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OLI CONCEITOS UNIDADES 3 E 4

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OFICINA DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO 
Professora Angela Rego
Nesta unidade, os conceitos anteriormente estudados são aprofundados e identificados nas diversas situações comunicativas das quais participamos.
CONTEÚDO 1: O SIGNO: PALAVRAS E IMAGENS
Signo: Como visto anteriormente, signo é uma representação concreta de um som, de uma imagem ou de uma ideia. 
Signo linguístico: O signo linguístico é composto de um significante e de um significado. O significante é a imagem sonora que está armazenada em nosso cérebro; o significado é a ideia, o conceito que ele transmite.
Por exemplo: a palavra “gato” é um signo linguístico. Ao ouvirmos ou lermos esta palavra, a imagem do animal “gato” nos vêm à mente, e, portanto, o conjunto de sons (fonemas) que formam a palavra é o significante. O que a palavra “gato” representa (animal quadrúpede, com pelos etc.) é o significado.
Qual a importância deste conhecimento para a disciplina OLI?
Quando nos expressamos pela oralidade ou pela escrita, precisamos estar atentos às palavras utilizadas, para que o significante e o significado estejam adequados à situação comunicativa e representem exatamente a ideia que queremos transmitir. Devemos evitar a repetição excessiva dos mesmos sons e, ainda, fazer uma seleção vocabular adequada. Afinal, ninguém pode dizer que prefere quebrar a perna a quebrar a cabeça. O signo “prefere”, nesta mensagem, é inadequado, porque sugere a ideia de preferência, de querer algo.
Além dos signos linguísticos, existem outros signos, classificados como índices, ícones e símbolos. 
Índices: Índices são representações às quais atribuímos uma ideia, um conceito. Existem sons e imagens que, por sua repetição, formam ideias e conceitos que são compreendidos da mesma maneira em um determinado contexto. Nuvens escuras são um índice que representam possibilidade de chuva; fumaça intensa em um determinado ponto é um índice de fogo.
Atenção! Os índices são signos naturais, sem a intervenção do homem. Assim, os índices não são considerados elementos da comunicação, que é uma ação artificial. Ou seja, não podemos transmitir uma mensagem a alguém somente por haver nuvens escuras no céu. É preciso que utilizemos um signo artificial para compor a mensagem, como apontar para as nuvens escuras ou dizer: “parece que vai chover, porque há muitas nuvens escuras no céu”.
Ícones: Os ícones são signos artificiais, criados pelo homem, para transmitir uma mensagem. Para que uma imagem seja reconhecida como um ícone, é preciso que ela tenha uma relação direta com a mensagem. São ícones os sinais que indicam perigo, que alertam para a radioatividade em um ambiente, que orientam a não falar ao celular etc.
Os ícones têm grande importância nas comunicações tecnológicas. No celular, temos à disposição diversos ícones. No entanto, é necessário que os utilizemos de forma correta. Ninguém responderá à mensagem do seu chefe imediato com um emoji, pois, nesse contexto específico, os ícones dos celulares não são adequados. O mais correto é digitar uma mensagem com vocábulos.
Símbolos: Os símbolos representam ideias abstratas e, ao contrário dos ícones, nem sempre têm uma relação direta com o que é representado. Normalmente, os símbolos estão associados a alguma ideologia, e quem os utiliza, de certa forma, comunica a outra pessoa as suas próprias convicções. A cruz é o símbolo do cristianismo, a balança é o símbolo da justiça.
Índices, ícones e símbolos são linguagens não verbais.
Ruídos na mensagem: Denomina-se “ruído na mensagem” o uso inadequado de um vocábulo ou expressão. Observe: “O réu concordou com a pena a ele atribuída”. Quem ouve esta mensagem, questionará o seu conteúdo. Afinal, cabe a um réu “resignar-se” com a pena que lhe for imposta. 
CONTEÚDO 2: TIPOLOGIA E GÊNEROS TEXTUAIS
Os conceitos tipologia e gêneros textuais foram apresentados anteriormente. Este conteúdo apresenta a relação intrínseca entre a tipologia, o gênero e o suporte e como esses aspectos interferem na interpretação de um texto.
Os sentidos do texto: O sentido que atribuímos a um texto depende de vários fatores: os conhecimentos prévios e as convicções do leitor, a tipologia e o gênero textual, o suporte em que o texto é transmitido, a finalidade da mensagem, o contexto em que a mensagem é transmitida e a linguagem utilizada pelo autor da mensagem.
Considere a seguinte mensagem: “O sol brilha para todos”.
Agora, considere os gêneros e os suportes textuais:
1 – outdoor com propaganda de protetor solar;
2 – post em rede social com mensagem sobre igualdade social. 
O mesmo texto apresentou diferentes sentidos, porque o gênero, o suporte e a finalidade são diferentes. 
Suportes convencionais e suportes incidentais: Os suportes convencionais são aqueles normalmente utilizados para determinados gêneros discursivos. O gênero discursivo “texto publicitário” utiliza suportes como outdoors, revistas, painéis etc. O gênero discursivo “notícia” utiliza suportes como jornais, revistas etc. 
Hipertexto, internet e hipermídia: Estes conceitos estão associados às Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC). O hipertexto caracteriza-se pela utilização simultânea de diversos textos. Portanto, o leitor faz uma leitura não linear. Internet é uma ferramenta para o envio de mensagens. Hipermídia é a fusão de várias mídias.
Hipertexto não é um conceito exclusivo das NTIC. Um livro infantil é um hipertexto, quando associa o texto escrito à ilustração.
CONTEÚDO 3: O GÊNERO TEXTUAL COMO EXPRESSÃO DA CULTURA
Este conteúdo tem como objetivo uma reflexão sobre como a utilização dos gêneros textuais expressam a cultura de uma sociedade.
Cultura: Cultura define-se como um conjunto de práticas, costumes, hábitos e concepções de um determinado grupo social. Tudo é cultura. Não existe expressão social que não possa ser considerada como cultura. Também é preciso compreender que diferentes grupos sociais ou diferentes épocas também apresentam culturas diversas, as quais, muitas vezes, pessoas de outro grupo ou que se inserem em outro contexto social podem não compreender. O sentido de uma manifestação cultural é dado por quem participa de um contexto cultural específico.
Atenção! É um equívoco dizer que uma pessoa não tem cultura, pois esse conceito não está associado à alfabetização ou erudição.
Intergenericidade: Esse conceito define-se pela utilização simultânea de diversos gêneros textuais em uma mesma mensagem. Um gênero textual livro didático pode utilizar o gênero textual infográfico; o gênero textual texto publicitário pode compor-se do gênero textual letra de música.
Esta unidade é uma síntese de tudo o que foi aprendido anteriormente. De nada valeria tanto conhecimento sobre textos, se ele não fosse utilizado como recurso para que uma interpretação textual seja correta.
CONTEÚDO 1: O ATO DE LER
Este conteúdo ainda discute os sentidos do texto, mas considerando a figura do leitor como fundamental à produção dos significados possíveis de um texto.
O leitor como sujeito da interação com o texto: o papel do leitor não é decodificar um texto. A leitura é uma prática que conduz à autonomia do pensamento. Qualquer texto, desde uma conversação cotidiana até um romance, é um diálogo no qual o leitor é responsável pela construção de sentidos. O leitor pode e deve questionar, comparar e sintetizar as ideias apresentadas em um texto.
Leitura – Análise funcional: Esse é o nome do processo de leitura objetiva pelo qual o leitor compreende um texto analisando as suas partes componentes. Por exemplo, no texto: “proteção contra os resfriados”, associamos o signo “proteção” e “resfriados”, para compreender que o texto faz referência a um medicamento. 
Leitura Reflexiva: Esse é o nome do processo de leitura subjetiva pelo qual o leitor, após realizar a leitura funcional,interpreta o texto, atribuindo-lhe sentidos contextualizados. O resultado deve ser a aquisição de novos conhecimentos e a ampliação de conhecimentos anteriormente adquiridos, abrindo-se a novas compreensões sobre o mundo. 
Leitura de texto literário: Se a leitura é uma prática que conduz à reflexão, à autonomia do pensamento e à aquisição de conhecimentos, o texto literário deve ser considerado como aquele que reúne, em si, todas as condições para oferecer ao leitor o enriquecimento de suas percepções e saberes. O texto literário dialoga com a história e funda-se em ideologias sociais, avaliando a condição humana.
Texto de prazer: Segundo o linguista e semiólogo Roland Barthes, “texto de prazer” é aquele que não apresenta dificuldades para o leitor. Portanto, é um texto que envolve o leitor em suas tramas, que conduz a interpretação do leitor. 
Texto de fruição: Segundo Barthes, “texto de fruição” é aquele que apresenta maior grau de dificuldade para a compreensão do leitor por sua profundidade temática. Assim, o leitor precisa desvendar o texto, ampliando os seus sentidos. 
Deve-se notar que o “texto de fruição” não é o de escritura difícil, que obrigue o leitor a recorrer ao dicionário. O “texto de fruição” exige que o leitor reflita sobre o que lê, retorne à leitura se necessário, estabeleça relações com outros textos e com suas próprias experiências. 
Importante! Para Roland Barthes, o verdadeiro “prazer do texto” é alcançado pelo leitor quando ele desvenda os segredos de um “texto de fruição”, sendo, portanto, um partícipe na construção de sentidos do texto. Ao final da leitura de um “texto de fruição”, o leitor se sente recompensado, do que advém o seu prazer da leitura.
CONTEÚDO 2: ESTRATÉGIAS DE LEITURA
Este conteúdo apresenta métodos para que seja realizada uma leitura produtiva, que leve à construção de sentidos do texto.
Fatores envolvidos na leitura: A primeira estratégia de leitura, já vista anteriormente, é a utilização, pelo leitor, de seus conhecimentos adquiridos. O leitor não é um sujeito passivo. Ele interage com o texto acionando o seu conhecimento de mundo (conhecimento prévio), o seu conhecimento linguístico e o seu conhecimento textual (conhecimento sociointeracional, ou seja, de sua atuação como ser social). 
Objetivos e hipóteses de leitura: Quando o leitor lê um texto, ele já estabeleceu, antes, os objetivos a serem alcançados, que vão desde o conhecimento didático ao entretenimento. Ter objetivos previamente definidos mantém o interesse do leitor pela leitura. Quanto às hipóteses de leitura, dizem respeito às expectativas do leitor. O processo de interação com o texto leva o leitor a pensar sobre os resultados de uma ação ou a aplicação de uma ideia. O leitor, dessa forma, antecipa o que será lido.
Fatores de textualidade: Para que um texto seja definido como tal, ele deve apresentar textualidade. Os fatores que atribuem textualidade a um texto são:
1 – Coesão Textual: interligação entre os vários elementos de um texto, de modo que a leitura seja possível. Por exemplo: “Há muitas nuvens escuras no céu. Acho que vai chover hoje”. Nesta mensagem, “nuvens escuras” e “chover” garantem a coesão textual. Outro exemplo: “O presidente irá fazer um pronunciamento. Ele irá explicar as suas metas para o próximo ano”. Nesta mensagem, o signo “ele” estabelece coesão com o signo “presidente”, evitando a repetição da palavra.
2 – Coerência Textual: garante o sentido do texto pela relação adequada de seus elementos. Não teria coerência a seguinte mensagem: “Há muitas nuvens escuras no céu. Acho que vai fazer sol hoje”. 
3 – Situacionalidade: conjunto de fatores que tornam um texto relevante para uma determinada situação comunicativa. Imaginemos o seguinte contexto: uma pessoa dirige-se ao gerente do banco, a fim de solicitar um empréstimo. Durante a conversa, essa pessoa diz: “Eu vim de família pobre, sempre passei por grandes dificuldades”. Essa mensagem, embora seja coerente com o contexto, não é relevante para a comunicação. Portanto, esse texto, nesse contexto, não teria situacionalidade.
Também identifica-se como situacionalidade no texto a forma adequada de estabelecer relações entre o mundo textual e o mundo real. Se alguém pretende convencer o seu interlocutor a votar em um político, por exemplo, deve elencar as qualidades desse político e não as suas características particulares.
4 – Informatividade: é a característica do texto de informar exatamente o que o emissor da mensagem pretende transmitir. Se um texto possui um grau elevado de informação, é preciso que ele apresente elementos que possam ser compreendidos pelo ouvinte/leitor. Por exemplo: “A hermenêutica possibilita uma melhor interpretação, por ser um ramo da filosofia que estuda a prática da leitura e compreensão de textos de literatura, religião e direito. A segunda parte da mensagem (em itálico) apresenta informatividade, pois explica o que é hermenêutica.
5 – Intertextualidade: é a relação entre dois ou mais textos. É comum que um texto produzido faça referências a outros textos por citação, quando se transcreve uma ideia exatamente como ela foi apresentada por outro autor, por paródia, quando se faz alusão a um texto anterior normalmente com o objetivo de satirizá-lo, e por paráfrase, quando se repete uma ideia anterior com outras palavras. 
6 – Intencionalidade: diz respeito aos objetivos pretendidos com a emissão de determinado texto. Às vezes, a intencionalidade está clara, como em “Você pode me dar um copo d’água?”; outras vezes, a intencionalidade não aparece na superfície do texto, cabendo ao receptor interpretá-la, como em “Estou com muita sede”. 
7 – Aceitabilidade: refere-se à coesão e à coerência de um texto, possibilitando que o receptor possa atribuir sentido à mensagem. Por exemplo, a mensagem “a estrela está meio doida” não possui grau de aceitabilidade, a não ser que o contexto seja literário. Em “a estrela está brilhando intensamente” possui aceitabilidade, pois o receptor da mensagem compreende que o emissor quis destacar uma característica da estrela.
Adaptação de textos literários: esse é um recurso textual que envolve literatura e outra arte, especialmente o cinema. O receptor da mensagem precisa compreender que literatura e cinema são duas manifestações de linguagem diferentes, e a comparação entre elas deve ser feita com propósito de análise. Um filme não consegue ser totalmente fiel a um livro adaptado. O roteirista e o diretor do filme têm a prerrogativa de selecionar os elementos do texto que pretende adaptar para o cinema.
CONTEÚDO 3: INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Este conteúdo encerra os estudos da disciplina, colocando em evidência a interpretação de textos, que é o resultado da compreensão de todos os conceitos anteriormente apresentados. Para interpretar corretamente um texto, o leitor precisa ter conhecimento sobre as características textuais e lançar mão de estratégias de leituras adequadas a cada texto lido. Assim, este conteúdo orienta como interpretar corretamente alguns dos gêneros textuais mais utilizados em nossa sociedade.
Leitura de clássicos: Não há dúvida de que a leitura é fundamental para a formação subjetiva e social do indivíduo. A leitura de textos populares, como as crônicas, as tirinhas e as charges é fundamental, pois eles refletem a vida cotidiana. No entanto, os teóricos da linguagem defendem a leitura de textos clássicos, ou seja, livros que marcaram a literatura por sua genialidade e por discutir questões fundamentais da condição humana. Esses livros dialogam com diversas áreas do saber, oferecendo ao leitor a possibilidade de que ele reflita sobre ideologias, comportamentos e discursos sociais com maior profundidade. 
Leitura de gráficos e tabelas: Com a velocidade das informações, nem sempre é possível uma exposição detalhada da mensagem. Nesse caso, o uso de tabelas, gráficos e, mais recentemente, de infográficos possibilita que o emissor de umamensagem forneça ao leitor dados sobre determinado assunto ou circunstância. A linguagem visual desses gêneros textuais é muito rápida. Portanto, o leitor precisa estar apto a interpretar corretamente os elementos representados, para chegar a uma síntese da mensagem.
Interpretação de anúncios e propagandas: A interpretação dos gêneros textuais que representam a publicidade deve lançar mão de estratégias de leitura, mas, especificamente nesses gêneros textuais, a subjetividade do leitor tem grande relevância. Isso porque os textos publicitários procuram induzir o leitor a adquirir um produto ou serviço. Sendo assim, apelam para a emoção e para as sensações do indivíduo. O produtor do texto publicitário lança mão de recursos da linguagem verbal e da não verbal para compor uma mensagem que agrade ao receptor.
 
Interpretação de gêneros acadêmicos: A leitura de gêneros acadêmicos caracteriza-se pela busca de informações, ou seja, está relacionada à pesquisa. Os gêneros acadêmicos preveem que a leitura corresponda a uma produção textual. Sendo assim, é preciso saber ler um livro didático, selecionando as informações mais relevantes, para produzir um fichamento, uma resenha, uma monografia etc. Esse é um tipo de “leitura-fruição”, conceito estabelecido por Barthes (como visto no conteúdo 1 da Unidade 4), pois os gêneros acadêmicos apresentam maior grau de dificuldade para o leitor. No entanto, devemos lembrar que, ao final da leitura-estudo, pela qual se buscam informações para um aprendizado específico, o leitor alcança o “prazer do texto”.
Ideologias e formação dos discursos pós-modernos: Na unidade 1, já foram estudados os conceitos “ideologia” e “formação de discursos”. No entanto, estamos na pós-modernidade, época em que muitos discursos sociais são formados e difundidos ao mesmo tempo. Por isso, torna-se necessário uma reflexão sobre os saberes que adquirimos e de que forma reagimos a esses saberes. 
Os conteúdos apresentados na disciplina Oficina de Leitura e Interpretação seguiram, portanto, dos eixos fundamentais: 1 - o texto e suas características; 2 - o leitor e suas competências. Alguns recursos de aprendizagem ofereceram, de forma objetiva, métodos de leitura de textos diversos; outros recursos convidaram a uma reflexão sobre a importância da leitura e a responsabilidade do leitor em interpretar corretamente os textos que se disponha a ler.
Esperamos ter contribuído para desenvolver a sua competência leitora e, principalmente, para despertar o seu desejo de se tornar um leitor constante, ansioso por adquirir sempre novos conhecimentos. 
Este material deverá servir como apoio didático para fixação dos conteúdos estudados na disciplina OLI – Oficina de Leitura e Interpretação. 
Serão destacados e explicados conceitos apresentados nos recursos da disciplina. A organização deste material, portanto, seguirá a ordem das unidades, conteúdos e recursos.
A LEITURA DESTE CONTEÚDO NÃO SUBSTITUI O ESTUDO DOS RECURSOS APRESENTADOS NAS AULAS. É NECESSÁRIO LER OS CAPÍTULOS DE LIVROS E ARTIGOS E ASSISTIR AOS RECURSOS AUDIOVISUAIS INDICADOS.
Este material didático NÃO SE CONSTITUI COMO UMA AVALIAÇÃO e, portanto, a sua leitura não é obrigatória. 
UNIDADE 3
O signo e o gênero textual
UNIDADE 4
Os sentidos do texto: recursos de interpretação textual
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