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Aprendizagem por condicionamento C

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RESUMO: 
Os estudos de observação do comportamento entendem que seu repertório deva ser avaliado o mais completamente possível, considerando as influências. O comportamento animal é resultado de sua necessidade de sobrevivência, porém, alguns aspectos comportamentais são aprendidos e provavelmente se sustente pela existência de reforçadores positivos e negativos. Destacando a necessidade da avaliação desse repertório para sua compreensão. Esse trabalho discute a possibilidade de descrever características do comportamento aprendido de um respectivo animal, tecendo considerações com base em exemplos empíricos. Buscando nas contribuições de Skinner ferramentas específicas para fundamentar a análise do comportamento condicionado observado.
Palavras chave: Aprendizagem por condicionamento – Comportamento animal – Observação do comportamento.
				
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
1. LOCAL DA OBSERVAÇÂO 5 
2. MÉTODO DE OBSERVAÇÃO ESCOLHIDO 6
3. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE 7
3.1 1ª parte – História do condicionamento
3.2 2ª parte – Prática de condicionamento 8
4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 10
5. CONCLUSÃO 11
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11
INTRODUÇÃO
O inventário tem como base a observação e a análise do comportamento de um animal específico, onde serão acompanhados a aplicação, o desenvolvimento e o resultado de um condicionamento operante feito em um cachorro da raça Poodle. Esse processo de aprendizagem e a modificação do comportamento pelas consequências foi desenvolvido, principalmente, pelos experimentos de Skinner (1953).
Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é promover a aprendizagem de um comportamento no animal com base na teoria do Condicionamento Operante de Skinner (1953), percebendo como se processa o condicionamento, investigando sua importância, e verificando se o comportamento foi aprendido satisfatoriamente.
 	Skinner (1953) assevera que o termo operante se refere a qualquer “comportamento ativo que atua sobre o meio ambiente para gerar consequências”. Sua teoria busca explicar como podemos adquirir os comportamentos que apresentamos a cada dia.
Para atingir esse fim, é necessário relatar a presença dos comportamentos que o animal pode apresentar a cada etapa, possibilitando desvelar a eficácia da aplicação e o aprendizado durante o condicionamento.  As consequências do condicionamento determinarão se os comportamentos produzidos ocorrerão ou não outra vez, ou se ocorrerão com maior ou menor frequência.  
Os reflexos, condicionados ou não, referem-se principalmente a fisiologia interna do organismo. E, muitas vezes nos interessamos no comportamento que produz algum efeito no contexto ao redor. E este comportamento origina a maioria dos problemas práticos e é também de interesse teórico especial por suas características singulares.
1. LOCAL DA OBSERVAÇÂO 
O local escolhido para a análise foi o doméstico.
Devido a ser o ambiente de costume do animal, possibilita a observação dos mais diversos comportamentos, bem como a existência dos produzidos por condicionamento.
 
2. MÉTODO DE OBSERVAÇÃO ESCOLHIDO 
 
O método de observação escolhido e aplicado foi o Comportamento Operante com utilização de reforço positivo. Onde o pesquisador observa a aplicação do condicionamento frequentemente, buscando documentar tudo o que acontece, ou seja, todos os comportamentos apresentados. Visando alcançar o resultado esperado.
3. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE 
1ª Parte – História do condicionamento
Com base em leituras e material estudado, conhecemos a história do condicionamento e como este ocorre. É preciso apresentar que existe dois tipos de condicionamento: o clássico, desenvolvido pelo fisiologista Ivan Pavlov, e o operante, cunhado pelo behaviorista Burrhus Frederic Skinner. 
A definição de condicionamento é apresentada por um processo de aprendizagem e modificação do comportamento que acontecem devido a ação do mecanismo estímulo-resposta sobre o sistema nervoso central.
No condicionamento clássico, Pavlov fez um experimento envolvendo um cão, uma campainha e um pedaço de carne. E, em sua observação, percebeu que quando o cão via o pedaço de carne (estímulo incondicionado), ele salivava. A esta observação denominou reflexo não condicionado. Pavlov então, começou a tocar a campainha (estímulo neutro) quando apresentava a carne, observando que após algumas vezes que aplicou este comando, o cão passou a associar a carne à campainha, A essa reação de correlação entre estímulos (incondicionado - carne + neutro - campainha), Pavlov denominou reflexo condicionado (PINTO, 2001).
Nesse sentido, o condicionamento clássico teve uma grande importância no sentido de explicar a associação entre estímulos, possibilitando o entendimento de coisas comuns do nosso dia a dia. Tomamos como exemplo o despertador, que por si só não significa nada, mas, nós associamos seu barulho ao objetivo de acordar num dado momento.
No condicionamento operante desenvolvido por Skinner (1974), a proposta não era apenas fazer a correlação entre estímulos, e sim, fazer a associação entre um estímulo e a consequência (positiva/negativa) dele. Ele estabelece que todo comportamento é influenciado por seus resultados. Sua teoria foi influenciada pelo trabalho do psicólogo Edward Thorndike, que propôs a lei do efeito. De acordo com este princípio, as ações seguidas por resultados desejáveis são mais suscetíveis de se repetirem, ao contrário das seguidas por resultados indesejáveis, que se tornam menos suscetíveis a se repetirem.
Existem dois componentes no condicionamento operante: Reforço e Punição. No reforço, havendo um estímulo reforçador, podendo este ser positivo ou negativo (recompensa), fortalece o comportamento que tende a se repetir; ou seja, em ambos casos de reforço o comportamento aumenta. A punição, que também pode ser positiva ou negativa, provoca a diminuição ou extinção de um comportamento.
Algumas diferenças entre o condicionamento clássico e o operante podem ser observadas a seguir:
- Condicionamento clássico: inclui uma resposta já estabelecida a partir de outro estímulo anterior. Condicionamento operante: não necessita de nenhuma resposta dada anteriormente.
- Condicionamento clássico: o resultado independe das ações do sujeito. Condicionamento operante: o resultado depende das ações do sujeito.
2ª Parte – Prática de Condicionamento
Tema: Aprendizagem por condicionamento. 
Problema: Promover o condicionamento da cadela a andar sem ser direcionado com o auxílio da guia. 
Hipótese: Pelo condicionamento operante ela irá andar ao lado da dona sem a guia. 
Método: Comportamento Operante com utilização de reforço positivo. 
 
Reforço positivo: Recompensa - Petiscos Caninos  
Animal: Cadela. Raça: Poodle. Porte: Médio. Nome: Docinho. Idade: 3 anos.  
O animal a ser analisado é uma cadela de médio porte, com aproximadamente 03 anos.  Por ser da raça Poodle seu temperamento é agitado e teimoso.  Durante os passeios apresenta uma resposta incondicionada puxando com frequência a guia de sua coleira dando passos mais rápido ou até mesmo correndo para pela rua.
Comportamento a ser modelado: Durante o passeio caminhar ao lado da dona sem a guia.   
A proposta de condicionamento é inserir em sua rotina o comportamento operantede não puxar a guia durante os passeios, introduzindo um reforço positivo: biscoitos caninos. 
1ª semana – 2 vezes ao dia. Ainda dentro de casa, foi colocada a coleira na cadela e, em seguida, a guia. O comportamento da cadela de andar ao lado da dona sem puxar a guia era reforçado.  A cada 10 passos ela era chamada pelo seu nome Docinho. A cada chamada ela diminuía o passo e recebia um petisco como recompensa. Ao final da semana ela já respondia ao comando inserido, positivamente.
2ª semana – 2 vezes ao dia. No passeio pela rua continuei recompensando-a com o petisco e agora não mais contando os passos. À medida que a cadela começa a puxar a guia a chamo pelo nome e assim ela diminui o passo e dou a recompensa, o petisco. 
3ª semana – A cadela foi condicionada e aprendeu o comportamento. Já não precisa receber os petiscos como recompensa para que apresente o comportamento desejado. Concluindo, caminha sem o auxílio da guia na coleira.  
E, se em algum momento se agita e acelera os passos mais rápido puxando a coleira, a chamo pelo nome fazendo com que ela retorne, e volte a andar ao lado sem puxar a guia. 
Resultado: Este experimento obteve êxito, comprovando a veracidade científica e eficácia do condicionamento operante de Skinner.
4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: 
A luz da teoria de Skinner o aprendizado ocorre em função de mudança no comportamento. Percebemos que a mudança no comportamento do cão foi resultado de uma resposta individual a eventos (estímulos) que ocorreram no meio produzindo uma consequência (resposta). O padrão particular Estímulo-Resposta (S-R) foi reforçado (recompensado) positivamente, condicionando o cão a reagir conforme o esperado. A característica que distingue o condicionamento operante em relação às formas anteriores de behaviorismo é que o organismo pode emitir respostas, em vez de só obter respostas devido a um estímulo externo. O reforço (petiscos caninos) é o elemento-chave na teoria S-R de Skinner. Reforço é qualquer coisa que fortaleça a resposta desejada, nesse experimento com o cão foi o petisco canino.  
5. CONCLUSÃO
 Conclui-se, confirmando os experimentos de Skinner, que os comportamentos operantes são aprendidos e diversificados e sua ocorrência se dá pelo condicionamento, configurando a aprendizagem condicionada. Podendo ser mensurados conforme o interesse do observador. 
No caso desta pesquisa, foi possível identificar que os sujeitos em sua maior parte são extrovertidos e interagem mutuamente, possibilitando inferir outros comportamentos prováveis no meio social, como a presença de pessoas.
 
6. REFERÊNCIAS
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios Básicos de Análise do Comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007. 240 p. 
PINTO, A. Psicologia Geral. Lisboa: Universidade Aberta, 2001.
SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. 2ª ed. São Paulo:
EDART, 1974.

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