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22/09/2015 10 D. de Cabeça e Pescoço https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/5caafb64fb584f9aba36b8e03ec1895a 1/13 10 - D. de Cabeça e Pescoço 15 de Jun de 2015 atualizado Desenvolvimento de Cabeça e Pescoço Aparelho faríngeo Constituído de arcos faríngeos, bolsas faríngeas, sulcos faríngeos e membranas faríngeas. Um aparelho faríngeo (branquial) primitivo se desenvolve em embriões humanos; contudo, não se formam guelras. Consequentemente, o termo arco faríngeo é usado atualmente, em vez de arco branquial, na descrição do desenvolvimento das regiões da cabeça e do pescoço dos embriões humanos. Arcos faríngeos Começam a se desenvolver no início da 4ª semana com a migração das células da crista neural para a região da cabeça e pescoço Ao final da 4ª semana, quatro pares de arcos faríngeos são visíveis externamente O 5º não se desenvolve e o 6º é rudimentar, não são visíveis Os arcos faríngeos são separados uns dos outros por sulcos faríngeos Sustentam as paredes laterais da faringe primitiva, que deriva da parte cefálica do intestino anterior Estomodeu Boca primitiva Aparece inicialmente como uma pequena depressão do ectoderma superficial Separada da faringe primitiva pela membrana bucofaríngea Se rompe em torno de 26 dias, fazendo com que o intestino anterior se comunique com a cavidade amniótica Edison Tostes 22/09/2015 10 D. de Cabeça e Pescoço https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/5caafb64fb584f9aba36b8e03ec1895a 2/13 Componentes Eixo de mesênquima revestido externamente por ectoderma e internamente por endoderma (primeiro não tem endoderma?) Durante a terceira semana, o mesênquima original é um derivado do mesoderma Durante a quarta semana, a maior parte do mesênquima provém das células da crista neural que migraram para os arcos faríngeos A migração das células da crista neural para os arcos e sua diferenciação em mesênquima que produzem as saliências maxilares e mandibulares do primeiro arco, além de todo o tecido conjuntivo, incluindo a derme e o músculo liso. Um típico arco faríngeo contém: Artéria do arco faríngeo (arco aórtico) Surge do tronco arterial do coração primitivo Passa ao redor do primórdio da faringe para entrar na aorta dorsal Bastonete cartilaginoso Forma o esqueleto do arco Derivado da crista neural Pode evoluir e se tornar osso, regredir ou continuar cartilagem Massa prómúsculo Componente muscular que se transforma em músculos na cabeça e no pescoço Nervo (com partes sensoras e motoras) Suprem a mucosa e os músculos derivados do arco Os nervos que crescem nos arcos são derivados do neuroectoderma do encéfalo primitivo 22/09/2015 10 D. de Cabeça e Pescoço https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/5caafb64fb584f9aba36b8e03ec1895a 3/13 Derivados Bolsas faríngeas São saliências internas de endoderma. A faringe primitiva, derivada do intestino anterior, alargase cefalicamente onde se encontra com a boca primitiva ou estomodeu, e estreitase caudalmente onde se liga ao esôfago. O endoderma da faringe reveste as superfícies internas dos arcos faríngeos e estende se para os divertículos semelhantes a balões — as bolsas faríngeas. Os pares de bolsas se desenvolvem numa sequência cefalocaudal entre os arcos. O primeiro par de bolsas, por exemplo, fica entre o primeiro e o segundo arcos faríngeos. Há quatro pares bem definidos de bolsas faríngeas; o quinto par é ausente ou rudimentar. O endoderma das bolsas entra em contato com o ectoderma dos sulcos faríngeos e, juntos, formam as membranas faríngeas, que separam as bolsas faríngeas dos sulcos faríngeos. 1ª bolsa faríngea cavidade timpânica e a trompa de Eustáquio A bolsa aprofundase e direcionase para a região da orelha média, formando a tuba auditiva 2ª amígdala Tecido linfoide alcança a região da segunda bolsa e proliferase, evaginando para a cavidade 22/09/2015 10 D. de Cabeça e Pescoço https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/5caafb64fb584f9aba36b8e03ec1895a 4/13 Tecido linfoide alcança a região da segunda bolsa e proliferase, evaginando para a cavidade oral 3º timo e as paratireóides inferiores Invaginase até formar duas proliferações celulares que serão responsáveis pela foração das glândulas paratireóides inferiores e timo 4ª paratireóides superiores Há a formação de três invaginações do tecido endotelial que se associa ao mesênquima 6ª [corpo último branquial] células parafoliculares da tireóide Sulcos faríngeos Durante a quarta e quinta semanas, as regiões da cabeça e do pescoço do embrião humano apresentam quatro sulcos (fendas) faríngeos a cada lado. Estes sulcos são depressões ectodérmicas que separam os arcos faríngeos externamente. Apenas um par de sulcos contribui para a formação de estruturas adultas; o primeiro par persiste como o meato acústico externo. Os outros sulcos ficam numa depressão em forma de fenda — o seio cervical — e são normalmente obliterados com o seio durante o desenvolvimento do pescoço. O segundo sulco irá desenvolverse e ocluir os demais arcos faríngeos, explicando como o pescoço humano fica liso externamente. Sulcos faríngeos permanecem nos peixes formando os arcos branquiais. Remanescentes de partes do seio cervical e/ou do segundo sulco faríngeo podem persistir e formar um cisto. Um cresce e vai escondendo o sulco dos outros e lá no fundo forma um cisto, que desapareceu expor um tempo, mas existem indivíduos que nascem com uma fístula ali. 22/09/2015 10 D. de Cabeça e Pescoço https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/5caafb64fb584f9aba36b8e03ec1895a 5/13 Membranas faríngeas As membranas faríngeas aparecem no soalho dos sulcos faríngeos. Estas membranas se formam onde os epitélios dos sulcos e das bolsas se encontram. O endoderma das bolsas e o ectoderma dos sulcos são logo separados por mesênquima. Apenas um par de membranas contribui para a formação de estruturas no adulto; a primeira membrana faríngea, juntamente com a camada interposta de mesênquima, tornase a membrana timpânica. Fenda Bolsa Membra na I Meato acústico externo Recesso tubo timpânico, com cavidade timpânica e trompa de eustáquio Membrana timpânica II ocluída Epitélio das tonsilas palatinas (amígdala) II I ocluída Dorsal paratireóide Ventral timo I V ocluída Paratireóides superiores V I não existe Células parafoliculares da tireóide Desenvolvimento da Face Ocorre princialmente entre a quarta e oitava semana. Os primórdios da face começam a aparecer no início da quarta semana em torno do grande estomodeu primitivo. O estomodeu é delimitado por cinco saliências, que têm sua proliferação (do mesênquima) estimulada pelo prosencéfalo, e são os centros de crescimento ativo do mesênquima subjacente: Saliência frontal Envolve o crânio Um par de saliências maxilares Um par de saliências mandibulares 22/09/2015 10 D. de Cabeça e Pescoço https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/5caafb64fb584f9aba36b8e03ec1895a 6/13 Um par de saliências mandibulares Crescem um pouco mais, se direcionam para a região mediana e suturam na frente Os pares de saliências da face derivam do primeiro par de arcos faríngeos. As saliências são produzidas predominantemente pela proliferação de células da crista neural, que migram das pregas neurais das regiões do mesencéfalo inferior e do rombencéfalo superior para os arcos durante a quarta semana. Estas células são a fonte principal dos componentes do tecido conjuntivo, inclusive da cartilagem, dos ossos e dos ligamentos nas regiões facial e oral. Todo o viscerocrânio tem contribuição da crista neural. No fundo do estomodeu, há a membrana bucofaríngea: Membrana bucofaríngea Não possui mesênquimaÉ composto por ectoderma Limita posteriormente o estomodeu Se rompe no 26º dia, abrindo a cavidade em contato com o tubo neural 22/09/2015 10 D. de Cabeça e Pescoço https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/5caafb64fb584f9aba36b8e03ec1895a 7/13 Se rompe no 26º dia, abrindo a cavidade em contato com o tubo neural Se líquido amniótico não circular, nenhum sistema matura, então a abertura dessa membrana é muito importante A membrana cloacal só irá se romper no final da oitava semana Na região de sutura após o rompimento da membrana bucofaríngea se localiza o sulco terminal, que delimita duas regiões de origens diferentes: Anterior à membrana bucofaríngeo tudo é ectoderma, mas posterior o parenquima é todo de origem endodermica. Três peças de cartilagem vão crescendo e fazendo protrusão no ectoderma e formam o meato acústico externo Desenvolvimento da saliência frontal (frontonasal) Placoide nasal É uma protrusão e achatamento da saliência frontal Resultado da proliferação celular de ectoderma e mesoderma a partir de indução recíproca Indução recíproca é estimulada pelo prosencéfalo, causando proliferação e diferenciação celular, formando parênquima e estroma dos órgãos Placoide nasal começa a formar um sulco no meio, que é o primórdio da cavidade nasal e delimita duas saliências, a lateral e a medial Os processos nasais laterais batem com os processos maxilares e param de crescer, já que encontram resistência Os processos nasais mediais continuam descendo em direção ao estomodeu As duas saliências se aproximam e formam um septo medial Isso ocorre até a parte da formação do palato primário Cartilagem quando é mais espessa, o nariz fica afilado, pois oferece resistência à pressão, então o nariz não fica chato Placoide cristalino Lateral ao placoide nasal Espécies de filogenia menos recente, como peixes, e até camaleão, ainda têm esse olho lateral 22/09/2015 10 D. de Cabeça e Pescoço https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/5caafb64fb584f9aba36b8e03ec1895a 8/13 Separação das cavidades bucal e nasal Inicialmente não tem divisão da cavidade bucal e nasal O estomodeu se torna apenas uma depressão Está limitado inferiormente pela união dos processos mandibulares e superiormente pelos processos maxilares fusionados com os processos nasais mediais Os processos nasais laterais (superiormente) se fusionam com os processos maxilares (inferiormente) Toda a região de linha média superior, relacionada com a parte superior da boca, é originada pelos processos nasais mediais Corresponde à região do filtro do lábio, do lábio superior, do septo nasal, do dorso do nariz, incisivos superiores e parte do palato duro Os processos nasais laterais formam as asas do nariz O processo mandibular dá origem a parte inferior da bochecha e à mandíbula Já o processo maxilar forma a parte mais superior da bochecha e a maxila Entre os processos nasais laterais e os processos maxilares formamse depressões, os sulcos lacrimais No fundo desse sulco, forma se um cordão maciço, que logo se internaliza, se canaliza e forma o ducto lacrimal Conecta o saco lacrimal à cavidade nasal Palatos Palato primário Advém da porção posterior do segmento intermaxilar, que é a região mais inferior dos processos nasais mediais fusionados Quando as saliências nasais mediais fusionam, a saliência maxilar também se aproxima Quando isso ocorre, a saliência maxilar prolifera e faz uma saliência em forma de cunha para frente, que é o palato primário O palato primário se desenvolve e separa a boca inferiormente das fossas nasais superiormente 22/09/2015 10 D. de Cabeça e Pescoço https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/5caafb64fb584f9aba36b8e03ec1895a 9/13 Palato secundário O palato resultante da união das prateleiras palatinas é o palato secundário Advém das prateleiras palatinas, que se formam a partir de proliferações da região interna dos processos maxilares Nas partes laterais surge uma membrana Nesse momento, a língua possui um grande volume, ocupando quase toda a cavidade oral Por isso, inicialmente, as prateleiras palatinas crescem para baixo da língua. No meio da para ver o septo nasal, que não encosta em nada se não cresce o palato duro para ocluir com ele A membrana lateral também se junta para ocluir Proliferação membranosa ectomesenquimal (ossificação intramembranosa) No final do palato, tem a uvula Posteriormente, quando há maior crescimento da porção inferior da cabeça, a língua é puxada inferiormente, e as prateleiras palatinas passam a crescer uma em direção a outra. As prateleiras palatinas crescem e se unem com o palato primário, alem de se unirem na linha média. Assim, a cavidade bucal se separa das cavidades nasais. 22/09/2015 10 D. de Cabeça e Pescoço https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/5caafb64fb584f9aba36b8e03ec1895a 10/13 Fechamento da cavidade nasal Na cavidade nasal, enquanto formava os palatos primário e secundário, havia o crescimento do septo nasal. Ele cresce do teto da cavidade nasal e se une no ponto em que as prateleiras palatinas se fusionam (ou seja, na linha média). Na cavidade nasal, há formação de um epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado e um neuroepitélio olfatório. Na cavidade oral, surge um epitélio estratificado pavimentoso. É uma diferenciação histológica entre as duas cavidades. Lábio leporino Fenda que formaria é na saliência que fica do lado do buraquinho do meio. Lábio leporino ocorre quando uma das saliências não se fusiona com o palato quando uma plateleira não cresce completamente Com o final do desenvolvimento da face, encerrase o período embrionário (8ª semana) e iniciase o período fetal. Nesse momento, a face já tem características humanas e há membros desenvolvidos. Desenvolvimento da Tireoide Primeira glândula endócrina a se desenvolver no embrião Começa a se formar no 24º dia Depressão é o início da formação da tireoide (toda glândula endócrina é formada por um epitélio de origem) na região da entrada do ducto tireoglosso, no forame cego Formase a partir de um espessamento endodérmico mediano na faringe primitiva, que forma uma saliência, o primórdio da tireoide O mesênquima vascular mais tarde invade este agregado celular, que se desfaz e forma uma rede de cordões epiteliais Com o crescimento do embrião e da língua, a tireóide desce pelo pescoço Por um curto tempo, a tireoide fica conectada a língua pelo ducto tireoglosso O ducto degenera, mas a abertura proximal persiste como o forame cego O lobo piramidal pode estar preso ao osso hioide por um ligamento fibroso ou por fibras de músculo liso, o elevador da tireoide, que é uma parte persistente do ducto Inicialmente a tireoide é oca, mas logo se torna maciça e se divide em dois lobos, que são unidos 22/09/2015 10 D. de Cabeça e Pescoço https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/5caafb64fb584f9aba36b8e03ec1895a 11/13 Inicialmente a tireoide é oca, mas logo se torna maciça e se divide em dois lobos, que são unidos pelo istmo da tireoide Quarta > paratireoide superior (população mais anterior) e último corpo faríngeo, que se associa ao tubo tireoglosso e formam epitélio coronal da tireoide, as células C Desenvolvimento da língua A proliferação do mesênquima nas porções ventromediais do primeiro par de arcos faríngeos dá origem a três saliências/brotos: Uma saliência lingual mediana, que é a primeira que se forma Não forma nada identificável na língua do adulto Duas saliências linguais laterais, que se formam ao lado da mediana Forma os dois terços anteriores da língua Inervação motora Nervo Hipoglosso: Miótomo medial desce para formar a musculatura da língua, e quando desce arrasta o hipoglosso junto, porisso ele inerva a língua, mesmo o hipoglosso não tendo nada a ver com inervação de arco faríngeo Dois terços anteriores da língua Derivados do ectoderma Surgem a partir dos brotos linguais distais, que se fundem O plano de fusão é indicado por um sulco mediano da língua e internamente pelo septo lingual fibroso 22/09/2015 10 D. de Cabeça e Pescoço https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/5caafb64fb584f9aba36b8e03ec1895a 12/13 Inervação sensitiva: Ramo mandibular do nervo trigêmeo Associado ao arco faríngeo I Lembrando que é o primeiro arco que forma os brotos linguais Ramo corda do tímpano do nervo facial Associado ao arco faríngeo II Terço posterior da língua Derivado do endoderma Surge a partir de: Cópula Saliência relacionada ao arco faríngeo II Parte anterior da eminência hipofaríngea cresce muito e faz com que a cópula desapareça Eminência hipofaríngea Saliência que envolve o arco faríngeo III e IV Epiglote é uma projeção da parte inferior da eminência hipofaríngea Região distal da eminência hipofaríngea cresce para a parede anterior e faz oclusão da fenda laringotraqueal Inervação sensitiva: Nervo glossofaríngeo relacionado ao arco faríngeo III Nervo vago relacionado ao arco faríngeo IV Progressão Língua no início é mais curta, vai crescendo quando a gente cresce Língua fica um pouco mais voltada para trás para permitir que a criança consiga mamar e respirar ao mesmo tempo, mas depois que ela para de mamar, isso vai se modificando Desenvolvimento das glândulas salivares As glândulas exócrinas se formam a partir da proliferação de tecido epitelial Essas proliferações adentram no tecido conjuntivo subjacente É o tecido conjuntivo circundante o responsável por orientar o seu crescimento Há regiões do tecido conjuntivo que são mais densas ou mais frouxas Nos locais mais densos (com fibras colágenas do tipo I), o tecido epitelial não consegue crescer Nos locais mais frouxos, há crescimento e desenvolvimento das glândulas A parótidas são as únicas glândulas que se originam a partir do ectoderma que formava a membrana bucofaríngea As glândulas salivares mandibulares e sublinguais advém do endoderma, que forma a faringe primitiva 22/09/2015 10 D. de Cabeça e Pescoço https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/5caafb64fb584f9aba36b8e03ec1895a 13/13 O Evernote torna fácil lembrar de coisas grandes ou pequenas de sua vida diária com o seu computador, tablet, telefone e a Web. 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