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HUMANISMO PROFESSORA: Elisangela Castro Teorias Humanistas Abordam o estudo da personalidade de “dentro para fora”, com ênfase nas experiências internas. As pessoas possuem um impulso positivo para a auto realização. O comportamento é controlado pela percepção individual da realidade, não por traços, impulsos inconscientes, recompensas ou punições. A Psicologia Humanista tem como principais teóricos: Carl Rogers, Abraham Maslow e A Teoria da Gestalt. Carl Rogers O self (“eu”) é o mais importante componente da personalidade. Indivíduo bem ajustado: congruência entre o autoconceito de uma pessoa e suas experiências objetivas de vida. Indivíduo mal ajustado: incongruência entre auto conceito e experiências de vida. EXEMPLOS Nas Relações Sociais: auto aceitação/ disfarce social No Trabalho: Satisfação/Insatisfação profissional Se nosso autoconceito é congruente com nossas experiências de vida, teremos autoestima alta e geralmente uma boa saúde mental. Se todos temos uma direção inata e positiva para a auto realização, por que algumas pessoas possuem baixa auto estima e saúde mental precária? Rogers acreditava que esses estados eram geralmente, o resultado de experiências na infância com pais ou adultos que demonstravam seu amor de forma condicional. Aceitação Positiva Incondicional A criança percebe que será aceita, não importa o que ela diga ou faça. Consideração e aceitação positiva incondicional quer dizer que devemos permitir que as pessoas façam o que quiserem? Os humanistas separam os valores das pessoas e dos seus comportamentos. Uma forma importante de orientação é a escuta sem julgamento. Abraham Maslow De acordo com Maslow, auto realização é a energia inata para desenvolver todos os talentos e capacidades da pessoa. ORGANIZAÇÕES DE TRABALHO A GESTALT: A PERCEPÇÃO É o ponto de partida e um dos temas centrais da teoria. O que os indivíduos percebem e como eles percebem, são dados importantes para a compreensão do comportamento humano. O comportamento deveria ser estudado nos seus aspectos mais globais, levando em consideração as condições que alteram a percepção do estímulo. Percebemos a fig. 1 como um quadrado, e não como uma fig. inclinada ou um perfil (fig. 2), apesar de essas últimas também conterem os quatro pontos. Se forem acrescentados mais quatro pontos à fig. 1, o padrão mudará, e perceberemos um círculo (fig. 3). Na fig. 4 é possível ver círculos brancos ou quadrados no centro das cruzes, mesmo não havendo vestígio dos seus contornos. A BOA FORMA: Muitas vezes os nossos comportamentos guardam relação estreita com estímulos físicos, e outras, eles são completamente diferentes do esperado porque “entendemos” o ambiente de uma maneira diferente da sua realidade. Ex: “um erro” de percepção leva ao comportamento de cumprimentar um desconhecido O exemplo da figura 5 ilustra a noção de boa-forma. Geralmente percebemos o segmento de reta a maior que o segmento de reta b, mas, na realidade, isso é uma ilusão de ótica, já que ambos são idênticos. A tendência da nossa percepção em buscar a boa forma permitirá a relação figura fundo. Quanto mais clara estiver a forma (boa-forma), mais clara será a separação entre a figura e o fundo. O que temos aqui? Uma taça ou dois perfis? A figura ambígua não oferece uma clara distinção figura fundo. ALGUNS CONCEITOS: Meio Geográfico: O meio físico em que o conjunto de estímulos determinam o comportamento. Meio Comportamental: Interação do indivíduo com o meio físico que implicam na interpretação desse meio através das forças que regem a percepção. Boa Forma: A tendência da percepção em buscar a boa forma permitirá a figura-fundo. Insight: Olhar para uma figura que não tem sentido e, de repente, sem nenhum esforço a relação figura-fundo elucida-se. Espécie de “entendimento interno”. Campo Psicológico ou Organização Perceptual: Campo de força que leva o indivíduo a procurar a boa forma. Esse processo ocorre de acordo com os seguintes princípios: 1.PROXIMIDADE:os elementos mais próximos tendem a ser Agrupados. Vemos três colunas e não três linhas na figura. 2.SEMELHANÇA:os elementos semelhantes são agrupados. Vemos três linhas e não quatro colunas. 3.FECHAMENTO:ocorre uma tendência de completar os elementos faltantes da figura para garantir sua compreensão: A TEORIA DE CAMPO DE KURT LEWIN O principal conceito de Lewin é o do espaço vital, que ele define como “a totalidade dos fatos que determinam o comportamento do indivíduo num certo momento”. O que Lewin concebeu como campo psicológico foi o espaço de vida considerado dinamicamente, onde se levam em conta não somente o indivíduo e o meio, mas também a totalidade dos fatos coexistentes e mutuamente interdependentes. Ex: Campo Psicológico e Espaço Vital Um rapaz, ao chegar a sua casa, surpreende os pais num final de conversa e escuta o seguinte: “Ele chegou, é melhor não falarmos disso agora”. Ele entende que os pais conversavam sobre um problema muito sério, de que ele não deveria tomar conhecimento. Resolve não fazer nenhum comentário sobre o assunto. Dias depois, chegando novamente em casa, encontra seus pais na sala com dois homens em ternos escuros. Imediatamente, associa esses homens ao final da conversa escutada e entende que eles, de alguma forma, estariam relacionados às preocupações dos pais. Ocorre que a conversa referia-se a uma surpresa que os pais preparavam para o seu aniversário, e os dois homens eram antigos colegas de faculdade de seu pai, que aproveitavam a passagem pela cidade para fazer uma visita ao colega que há tanto tempo não viam. Nessa história, o campo psicológico é representado pelas “linhas de força”, que “atraem” a percepção e lhe dão significado. REFERÊNCIA BOCK, Ana Mercês Bahia. FURTADO, Odair. TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.A Gestalt. In: Psicologias. 13 ª ed . São Paulo: Saraiva,2002. Cap. 4. p. 57-82 HUFFMAN, Karen; VERNOY, Mark; VERNOY, Judith. Psicologia. São Paulo: Atlas, 2003.
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