimação e migram para a parte mais anterior da notocorda e proliferam, formando aqueles retângulos de esclerótomos anterior a notocorda Esclerótomo migra em paralelo e ocupa a região em volta do tubo neural e notocorda, além da parede do corpo De S1 para baixo não tem tubo neural para ser envolvido, o que explica porque os somitos nessa região formam uma massa compactada de ossos que se conectam, o sacro e o cóccix Associado a cada um dos esclerótomos se encontra a massa de músculo correspondente aos miótomos mediais (musculatura do eixo, músculos relacionados com as vértebras) (* Miótomos laterais > musculatura da parede ) 22/09/2015 09 D. do S. Esquelético https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/3dc073551a1945459529058a00f89bf6 8/13 Região cranial (superior) arranjo fouxo Região caudal (inferior) células densamente agrupadas Algumas das célula densamente agrupadas se movem cranialmente, em frente ao centro do miótomo, formando o disco intervertebral IV Centrum É o primórdio do corpo de uma vértebra Região inferior de um esclerótomo + região superior do esclerótomo subjacente Células densamente agrupadas se juntam com as frouxamente agrupadas do esclerótomo imediatamente caudal para formarem o centrum mesenquimal A população mais densa do esclerótomos migra caudalmente e a menos densa cranialmente, então no final do processo, dois esclerótomos formam uma vértebra, a parte cranial de uma e a caudal de outra Desenvolvimento A parte entre as vértebras é preenchida pelo disco interrvertebral, que tem um resquício de notocorda, o núcleo pulposo O desenvolvimento do esclerótomo irá presisonar a notocorda, que entra em apoptose e forma, como resquício, o núcleo pulposo (conjuntivo gelatinoso) O tecido conjuntivo adjacente forma o anel fibroso Os nervos do tubo neural desenvolvemse intravertebralmente, comunicamse com a periferia e adquirem gânglios (gânglios sensitivos) fora do canal vertebral Ossificação endocondral A cartilagem da vértebra adquire centros de ossificação ao longo de si, no qual há desenvolvimento de osteoblastos e apoptose de condroblastos, formando o tecido ósseo 22/09/2015 09 D. do S. Esquelético https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/3dc073551a1945459529058a00f89bf6 9/13 Ossificação da vértebra termina até os 25 anos Se arcos vertebrais não fecharem, resulta em espinha bífida Formação das costelas As costelas se desenvolvem a partir dos processos costais mesenquimais das vértebras torácicas O local original de união dos processos costais com as vértebras é substituído pelas articulações costovertebrais Esclerótomo quando chega na vértebra produz cartilagem e aos poucos se observa centros de ossificação Processo costal da vértebra é uma região de formação de cartilagem não mais a partir do esclerótomos O corpo da vértebra origina as costelas só no início desse processo Para frente da cápsula, a formação é a partir do mesênquima da parede, e então cresce o processo costal para frente para formar a caixa torácica Na região mais anterior, as cartilagens costais não se ossificam por falta de expressão gênica para a formação de osteoblastos 22/09/2015 09 D. do S. Esquelético https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/3dc073551a1945459529058a00f89bf6 10/13 Costelas verdadeiras Sete pares de costelas (1 a 7) prendemse ao esterno através de suas próprias cartilagens Costelas falsas Cinco pares de costelas (8 a 12) unemse ao esterno através da cartilagem de outra costela ou costelas Costelas flutuantes Últimos dois pares de costelas (11 e 12) não se unem ao esterno Formação do esterno Na região da linha hemiclavicular há o desenvolvimento de duas barras esternais concomitantemente com a cartilagem surgindo a partir do processo costal A cartilagem que constrói as costelas desenvolvese dorsoventralmente a partir do mesênquima, empurrando as duas barras cartilaginosas esternais para a região ventral, estas as quais se fusionam O embrião já está fechado, mas o tecido cartilaginoso surge depois do mesênquima da parede dali, então a barra esternal vai sendo deslocada até a região ventral As duas barras se fusionam na região central e fazem com que a cartilagem fique colada nela Cola de cima para baixo e forma o esterno. Desenvolvimento do Esqueleto Apendicular Consiste nas cinturas peitoral e pélvica e nos ossos dos membros. *Formação da clavícula Primeiro osso a surgir no corpo Inicialmente ossifica por ossificação intramembranosa, e mais tarde forma cartilagens de crescimento em ambas as extremidades, tendo então contribuição de ossificação endocondral Formação dos membros Formados por dermomiótomo e miótomo lateral Após o fechamento do embrião (26º dia), há a formação de uma crista ventrolateral de massa celular na altura da quinta a oitava vértebra cervical e primeira torácica Essas massas são causadas pela proliferação do ectoderma e tecido mesenquimal em seu interior A partir da quarta semana, na região mais anterior, se tem uma proliferação bem ventral, a crista ectodérmica para a formação do braço 22/09/2015 09 D. do S. Esquelético https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/3dc073551a1945459529058a00f89bf6 11/13 crista ectodérmica para a formação do braço A crista é formada de migração de mesoderma com ectoderma (crista ectodérmica apical) O ectoderma estimula a proliferação do mesênquima e viceversa, sendo uma indução mútua Com o desenvolvimento, as célulasmais distais no mesênquima sofrem apoptose, então não terá quem induza a permanência da crista ectodérmica apical, que então não irá manter o mesênquima indiferenciado, e então finalmente a parte proximal se diferencia e aí para o desenvolvimento dos membros A formação dos dedos se dá com a fragmentação da crista ectodérmica apical na região da ponta de cada dedo, então não há manutenção da parte mesenquimal entre os dedos, que então degenera e separa os dedos O ectoderma inibe a formação do modelo cartilaginoso do osso do membro, por isso o osso surge numa região mais medular e não cortical Ossificação endocondral Todo mesoderma que acompanha a crista forma cartilagem primeiro para a formação dos ossos do braço e mão Forma também o tecido conjuntivo que está associado ao tecido muscular Formam os membros superiores A formação da clavícula joga o braço para a parte lateral, já que é inicialmente ventral Dois dias depois, há a formação de massas inferiores, que formam os membros inferiores As estruturas mesenquimais que formação osso e músculo invadem essa massa e proliferamse distalmente O mesênquima que origina o músculo vem do miótomo lateral (já que essa musculatura é só uma extensão da parede do corpo ) da altura do respectivo broto Talidomida Talidomida é um medicamento que era usado para úlcera gástrica e que causava más formações, levando ao nascimento de crianças sem braços e pernas 22/09/2015 09 D. do S. Esquelético https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/3dc073551a1945459529058a00f89bf6 12/13 formações, levando ao nascimento de crianças sem braços e pernas Medicamento possui tropismo pelas células da crista ectodérmica Formação do músculo estriado esquelético Esclerotomos occipitais, os três últimos, formam a base do crânio, e os três últimos miotomos laterais formam a língua. Inervação e pelo hipoglosso, que é arrastado para baixo. Dor no diafragma pode irradiar par ao caminho occipital por causa do frenico, e nos músculos do diafragma é dos miotomos cervicais Todo sistema nervoso periférico é extensão do desenvolvimento da crista neural Miotomos cervicais Miotomos torácicos Miotomos lombares Miotomos sacrais Miotomos coccígeos Migram em bloco e formam bastões de músculos Miótomo lateral → músculos da parede do corpo Massa promúsculo do I arco faríngeo → músculos da mastigação Massa promúsculo do II arco faríngeo → músculos da expressão facial Massa promúsculo do III arco faríngeo → músculo estilofaríngeo Massa promúsculo do VI arco faríngeo → músculos do terço superior do esôfago 22/09/2015 09 D. do S. Esquelético https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/3dc073551a1945459529058a00f89bf6 13/13 O Evernote torna fácil lembrar de coisas grandes ou pequenas de sua vida diária com o seu computador, tablet, telefone e a Web. Termos do Serviço Política de Privacidade
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