Buscar

Relatório Imuno Teste NBT

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade de Brasília
Faculdade de Medicina
Imunologia Médica, 1/2013
Profa. Shirley C. P. Couto
Aluno: Matheus Henrique da Silva Durães, 11/0132971
Prática de NBT
Quais os princípios do teste do NBT?
O teste do NBT é feito para avaliar a funçõs fagocítica de fagócitos – principalmente neutrófilos. A função fagocítica é muito importante para a proteção de nosso corpo contra micro-organismos invasores. Ela é uma etapa importantíssima de eliminação desses elementos potencialmente patogênicos.
A fagocitose é um processo que envolve a liberação de radicais livres de oxigênio, que são extremamente tóxico para o invasor. O teste do NBT é um método simples e barato que para diagnosticar doenças nas quais essa ação fagocítica está prejudicada, como na Doença Granulomatosa Crônica.
O NBT é um corante amarelo e solúvel no citoplasma. Quando esse corante é reduzido pela ação de superóxidos, ele transforma-se em formazan, uma substância de cor azulada. Sendo assim, as células fagocíticas que têm sua função normal, terão o citoplasma corado de azul-arroxeado quando observadas no microscópio após serem coradas com o NBT (pois essas células liberam radicais de oxigênio normalmente). Já as pessoas com essa função prejudicada, como os pacientes com DGC, não produzem radicais de oxigênio e, portanto, têm o teste negativo: na célula ao microscópio não se visualiza o citoplasma, apenas o núcleo corado de rosa).
Quais as indicações do teste?
O teste é indicado para detectar deficiências da ação de neutrófilos (como ocorre no caso de Doença Granulomatosa Crônica) e de infecção pirogênica. Ambas as situações têm sinais clínicos que indicam o pedido do exame. A DGC se manifesta clinicamente por infecções recorrentes, como pneumonias, bacteremias e fungemias. E a infecção pirogênica manifesta-se por calafrios, febre e hipotensão.
Quais os riscos de falso negativo?
O teste é composto de várias etapas que, se não feitas corretamente, podem gerar um resultado falso negativo. Por exemplo, devem ser observados a duração e a temperatura a qual o sangue é armazenado antes do ensaio, e após ter sido misturado com o NBT – os radicais de oxigênio têm uma meia vida curta e, se demorar demais para ver o resultado da lâmina, as células podem já não estarem com o citoplasma corado. Além disso, as células precisam ser mantidas úmidas o tempo todo para se manterem funcionantes e o esfregaço deve ser feito de forma a não danificar a célula. O corante também precisa estar em boas condições. Qualquer problema nessas etapas pode levar a um resultado errôneo do teste. E ainda que o teste seja feito corretamente, como o resultado é feito por contagem direta no microscópio, ele está submetido à experiência do observador e, assim ,está suscetível a erros. 
4) O que fazer para sanar esses riscos?
Para sanar os riscos de falso negativo, deve-se seguir à risca os passos recomendados para o teste: o tempo entre a coleta e o teste, a temperatura e umidade do ambiente onde a lâmina será armazenada. O material utilizado também deve estar em boas condições de uso. Além disso, deve-se sempre utilizar uma lâmina de paciente que é sabidamente saudável, ou seja, um controle positivo para o teste, a fim de fazer uma comparação ao microscópio da proporção de neutrófilos corados.

Outros materiais