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Relatório Imuno Imunodiagnóstico da Sífilis

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Universidade de Brasília
Faculdade de Medicina
Imunologia Médica, 1/2013
Prof. Ruiter
Aluno: Matheus Henrique da Silva Durães 11/0132971
Imunodiagnóstico da Sífilis
Qual foi o resultado do teste VDRL?
O teste VDRL é feito para detectar anticorpos presente no sangue de pessoas com sífilis. Detecta-se a presença do anticorpo ao se observar a aglutinação que resulta da reação antígeno-anticorpo. O antígeno utilizado no teste é a cardiolipina extraído do coração de bovinos. A cardiolipina é similar a proteínas produzidas pelo agente causador da sífilis, o Treponema pallidum, por isso há microfloculação mesmo com antígeno não-treponêmico.
No teste VDRL qualitativo realizado no laboratório, foram testadas três amostras e todas deram positivos, porém com aglutinações diferentes. O grau de aglutinaçãoo reflete a fase da doença ou a intensidade da resposta imunológica do indivíduo. Utilizaram-se dois controles positivos e um controle negativo para que pudéssemos validar o teste.
Quando o teste VDRL qualitativo dá positivo, deve-se fazer o mesmo teste, mas agora de forma quantitativa. O objetivo disso é ver “quanto” de anticorpo existe no soro. O título é a menor diluição quando o soro ainda é reagente. Seus valores são em potências de 2 até 2048. Quando ele é até 16, isso significa que o título apresentado foi baixo (ou seja, o soro só aglutinou quando ele estava mais concentrado). Se o título for 32 ou maior (como foi o caso de nossa amostra), significa que o paciente realmente tem sífilis. Para isso, são feitas diluições da amostra para se observar a partir de qual diluição começam a aparecer as aglutinações. Em sala, foi feita a VDRL quantitativa de apenas 1 paciente, que apresentou titulação de 64, mostrando que o paciente realmente tinha sífilis.
Qual(is) o(s) significados(s) clínico(s) de tal resultado?
Ao apresentar aglutinação com título de 64, o teste indica que o paciente possui anticorpos contra antígenos treponêmicos. Sendo assim, clinicamente isso significa que o paciente corre os riscos causados pelo treponema. Espera-se encontrar arteríolas e capilares com arterites e infiltrado inflamatório, que são danosos para os tecidos. Além disso, pode-se procurar classificar o paciente em uma das três fazes da sífilis – a 1ª: cancro duro; a 2ª: de disseminação; a 3ª: de sequelas – para melhor orientar o controle de cura. Também deve-se pedir para o paciente evitar relações sexuais sem camisinha até que ele esteja curado da doença.
Como médico, que encaminhamento você daria ao paciente?
Se eu fosse o médico, começaria o controle de cura com o paciente. Vale lembrar que o paciente não começaria a tomar remédio contra a sífilis somente nesse momento pós-diagnóstico: ele teria recebido essa droga já desde a queixa dos sintomas de Doença Sexualmente Transmissível. Assim, além do remédio, pediria para o paciente realizar o teste de VDRL de 3 em 3 meses durante 1 ano para fazer o acompanhamento da remissão da doença. Para ver se o tratamento realmente está surtindo efeito, o título do soro do paciente deve cair 2 casas (ou seja, tem que ficar 16) . Então, por precaução, também pediria para o indivíduo não fazer sexo sem camisinha até que os testes viessem com essa queda de título.

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