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Parasitologia Amebíase Disentérica Diogo Araujo Med 92

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Diogo Araujo – Med 92 
Amebíase Disentérica 
Parasito 
 Reino: Protozoa 
 Filo: Sarcomastigophora (porque possui pseudópodes) 
 Ordem: Amoebida 
Família: Entamoebidae 
 Gênero: Entamoeba 
Espécie: Entamoeba histolytica 
 
- Presentes em todas as regiões do mundo, mas são mais freqüentes em regiões quentes. 
- Emite pseudópodes para locomoção. São anaeróbios. 
- Fazem pinocitose e fagocitose. 
- Reprodução por divisão binária simples. 
- É monoxênico (completa seu ciclo passando só pelo homem). 
- Do gênero Entamoeba, a E. histolytica é a patogênica. A E. coli não é patogênica e seus cistos 
são encontrados nas fezes humanas. 
- A E. dispar infecta o homem, mas não causa doença. É idêntica morfologicamente à E. 
histolytica. 
- Há duas formas de vida: 
- Trofozoíto: núcleo com cariossomo pequeno e central (pontinho preto). A E. 
histolytica pode fagocitar hemácias (só ela faz isso). O trofozoíto é relativamente 
grande, com citoplasma não muito homogêneo (chamado ecto e endoplasma). 
* O trofozoíto de E. coli também pode parasitar o intestino, mas é menor, com 
citoplasma uniforme. Além disso, não fagocita hemácias, tem cariossoma 
grande e excêntrico. 
Diogo Araujo – Med 92 
 E. histolytica, com hemácias no seu interior, 
cariossoma pequeno e central. 
 E. coli, pequena, com cariossoma maior e excêntrico. 
- Cisto: o cisto de E. histolytica tem até 4 núcleos, corpos cromatóides em forma de 
bastonete. 
* O cisto de E. coli possuem até 8 núcleos e os seus corpos cromatóides são 
mais finos. 
 
 E. histolytica, com até 4 núcleos e corpos cromatóides em forma de bastonete. 
 
E. coli, com até 8 núcleos e corpos cromatóides finos. 
Diogo Araujo – Med 92 
 
- Os trofozoítos alimentam-se de restos alimentares da luz intestinal. 
- Quando passam a invadir mucosas e a se alimentar delas, causam diarréias, às vezes com 
sangue. 
- Podem cair na corrente sanguínea e causar amebíase extra-intestinal. 
- Fígado é o órgão de predileção. 
 
Ciclo de vida 
 
 
- Os cistos passam pelo estômago e resistem ao suco gástrico. 
- O desencistamento ocorre no intestido delgado. 
Diogo Araujo – Med 92 
- Trofozoítos liberados migram para o intestino grosso. 
- Lá, alguns trofozoítos se desprendem da mucosa e iniciam processo de encistamento. 
- Cisto de E. histolytica pode sobreviver por meses no meio externo. 
 
Transmissão 
- Ingestão de cistos por água e alimentos contaminados. 
- Possibilidade de transmissão de cistos por via sexual (oro-anal). 
- Cistos veiculados por baratas e moscas. 
 
Evolução 
- Indivíduos geralmente são assintomáticos (90% dos casos). 
- Ocorrência ou não de doença depende também da imunidade do paciente. 
- Associação de amebas com algumas bactérias da microbiota intestinal pode aumentar a 
chance de doença. 
- Dois mecanismos patogênicos: 
- Ação fagocítica do parasito sobre a mucosa intestinal, causando lesões chamadas de 
botões de camisa. 
 - Liberação de enzimas tóxicas. 
 Botão de camisa na mucosa intestinal. 
- Na amebíase intestinal, a reação inflamatória é escassa. Então, a doença não é auto-imune, 
mas causada pelo próprio parasita. 
- Os sintomáticos podem desenvolver: 
 - Colite não-disentérica: alterna manifestações diarréicas com períodos silenciosos. 
Diogo Araujo – Med 92 
- Colite diarréica: diarréia mucossanguinolenta. Tremores, desidratação, perfuração do 
intestino, hemorragias, apendicite e até amebomas intestinais. Pode levar ao óbito, 
devido a hemorragias e peritonite. 
- Os parasitos alcançam a circulação sanguínea através das regiões intragladulares do intestino 
grosso. 
- Na amebíase extra-intestinal, há inflamação grave, com formação de granulomas grandes 
(amebomas). Podem ser confundidos com tumores. Há dor, febre, hepatomegalia (por vezes 
palpável). Podem surgir abcessos pulmonares e cerebrais. 
 Ameboma hepático. 
 Paciente com 
ameboma hepático que perfurou a pele abdominal, formando abcesso. 
 
Diagnóstico 
Diogo Araujo – Med 92 
- No diagnóstico clínico, a presença de sangue nas fezes é importante. 
- Laboratorial: verificação de cistos nas fezes ou diagnóstico imunológico (principalmente 
quando é amebíase extra-intestinal; ELISA; Hemaglutinação indireta). 
- Em caso se amebomas, pode ser feita ultrassonografia, raio X, tomografia, além de punção do 
ameboma. 
- PCR para diferenciar E. histolytica de E. dispar. 
 
Tratamento 
- Medicamentoso, com mebendazol. Inibe a síntese protéica do parasito. 
- É bem tolerado e barato. Pode ser utilizado em crianças. 
 
Profilaxia 
- Educação sanitária. 
- Higiene das mãos. 
- Proteção de alimentos contra adubos e fezes humanas, águas poluídas e insetos.

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