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• Na parede do saco vitelínico já há produção inicial de células sanguíneas (hemácias. Os leucócitos são produzidos depois). Depois o saco vitelínico vai regredindo e essa função vai sendo assumida pelo fígado em desenvolvimento • A partir do córion, na região voltada para decídua basal, não na capsular e não parietal, porque não há sítio de implantação, há um crescimento das vilosidades. Esse é o córion viloso, e só se desenvolve voltado para a decídua, e à medida que esse córion vai crescendo o trofoblasto vai proliferando. Há a produção de células que se migram em colunas. Células estas que invadem a decídua basal, se posicionando no entorno da decídua basal, no interstício (trofoblasto intersticial) -‐ que formam células gigantes também, a gente não sabe pra quê. Apenas uma dessas células, chamadas de "endovascular": que remodela as artérias espiraladas. Esse remodelamento garante um suporte sanguíneo importante no espaço interviloso. • Após essas células que se migram em coluna, vem as últimas células que se agrupam ao redor e formam a capa citotrofoblástica. No limite dessa cápsula tem-‐se a placenta • Placenta é um órgão hormonal, de filtração e absorção e, no humano, é classificada como hemo-‐corial (Hemo em relação ao sangue materno; Corial, a células fetais. • Há dois momentos na placenta, e na interface com a placenta, em que há contato com as células maternas com as fetais • Na própria decídua basal: citotrofoblasto em contato direto com as células maternas (na artéria espiralada) • No espaço interviloso: células maternas em contato com o sinciciotrofoblasto, na região interviloso • Isso é pra explicar a definição de Hemocorial: o contato de sangue materno com fetal • A placenta tem forma discóide, em torno de 20 cm de diâmetro 3 cm de espessura. Sua relação com a decídua é: • 17% do peso da placenta corresponde ao peso do feto (pareceu que ela quis dizer que 17% do peso corresponde ao peso da placenta...) • Sua ocupação na decídua basal é em torno de 15 a 30%: região capa citotrofoblástica que separa a região do córion. • Existem 80 a 100 artérias espiraladas, que chegam ao limite da capa citotrofoblástica, atingindo a decídua, onde se "elimina"/joga o sangue para o espaço interviloso. No espaço interviloso não existe vasos sanguíneos, mas sim um leito vascular formado por esse aporte sanguíneo, que é de cerca de 150mL, trocado de 3 a 4 vezes por minuto. ○ Nutrição: há no início da formação dos tecidos fetais (cito e sinciciotrofoblasto) a produção de nutrientes como colesterol, glicogênio, ácidos graxos ○ Posteriormente, a própria placenta é o órgão de aporte sanguíneo (permite chegada de nutrientes pelo espaço interviloso que entra nos capilares fetais) ○ Quais são os processos que permitem essa passagem de sangue? Professora comentou em revisão do corte de um triângulo da periferia pro centro na mórula, você já vê que as células da periferia começam a exibir alguma especificidade: as células da mórula voltadas para a zona pelúcida formam 1 bilhão de microvilosidades/cm². Essas vilosidades estão intimamente associadas ao processo de nutrição, pois aumenta a absorção. ○ Então quando a gente pensa em funções da placenta, tem de lembrar de nutrição ○ Já ouviram falar em Barreira placentária? > Na verdade o conceito "barreira" está errado (pois não é extremamente seletiva), o que ocorre é uma membrana placentária, pois permite a passagem de algumas substâncias e impedir a de outras. A membrana placentária varia ao longo do processo gestacionário. ○ A maturidade da placenta é atingida ao 3º mês de gestação e, a partir desse momento, a membrana pode sofrer um "adenogastreamento"(?) e isso pode ter implicações no processo de transporte. Então quando se pensa em nutrição, pensa na captação de nutrientes e na troca deles (o feto joga para o sangue materno catabólitos, metabólitos e CO2 e capta do sangue materno os nutrientes e O2 (tudo que vem da corrente sanguínea e "mais outras coisas também podem passar") ○ A membrana placentária permite a passagem de grandes proteínas, como o IgG (uma Imunoglobina "maturada"). A IgM, por exemplo, imunoglobulina "mais jovem" não passa. Creatinina passa para o feto; bactéria (que é muito grande) não passa; vírus passa. ○ Assim, essa fase inicial da gestação requer um cuidado materno pelo risco das infecções virais se complicarem para o feto (já que sua passagem é normal). ○ Exemplo do toxoplasma (protozoários): causa cegueiras. HIV passa pela membrana. ○ Quais são os métodos que passam? Difusão simples, facilitada, transporte ativo. Cada tipo de substância tem sua passagem, a depender de presença ou não de receptores, proteínas de membrana. • 1ª função da placenta: ○ Sinciciotrofoblasto é originado pelas células da periferia da mórula ○ A membrana placentária no começo é muito espessa e vai se tornando mais fina com a gestação, o que permite maior passagem de substâncias -‐ o córion vai se tornando delgado. No fim da gestação, a membrana está tão fina que o contato com sangue materno é tão íntimo e há o risco da Eritroblastose Fetal • 2ª Função da placenta: ○ Beta-‐HCG: mantém o corpo lúteo (que se mantém até o 3º mês gestacionário -‐ quando a placenta atinge seu pico). Corpo Lúteo produz estrógeno e progesterona. Estrógeno e progesterona (hormônios ovarianos) têm receptores no útero-‐feto para manter a decídua basal "fofadinha", atua nos vasos sanguíneos para evitar decídua/ruptura. Essas são condições para manter conforto até o 3º mês. Após isso, o corpo lúteo sofre involução e, a partir disso, a própria placenta começa a produzir o estrógeno e progesterona. ○ Primeiro há HCG: atua no corpo lúteo; produz estrógeno e progesterona até o 3º mês; placenta assume a produção desses. ○ O Beta-‐HCG não para de ser produzido no 3º mês e ele atua não só no corpo lúteo. Atua sistemicamente, no corpo da mãe. • Produção de Hormônios: Beta-‐HCG ○ Análogo Hipófise = Tiretrofina Coriônica Humana (TCH -‐ análogo TSH), para aumentar o metabolismo materno e fazer a mãe comer mais (mais nutrientes) ○ § O CCH aumenta o cortisol Corticotrofina Coriônica Humana (CCH): atua direto no córtex da adrenal para produzir corticoides: o cortisol é importante para manutenção da implantação do feto (homeostasia da gestação). Isso provoca, além dos mecanismos maternos, imunossupressão -‐ que é fundamental para o sucesso da gestação. Toda gestante é imunossuprimida, para não rejeitar o feto. ○ Somatostatina Coriônica Humana (SCH): para produção de GH. Importante para o processo de proliferação celular • "Uma coisa que feto faz é sugar a mãe e o que ele precisa fazer é melhorar os mecanismos para sugar os nutrientes e oxigênio". Para isso, a placenta produz hormônios análogos aos hormônios maternos-‐ que atuam na mãe: • Esses 3 hormônios (sublinhados), em conjunto, aumentam o metabolismo materno, o que promover maior alimentação e mais nutrientes. O TSH promove o hipermetabolismo diretamente; CCH, a imunossupressão também; o SCH, o crescimento. • Importante lembrar que os comentários sobre produção hormonal da placenta referem-‐se na verdade ao Córion, uma parte desse órgão. "A placenta é delimitada placa coriônica e capa citotrofoblástica. No meio dos dois está o córion. O citotrofoblasto estimula o sincicotrofoblasto a produzir (simula a função do hipotálamo); o sincicio simula a ação da hipófise". Assim tem a produção dos hormônios. • O Sincicio é mais volumoso que o citotrofoblasto (este que está na base da vilosidade). A Placenta é conjunto de córion viloso, delimitado pela placa e capa. • O TCH pode causar diabetes insipidus em gestação. Além disso, os hormônios fetais causam o desequilíbrio hormonal na mãe Funções da placenta • Saber a forma/tamanho e composição da placenta (sua formação) ○ Nutrição ○ Hormônios. • Funções da placenta • Termo "placenta": aquilo que é deciduado (vai ser eliminado no parto por contração do útero 15min após saída do feto) • Tolerância imunológica da placenta • A decídua (tecido conjuntivo especializado na região do endométrio): células deciduais que produzem TGF-‐beta, IL-‐2, IL-‐10, citocinas, imunossupressores e anti-‐inflamatórios, Sinciciotrofoblasto (não expressa CTH -‐ que é molécula apresentadora de antígenos) e Citotrofoblasto (expressa): o cito inibe a ação de linfócitos T e B -‐ não há resposta imunológica, portanto. Inibe também sistema complemento (o C3 -‐ não há destruição celular) ○ Córion -‐-‐-‐> corticoides ○ Células deciduais -‐-‐-‐> IL-‐2 e 10, citocinas, imunossupressores e anti-‐inflamatórios, TGF-‐beta ○ Cito: expressa CTH -‐-‐-‐> inibe Linfócitos T e B e sistema complemento (C3)Membranas Fetais -‐ Revisão • Para sintetizar a imunossupressão: Placenta: ○ Vitelo -‐ capta nutrientes para nutrição das células internas do feto ○ Abrigo de células primordiais sexuais, que vêm do epiblasto e se migram na parede do saco vitelínico ○ Parte dele é para a cavidade de formação do tubo digestivo, com endoderma. ○ Saco vitelino associada à cavidade amniótica promove a independência, a geração de movimentos que formam o embrião (Movimentos Morfogenéticos -‐ sem saco vitelínico e sem cavidade amniótica não tem esses movimentos) • Função: ○ Maior volume é nas primeiras semanas (3 ou 4ª). 10ª semana (5mm), que é um resquício. A partir daqui, ele é espremido pela somatopleura e fica um ponta no cordão umbilical. Vai desaparecer no 3º a 4º mês. • Tamanho: Saco Vitelínico • Origem do epiblasto (pelo afastamento das células da massa celular interna -‐-‐-‐> forma a cavidade). Posteriormente o epiblasto vai delaminando e cobre a cúpula. E o mesoderma que saiu do saco vitelínico cobriu tudo e formou o ÂMNION (é o conjunto do epitélio/ectoderma do âmnion mais o mesoderma) • Esse âmnion vai crescer muito e aumentar a cavidade amniótica, pois é pra dentro dessa cavidade que o embrião/feto vai crescer. • O âmnion cresce na seguinte proporção: • Seu volume normal é em torno de 30mL de líquido amniótico (até 10ª semana). Até 20ª, tem de 350 a 400mL. Na 37ª ou 38ª semana, 1L ○ O problema de pouco líquido é que o feto não tem como se movimentar direito (podem causar mal formações ósseas). • Oligohidrâmnion: é quando ao fim da gestação tem até 400mL de líquido amniótico • O ectoderma do âmnion é extremamente aderente, assim, com pouco líquido, o âmnion pode colar na pele do feto/bebê e causar uma cicatriz ou queimadura ○ Mães desidratadas podem causar também. Tem que pensar em vias de difusão com problemas • Agenesia Renal causam oligodrâmnion (incompatível com a vida, ao nascimento) • Polihidrâmnion: é quando ao fim da gestação tem mais de 2L de líquido • **Líquido amniótico: é composto de água, nutrientes, restos celulares (essas células presentes no âmnion permitem exames e diagnósticos genéticos, de sexo -‐ amnioncentese) ○ 1ª fonte da água do líquido: difusão através do córion ○ 2ª fonte: já com a formação do boca do feto, a água entra pela boca, ânus e TGI em formação e pela cavidade nasal -‐-‐-‐> alvéolos... Toda água que entra nas cavidades (até da pele) do feto é absorvida pelo sangue e ocorre filtração pelo rim em formação -‐-‐-‐> forma urina e o bebê urina na cavidade amniótica também. O mais importante é que a penetração da água nas cavidades do feto é fundamental para o desenvolvimento dos sistemas. • Esse líquido aumentado pode ser: • 20ª semana já tem estratificação de pele • Porque que esse líquido pode estar aumentado? • ○ Pode ter interferência de metabolismo materno, como em diabetes. Mas geralmente as vias de eliminação do líquido (por parte do feto) é que causam o polihidramnion, como o defeito em tubo neural Defeitos em tubo neural • Para pensar em aumento ou diminuição do líquido amniótico, tem de pensar nas vias de absorção sanguínea, de difusão ou de excreção. A de difusão está mais relacionada à redução; a de excreção, ao aumento. Sem a ingestão de líquido pelo feto ou a circulação do líquido nas cavidades, também, não há desenvolvimento delas. • Marcador: alfa-‐feto proteína é uma proteína que é indicadora (se estiver aumentada) para defeito de tubo neural e portanto, tem relação com diagnóstico de polidrâmnion. Âmnion • Tamanho normal: em torno de 50cm ○ Há 2 artérias e uma veia (a segunda veia -‐ umbilical direita -‐ desaparece. Se não desaparece, tem indicação para mal formação de sistema cardiovascular... **) ○ Há um tecido conjuntivo gelatinoso envolvendo os vasos. • Corte transversal: • Âmnion envolve esse tecido conjuntivo, envolve o cordão umbilical. Cordão Umbilical: • 2cm de diâmetro e 50cm de comprimento = cordão umbilical • Implantação do cordão é excêntrica. • Ao nascimento essa geleia (ou o cordão, não entendi direito) se murcha, fica seco (desenho sobre resquício do saco vitelínico, amnion envolvendo o pedículo do cordão). A região do tecido gelatinoso é composta por uma matriz extracelular de proteinoglicanos, formando a GELEIA DE WHARTON • Quais são as camadas/componentes da membrana placentária? Sincitiotrofoblasto, Citotrofoblasto, tecido conjuntivo, endotélio ○ O macrófago presente na região da vilosidade (que é uma célula fetal) é semelhante ao macrófago fagocitário. Esse Macrófago Fetal é a CÉLULA DE HOFBAUER -‐ que o único tipo de célula presente na vilosidade -‐ e faz a defesa fagocitária na região. No fim da gestação, trechos do citotrofoblasto desaparecem, o sincicio retrai, o que forma regiões mais compactadas -‐-‐-‐> os Nós Sinciciais, que aproximam o vaso sanguíneo fetal do sangue materno, e isso forma aquelamembrana denominadamembrana vasculo sincicial. A região do nó não tem mais difusão. • Ao final da gestação: • Ao 3º mês tem-‐se a membrana placentária (córion). Ao 9º, a membrana vasculo-‐sincicial. • A perda de grande porção do citotrofoblasto aproxima o sincicio (que é mais permeável) e permite maior passagem de células maternas e fetais. Isso embasa a necessidade de uma mãe Rh negativo fazer vacina anticorpo-‐anti-‐Rh • Explicação sobre a perda da permeabilidade da placenta (redução da difusão) • Perda do citotrofoblasto, mantendo o sinciciotrofoblasto (responsável pela produção dos hormônios). O sincicio é o produtor de hormônios, mas o citotrofoblasto é o "hipotálamo". • "A perda do cito e a manutenção do sincicio é verificada com -‐ ao fim da gestação -‐ a redução de cortisol e de outros hormônios da mãe, o que acarreta ao um retorno gradual da imunocompetência materna. Isso acomete ao fim da gestação, que é quando o feto está a termo e apesar do retorno da imunidade, não há uma resposta contra o bebê em si. Mas o comprometimento da membrana placentária (a perda da permeabilidade) acarreta em prejuízo ao conforto do bebê Isso tudo vai facilitar o trabalhar de parto, com aumento da produção de ocitocina (contração de musculatura lisa); o desconforto do bebê com a deficiência da membrana placentária, com a orientação da cabeça do bebê na cavidade pélvica. • Eritroblastose fetal: o motivo de ser problema em 2ª gestação, por isso da prevenção. • Associar o desenvolvimento das membranas placentárias e da placenta em si com o desenvolvimento dos sistemas (cardiovascular, gastrointestinal...) **Desenho de resquício do saco vitelínico, cordão umbilical, córion. Citotrofoblasto envolvendo um tecido conjuntivo, e em sequência o sincitiotrofoblasto em volta (3º mês da membrana placentária). • Dentro do embrião: no mesoderma extra-‐embrionário, próximo a membrana buco-‐faríngea, já há o desenvolvimento das células comprometidas com o sistema cardiovascular. Essas células comprometidas com o mesoderma cardiogênico estão formando um "coração primitivo" • Há uma massa celular nesse mesoderma em forma de 2 cordões/bastões, próxima a membrana buco-‐faríngea, um cordão de cada lado. A massa de células se alonga e forma um bastão, um de cada lado. Essas massas começam a sofrer apoptose na região central e forma dois tubos com a formação de uma luz livre. Ou seja, as células centrais sofrem apoptose e formam a luz. • Dentro de cada tubo desse (um com a ponta pra cima -‐ que vai formar o CORNO ARTERIAL; e o outro com a ponta pra baixo, que vai formar o CORNO VENOSO). Pedaços de células endoteliais dos capilares sanguíneos fetais começam a se ligar em cada corno. Isso começa a gerar um protótipo de uma câmara que recebe o sangue e outra que envia o sangue. É importante lembrar que os dois tubos não estão conectados entre si. Eles se aproximam e formam um único tubo -‐ a partir da fusão do dois tubos -‐ exibindo agora um CORNO ARTERIAL e um CORNO VENOSO. • Ao longo do mesoderma embrionário do embrião, há o desenvolvimento de células mesenquimais: angioblastos. Angioblastos que formam os trechos de capilares que se conectam as pontas dos tubos e cornos -‐-‐-‐> vai formar as primeiras veias da base do coração e as primeira artérias. ○ A de baixo forma o seio venoso (origem dos átrios) ○ A de cima forma o ventrículo primitivo, bulbo arterial e corno arteriais (origem de tronco pulmonar e aorta) • Comentário no desenho sobre as dilatações: Início de sistema Cardiovascular Placenta e desenvolvimento sistema cardiovascular: domingo, 20 de setembro de 2015 23:52
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