Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
22/09/2015 11 D. do S. Respiratório https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/fbdb646ee6c94c6ebf25a5780be62f3d 1/9 11 - D. do S. Respiratório 15 de Jun de 2015 atualizado Desenvolvimento do Sistema Respiratório Desenvolvimento da Faringe Arcos faríngeos O segundo sulco irá desenvolverse e ocluir os demais arcos faríngeos, explicando como o pescoço humano fica liso externamente. 1ª bolsa faríngea cavidade timpânica e a trompa de Eustáquio A bolsa aprofundase e direcionase para a região da orelha média, formando a tuba auditiva Edison Tostes 22/09/2015 11 D. do S. Respiratório https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/fbdb646ee6c94c6ebf25a5780be62f3d 2/9 2ª amígdala Tecido linfoide alcança a região da segunda bolsa e proliferase, evaginando para a cavidade oral 3º timo e as paratireóides inferiores Invaginase até formar duas proliferações celulares que serão responsáveis pela foração das glândulas paratireóides inferiores e timo 4ª paratireóides superiores Há a formação de três invaginações do tecido endotelial que se associa ao mesênquima 6ª [corpo último branquial] células parafoliculares da tireóide Formação do sulco / fenda laringotraqueal Ocorre na parede anterior à epiglote A fenda é uma depressão da parede que vai se propagando caudalmente Por isso traqueia está na frente e esôfago atrás Invaginase entre o ectoderma e o endoderma Portanto o parênquima pulmonar tem origem endodérmica É deslocado em direção posterior pelo coração durante o dobramento Cavidade entre as duas paredes da faringe se continua no esôfago Pulmão, e estômago tem mesma origem, por isso epitélio respiratório estimula a produção de gastrina (por isso quem fuma tem gastrite) Dá origem às vias respiratórias inferiores (pulmão e traqueia) No desenvolvimento embrionário, o sulco laringotraqueal cresce inferiormente e lateralmente em 22/09/2015 11 D. do S. Respiratório https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/fbdb646ee6c94c6ebf25a5780be62f3d 3/9 No desenvolvimento embrionário, o sulco laringotraqueal cresce inferiormente e lateralmente em direção à cavidade do celoma A partir da nasofaringe em direção ao interior do embrião, a origem é endodérmica e, em direção ao exterior, é ectodérmica. Desenvolvimento da árvore brônquica Surgimento dos dois brônquios Bipartição O endoderma do sulco laringotraqueal encontra uma região de alta densidade de mesênquima logo abaixo, o que por pressão obriga a proliferação caudal dessa cavidade continuar para os dois lados, formando os dois brônquios Lateralidade A presença do coração no lado esquerdo irá causar uma diferença na proliferação do endoderma: Direito 3 lobos pulmonares Brônquio mais vertical Esquerdo 2 lobos pulmonares Brônquio mais horizontal Estrutura histológica da traqueia A crista neural marca a transição do epitélio estratificado pavimentoso para o epitélio respiratório (pseudoestratificado ciliado com células caliciformes → pavimentoso simples) A transição do epitélio facilita as trocas Origens Epitélio pseudoestratificado ciliado origem endodérmica (parênquima) 22/09/2015 11 D. do S. Respiratório https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/fbdb646ee6c94c6ebf25a5780be62f3d 4/9 Epitélio pseudoestratificado ciliado origem endodérmica (parênquima) Arco cartilaginoso único origem no bastão cartilaginoso do IV e VI arcos faríngeos Diferente do brônquio: peças cartilaginosas Bronquíolo ausência de glândulas Desenvolvimento da cavidade torácica Esplancnopleura (celoma intraembrionário + extra) fecha na região anterior Mesogastro dorsal Parte que prende o mesênquima dorsalmente Prende o intestino primitivo O dorsal persiste porque se não as vísceras estariam soltas Relacionase com a parede posterior do tronco Mesogastro ventral Mesoderma que interage com a traqueia e esôfago Fica livre mesmo depois Mesênquima é comum a somato e esplancnopleura Mesênquima acompanha a ramificação dos brônquios No mesênquima também tem desenvolvimento de endotélio Pleura visceral Não tem mesotélio que delimita esôfago e traqueia, elas ficam meio juntas Mas nos lados da traqueia, começa a desenvolver mesotélio (tecido epitelial) em volta do mesênquima das ramificações, que é o primórdio da pleura visceral Pleura parietal Se desenvolve mais para o lado, formando uma cavidade que é a futura cavidade torácica Fases de maturação do pulmão 22/09/2015 11 D. do S. Respiratório https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/fbdb646ee6c94c6ebf25a5780be62f3d 5/9 Fases de maturação do pulmão Cada vez que o brônquio principal se ramifica (o que ocorre de sete a oito vezes), ele modifica seu calibre e altera as estruturas da parede, originando as diferentes fases no desenvolvimento: 1. Fase Pseudoglandular desenvolvimento de brônquios Ocorre da 4ª semana, quando começa a formar a fenda, até a 16ª semana Feto até 16 semanas não é viável, pois não conseguiria fazer trocas gasosas, já que o que impedem o colabamento dos alvéolos é o surfactante, produzido pelos pneumócitos tipo II Essa fase é a fase de construção da rede de brônquios O desenvolvimento se assemelha histologicamente com o de uma glândula exócrina, pois tem ramificação de epitélio, lembra até a estrutura da parótida A construção dos brônquios se dá de uma estrutura maior para uma menor, o oposto dos vasos Ainda não há bronquíolos → impossibilidade de se fazer trocas gasosas Feto até 16 semanas não é viável, pois não conseguiria fazer trocas gasosas Brônquios Até cem micrômetros se considera brônquio Epitélio pseudoestratificado ciliado com células caliciformes e células do sistema neuroendócrino difuso (gastrina) Há mais ou menos sete gerações de brônquios no esquerdo e oito no direito O mesotélio reocbre somente o conjunto inteiro de brônquios Componentes do mesênquima associado: Cartilagem peças cartilaginosas isoladas Tecido glandular seromucoso associado Conjuntivo na adventícia ao redor Tecido muscular liso Mastócito (libera histamina) ? Surgimento dos vasos Acompanham sempre as ramificações Vasos menores, que vem das ramificações dos brônquios se juntam e vão ficando mais calibrosas É construído do simples para o mais complexo, enquanto nos brônquios é o contrário 2. Fase Canalicular desenvolvimento de bronquíolos Vai da 16ª semana até a 26ª semana Na fase canalicular tem o desenvolvimentos dos bronquíolos, e nele quem produz o surfactante é a célula de clara 22/09/2015 11 D. do S. Respiratório https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/fbdb646ee6c94c6ebf25a5780be62f3d 6/9 Segmentos craniais dos pulmões amadurecem mais rapidamente do que os caudais Durante o período canalicular, a luz dos brônquios e dos bronquíolos terminais tornase maior e o tecido pulmonar se torna altamente vascularizado Bronquíolos Só podem ser vistos com microscópio De cada bronquíolo terminal nascem dois ou mais bronquíolos respiratórios, cada um dos quais se divide em três a seis passagens tubulares — os ductos alveolares Após cerca de 14 gerações de ramificações dos brônquios, há o final da rede bronquiolar Componentes: Epitélio ciliado cilíndrico a cúbico com células de clara As células de clara produzem surfactante, pois ainda não tem pneumocitos tipo II Então a partir da 25ª semana, o feto possui alguma chance de sobreviver devido a produção de surfactante Tecido conjuntivo propriamente dito Tecido muscular liso associado Proporcionalmente, a camada muscular em brônquiolos é mais espessa que em brônquio Ausência de glândulas e cartilagens A respiração é possível no fim do período canalicular porque alguns sacos terminais(alvéolos primitivos) com delgadas paredes se desenvolveram nas extremidades dos bronquíolos respiratórios e também porque o tecido pulmonar está bem vascularizado 3. Fase sacoterminal desenvolvimento de alvéolos Vai da 26ª semana até a 38ª (nascimento) Desenvolvimento alveolar Na porção final dos bronquíolos, há a formação do saco terminal, que irá ser composto pelos alvéolos pulmonares Para cada brônquiolos respiratório tem de três a quatro sacos de alvéolos Capilares começar a fazer protuberância para o interior dos alvéolos Quando não tem capilar entre o epitélio as paredes dos alvéolos se fundem, a membrana basal também O contato íntimo entre as células epiteliais e endoteliais estabelece a barrera hematoaérea, que permite trocas gasosas Há poros que funcionam para equilibrar entre os alvéolos lá no septo alveolar Componentes: Epitélio pavimentoso simples de origem endodérmica e composto por: Pneumócitos tipo I 22/09/2015 11 D. do S. Respiratório https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/fbdb646ee6c94c6ebf25a5780be62f3d 7/9 Pneumócitos tipo I Pneumócitos tipo II (células do canto) Se tem alvéolo, tem epitélio alveolar, que consegue fazer a difusão de gases e produzir surfactante Até o final dessa fase (no nascimento) temse 50 milhões de alvéolos, enquanto até o finam do crescimento temse 300 milhões Bebês prematuros Entre a 26ª e a 28ª semana após a fecundação, o feto pesa aproximadamente 1.000 g e estão presentes quantidades suficientes de sacos terminais e surfactante para permitir a sobrevivência de um bebê nascido prematuramente. Antes disso, os pulmões são comumente incapazes de proporcionar trocas gasosas adequadas, em parte porque a área da superfície alveolar é insuficiente e porque a vascularização é pouco desenvolvida. A simples presença de sacos terminais delgados ou de um epitélio alveolar primitivo não é tão importante quanto o desenvolvimento de uma vascularização pulmonar adequada e a presença de quantidade suficiente de surfactante, que é essencial para a sobrevivência e o desenvolvimento neural conseqüente de bebês prematuros. Conseqüentemente, os fetos nascidos prematuramente entre a 24ª e a 26ª semana após a fecundação podem sobreviver se receberem cuidados intensivos, entretanto podem sofrer de insuficiência respiratória devido à deficiência de surfactante. Cigarro Substâncias do cigarro podem interferir e gerar quebra, mutação, quando vai replicar. Mas o pior problema é enfisema pulmonar, pois destrói aos poucos a qualidade de vida do indivíduo. Começa a ter uma invasão por fibroblasto e produzir matriz extracelular com colágeno, que vai destruindo a barreira hematoaérea, vai fazendo fibrose, pulmão fica duro. 4. Fase alveolar Vai do nascimento até os 8 anos de idade Rede é melhorada e aumentada Aumenta a capacidade respiratória ao aumentar o número de alvéolos para aproximadamente 300 milhões Concluise o desenvolvimento da barreira hematoaérea A entrada do líquido amniótico nos canalículos em desenvolvimento faz com que essa estrutura 22/09/2015 11 D. do S. Respiratório https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/fbdb646ee6c94c6ebf25a5780be62f3d 8/9 A entrada do líquido amniótico nos canalículos em desenvolvimento faz com que essa estrutura mature Componentes: Epitélio pavimentoso simples de origem endodérmica e composto por: Pneumócitos tipo I Através de onde ocorrem as trocas gasosas Fagocita surfactante envelhecido Pneumócitos tipo II (células do canto) Célula mitogênica potencial tumoral Durante o processo de duplicação, pode sofrer mutação, então é a célula relacionada ao desenvolvimento de câncer do parênquima pulmonar Célula indiferenciada Consegue se diferenciar em pneumócito tipo I Secretam o surfactante pulmonar É uma mistura de fosfolipídeos que forma uma película nos sacos terminais, baixando a tensão superficial na interface aralvéolo, facilitando a expansão e previnindo a atelectasia (colabamento) A produção de surfactante começa na 20ª semana, mas não alcança níveis adequados até o nascimento Extrusão do líquido amniótico no parto Ao nascimento, há extrusão de parte desse líquido, principalmente pela pressão realizada pelo corpo da mãe sobre o bebê no parto normal No caso do parto cesáreo, pode haver uso de uma bomba de pressão negativa para aspiração do líquido O restante desse líquido que permanecer na via aérea do bebê é reabsorvido por seu corpo e eliminado na urina Desenvolvimento do epitélio respiratório nasal Perdi É epitélio pseudoestratificado até brônquio mas tem também célula caliciforme, mas é menos expressiva nesse epitélio nasal ? Origem desse epitélio nasal é do ectoderma Glândulas de bowman produzem secreção serosa que libera secreção na rede de dendritos para limpar e melhorar a captação de sinal. Ficam só na concha superior, Na membrana buco faringea para traz é epitélio derivado do endoderma, enquanto antes é ectoderma. 22/09/2015 11 D. do S. Respiratório https://www.evernote.com/shard/s298/nl/47071399/fbdb646ee6c94c6ebf25a5780be62f3d 9/9 O Evernote torna fácil lembrar de coisas grandes ou pequenas de sua vida diária com o seu computador, tablet, telefone e a Web. Termos do Serviço Política de Privacidade
Compartilhar