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AULA PROTE O CONTRATUAL NO CDC

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PROTEÇÃO	
  CONTRATUAL	
  DO	
  
CONSUMIDOR	
  
INTRODUÇÃO	
  
•  A	
  relação	
  de	
  consumo	
  configura	
  a	
  
ideologia	
  da	
  proteção	
  contratual	
  no	
  
Código	
  de	
  Defesa	
  do	
  Consumidor.	
  
Compõem	
  a	
  relação	
  de	
  consumo:	
  o	
  
consumidor,	
  o	
  fornecedor,	
  o	
  produto	
  ou	
  
serviço,	
  e	
  o	
  seu	
  fato	
  propulsor.	
  
•  A	
  implementação	
  da	
  proteção	
  contratual	
  
no	
  CDC	
  se	
  deu	
  como	
  uma	
  forma	
  de	
  dar	
  ao	
  
"Direito	
  das	
  Relações	
  de	
  Consumo"	
  uma	
  
maior	
  autonomia	
  dentro	
  da	
  ciência	
  do	
  
Direito.	
  
PROTEÇÃO	
  CONTRATUAL	
  
•  As	
  relações	
  de	
  consumo	
  são	
  complexas	
  e	
  exigem	
  
interação	
  interdisciplinar	
  de	
  normas	
  de	
  direito	
  
material	
  (consMtucional,	
  civil,	
  comercial,	
  econômico,	
  
administraMvo	
  e	
  penal)	
  e	
  direito	
  processual	
  (civil	
  
administraMvo	
  e	
  penal).	
  Mas,	
  apesar	
  desta	
  interação,	
  
quando	
  se	
  trata	
  de	
  relações	
  de	
  consumo,	
  incide	
  sobre	
  
o	
  caso	
  concreto	
  o	
  Código	
  de	
  Defesa	
  do	
  Consumidor.	
  
•  No	
  que	
  tange	
  aos	
  aspectos	
  contratuais	
  da	
  proteção	
  do	
  
consumidor,	
  o	
  CDC	
  rompeu	
  com	
  a	
  tradição	
  do	
  Direito	
  
privado	
  e	
  surgiu	
  com	
  o	
  propósito	
  de	
  insMtuir	
  uma	
  
mudança	
  de	
  mentalidade	
  no	
  que	
  diz	
  respeito	
  as	
  
relações	
  de	
  consumo	
  
OS	
  CONTRATOS	
  NA	
  RELAÇÃO	
  DE	
  
CONSUMO	
  
•  As	
  relações	
  jurídicas	
  de	
  consumo	
  se	
  formam	
  
entre	
  fornecedor	
  e	
  consumidor	
  (sujeitos)	
  e	
  têm	
  
como	
  objeto	
  a	
  aquisição	
  de	
  produtos	
  ou	
  
uMlização	
  de	
  serviços	
  pelo	
  consumidor.	
  
•  A	
  finalidade	
  com	
  que	
  o	
  consumidor	
  adquire	
  o	
  
produto	
  ou	
  serviço,	
  como	
  des@natário	
  final	
  
caracteriza	
  esta	
  forma	
  de	
  relação.	
  A	
  chave	
  para	
  
a	
  idenMficação	
  de	
  uma	
  relação	
  jurídica	
  como	
  
sendo	
  de	
  consumo	
  é	
  a	
  des@nação	
  final.	
  
CONTRATOS	
  NO	
  CDC	
  
•  Quanto	
  aos	
  contratos,	
  o	
  CDC:	
  
•  InsMtuiu	
  a	
  boa	
  fé	
  como	
  base	
  nas	
  relações	
  de	
  
consumo;	
  
•  Impôs	
  ao	
  fornecedor	
  o	
  dever	
  de	
  prestar	
  
declaração	
  de	
  vontade	
  (contrato);	
  
•  Estabeleceu	
  a	
  execução	
  específica	
  da	
  oferta	
  
como	
  regra,	
  deixando	
  a	
  resolução	
  em	
  perdas	
  e	
  
danos	
  da	
  obrigação	
  de	
  fazer	
  inadimplida	
  como	
  
expediente	
  subsidiário,	
  a	
  critério	
  exclusivo	
  do	
  
consumidor.	
  
ASPECTOS	
  DO	
  CONTRATO	
  DE	
  
CONSUMO	
  
•  Criou-­‐se,	
  com	
  o	
  advento	
  do	
  CDC,	
  
uma	
  ordem	
  jurídica	
  para	
  a	
  defesa	
  
dos	
  direitos	
  do	
  consumidor	
  quanto	
  
aos	
  vícios	
  do	
  consenMmento,	
  à	
  noção	
  
de	
  causa	
  no	
  contrato,	
  ao	
  regramento	
  
da	
  cláusula	
  penal,	
  à	
  teoria	
  das	
  
nulidades,	
  e	
  à	
  proteção	
  das	
  cláusulas	
  
abusivas.	
  Até	
  então	
  prevalecia	
  o	
  
dirigismo	
  contratual.	
  
CONTRATO	
  DE	
  CONSUMO	
  
•  CONHECIMENTO	
  PRÉVIO	
  DO	
  CONSUMIDOR	
  
SOBRE	
  O	
  CONTEÚDO	
  DO	
  CONTRATO	
  
•  Dispõe	
  o	
  art.	
  46,	
  primeira	
  parte:	
  "Os	
  contratos	
  
que	
  regulam	
  as	
  relações	
  de	
  consumo	
  não	
  
obrigarão	
  os	
  consumidores,	
  se	
  não	
  lhes	
  for	
  dada	
  
a	
  oportunidade	
  de	
  tomar	
  conhecimento	
  prévio	
  
de	
  seu	
  conteúdo,...”	
  	
  
•  Este	
  arMgo	
  é	
  a	
  projeção,	
  do	
  direito	
  básico	
  do	
  
consumidor	
  à	
  informação	
  adequada	
  sobre	
  os	
  
produtos	
  e	
  serviços,	
  em	
  toda	
  sua	
  extensão	
  
(qualidade,	
  quanMdade,	
  conteúdo,	
  riscos	
  que	
  
apresentam	
  etc.).	
  
CONTRATO	
  DE	
  CONSUMO	
  
•  O	
  fornecedor,	
  antes	
  de	
  concluir	
  o	
  contrato	
  de	
  
consumo,	
  deve	
  ter	
  a	
  cautela	
  de	
  oferecer	
  ao	
  
consumidor	
  o	
  contrato	
  para	
  que	
  este	
  tome	
  
conhecimento	
  do	
  seu	
  conteúdo	
  e	
  saiba	
  quais	
  são	
  os	
  
deveres	
  e	
  direitos	
  de	
  ambos	
  os	
  contratantes,	
  bem	
  
como	
  quais	
  as	
  sanções	
  por	
  eventual	
  inadimplemento	
  
de	
  alguma	
  prestação	
  a	
  ser	
  assumida	
  no	
  contrato.	
  
•  É	
  do	
  interesse	
  do	
  fornecedor	
  dar	
  esta	
  oportunidade	
  
de	
  conhecimento	
  prévio	
  do	
  contrato	
  ao	
  consumidor,	
  
porque	
  o	
  consumidor	
  tem,	
  a	
  seu	
  favor,	
  a	
  possibilidade	
  
de	
  inversão	
  do	
  ônus	
  da	
  prova.	
  
CONTRATO	
  DE	
  CONSUMO	
  
•  A	
  inversão	
  do	
  ônus	
  da	
  prova	
  implica	
  na	
  transferência	
  
do	
  ônus	
  da	
  prova	
  ao	
  fornecedor,	
  que	
  deverá	
  
demonstrar	
  que	
  foi	
  dada	
  oportunidade	
  para	
  que	
  o	
  
consumidor	
  tomasse	
  conhecimento	
  dos	
  termos	
  do	
  
contrato,	
  se	
  quiser	
  ver	
  a	
  questão	
  solucionada	
  a	
  seu	
  
favor.	
  
•  Cumpre	
  lembrar	
  que,	
  se	
  não	
  for	
  dado	
  conhecimento	
  
efeMvo	
  da	
  cláusula	
  ao	
  consumidor,	
  não	
  produzirá	
  os	
  
efeitos	
  pretendidos	
  pelo	
  fornecedor.	
  Não	
  basta,	
  que	
  a	
  
cláusula	
  exista	
  e	
  esteja	
  inserida	
  no	
  instrumento	
  do	
  
contrato.	
  
CONTRATO	
  DE	
  CONSUMO	
  
•  Dispõe	
  o	
  art.	
  46,	
  segunda	
  parte:	
  "Os	
  contratos	
  que	
  
regulam	
  as	
  relações	
  de	
  consumo	
  não	
  obrigarão	
  os	
  
consumidores,	
  ...	
  se	
  os	
  respecMvos	
  instrumentos	
  
forem	
  redigidos	
  de	
  modo	
  a	
  dificultar	
  a	
  compreensão	
  
de	
  seu	
  senMdo	
  e	
  alcance.”	
  
•  Portanto,	
  deve-­‐se	
  evitar	
  a	
  uMlização	
  de	
  termos	
  
lingüísMcos	
  muito	
  elevados,	
  expressões	
  técnicas	
  e	
  
palavras	
  em	
  outros	
  idiomas.	
  
•  Mas,	
  não	
  basta	
  o	
  emprego	
  de	
  termos	
  comuns,	
  é	
  
preciso	
  que	
  o	
  senMdo	
  das	
  cláusulas	
  seja	
  claro	
  e	
  de	
  
fácil	
  compreensão.	
  Do	
  contrário,	
  não	
  haverá	
  
exigibilidade,	
  desonerando-­‐se	
  da	
  obrigação	
  o	
  
consumidor.	
  
CLÁUSULAS	
  CONTRATUAIS	
  
•  O	
  CDC	
  em	
  seu	
  arMgo	
  47	
  diz	
  que	
  "as	
  cláusulas	
  
contratuais	
  serão	
  interpretadas	
  de	
  maneira	
  
mais	
  favorável	
  ao	
  consumidor."	
  
•  Cláusulas	
  contratuais	
  significa	
  todo	
  e	
  qualquer	
  
pacto	
  ou	
  esMpulação	
  negocial	
  entre	
  fornecedor	
  
e	
  consumidor,	
  seja	
  pela	
  forma	
  escrita	
  ou	
  
verbal,	
  pela	
  técnica	
  de	
  contrato	
  de	
  adesão	
  ou	
  
de	
  "contrato	
  de	
  comum	
  acordo".	
  
CLÁUSULAS	
  CONTRATUAIS	
  
•  O	
  consumidor	
  é	
  considerado	
  hiposuficiente	
  e	
  por	
  
este	
  moMvo	
  o	
  CDC	
  criou	
  novas	
  regras	
  de	
  
interpretação	
  dos	
  contratos	
  deconsumo,	
  
determinando	
  que	
  se	
  faça	
  sempre	
  de	
  modo	
  mais	
  
favorável	
  ao	
  consumidor.	
  
•  O	
  princípio	
  da	
  insonomia	
  se	
  traduz	
  em	
  tratar	
  
desigualmente	
  os	
  desiguais	
  na	
  exata	
  medida	
  de	
  
suas	
  desigualdades.	
  
•  O	
  arMgo	
  47	
  do	
  CDC,	
  já	
  mencionado	
  
anteriormente,	
  determina	
  que	
  a	
  interpretação	
  do	
  
contrato	
  como	
  um	
  todo	
  se	
  faça	
  de	
  modo	
  mais	
  
favorável	
  ao	
  consumidor.	
  
PRINCÍPIOS	
  ENVOLVIDOS	
  
São	
  princípios	
  específicos	
  dos	
  contratos	
  de	
  consumo:	
  
a)  A	
  interpretação	
  é	
  sempre	
  mais	
  favorável	
  ao	
  consumidor;	
  
b)  Deve-­‐se	
  atender	
  mais	
  à	
  intenção	
  das	
  partes	
  do	
  que	
  à	
  
literalidade	
  da	
  manifestação	
  de	
  vontade;	
  
c)  A	
  cláusula	
  geral	
  de	
  boa-­‐fé	
  encontra-­‐se	
  em	
  toda	
  relação	
  
jurídica	
  de	
  consumo,	
  ainda	
  que	
  não	
  conste	
  expressamente	
  
no	
  contrato;	
  
d)  Havendo	
  cláusula	
  negociada	
  individualmente,	
  prevalecerá	
  
sobre	
  as	
  cláusulas	
  esMpuladas	
  unilateralmente	
  pelo	
  
fornecedor;	
  
e)  Nos	
  contratos	
  de	
  adesão,	
  as	
  cláusulas	
  ambíguas	
  ou	
  
contraditórias	
  são	
  interpretadas	
  em	
  favor	
  do	
  aderente	
  
(consumidor);	
  
CONTRATO	
  DE	
  CONSUMO	
  	
  
•  A	
  vinculação	
  de	
  que	
  fala	
  a	
  lei	
  demonstra	
  a	
  
imposição	
  legal	
  do	
  dever	
  de	
  prestar,	
  que	
  se	
  faz	
  ao	
  
fornecedor	
  que	
  Mver	
  manifestado	
  sua	
  vontade	
  de	
  
contratar,	
  por	
  meio	
  de	
  recibos	
  de	
  sinal,	
  pré-­‐
contratos,	
  contratos	
  preliminares.	
  
•  O	
  CDC	
  esMpula	
  que	
  o	
  inadimplemento	
  da	
  
obrigação	
  de	
  fazer	
  derivada	
  dessas	
  manifestações	
  
de	
  vontade	
  não	
  é	
  resolvido	
  em	
  perdas	
  e	
  danos,	
  
mas	
  em	
  cumprimento	
  forçado	
  da	
  obrigação	
  nos	
  
termos	
  do	
  art	
  84	
  
CONTRATO	
  DE	
  CONSUMO	
  
•  As	
  providências	
  judiciais	
  que	
  
asseguram	
  o	
  resultado	
  práMco	
  
equivalente	
  ao	
  do	
  adimplemento	
  
podem	
  ser	
  busca	
  e	
  apreensão,	
  
desfazimento	
  da	
  obra,	
  remoção	
  de	
  
pessoas	
  e	
  coisas,	
  impedimentos	
  de	
  
aMvidade	
  nociva,	
  além	
  de	
  requisição	
  
de	
  força	
  policial.	
  
CONTRATO	
  DE	
  CONSUMO	
  
•  O	
  CDC	
  consagra	
  o	
  direito	
  do	
  consumidor	
  arrepender-­‐
se	
  e	
  voltar	
  atrás,	
  sem	
  que	
  seja	
  necessária	
  qualquer	
  
jusMficaMva	
  do	
  moMvo	
  de	
  sua	
  aMtude.	
  Basta	
  que	
  o	
  
contrato	
  de	
  consumo	
  tenha	
  sido	
  concluído	
  fora	
  do	
  
estabelecimento	
  comercial	
  para	
  que	
  incida	
  o	
  direito	
  
de	
  arrependimento.	
  
•  A	
  lei	
  lhe	
  dá	
  esse	
  direito	
  porque	
  presume	
  que	
  o	
  
consumidor	
  possa	
  não	
  ter	
  ficado	
  saMsfeito	
  e	
  ter	
  sido	
  
apanhado	
  de	
  surpresa	
  quanto	
  à	
  qualidade	
  e	
  outras	
  
peculiaridades	
  do	
  produto	
  ou	
  serviço.	
  
CONTRATO	
  DE	
  CONSUMO	
  
•  No	
  entanto,	
  deve	
  fazê-­‐lo,	
  dentro	
  do	
  prazo	
  de	
  reflexão,	
  
fixado	
  em	
  7	
  (sete)	
  dias.	
  
•  Conta-­‐se	
  o	
  prazo	
  de	
  reflexão	
  a	
  parMr	
  da	
  conclusão	
  do	
  
contrato	
  de	
  consumo	
  ou	
  do	
  ato	
  de	
  recebimento	
  do	
  
produto	
  ou	
  serviço,	
  excluindo-­‐se	
  o	
  dia	
  do	
  início	
  e	
  incluindo-­‐
se	
  o	
  do	
  final.	
  
•  Não	
  se	
  inicia	
  nenhum	
  prazo	
  em	
  feriado	
  ou	
  dia	
  não	
  úMl	
  e,	
  se	
  
o	
  dia	
  do	
  vencimento	
  cair	
  em	
  dia	
  não	
  úMl	
  ou	
  feriado,	
  
prorroga-­‐se	
  o	
  prazo	
  para	
  o	
  primeiro	
  dia	
  úMl	
  seguinte.	
  
•  Se	
  o	
  produto	
  for	
  entregue	
  no	
  dia	
  do	
  contrato,	
  a	
  parMr	
  daí	
  é	
  
que	
  se	
  conta	
  o	
  prazo	
  para	
  o	
  arrependimento.	
  Caso	
  o	
  
contrato	
  seja	
  assinado	
  em	
  um	
  dia	
  e	
  o	
  produto	
  ou	
  serviço	
  
entregue	
  ou	
  prestado	
  em	
  época	
  posterior,	
  o	
  prazo	
  de	
  
reflexão	
  tem	
  início	
  a	
  par@r	
  da	
  entrega	
  do	
  produto	
  ou	
  do	
  
serviço.	
  
CONTRATO	
  DE	
  CONSUMO	
  
•  Apenas	
  frente	
  ao	
  caso	
  concreto	
  que	
  se	
  determina	
  o	
  
que	
  seja	
  venda	
  fora	
  do	
  estabelecimento	
  comercial	
  
sujeita	
  ao	
  direito	
  de	
  arrependimento	
  ou	
  não.	
  
•  O	
  direito	
  de	
  arrependimento	
  existe,	
  
independentemente	
  de	
  o	
  produto	
  haver	
  sido	
  
encomendado	
  por	
  pedido	
  expresso	
  do	
  consumidor.	
  
•  O	
  consumidor	
  tem	
  direito	
  à	
  devolução	
  imediata	
  das	
  
quanMas	
  pagas,	
  atualizadas,	
  caso	
  exerça	
  o	
  direito	
  de	
  
arrependimento	
  dentro	
  do	
  prazo	
  de	
  reflexão.	
  A	
  
cláusula	
  contratual	
  que	
  lhe	
  reMre	
  o	
  direito	
  ao	
  
reembolso	
  das	
  quanMas	
  pagas	
  é	
  abusiva	
  e,	
  portanto,	
  
nula.	
  
CONTRATO	
  DE	
  CONSUMO	
  
•  Havendo	
  despesas	
  com	
  frete,	
  suportados	
  pelo	
  
fornecedor	
  para	
  fazer	
  chegar	
  às	
  mãos	
  do	
  consumidor	
  
o	
  produto	
  contratado	
  fora	
  do	
  estabelecimento	
  
comercial,	
  seu	
  ressarcimento	
  fica	
  por	
  conta	
  do	
  risco	
  
da	
  empresa.	
  
•  O	
  fornecedor	
  que	
  opta	
  por	
  práMcas	
  comerciais	
  mais	
  
incisivas,	
  fora	
  do	
  estabelecimento	
  comercial,	
  corre	
  o	
  
risco	
  do	
  negócio,	
  de	
  modo	
  que	
  não	
  tem	
  o	
  que	
  
reclamar	
  se	
  a	
  relação	
  jurídica	
  é	
  desfeita	
  em	
  virtude	
  do	
  
arrependimento	
  do	
  consumidor.	
  
CONTRATO	
  DE	
  CONSUMO	
  
•  Custo	
  do	
  transporte:	
  Eventuais	
  prejuízos	
  enfrentados	
  
pelo	
  fornecedor	
  nesse	
  Mpo	
  de	
  contratação	
  são	
  
inerentes	
  à	
  modalidade	
  de	
  venda	
  agressiva	
  fora	
  do	
  
estabelecimento	
  comercial	
  
•  O	
  consumidor	
  pode	
  exercer	
  o	
  direito	
  de	
  
arrependimento	
  ao	
  contratar	
  um	
  emprésMmo	
  
bancário	
  fora	
  das	
  instalações	
  do	
  banco	
  
•  MP/SP	
  multa	
  de	
  2%	
  sobre	
  o	
  preço	
  da	
  mercadoria	
  
comprada	
  em	
  caso	
  de	
  não	
  resMtuição	
  imediata	
  dos	
  
valores	
  pagos	
  pelo	
  consumidor	
  que	
  desiste	
  da	
  
compra.	
  Pediu	
  ainda	
  inclusão	
  de	
  outras	
  garanMas,	
  
como	
  fixação	
  de	
  prazo	
  para	
  devolução	
  do	
  dinheiro.	
  
	
  
PROJETOS	
  DE	
  LEI	
  
•  Há	
  emenda	
  para	
  aumentar	
  de	
  sete	
  para	
  14	
  dias	
  o	
  
prazo	
  de	
  reflexão,	
  a	
  contar	
  da	
  compra	
  ou	
  do	
  
recebimento	
  do	
  produto,	
  o	
  que	
  ocorrer	
  por	
  
úlMmo(concessionárias	
  de	
  carro)	
  
•  Facilitar	
  a	
  devolução	
  de	
  valores	
  já	
  pagos	
  no	
  cartão	
  de	
  
crédito,	
  para	
  obrigar	
  os	
  fornecedoresa	
  informar	
  
ostensivamente	
  a	
  possibilidade	
  do	
  exercício	
  de	
  
arrependimento	
  e	
  para	
  impor	
  multa	
  a	
  quem	
  não	
  
cumprir	
  as	
  regras	
  
•  Exercício	
  do	
  direito	
  de	
  arrependimento	
  nas	
  compras	
  
de	
  passagens	
  aéreas	
  pela	
  internet.	
  Ainda	
  é	
  permiMda	
  
a	
  cobrança	
  de	
  taxas	
  de	
  cancelamento	
  e	
  de	
  
remarcação	
  de	
  passagens,	
  conforme	
  previsão	
  no	
  
contrato	
  de	
  transporte	
  
CONTRATO	
  DE	
  CONSUMO	
  
•  O	
  CDC	
  deixa	
  claro	
  a	
  impossibilidade	
  de	
  
haver	
  subsMtuição	
  da	
  garan@a	
  legal	
  pela	
  
contratual.	
  
•  O	
  princípio	
  da	
  garanMa	
  legal	
  deflui	
  
adequação,	
  qualidade,	
  durabilidade,	
  
desempenho	
  e	
  segurança	
  dos	
  produtos	
  e	
  
serviços.	
  
•  A	
  garanMa	
  contratual	
  é	
  apenas	
  um	
  plus	
  em	
  
favor	
  do	
  consumidor.	
  A	
  garanMa	
  legal	
  é	
  
sempre	
  obrigatória,	
  a	
  contratual	
  é	
  mera	
  
faculdade.	
  
CONTRATO	
  DE	
  CONSUMO	
  
•  Os	
  termos	
  e	
  o	
  prazo	
  da	
  garanMa	
  contratual	
  ficam	
  ao	
  
interesse	
  exclusivo	
  do	
  fornecedor	
  de	
  acordo	
  com	
  sua	
  
conveniência,	
  atendendo,	
  ao	
  princípio	
  da	
  livre	
  
iniciaMva.	
  
•  O	
  CDC	
  não	
  permite	
  que	
  a	
  garanMa	
  contratual	
  seja	
  
dada	
  verbalmente.	
  Exige	
  que	
  venha	
  expresso	
  no	
  
termo	
  o	
  objeto	
  da	
  garanMa,	
  para	
  que	
  se	
  possa	
  avaliar	
  
sua	
  medida	
  e	
  extensão	
  e	
  maior	
  transparência	
  na	
  
relação	
  com	
  o	
  consumidor.	
  
•  Caso	
  a	
  obrigação	
  reste	
  descumprida,	
  a	
  conduta	
  em	
  
tese	
  configura	
  o	
  crime	
  do	
  art.	
  74	
  do	
  Código,	
  além	
  de	
  
ensejar	
  indenização	
  por	
  perdas	
  e	
  danos.	
  
CONTRATO	
  DE	
  ADESÃO	
  
•  Modalidade	
  de	
  ajuste	
  spico	
  (com	
  previsão	
  legal	
  
expressa)	
  e	
  nominado	
  (nomenclatura	
  peculiar	
  e	
  
específica)	
  criado	
  com	
  a	
  finalidade	
  precípua	
  de	
  
atender	
  a	
  um	
  número	
  indeterminado	
  de	
  pessoas,	
  a	
  
uma	
  coleMvidade,	
  facilitando	
  as	
  aMvidades	
  
empresariais	
  e	
  os	
  serviços	
  públicos	
  ou	
  privados	
  
desMnados	
  aos	
  consumidores	
  efeMvos	
  ou	
  potenciais	
  
•  Padronização	
  de	
  cláusulas	
  e	
  da	
  esMpulação	
  unilateral	
  
destas,	
  não	
  admiMndo	
  a	
  prévia	
  discussão	
  e	
  
modificação	
  substancial	
  do	
  conteúdo	
  avençado,	
  
esMpulado	
  tão	
  somente	
  pelo	
  policitante	
  
CARACTERÍSTICAS	
  DO	
  CONTRATO	
  
DE	
  ADESÃO	
  
•  Unilateralidade;	
  acordo	
  de	
  vontade;	
  aceitação	
  
voluntária	
  do	
  consumidor	
  
•  Contrato	
  spico	
  do	
  padrão	
  da	
  sociedade	
  de	
  
consumo	
  
•  Liberdade	
  da	
  manifestação	
  da	
  vontade	
  tolhida;	
  
relação	
  com	
  monopólios	
  e	
  oligopólios	
  empresariais;	
  
cláusulas	
  unilaterais	
  não	
  modificáveis	
  
•  Ex.	
  Adesão	
  a	
  vários	
  serviços	
  impostos	
  para	
  obter	
  o	
  
financiamento	
  da	
  casa	
  própria;	
  emprésMmos	
  
bancários;	
  seguros	
  etc.	
  	
  
•  Importancia	
  dos	
  contratos	
  de	
  adesão	
  e	
  o	
  respeitos	
  
aos	
  princípios	
  que	
  regem	
  o	
  direito	
  do	
  consumidor

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