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Picornaviridae, Flaviviridae e Arteriviridae

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Aula 28 – familias virais com genoma RNA (3 parte)
Picornaviridae
Flaviviridae
Arteriviridae
Picornaviridae
É um grupo de vírus com determinadas características fisiológicas, morfológicas, mecanismos de replicação e expressão gênica similares. 
São vírus com RNA fita simples positiva não envelopado. O capsideo é formado por 4 proteinas (VP1,2,3,4) e possuem 9 generos, dos quais os mais importantes são o Aphtovirus (vírus da febre aftosa), Enterovirus (vírus da poliomelite/poliovirus), Rhinovirus e Hepatovirus (hepatiteA). 
A replicação do vírus ocorre, provavelmente, de forma singular para cada vírus, porem a entrada dele na célula ocorre de duas maneiras. O vírus pode entrar na célula pelo mecanismo de endocitose ou pela formação de poros na membrana que ejetam o vírus para seu interior.
Vírus da poliomelie – poliovirus
É conhecida como paralisia infantil e afeta 1% dos indivíduos infectados.
A transmissão do vírus ocorre pela via fecal-oral. O vírus possui 3 sorotipos, sendo o sorotipo 1 o mais encontrado nos casos de paralisia.
É um vírus com um único reservatório, o homem. Os sintomas da doença são semelhantes a infecções gastrointestinais e respiratórias.
Ela é uma doença quase erradicada no mundo, sendo que no Brasil não se tem mais casos desde 1989.
Existem 2 tipos de vacinas contra a poliomelite. A vacina Sabin usa o vírus atenuado e a vacia Salk usa o vírus inativado. Ambas as vacinas são trivalentes (contra os 3 sorotipos). 
A vacinação deve ser feita com 2, 4 e 6 meses de idade, sendo que as doses orais seguem até os 5 anos.
Rinovirus 
Esse vírus atingem humanos, eqüinos e bovinos. É o principal causador do resfriado e possui baixa resistência a níveis baixos de PH.
Ele é transmitido por contato direto, indireto e aerossóis. 
Os sintomas são tosse, coriza, dor de garganta, bronquite, dor articular, congestão nasal. 
O tratamento é sintomático.
Hepatite A – hepatovirus
É causada pelo vírus HepatiteA, resultando na doença hepatite tipo A que é contagiosa e afeta o fígado causando inflamação.
A transmissão do vírus é pela via fecal-oral por alimento mal preparados, água contaminada, frutos do mar de áreas com água contaminada, de pessoa pra pessoa.
Os sinais clínicos são mais leves que os da hepatite tipo B, com o tempo de incubação de 3 a 5 semanas), em adultos gestantes pode ocorre uma forma severa da doença com convalescência e casos de hepatite fulminante são raros.
O vírus entra no organismo pelo TGI e chega no fígado, onde infecta os hepatocitos. O vírus já é eliminado pelas fezes antes do surgimento dos sintomas clínicos. 
A ocorrência dela vem diminuindo em países desenvolvidos e aumentando em países “subdesenvolvido” pela falta de saneamento básico.
Febre aftosa
É uma doença infecciosa altamente contagiosa que afeta animais bi-ungulados, causando lesões na forma de vesículas e feridas na região inter-carpica, cavidade oral e faringe. 
É a doença mais importante dos bovinos, mas que tem um grau de mortalidade baixo, causando uma queda na produção de carne e leite e sofrendo restrições comerciais.
Atinge os suínos, caprinos, ovinos e bubalinos também.
A vacina utiliza as proteínas estruturais, formando a vacina purificada. 
Ela possui diversos tipo nos quais são relacionados com o local onde causam infecções, sendo que alguns tipos nunca saíram da sua região de origem.
O controle da febre aftosa é complicada por seu um vírus extremamente contagioso, que atinge vários hospedeiros, tem inúmeros subtipos e em ambiente favorável ele se mantem estável. As vacinas existentes atuam contra alguns tipos e subtipos específicos.
Quando ocorre a identificação de um animal infectado se deve realizar o abate de todos os animais da propriedade e fazer o vazio sanitário. 
O Brasil possui um programa nacional para combate e erradicação da febre aftosa que tenta manter as zonas livres livres da doença. Ele realiza essa função junto com o governo federal, serviço veterinário estadual e serviço privado.
O programa tem uma cobertura vacinal considerável para manter o controle interno dos animais. Possui mecanismo que possibilitam a identificação rápida de um surto e realiza as medidas necessárias.
A realização de campanhas vacinais ocorrem em maio e novembro, atingindo 95% da produção. Se avalia a possibilidade de transformar o Parana e Rio grande do sul em áreas livres sem vacinação, porem isso faz com que o rebanho fique desprotegido.
Flaviviridae
São vírus envelopados com genoma RNA fita simples positivo. Por ser envelopado são sensíveis a solventes, calor e detergentes. Existem 3 generos importantes, sendo eles os Flavivirus (dengue e zika), Pestivirus(diarréia viral bovina e peste suina clássica)e Hepacivirus (hepatiteC)
Hepatite C
É uma doença que atinge o fígado que possui 6 tipos e diversos subtipos. 
O tempo de incubação do vírus é em torno de 6 a 7 semanas
Os sinais clínicos são: ocorrência de icterícia em 30 a 40% dos infectados, presença de cirrose e carcinoma hepatocelular com uma incidência de 70% em casos crônicos.
Em casos subclinicos agudos se tem a presença de dores abdominais, vomito, náuseas e anorexia. 
A transmissão ocorre via contato com órgãos e instrumentos infectados, hemodiálise durante anos, exposição sexual, durante o parto (mãe para o filho). O alcoolismo é um fator agravante. 
O tratamento a base de Sofosbuvir e Simeprevir tem como característica ser um antiviral que atua na inibição da RNApolimerase, causando menos efeitos colaterais e diminuindo o tempo de tratamento.
Vírus da dengue
É um vírus que possui 4 sorotipos (DEN1,2,3 e 4). Tem ocorrência em regioes tropicasi e subtropicais.
Tem como vetor os mosquitos da espécie Aedes e CCulex.
A transmissão pelo mosquito ocorre pela picada em indivíduos infectados com a obtenção do vírus. O vírus leva 7 dias em encubação no mosquito ate que ele possa causar uma infecção em uma nova pessoa através da picada.
Os sorotipos da dengue formam uma imunidade permanente especifica para aquele sorotipo, mas pode ocorrer uma imunidade cruzada por um breve período de tempo. Todos os sorotipos podem causar um quadro grave e fatal da doença, sendo o que vai determinar isso são variaçoes genéticas em cada sorotipo.
Após a picada do mosquito infectado, o vírus tem o período de incubação de 3 a 15 dias no organismo. Os sinais clínicos são febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas e vomito. 4 dias após a febre ocorre o surgimento de manchas vermelhas na pele e pequenos sangramento nazais e gengivais.
Para diagnostico da doença se faz o teste do laço para verificar a pressão arterial , hemograma completo e os demais testes laboratoriais.
Zika vírus
É um vírus de origem africana que afeta primatas.
O vetor é o mesmo que o vetor da dengue. A transmissão para o homem ocorreu quando um mosquito infectado na região endêmica picou um humano. O humano infectado ao retornar a sua cidade, entrou em contato com o mosquito da mesma espécie que o vetor do zika e começou a ser o vetor na sociedade, espalhando o vírus e causando uma epidemia. (2007 foi a primeira epidemia)
A capacidade de se adaptar a novas especies favoreceu o surgimento da epidemia. 
O vírus chegou na America do sul em 2015 e se espalhou ate chegar no México em 2016.
Uma característica da infecção pelo zikavirus são presença de manchas vermelhas na pele e olhos vermelhos.
O vírus afeta e infecta fetos através das células infectadas da mãe que entram em contato com o feto durante a desenvolvimento, causando uma infecção no feto também.
Peste suína clássica
É uma doença que afeta todo os tipos e idades de suínos, característico pela formação de hemorragias. Está espalhada a nível mundial. 
Por ser envelopado, sua resistência a calor, ph, solventes, detergentes, radiação são baixos. Porem conseguem sobreviver ao sol, na urina, fezes, sangue e outros ambientes em uma media de 5 a 20 dias dependendo do local.
A transmissão ocorre pelas vias orais, nasais, por meio de contato com tecido conjuntivo exposto porlesão e transplacentaria.
Ao entrar no organismo, o vírus vai para os linfonodos e tonsila onde vão se replicar e causar a viremia. A viremia vai resultar em lesões no tecido linfóide e baço, tumefação e necrose de vasos causando morte por insuficiência circulatória, cardíaca e lesão no SNC.
Para evitar a disseminação da doença se usa um sistema de notificação que vai restringir a importação de produtos de origem suína. O controle dos matadouros com vigilância dos animais com testes sorológicos. Em países livres não é permitido o uso de vacinas, já em países endêmicos se usa a vacina.
Diarréia viral bovina 
É uma doença de caráter mundial que pode apresentar diarréia, infertilidade, aborto, doença respiratória, imunossupressão e morte.
Uma variante mais severa é chamada de doença das mucosas, infecta animais permanentemente infectados e geralmente é fatal.
O vírus causador da doença possui dois biótipos, sendo eles o citopatico e o não-citopatico. Tem também 2 tipos de genótipos, BVDV-1 é o vírus usado nas vacinas e o BVDV-2.
É uma doença que causa sérios problemas reprodutivos, sendo que em fêmeas prenhas pode ocorrer a infecção do feto, que vai causar em aborto, natiformos, reabsorção, mumificação, nascimento de animais permanentemente infectados seguido de morte/caso não morra, o filhote fêmea vai gerar filhotes permanentemente infectados.
Os terneiros permanentemente infectados que morrem ou que não morrem são imunotolerantes ao vírus por ter sido infectado em uma fase em que o desenvolvimento fez com que o organismo reconheça o vírus como sendo próprio, sendo impossível a cura da infecção.
Os sintomas assim como as conseqüências causadas pelo vírus vão de acordo com a virulência, estado imunológico, estagio da gestação, genótipo do virus
Animais permanentemente infectados são os fatores mais importantes de disseminação da doença pois excretam o vírus de forma constante. Eles também são animais com apresentam menor produtividade, menor crescimento.
A doença das mucosas é uma forma mais severa do vírus que atinge apenas indivíduos permanentemente infectados, com uma taxa de mortalidade em quase 100%. Eles são vírus citopaticos que apresentam sinais clínicos de febre, anorexia, desidratação, erosão nas mucosas e diarreia sanguinolenta.
O controle de BVDV é por meio de vacinas e identificação com eliminação de animais permanentemente infectados.
Arteriviridae
Vírus RNA líneas positivo envelopado que sintetiza RNAs subgenomicos.
Os arterivirus são os: vírus da artrire eqüina, vírus da síndrome respiratória e reprodutiva dos suínos.
É um vírus exótico no Brasil.
Na artrite eqüina o vírus infecta os macrófagos e células germinativos do testículo
Na síndrome respiratória e reprodutiva dos suínos eles infectam macrófagos, células endoteliais e mesoteliais.
A transmissão é via contato direto ou indireto.

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