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Tricomoníase e giardíase

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Tricomoníase 
Importância 
• OMS: 
– 180 milhões de pessoas/ano 
– Pessoas entre 15-49 anos (92%: mulheres) 
 
 
 
• Problemas associados: 
– Transmissão HIV 
– Mortalidade infantil 
– Câncer cervical 
– Infertilidade 
 
 
Trichomonas sp. 
• Filo Sarcomastigophora 
– Ordem Trichomonadida 
• Família Trichomonadidae 
 
 
• T. tenax: cavidade bucal 
 
• Pentatrichomonas hominis: trato intestinal 
 
• Trichomitus fecalis: ??? 
 
• T. vaginalis: importância epidemiológica 
Trichomonas vaginalis - Morfologia 
A 
Pb 
4 flagelos 
anteriores 
• Membrana ondulante 
 
• Axóstilo 
 
• Pelta 
 
• Corpo parabasal 
 
• Hidrogenossomos 
Trichomonas vaginalis 
Biologia 
• Fisiologia: 
– Anaeróbio facultativo 
– pH 5 - 7,5 
– Hidrogenossomos: 
 piruvato  acetato + ATP + H2 
– Armazenam glicogênio 
 
• Reprodução: 
– Divisão binária longitudinal 
Transmissão e Ciclo de Vida 
 
 
• Transmissão: 
– Relação sexual 
– Via não-venérea 
• Virgens 
• Neonatos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Microbiota DODERLËIN 
 
Lactobacilos 
 
Glicogênio 
 
Ácido Lático 
 
pH Ácido (3,8 - 4,5) 
 
PROTEÇÃO 
• Anatomia 
• Vagina normal – pH entre 3,8 e 4,5. 
Fatores que facilitam a infecção 
Interação parasita-hospedeiro 
 
• Contato-dependentes 
– Fagocitose- formação de pseudópodes 
– Fatores de virulência 
• Adesinas, integrinas 
• Cisteína-proteinases - Igs e C3 
• Glicosidases 
 
• Contato-independentes 
– Glicosidases e CDF 
 
• O T. Vaginalis pode se revestir de 
proteínas do hospedeiro - escape 
imunológico 
 
Manifestações clínicas 
 
 1. ASSINTOMÁTICA – 50% 
 
 2. AGUDA 
• 20%: corrimento vaginal fluido, abundante , 
amarelo-esverdeado, bolhoso, odor fétido 
• 5%: pontos hemorrágicos na parede cervical 
• Prurido vulvar 
• Dor no baixo ventre 
• Dispareunia de intróito, disúria, poliúria 
 
 3. CRÔNICA 
 
 
Colposcopia evidenciando secreção 
espumosa (20% pacientes) 
• Colo do útero – hiperemia (“colo em morango”) 
Manifestações Clínicas 
Manifestações clínicas 
– Infecção auto-ilimitada 
 
– Assintomáticos 
– Agudos: 
– Uretrites purulenta 
– Disúria 
– Ulceração peniana 
– Queimação após ato sexual 
– Prurido 
 
 
Patologias Associadas 
INFERTILIDADE 
PROBLEMAS NA 
GRAVIDEZ TRANSMISSÃO DE HIV 
Diagnóstico 
 
– Clínico 
 
– Parasitológico 
• Encontro do parasito no corrimento 
(mulher), secreção prostática ou urina 
(homem) 
• Preparação a fresco ou corada 
• Crescimento em cultura axênica 
 
– Imunológico 
 
– Molecular 
 
Tratamento 
• Metronidazol 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Outros nitroimidazólicos (tinidazol, ornidazol, nimorazol, 
carnidazol, secnidazol) 
 
Profilaxia 
Giardíase 
Gênero Giardia 
– 1681: “animalúnculos móveis” 
– 1882: criação do gênero 
 
• Taxonomia: 
– Hospedeiro de origem – inadequada 
– Morfologia, ME, RNA 
 
 Giardia lamblia = G. duodenalis = G. intestinalis 
 
 
Epidemiologia 
– 500 mil casos novos/ano (OMS 1998) 
– Distribuição mundial – países tropicais 
– Brasil - prevalência na região Sudeste 
Santos e cols, 2006. 
Giardia lamblia 
12μM 
CISTO 
Núcleo 
Fibrilas 
TROFOZOÍTO 
Núcleos 
Disco 
Suctorial 
Corpos 
Medianos 
 
Flagelos 
Axóstilo 
Corpos 
escuros 
Vacúolos 
Ciclo Biológico 
Encistamento: 
• pH intestinal 
• Sais biliares 
• Descolamento do parasito 
(IgA e IgG) 
Desencistamento: 
37oC e pH 2.0 
Giardia lamblia 
Transmissão 
• Feco - oral 
– Água 
– Alimentos – verduras 
– Mãos 
– Contato com animais domésticos 
 
• Pessoa - pessoa  creches – familiares 
 
• Sexo oro-anal 
homossexuais 
 
 
 IDADE  Rara em menores de 6 meses 
 Predomina em < 5 anos 
 IMUNIDADE  IgA  
  Primoinfecção - diarréia (turistas) 
  Reinfecções - resistência (áreas 
endêmicas) 
 HIPOPRODUÇÃO DE ÁCIDO CLORÍDRICO 
 CEPA 
 NÚMERO DE CISTOS INGERIDOS 
Relação Parasito-
Hospedeiro 
Sintomatologia 
• Assintomática 
 
• Diarréia aguda e autolimitada 
– Explosiva, grande volume, bolhas, odor 
fétido, dores abdominais 
 
• Diarréia crônica 
– Esteatorréia 
– Perda de peso 
– Síndrome de má absorção 
 
Patogenia 
• Patogênese Multifatorial 
– Ação mecânica 
– Substâncias citopáticas 
– Processos inflamatórios: desgranulação de mastócitos (histamina) 
 
 Alterações da Mucosa 
Edema e contração de músculo 
liso 
↑ motilidade do intestino 
↑ renovação dos enterócitos 
 
Hodges K, Gill R. Infectious diarrhea: Cellular and 
molecular mechanisms. Gut Microbes. 2010 
Jan;1(1):4-21. 
 
 
Síndrome de Má Absorção 
Carboidratos 
Lipídios 
Proteínas 
Vitaminas Lipossolúveis (A, E, D, K, B12) 
Diarréia Osmótica 
explosiva 
 
grande volume 
 
bolhas 
 
mal cheiro 
 
sem sangue 
 
sem úlceras 
 
Atapetamento da mucosa por um 
grande número de trofozoítos 
 
Trofozoítos localizados na 
superfície das 
microvilosidades do intestino 
delgado 
 
Diagnóstico 
• Clínico 
– 8 meses a 12 anos: esteatorréia, náuseas e 
vômitos, perda de apetite, dor abdominal 
 
 
 
• Laboratorial 
– Parasitológico 
– Imunológico: IFI e ELISA 
– PCR 
Tratamento 
• Metronidazol, tinidazol, ornidazol, secnidazol 
• Albendazol: poucos efeitos colaterais 
• Casos de resistência: complementação com 
outro princípio ativo 
 
– Vacina em andamento 
• 2002: vacina canina 
 
Profilaxia 
Apesar de serem resistentes à cloração, os cistos são sensíveis à 
fervura

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