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IMUNOPATOLOGIA 1. IMUNIDADE INATA (NÃO ESPECÍFICA) 1ª linha de defesa contra objetos estranhos que podem causar alteração danosa ao organismo. É a mesma reação para todo tipo de estrutura e não resulta em memória. Particularidades anatômicas, fisiológicas (PH do estomago mata alguns microrganismo, temperatura corporal) e respostas fagocíticas e inflamatórias Principais componentes Epitélios = onde ocorre o primeiro contato. Barreira anatomica Células fagocíticas e NK = neutrófilos e macrofilos Proteínas plasmáticas = proteínas do sistema complemento no processo inflamatório Reconhecimento dos componentes do patógeno pelas células fagociticas Receptores de membrana das células fagociticas resíduos da manose N-formil-metionina tipo Toll 2. IMUNIDADE ADAPTATIVA (ESPECÍFICA) 2ª linha de defesa Células atuantes na imunidade celular e humoral expecifica para um agente com uma resposta mais eficaz por conta da formação de memoria Linfócitos T = imunidade celular (patogenos intracelulares) Linfócitos B = imunidade humoral (extracelular e toxinas) Ativação dos linfócitos B = se diferenciam em plasmocitos com receptores na membrana (imunoglobulina) Linfócitos T maduros – possuem receptor TCR (receptor de superfície de célula T) TCRs reconhecem Ags – proteínas MHC (é ligada as células) possui 2 tipos MHC I – células nucleadas MHC II – células apresentadoras de Ag 2.1 CÉLULAS E TECIDOS DO SISTEMA IMUNOLÓGICO 2.1.1 LINFÓCITOS T – célula mais numerosa dentre as mononucleares do sangue Morfologia – idêntica ao linfócito B com núcleo redondo, escuro e preenche quase toda a celulas 50-70 % - porcentagem que representa sua presença dentre as células mononucleares do sangue. Origem → Timo e medula óssea (órgãos linfóides 1) → órgãos linfóides 2os (baço, linfonodo, tonsila) Localização nos órgãos linfóides 2os →locais onde tem mais exposição a antígenos com produção de quimiocinas Linf. T periféricos expressam αβ-TCR (receptor) Associação dos TCRs + CD3(molécula protéica de superfície) (identifica o tipo de célula tumoral para utilização de medicamento correto) Poucos linf. T expressam γδ-TCR → timo → pele, intestino e gl. mamária Ruminantes – predominância ao receptor γδ-TCR do linfócito T Reconhecem Antigenos sem MHC TCR-CD3 (pode ser subclassificada) CD4+ -TH (T-helper) CD8+ – TC (T-citotoxico) Apresentação de Ags L CD4+ - MHC II L CD8+ - MHC I Linf. TH - classificação (tipo de resposta que o tecido pede) Ativação → expansão clonal → direcionam o tipo de resposta (humoral ou celular) → perfil restrito de citocinas → ativa linf. B ou linf. Tc/macrófagos Classificação Linf. TH1 – secretam IL-2 e IFN-γ → celular Linf. TH2 – secretam IL-4, IL-5, IL-6 e IL-13 → humoral 2.1.2 LINFÓCITOS B 5-20 % - porcentagem de células nos mononucleares Desenvolvimento pode ser em 2 fases Ag-independente (com ou sem antígeno) → órgãos linfóides 1os Ag-dependente (precisa de contato com antígeno) → órgãos linfóides 2os Expansão nos órgãos linfóides 2os (baço, linfonodos e folículos linfoides) Receptor de Ag – Ig (imunoglobulinas dos plasmocitos) Ag-independente → IgM e IgD Ag-dependente → plasmócitos, IgM Moléculas acessórias – complexo receptor do Ag Ig-α (CD79a) Ig-β (CD79b) Moléculas adicionais: CD21 e CD40 Linf. B → ativados → diferenciação em plasmócitos e cél. memória 2.1.3 MACRÓFAGOS - inflamação cronica Principal função - fagocitose e apresentadora de antígeno ao linfócito T Localização X Ags – baço, linfonodo (presença de antígeno no órgão) Receptores Fc e fagocitam Ags opsonizados Cél. apresentadora de Ag Fagocita Ags → fragmentos peptídicos → Linf. T Hipersensibilidade tipo IV Linf. TH1 → IFN-γ → macrófagos → fagocitose 2.1.4 CÉLULAS DENDRÍTICAS 1% das células mononucleares Processos celulares alongados atuando na fixação no tecido (isso da o nome dendritica a célula) Apresentadoras de Ags → Linf. T → eficiência grande no processamento do antigeno Expressam TLRs, receptores de manose, MHC II Capturam Ags → órgãos linfóides 2os → ↑ expressão de moléculas coestimulatórias → ativam Linf. T Divisão em 4 tipos Langerhans (pele), intersticiais (corpo inteiro), interdigitantes (alguns tecidos), circulantes (na circulação sanguinea) 2.1.5 CÉLULAS NATURAL KILLER Morfologia – linfócito T maior com grânulos citoplasmaticos Citotóxicas – respostas a tumores e infec. virais 5-15 % das células mononucleares NK – expressam moléculas de superfície → matam as células → CD16 e CD56 Expressam receptores Fc-γ (CD16) e IL-2 (CD2) Ativadas por IFN-γ, IFN-β e IL-2 Produzem IFN-γ 3. DISTÚRBIOS ASSOCIADOS À QUEDA NA IMUNIDADE INATA 3.1 BARREIRAS QUÍMICAS E FÍSICAS DAS SUPERFÍCIES CORPÓREAS Contato com bactérias/fungos X proteção – substancias produzidas para a defesa do organismo Defensinas e interferon = produzidos pelas células epiteliais Lisozima = muco respiratório. antibacteriano Ác. Clorídrico = estomago. PH baixo Lipídeos = epitélio queratinisado Substâncias antimicrobianas = saliva, urina, conteúdo digestivo, suor 3.1.1 DEFEITOS NA MICROBIOTA NORMAL – bactérias saprofitas não presentes para combater bactérias agressivas Liberação de secreções inibitórias – das bactérias comuns da microbiota impedindo o crescimento de bactérias danosas 3.1.2 DEFEITOS NOS CÍLIOS RESPIRATÓRIOS – formação da estrutura muco-ciliar que leva estruturas estranhas do pulmão para a laringe ao entrar em contato com o muco, que se movimento pela ação ciliar. Um defeito faz com que o muco não saia Estresse do frio = diminui a ação muco-ciliar e possibilita o crescimento de microrganismos Aves recém-chocadas – aspergilose(aspergilos) Síndrome dos cílios imóveis = rara. Muco fica imovel 3.1.3 DEFEITOS NAS SECREÇÕES ANTIMICROBIANAS – deficiência na produção de lisozima Deficiência hereditária de lisozima – causa problemas respiratórios graves 3.2 DEFEITOS NOS NEUTRÓFILOS 3.2.1 ANORMALIDADES CONGÊNITAS NOS NEUTRÓFILOS Deficiência de adesão leucocitária = não se fixa no endotélio vascular por deficiência das moléculas de adesão Expressão reduzida de integrina β2 Deficiência de adesão leucocitária no bovino Holandês - Mutação da integrina mLeucócitos sem subunidade MAC-1 Hematopoese cíclica: defeito de célula tronco do neutrófilo – cães Síndrome do Collie cinza: pigmentação anormal, ectasia da esclera, depressão cíclica de neutrófilos (11 dias) Síndrome de Chédiak-Higashi: defeito dos grânulos 1os dos neutrófilos Grânulos gigantes, susceptibilidade aumentada Hereford albinos, camundongos consanguíneos, tigres brancos, gatos Persa 3.2.2 DEFEITOS ADQUIRIDOS DOS NEUTRÓFILOS Corticosteróides – em excesso Supressão/diminuição de linfócitos e neutrófilos, integrinas e receptores Disfunção neutrofílica no diabetes melito Glicose em excesso → dificulta a ação dos neutrófilos com o tecido 3.3 DEFEITOS DOS MECANISMOS INATOS NO PLASMA 3.3.1 COMPLEMENTO E OUTRAS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS Hipocomplementemia – pouca proteína de complemento no sangue Infecções microbianas sistêmicas = consumo dessas proteínas do complemento Reações Ag-Ac – elimina bactérias com essas proteinas C3 –(tipo de proteína) reação antibacteriana Hereditários – C3 em Spaniel Inglês, C4 em guinea pig(porco da índia), C5 em camundongos 4. DEFEITOS NA IMUNIDADE ADAPTATIVA 4.1 DISTÚRBIOS CONGÊNITOS Linf. B – agamaglobulinemia = sem gamaglobulina no sangue Linf. T – hipoplasia tímica = problema de crescimento de orgão Linf. B e T = 4.1.1 IMUNODEFICIÊNCIA COMBINADA - Linf B e T em baixo nivel Cães, equinos, camundongos, humanos Atrofia linfóide, ↓ Igs, imunodepressão 4.2 DEFEITOS ADQUIRIDOS NA IMUNIDADE 4.2.1 IMUNOSSUPRESSÃO QUÍMICA – doses por doses altas ou por longos periodos Terapia de doenças, neoplasias(quimioterapia),enxertos/transplante(drogas para impedir rejeição) Cortisona – humoral/celular (antiinflamatório) Agentes alquilantes – celular 4.2.2 FALHA NA TRANSFERÊNCIA PASSIVA Igs – ingestão de colostro por filhotes Colostro = alimento rico em anticorpos Bezerros – absorção de IgG específicos no colostro do nascimento e tratamentos Se não for ingerido o colostro ao nascer, o filhote começa a desenvolver pneumonia, diarréia. Em todas as especies 4.2.3 IMUNOSSUPRESSÃO POR INANIÇÃO – falta de alimento que interfere na produção de anticorpos Atrofia linfóide = o órgão não produz mais células e entra em atrofia por falta de função 4.3 SÍNDROMES DE IMUNODEFICIÊNCIA E INFECÇÃO VIRAL – infecção viral deprimi o sistema imune e possibilita uma infecção bacteriana mais grave Conceito = imunodeficiência causada por um vírus que possibilita a entrada de outros microrganismos patogenicos 4.3.1 IMUNODEFICIÊNCIA FELINA (FIV) – AIDS felina/ afeta a resposta imunologica Lentivírus = vírus que atua de forma lenta Distúrbios degenerativos e depleção linf. CD4+ = principalmente em linfócito T CD4 Timo – atrofia e ↓ timócitos(linfócito T do timo) CD4+/CD8+ = animais jovens Fases clínicas Fase aguda Fase assintomática Fase terminal 4.3.2 IMUNOSSUPRESSÃO SILENCIOSAMENTE CAUSADA PELO VÍRUS DA LEUCEMIA (FELV) – tipo de câncer do sangue Infecção → imunossupressão FeLV – morte --> depende da Produção de Anticorpos X linfomas 4.3.3 IMUNOSSUPRESSÃO CAUSADA PELOS VÍRUS CITOLÍTICOS AGUDOS – causam lise de linfócitos Ocorre de forma transitória – durante a replicação viral BVD, cinomose, PIF, circovirose(suínos), Newcastle – (vírus orais e nasais) 4.4 VACINAÇÃO ASSOCIADA A DÉFICITS IMUNOLÓGICOS – vacinação com vírus em animais imunossuprimidos 4.4.1 RAIVA EM CÃES E GATOS IMUNODEFICIENTES Vacina com vírus vivo atenuado = animais com imunodeficiência morriam por contrair a doença a partir do vírus vacinal 4.4.2 TECIDO NERVOSO: ENCEFALITE PÓS-VACINAL 1as vacinas contra raiva humana – Pasteur 4.4.3 ALVOS DA CINOMOSE: ENCÉFALO E PULMÃO Tratamento com drogas imunossupressoras - vacina 4.4.4 INFECÇÕES PROGRESSIVAS POR POXVÍRUS (VACV) Macacos saudáveis e imunossuprimidos Ordenha manual - espalha o vírus no rebanho e para o homem(zoonose) 4.4.5 POSSÍVEL AÇÃO IMUNOSSUPRESSORA DA VACINA CONTRA O PARVOVÍRUS CANINO Linfopenia transitória 5-7 d pós-vacinação Doença hemorrágica no intestino de cães jovens 4.4.6 SÍNDROME DO DEFINHAMENTO MULTISSISTÊMICO DOS SUÍNOS (SDMS) - circovirose Depleção linfóide – infecções 2as 5. DOENÇAS CAUSADAS POR HIPERSENSIBILIDADE Reação excessiva a um Ag que resulta em alterações que podem chegar a óbito Tipo I – mediada por IgE = rápida, chamada de imediata (alergia) Tipo II – citotóxica = Tipo III – mediada por imunocomplexos = Tipo IV – mediada por células = linfócitos T 5.1 HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO I (IMEDIATA) Interação de Ag com Acs – mastócitos/basófilos são os mediadores Rápida – segundos a minutos Reações anafiláticas – mastócitos mediadas por IgE Receptores de mastócitos – Fc de IgE Outras exposições – pontes entre Ags e Acs – mediadores Contato com Ags – mastócitos liberam grânulos 5.1.1 ANAFILAXIA SISTÊMICA – choque anafilatico Distribuição rápida do Ag pelo corpo Choque anafilático – sangue não chega na micro circulação Ag-Ac – muita liberação de grânulos – hipotensão, edema Anafilaxia – drogas, vacinas, oral/nasal (causas) Sinais – respiratório, hipotensão, ↓ leucócitos/fibrinogenio. Intestino de choque (hemorragia intestinal grave), lesões hepáticas (necrose por falta de oxigênio) 5.1.2 ANAFILAXIA LOCAL - tecido especifico Pápulas (elevação discreta do tecido com células no lugar de liquido ou pus) – transitórias, dependentes de IgE (Ex:picada) Pulicilose – infestação por pulga causando alergia local Otite por Otodectes cynotis - normal em cães e mais em gatos 5.1.3 DERMATITE POR ALÉRGENOS - Atopia ou alergia atopica Alergia a pólen, sazonal(temperatura alta como primavera e verão), faixa etária(jovens) 5.1.4 ENTERO-DERMATITE POR ALERGIA ALIMENTAR – lesão de pele e intestinal Bezerros/leitões – proteínas de soja na alimentação cão – + de um ingrediente/alérgeno 5.2 HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO II (CITOTÓXICA) Anticorpos (IgG/IgM) aderem aos Ags na superfície das células (comum em hemácias). Lise – fixação do complemento ao Ac → ligação dos neutrófilos à porção Fc → ataque do complemento 5.2.1 CITÓLISE INDUZIDA PELO COMPLEMENTO Células sanguíneas – hemácias Lise – perda de íons de K e entrada de Na/Ca 5.2.2 REAÇÕES À TRANSFUSÃO – em casos incompativeis IsoAcs → proteínas das cél. antigênicas (isoAgs) IsoAgs – restrições de transplantes Tipo sanguíneo – humanos X animais Reações – aglutinação, lise, embolização, morte 5.2.3 DOENÇA HEMOLÍTICA RECÉM-NASCIDO - isoelitrolise Várias espécies – comum em equinos Ags eritrocitários (pai) → Acs → colostro → anemia 5.2.4 REAÇÕES HEMOLÍTICAS POR MEDICAMENTOS Penicilina → hapteno + Acs anti-hapteno → lise = anemia Propiltiouracil – gatos Sulfatiazina - cães 5.3 HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO III (IMUNOCOMPLEXOS) – sempre cronico DUAS FORMAS Formação e deposição de Ag-Ac em vasos delicados - capilares Fixação de Acs em Ags teciduais → inflamação (doença crônica caquetizante) TAMANHO Pequenos – circulação (não causam problemas) Grandes – insolúveis e removidos por macrofagos Médios – circulação, fixam complemento, capturados pelos capilares 5.3.1 VASCULITE INDUZIDA POR Ags MICROBIANOS PÚRPURA HEMORRÁGICA DOS EQUINOS (hemorragia generalizada) Garrotilho – estreptococcus equi (ocorre se não houver tratamento) Vasculite mediada por neutrófilos Claudicação, cólica, infartos VASCULITE POR IMUNOCOMPLEXOS PÓS VACINAÇÃO – hepatite infecciosa canina Comum – Ag + Ac + complemento Complemento → neutrófilos → lise Uveíte por H.I.C. – olho azulado 5.3.2 ALVEOLITE ALÉRGICA – comum em bovinos em contato com gramíneas com mofo Granulomas imunomediados – aerossóis de Ags (inalação) Microspolyspora faeni, Thermoactinomyces spp. 5.3.3 GLOMERULONEFRITE – inflamação do glomérulo renal Deposição de imunocomplexos nos capilares/ junção de Ag-Ac Infecção crônica: BVD, PIF, AIE, E.coli Imunofluorescência – identifica a lesão glomerular Lesão pode se dois tipos proliferativa (maior numero de vasos) ou membranosa (espessamento da membrana basal dos capilares) 5.4 HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV (MEDIADA POR CÉLULAS) Origem – dano específico induzido por Linf. T Reconhecimento do Ag pelo Linf. T → citocinas → atração cél. efetoras → monócitos → lesão (citocinas com efeito direto) Histologia – processo rico em células mononucleares IFN-γ – ativação de macrófagos 5.4.1 HIPERSENSIBILIDADE DE CONTATO Medicamentos/toxinas – formação de haptenos + proteínas da epiderme → linfonodos 2ª exposição → Ag de memória – cél. dendríticas → linfócitos Humanos – proteínas de plantas, medicamentos, cimento, ... Animais – vacinas, produtos químicos, ... 5.4.2 HIPERSENSIBILIDADE TARDIA – diagnostico da tuberculose Teste de tuberculose – tuberculina (PPD) PPD – extrato de proteínas micobacterianas solúveis Anergia – estágios finais – disseminação extensa dos Ags e depleção linfóide (depressão imune alta que não gera resposta ao teste) 5.4.3 REJEIÇÃO AO ENXERTO Transplantes de animais idênticos – aceitos Animais não-idênticos – necrose em 10-14 d Linf./macrófagos → dano vascular → isquemia → morte 2º transplante → + rápida a reação de rejeição REJEIÇÃO POR Ags DE HISTOCOMPATIBILIDADE Ocorre pelas diferenças genéticas entre doador/receptor ATAQUE DIRETO SOBRE O TECIDO ENXERTADO POR LINFÓCITOS Morte das células sensibilizadas → desconhecido Monócitos ativados → liberem enzimas ENXERTOS TECIDUAIS REJEITADOS POR MECANISMOS COMPLEXOS Aloenxertos renaisRejeição pré-aguda – mediada por ativação do complemento Rejeição aguda – alguns dias, usual Rejeição crônica – meses, degeneração vascular 6. DOENÇAS AUTO-IMUNES Conceito = reconhece tecidos normais como estranhos e começa a destruir o tecido e as células Mecanismos que evitam as respostas auto-imunes Tolerância central – remoção de linf. T – órgãos 1os Tolerância periférica – remoção em órgãos 2os Anulação clonal – sequestro de auto-Ags de linf. imunocompetentes, apresentação defeituosa de auto-Ags Sem lesão predisponente 6.1 DOENÇA AUTO-IMUNE TECIDUAL ESPECÍFICA 6.1.1 TIREOIDITE AUTO-IMUNE – comum em humanos e cães (hipotireodismo) Tireoidite linfocítica – linfócitos destroem os folículos tireoidianos, ↓ tiroxina (T3 eT4) Cães (Doberman), ratos, frangos, homem Auto-Acs ou mecanimos mediados por linf. T Hipotireoidismo – sinais clínicos 6.1.2 ANEMIA HEMOLÍTICA AUTO-IMUNE – CÃES – ocorrem em medula ossea Anemia regenerativa e trombocitopenia Acs ligados hemácias – hemólise 6.1.3 POLIRRADICULONEURITE IDIOPÁTICA Infiltrado mononuclear, degeneração axonal – neurônios motores inferiores Pós-infecciosa, patogenia incerta Polineurite idiopática de cães (paralisia do Coonhound) Cães mordidos por guaxinins Paralisia simétrica → tetraparesia Neurite da cauda equina Desmielinização segmentar das raízes nervosas espinhais Paralisia de cauda e esfíncteres 6.1.4 MIASTENIA GRAVE Auto-Acs – receptores de acetil-colina – bloqueio Sinais clínicos PÊNFIGO – cão Perda de pelo Formação de vesículas e acantólise Auto-Acs contra desmossomos Foliáceo, vulgar, ... 6.2 DOENÇA AUTO-IMUNE SISTÊMICA 6.2.1 LÚPUS ERITEMATOSO – humanos Artrite, linfadenopatia, anemia hemolítica e nefrite Lesões vasculares – complexos Ag-Ac Auto-Acs – IgG, nucleoproteínas, DNA, RNA, tireoglobulina e Ag eritrocitário Púrpura trombocitopênica, proteinúria, uremia, lesões cutâneas
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