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Hidrovias Brasileiras Alan Henrique

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0 
 
 
 
 
 
CEUPI – CENTRO DE ENSINO UNIFICADO DO PIAUI 
CURSO: ENGENHARIA CIVIL 
8º PERIODO 
DISCIPLINA: ENGENHARIA DOS TRANSPORTES 
PROFESSOR: RICARDO BARBOSA DE FREITAS 
 
ALAN HENRIQUE 
 
 
 
 
 
 
HIDROVIAS BRASILEIRAS 
 
 
 
 
 
TERESINA/PI 
2017 
 
 
 
 1 
 
 
 
ALAN HENRIQUE 
 
 
 
 
HIDROVIAS BRASILEIRAS 
 
 
 
 
Relatório de pesquisa a ser 
apresentado ao professor Ricardo 
Barbosa de Freitas como parte da nota 
da 2ª da segunda avaliação da 
disciplina de Engenharia dos 
transportes, do 8º período do curso de 
Engenharia Civil da faculdade Ceupi. 
 
 
 
 
TERESINA/PI 
2017 
 
 2 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO........................................................................................................3 
DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4 
1.0- PRINCIPAIS HIDROVIAS...................................................................................4 
 1.1- Hidrovia Araguaia-Tocantins.................................................................................4 
1.2- Hidrovia São Francisco..........................................................................................4 
1.3- Hidrovia Rio Madeira............................................................................................4 
1.4- Hidrovia Tiete-Parana...........................................................................................5 
1.5- Hidrovia Taquari-Jacui..........................................................................................5 
 2.0- ADMINISTRAÇÃO HIDROVIARIA.....................................................................5 
2.1- Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental (AHIMOR)...........................5 
2.2- Administração da Hidrovia do Paraná (AHRANA).....................................................6 
2.3- Administração da Hidrovia do São Francisco (AHSFRA).............................................6 
2.4- Administração das Hidrovias do Nordeste (AHINOR)................................................7 
2.5- Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (AHIMOC)...............................8 
2.6- Administração das Hidrovias do Tocantins e Araguaia (AHITAR)...............................9 
2.7- Administração da Hidrovia do Paraguai (AHIPAR).....................................................9 
2.8- Administração Hidroviaria do Sul (AHSUL)............................................................10 
3.0- REGIÕES HIDROGRAFICAS............................................................................11 
3.1- Região Hidrografia Amazônica..........................................................................11 
3.2- Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia......................................................11 
3.3- Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental.......................................12 
3.4- Região Hidrografica do Parnaiba......................................................................13 
3.5- Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental.............................................13 
3.6- Região Hidrográfica do São Francisco..............................................................14 
3.7- Região Hidrográfica Atlântico Leste.................................................................15 
3.8- Região Hidrográfica do Paraguai......................................................................16 
3.9- Região Hidrográfica do Paraná.........................................................................16 
3.10- Região Hidrográfica Atlântico Sudeste...........................................................17 
3.11- Região Hidrográfica do Uruguai.....................................................................18 
3.12- Região Hidrográfica Atlântico Sul...................................................................18 
CONCLUSÃO......................................................................................................19 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................20 
 
 
 3 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 O Presente trabalho visa mostrar que transporte H idroviário é apontado como o meio de 
transporte mais barato e o que menos consome energia. Também é considerado o mais indicado 
para mover grandes volumes a grandes distâncias. O Brasil, além de sua extensa costa marítima, tem 
em seu território diversos rios caudalosos, propícios à navegação, entretanto, esse não é o meio mais 
utilizado no país para a movimentação interna de cargas. Sua participação é de menos de 15% (Brasil, 
2010b), abaixo, inclusive, das ferrovias, reconhecidamente carentes em infraestrutura. O transporte 
aquaviário engloba o marítimo, o fluvial e o lacustre. Neste texto, contudo, serão tratados 
exclusivamente o transporte fluvial e o lacustre, também designados por transporte hidroviário 
interior. Mesmo havendo um elevado potencial para se aproveitar os rios e lagos no interior do país, 
para escoar a produção agrícola e mineral, diversos projetos hidroviários patinam na sua elaboração 
e implantação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
 
 
 
 
 
DESEENVOLVIMENTO 
 
O Brasil tem mais de 7 mil quilômetros de costa atlântica navegável e milhares de 
quilômetros de rios. Uma boa parte dos rios navegáveis encontra-se na Amazônia, tendo 
significativa importância por alcançarem áreas remotas. No entanto, o modal hidroviário não 
se constitui em uma solução econômica igualmente importante devido à baixa densidade 
populacional dessa região. Os trechos hidroviários mais importantes, do ponto de vista de 
movimentação econômica, encontram-se no Sudeste e no Sul do país. O pleno 
aproveitamento de outras vias navegáveis depende da construção de eclusas, obras de 
dragagem e principalmente de portos que possibilitem a integração intermodal. Entre as 
principais hidrovias brasileiras, destacam-se: 
 
1.0- PRINCIPAIS HIDROVIAS 
1.1- Hidrovia Araguaia-Tocantins: a Bacia do Tocantins é a maior bacia localizada 
inteiramente no Brasil. Durante as cheias, seu principal rio, o Tocantins, é navegável numa 
extensão de 1.900 quilômetros, entre as cidades de Belém, no Pará, e Peixes, em Goiás. O 
Araguaia cruza o estado de Tocantins de norte a sul e é navegável num trecho de 1.100 
quilômetros. A construção da Hidrovia Araguaia-Tocantins visa criar um corredor de 
transporte intermodal na região Norte. 
 
1.2- Hidrovia São Francisco: entre a Serra da Canastra, onde nasce, em Minas Gerais, e sua 
foz, na divisa de Sergipe e Alagoas, o Velho Chico, como é conhecido o maior rio situado 
inteiramente em território brasileiro, é o grande fornecedor de água da região semiárida do 
Nordeste. Seu principal trecho navegável situa-se entre as cidades de Pirapora, em Minas 
Gerais, e Juazeiro, na Bahia, em um trecho de 1.300 quilômetros. Os principais projetos em 
execução ao longo do rio visam melhorar a navegabilidade e permitir a navegação noturna. 
 
 5 
 
 
 
1.3- Hidrovia Rio Madeira: o Rio Madeira é um dos principais afluentes da margem direita 
do Amazonas. A hidrovia, com as obras realizadas para permitir a navegação noturna e a 
redução do custo do escoamento de grãos no Norte e no Centro-Oeste, está em operação 
desde abril de 1997. 
 
1.4 Hidrovia Tietê-Paraná: esta via concentra enorme importância econômica por permitir o 
transporte de grãos e outras mercadorias de três estados: Mato Grosso do Sul, Paraná e São 
Paulo. São 1.250 quilômetros navegáveis, sendo 450quilômetros no Rio Tietê, em São Paulo, 
e 800 quilômetros no Rio Paraná, na divisa de São Paulo com o Mato Grosso do Sul e na 
fronteira do Paraná com o Paraguai e a Argentina. Para operacionalizar esses 1.250 
quilômetros, há a necessidade da conclusão de uma eclusa na represa de Jupiá para que os 
dois trechos se conectem. 
 
1.5- Hidrovia Taquari-Jacuí: tem 621 quilômetros de extensão até o município de Rio Grande 
(RS). Os principais produtos transportados na hidrovia são grãos e óleos. Uma de suas 
importantes características é ser bem servida de terminais intermodais, que facilitam o 
transbordo das cargas. No que diz respeito ao tráfego, outras hidrovias têm maior 
importância local, principalmente no transporte de passageiros e no abastecimento das 
localidades ribeirinhas. 
 
2.0 ADMINISTRAÇÃO HIDROVIARIA 
 
2.1- AHIMOR- A Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental – AHIMOR é o órgão 
destinado a desenvolver as atividades de execução e acompanhamento de estudos, obras, 
serviços e exploração das vias navegáveis interiores, bem como dos portos fluviais e 
lacustres que lhe sejam atribuídos pelo Ministério dos Transportes, no âmbito geográfico da 
Amazônia Oriental. 
 6 
 
 
 
 
 2.2- AHRANA- Administração da Hidrovia do Paraná é o responsável na bacia do Rio Paraná e seus 
afluentes, sendo navegáveis principalmente os Rios Grande e Paranaíba, além do Rio Paraná. 
 Duas instituições localizadas ao longo desses trechos navegáveis objetivando, principalmente, a 
segurança ao tráfego e à operação ininterrupta de todo o sistema. Para isso executam melhorias nas 
obras existentes, aprimoram o sistema de sinalização e balizamento dessas vias, mas sobretudo 
observam, acompanham e atuam para a manutenção dos níveis mínimos navegáveis dos 
reservatórios, garantindo assim a continuidade do transporte de cargas por essas vias. 
 
 
 
 
2.3- AHSFRA- Administração da Hidrovia do São Francisco, órgão de infra-estrutura 
hidroviária e portuária, tem como principal atribuição a prestação de serviços públicos de 
manutenção e aprimoramento das condições de navegabilidade do rio São Francisco e de 
 7 
 
 
 
seus afluentes navegáveis, mantendo-os em plenas condições para a realização da 
navegação comercial. Para cumprir a atribuição principal de uma administração hidroviária, 
se torna imprescindível o trabalho de pessoal técnico qualificado e especializado, que possua 
conhecimentos em áreas como: engenharia civil, engenharia civil hidroviária, engenharia 
mecânica, hidrologia, meio-ambiente, morfologia fluvial. Além de pessoal para realizar o 
apoio administrativo às tarefas operacionais, com conhecimentos das leis federais e em 
especial daquelas do setor de transportes, processos licitatórios, contabilidade de órgãos 
públicos, dentre outros. 
 
 
 
 
 
2.4- AHINOR- A Administração das Hidrovias do Nordeste, é responsável pela a manutenção 
da infra-estrutura dos rios das bacias do Nordest tais como o Rio Parnaíba, Rio Balsas, Rio 
Preguiça, Rio Grajaú, Rio Itapecuru, Rio Mearim, numa extensão linear acumulada de cerca 
de 5.300 Km, com as atividades de desobstrução do leito e limpeza das margens, remoção 
de balseiros flutuantes, Implantação de espigões para manutenção de profundidades, 
sinalização fixa de margens em passagens críticas, recuperação e implantação de 
atracadouros hidroviários, dentre outras. Nessa região, encontra-se a Hidrovia do 
Mearim/Pindaré, administrada pela ahinor – Administração das Hidrovias do Nordeste. 
 
 8 
 
 
 
 
 
2.5- AHIMOC- A Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental, é responsável Rio 
Madeira, Rio Aripuanã, Rio Purus, Rio Solimões, Rio Negro, Rio Acre, Rio Branco, pela 
promoção e desenvolvimento das atividades de execução, acompanhamento e fiscalização 
de estudos, obras e serviços de hidrovias, dos portos fluviais e lacustres que lhe venham a 
ser atribuídos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura – DNIT. Uma das principais 
ações do órgão é a manutenção da infraestrutura da hidrovia do rio Madeira, que tem uma 
extensão de 1.056 km, através da sinalização do canal navegável, do balizamento flutuante 
das passagens críticas em pedrais, da manutenção das profundidades nos trechos críticos e 
monitoramento ambiental. A AHIMOC tem atualmente na Hidrovia do Rio Madeira seu 
principal campo de atuação, fundamental via de escoamento para os mercados 
consumidores do exterior da produção de soja do Centro Oeste, bem como da própria região 
amazônica. A Hidrovia do Madeira com suas 570 milhas ( 1.056 km ) navegáveis é de vital 
importância para o desenvolvimento regional devido sua posição estratégica. 
 
 9 
 
 
 
 
 
 
 
2.6- AHITAR- Administração das Hidrovias do Tocantins e Araguaia, Possui uma rampa de 
acesso revestida em concreto armado, uma carreira, para içamento de embarcações para 
manutenção com força tração de 100 tf, oficina mecânica com torno, fresa e demais 
equipamentos, uma marcenaria completa, galpão guarda barcos, edifício administrativo, 
almoxarifado, uma residência de trânsito para até 10 pessoas. 
 
 
 
 
 
2.7- AHIPAR- A Administração da Hidrovia do Paraguai, compete acompanhar e executar as 
atividades de manutenção, estudos, obras, serviços e exploração dos rios e portos na bacia 
hidrográfica do rio Paraguai e rio Paraná. A Hidrovia Paraguai-Paraná é um dos mais 
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extensos e importantes eixos continentais de integração política, social e econômica. Ela 
corta metade da América do Sul, vai desde a cidade de Cáceres, no estado de Mato Grosso, 
até Nova Palmira, no Uruguai. São 3.442 km, sendo 2.202 km até a divisa com o Paraguai e 
Argentina, e servem a cinco países: Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. 
 
 
 
2.8- AHSUL- Administração Hidroviaria do Sul, compete acompanhar e executar as atividades 
de manutenção, estudos, obras, serviços e exploração dos rios e portos na bacia hidrográfica 
Brasil- Uruguai composta pelos rios Jacuí, Taquari, Caí, Sinos, Gravataí, Camaquã, Jaguarão, 
Uruguai e Ibicuí, em território brasileiro, e os rios Cebollatí e Tacuary, no lado uruguaio. 
 
 
 
 
 
 
 11 
 
 
 
3.0 REGIÕES HIDROGRAFICAS 
 
3.1- Região Hidrografia Amazônica- é constituída pela bacia hidrográfica do rio 
Amazonas situada no território nacional, pelas bacias hidrográficas dos rios existentes na Ilha 
de Marajó, além das bacias hidrográficas dos rios situados no Estado do Amapá que 
deságuam no Atlântico Norte (Resolução CNRH n° 32, de 15 de outubro de 2003), 
perfazendo um total de 3.869.953 km². 
 
 
 
 
 
3.2- Região Hidrografica do Tocantins- Araguaia- Possui uma área de 918.822 km² (11% do 
território nacional) e abrange os estados de Goiás (21%), Tocantins (30%), Pará (30%), 
Maranhão (4%), Mato Grosso (15%) e o Distrito Federal (0,1%). Sua configuração é alingada, 
com sentido Sul-Norte, seguindo a direção predominante dos cursos d’água principais, os 
rios Tocantins e Araguaia, que se unem na parte setentrional da região, a partir de onde é 
denominado rio Tocantins, que segue até desaguar na Baía da Ilha de Marajó. 
 
 12 
 
 
 
 
 
 
3.3- Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental- Está situada, basicamente, no 
Maranhão e numa pequena porção oriental do estado do Pará. Sua área é de 274.301 km², 
aproximadamente 3,2% da área do Brasil, sendo que cerca de 9% dessa área pertencem ao 
Estado do Pará e os restantes 91% ao Estado do Maranhão. A população total na região, em 
2010, era de 6.244.419 habitantes, o equivalente a 3,3% da população brasileira, dos quais 
61% vivem em áreas urbanas. A região apresenta uma vazãomédia de 2.608 m³/s, ou seja, 
1% do total do País. As sub-bacias dos rios Mearim e Itapecuru são as maiores, com áreas de 
101.061 quilômetros quadrados e 54.908 quilômetros quadrados, respectivamente, é onde 
se concentra a maior demanda por m³/s de água. 
 
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3.4- Região Hidrografica do Parnaiba- é hidrologicamente a segunda mais importante da 
Região Nordeste. Sua região hidrográfica é a mais extensa dentre as 25 bacias da Vertente 
Nordeste e abrange o Estado do Piauí e parte dos Estados do Maranhão e do Ceará. A 
região, no entanto, apresenta grandes diferenças inter-regionais tanto em termos de 
desenvolvimento econômico e social quanto em relação à disponibilidade hídrica. A escassez 
de água, aliás, tem sido historicamente apontada como um dos principais motivos para o 
baixo índice de desenvolvimento econômico e social. Entretanto, os aquíferos da região 
apresentam o maior potencial hídrico da Região Nordeste. 
 
 
3.5- Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental- tem uma importância singular em 
relação à ocupação urbana ao contemplar cinco importantes capitais do Nordeste, regiões 
metropolitanas, dezenas de grandes núcleos urbanos e um parque industrial significativo. 
Nesse cenário, destaca-se o fato de a região abranger mais de uma dezena de pequenas 
bacias costeiras, caracterizadas pela pequena extensão e vazão de seus corpos d’água. A 
região tem uma área de 286.802 km², o equivalente a 3,3% do território brasileiro. Uma 
população de mais de 24 milhões de pessoas habitavam essas bacias, em 2010, 
representando 12,6% da população do País. 
 
 14 
 
 
 
 
 
3.6- Região Hidrográfica do São Francisco- Abrange 521 municípios em seis estados: Bahia, 
Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Goiás, além do Distrito Federal. Com 
2.700km, o rio São Francisco nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e escoa no 
sentido Sul-Norte pela Bahia e Pernambuco, quando altera seu curso para o Sudeste, 
chegando ao Oceano Atlântico na divisa entre Alagoas e Sergipe. Devido à sua extensão e 
aos diferentes ambientes que percorre, a região está dividida em Alto, Médio, Sub-Médio e 
Baixo São Francisco. A área de drenagem (638.576Km2) ocupa 8% do território nacional e 
sua cobertura vegetal contempla fragmentos de Cerrado no Alto e Médio, Caatinga no 
Médio e Submédio e de Mata Atlântica no Alto São Francisco, principalmente nas 
cabeceiras. A bacia concentra a maior quantidade e diversidade de peixes de água doce da 
região Nordeste. A vazão natural média anual do rio São Francisco é de 2.846 metros cúbicos 
por segundo, mas ao longo do ano pode variar entre 1.077m³/s e 5.290m³/s. 
 15 
 
 
 
 
 
3.7- Região Hidrográfica Atlântico Leste- Contempla as capitais dos estados de Sergipe e da 
Bahia, alguns grandes núcleos urbanos e um parque industrial significativo, estando nela 
inseridos, parcial ou integralmente, 526 municípios. A Região tem uma área de 388.160km², 
equivalente a 4,5% do território brasileiro. A população da Região Hidrográfica Costeira do 
Leste, em 2010, era de 15.066.543 habitantes, representando 7,9% da população do País. 
Seguindo a tendência da distribuição populacional brasileira, 75% (aproximadamente 11,2 
milhões de pessoas) desse contingente encontravam-se nas cidades, principalmente nas 
regiões metropolitanas de Salvador e Aracaju. Em toda a região estão 468 sedes municipais 
(8% do País). A distribuição da área da bacia nas unidades da federação é: Sergipe – 3,8%, 
Bahia – 66,8%; Minas Gerais – 26,2%, e Espírito Santo – 3,2%. 
 16 
 
 
 
 
 
3.8- Região Hidrográfica do Paraguai- Constitui uma das maiores extensões úmidas 
contínuas do planeta, o Pantanal, considerado Patrimônio Nacional pela Constituição 
Federal de 1988 e Reserva da Biosfera pela Unesco no ano de 2000. O rio Paraguai nasce em 
território brasileiro e sua região hidrográfica abrange uma área de 1.095.000 km², sendo 
33% no Brasil (363.446 km²) e o restante na Argentina, Bolívia e Paraguai. 
 
3.9- Região Hidrográfica do Paraná- com 32,1% da população nacional, com uma área de 
879.873Km², a região abrange os estados de São Paulo (25% da região), Paraná (21%), Mato 
 17 
 
 
 
Grosso do Sul (20%), Minas Gerais (18%), Goiás (14%), Santa Catarina (1,5%) e o Distrito 
Federal (0,5%). A maior parte de população se concentra nas unidades hidrográficas dos rios 
Tietê e Grande, que, juntas, correspondem a 61% da população total. 
 
3.10- Região Hidrográfica Atlântico Sudeste- é conhecida nacionalmente pelo elevado 
contingente populacional e pela importância econômica de sua indústria. O grande 
desenvolvimento da região, entretanto, é motivo de problemas em relação à disponibilidade 
de água. Isso ocorre porque, ao mesmo tempo em que apresenta uma das maiores 
demandas hídricas do País, a bacia também possui uma das menores disponibilidades 
relativas. A Região Hidrográfica Atlântico Sudeste tem 214.629km² de área, o equivalente a 
2,5% do País. Os seus principais rios são o Paraíba do Sul e o Doce, com respectivamente 
1.150 e 853 quilômetros de extensão. 
 
 
 18 
 
 
 
3.11- Região Hidrográfica do Uruguai- tem grande importância para o País em função das 
atividades agroindustriais desenvolvidas e pelo seu potencial hidrelétrico. O rio Uruguai 
possui 2.200 quilômetros de extensão e se origina da confluência dos rios Pelotas e Canoas. 
Nesse trecho, o rio assume a direção Leste-Oeste, dividindo os estados do Rio Grande do Sul 
e Santa Catarina. A bacia hidrográfica possui, em território brasileiro, 174.533km² de área, o 
equivalente a 2% do território nacional. 
 
3.12- Região Hidrográfica Atlântico Sul- destaca-se por abrigar um expressivo contingente 
populacional, pelo desenvolvimento econômico e por sua importância para o turismo. A 
região se inicia ao norte, próximo à divisa dos estados de São Paulo e Paraná, e se estende 
até o arroio Chuí, ao sul. Possui uma área total de 187.522 Km², o equivalente a 2,2% do 
País. Abrangendo porções dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a 
região tinha, em 2010, cerca de 13,4 milhões de habitantes, sendo que 88% em área urbana. 
A população da região está concentrada, principalmente, nas unidades hidrográficas Litoral 
de Santa Catarina e Guaíba. 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
 
 
 
CONCLUSÃO 
Em vista dos argumentos apresentados sobre as hidrovias brasileiras, o texto mostra vários 
aspectos que vão 7mil quilômetros de costa atlântica navegáveis e milhares de quilômetros de 
rios, com as principais bacias hidrogragicas: Hidrovia Araguaia, Hidrovia de São Francisco, 
Hidrovia Rio Madeira, Hidrovia Tiete-Parana e Hidrovia Taquari- Jacuri, sendo que uma boa 
parte dos rios navegáveis se encontram na região amazônica no entanto o modal hidroviário 
não se constitui em uma solução econômica. Mais para a melhoria do modal rodoviário o 
Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil criou a administração das hidrovias 
brasileiras sendo no total de 8 orgãos públicos federais criados para melhorar as situações do 
rios brasileiros em cada região, compete a esses orgãos acompanhar e executar as atividades 
de manutenção, estudos, obras, serviços e exploração dos rios e portos nas bacias 
hidrográficas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
HIDROVIAS BRASIL: http://hidroviasbrasil.blogspot.com.br/2014/11/principais-hidrovias-do-
brasil.html 
 
MINISTERIOS DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL: 
http://www.transportes.gov.br/ultimas-noticias/65-bit/bit-administrações-hidrográficas 
 
ANA-AGENCIA NACIONAL DE AGUAS: http://www.ebc.com.br/infantil/voce-
sabia/2015/03/conheca-principais-regioes-hidrograficas-do-brasil

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