Semana 1 2 3 4 5 6 7 Pesquisa para o Ensino de Química

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AULA Nº 1
PESQUISA PARA O ENSINO DE QUÍMICA
A Pesquisa em Ensino de Química
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Não há desenvolvimento científico e tecnológico de uma nação sem que se tenha um sistema educacional sólido para a educação básica. 
O desenvolvimento científico e tecnológico dos países sempre esteve atrelado a investimentos maciços na pesquisa científica. Todavia, está claro que esse investimento só prospera se for acompanhado de investimentos em educação, que deve iniciar na educação básica.
 
A Pesquisa em Ensino de Química
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A Pesquisa em Ensino de Química
A área de pesquisa em ensino de ciências teve como um de seus marcos inaugurais um fato sócio-histórico ocorrido em plena Guerra Fria: o lançamento do primeiro satélite artificial soviético, o Sputnik, que ilustra a relação estreita entre desenvolvimento científico e educação.
No Brasil, esses materiais foram traduzidos com recursos do convênio MEC/USAID e foram adotados em Escolas de Aplicação de várias universidades, em escolas preparatórias de Academias Militares e em Escolas Estaduais de Cursos Científicos. 
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A Pesquisa em Ensino de Química
Utilizados amplamente em vários países, esses materiais provocaram mudanças no estilo do ensino de ciências. 
Esse método por descoberta encorajou a substituição de experimentos ilustrativos de fenômenos por experimentos investigativos, nos quais os estudantes eram estimulados a elaborar modelos explicativos, em vez de simplesmente repetirem conclusões já esperadas pela teoria previamente estudada. 
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A Pesquisa em Ensino de Química
Outra mudança provocada foi a substituição de livros descritivos da ciência por livros explicativos de modelos científicos. Em vez de textos centrados na repetição de teorias, passou-se a produzir textos que promovessem a compreensão de modelos científicos centrais de cada ciência. 
A prioridade era estimular o pensamento científico e a criatividade, e não a mera repetição. 
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A Pesquisa em Ensino de Química
Ao final da década de 1960, vários projetos educacionais foram financiados para avaliar o impacto daqueles materiais sobre a educação científica. Assim, no mundo inteiro, surgiram grupos de pesquisas de caráter multidisciplinar, que se sentiram desafiados a produzir e avaliar materiais didáticos de ensino de ciências.
O surgimento desse campo se deu em função de dois fatores: 
 A crescente importância concedida a educação científica; 
 O fracasso escolar do ensino de ciências, com o elevado desinteresse de estudantes por essa área.
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A Pesquisa em Ensino de Química
Para o caso particular de Química, Schnetzler destaca que: 
 “a pesquisa em ensino de química dependia da divulgação da sua capacidade de resolver problemas que não poderiam ser resolvidos pelas outras áreas da química, pois o domínio do conhecimento químico é uma condição necessária, mas não é suficiente para o desenvolvimento da área. Nós, pesquisadores em ensino, nos envolvemos com interações entre pessoas (alunos e professores) e com a dinâmica do conhecimento nas aulas de química. Assim, precisamos recorrer a contribuições teóricas da filosofia, da psicologia, da sociologia, da antropologia, etc.” 
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A Pesquisa em Ensino de Química
Sendo assim, a pesquisa em Ensino de Química, que tem sido realizada por pesquisadores dessa área, tem contribuído de forma significativa nos processos de formação de professores, de discussão e elaboração de políticas públicas e no desenvolvimento de propostas de ensino para a escola da educação básica.
As contribuições da pesquisa em Ensino de Química estão expressas nos resultados de dissertações e teses e nos artigos publicados em livros, periódicos e anais de congressos da área. 
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A Pesquisa em Ensino de Química
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AULA Nº 2
PESQUISA PARA O ENSINO DE QUÍMICA
Revisão de Literatura
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A Revisão de Literatura pode ser considerada como um levantamento exaustivo e respectiva síntese da produção científica da sua área de estudo.	 No momento da revisão de literatura é que são apresentados os referenciais teóricos e as outras pesquisas relevantes para o estudo.
Sendo assim, é importante que sua revisão de literatura não simplesmente cite vários estudos, mas que os relacione, comente ou até mesmo critique, se necessário.
Revisão de Literatura
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Revisão de Literatura
Os elementos básicos de uma revisão de literatura abrangente, em geral, são os seguintes:
Revisão (crítica) dos textos teóricos mais importantes para o embasamento do trabalho
Revisão (crítica) de outras pesquisas que trazem dados importantes
- Explicação de como o trabalho dialoga com os estudos revisados
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Algumas considerações:
É interessante iniciar com sessões (ou parágrafos) que abordem ideias mais gerais ou amplas e na sequência ir para sessões mais específicas, até chegar o mais próximo possível do seu estudo.
Tente organizar seu texto de revisão por ideias, e não por lista de trabalhos, pois assim trará uma lógica interna mais interessante para o seu texto.
Revisão de Literatura
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Procure utilizar textos realmente importantes para seu trabalho. Hoje tem muita coisa disponível na internet, mas nem tudo o que foi escrito sobre seu assunto é relevante e não dá para deixar de fora da revisão textos cruciais para sua área. 
Para isso, é muito importante saber como avaliar suas referências. É comum encontrar textos que acham que é necessário ter o máximo de referências possíveis em seus trabalhos.
Revisão de Literatura
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Revisão de Literatura
Escolha referências de periódicos bem avaliados na sua área. Uma opção interessante para verificar a qualidade dele é consultar a sua classificação no Qualis da CAPES. 
Além disso, considere o corpo editorial do periódico, a sua proposta de foco ou escopo e o quão usado ele é na sua área de pesquisa. Mas há outros critérios, como o fator de impacto do periódico, é importante considerar a qualidade do próprio conteúdo publicado e das pessoas envolvidas na sua produção.
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Revisão de Literatura
Considerando livros como referencias, é importante averiguar quem são os(as) autores(as) ou editores(as) responsáveis e as editoras que os publicaram. Quanto mais conhecidos (autores, editoras, etc.), maior a probabilidade de rigor acadêmico. 
Não se esqueça de utilizar referências atualizadas para que o seu trabalho se insira no contexto atual do seu campo de pesquisa.
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Revisão de Literatura
Em relação a revisão, pode-se usar referências mais antigas desde que que elas sejam trabalhos clássicos da área e/ou que sejam contextualizadas para mostrar a evolução do pensamento/ perspectiva/metodologia/etc. na área/tema/assunto.
Para utilizar algumas referências é bom ter um pouco de cuidado. Por exemplo, textos de blog, sites e até de revistas e jornais conhecidos podem faltar com o rigor necessário para a pesquisa acadêmica. Isso pode ocorrer por motivos diversos, como interesses pessoais, linha editorial ou falta de fundamentação concreta.
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Revisão de Literatura
Ao elaborar seu trabalho será possível utilizar a revisão da literatura que fez para:
Introduzir o seu tema
Contextualizar a sua investigação
Dar suporte as suas descobertas ou as suas metodologias
- Avaliar o seu conhecimento sobre o tema de estudo
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AULA Nº 3
PESQUISA PARA O ENSINO DE QUÍMICA
A pesquisa qualitativa
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Pesquisa qualitativa é um método de investigação científica que se foca no caráter subjetivo do objeto analisado, estudando as suas particularidades e experiências individuais.
Na pesquisa qualitativa as respostas não são objetivas e o objetivo não é contabilizar quantidades como resultado, pelo contrário, aqui o foco é buscar a compreensão do comportamento de determinado grupo-alvo.
A pesquisa qualitativa
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A pesquisa qualitativa
Entãoquando devo escolher esse tipo de pesquisa?
Por bem, a escolha da pesquisa qualitativa como metodologia de investigação é realizada quando o pesquisador tem como objetivo do estudo entender a causa de certas coisas, como a escolha dos eleitores, a percepção dos consumidores, como os alunos aprendem determinado conteúdo, etc.
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Pesquisa qualitativa X Pesquisa quantitativa X Mista
Em contraste com a pesquisa qualitativa, o propósito da pesquisa quantitativa é na obtenção de resultados, como índices numéricos que apontam preferências, comportamentos, tendências e outras ações dos indivíduos que pertencem a determinado grupo-alvo ou sociedade.
A pesquisa qualitativa não serve como substituição ao modelo quantitativo, mas sim como um importante complemento.
A pesquisa qualitativa
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Vale aqui uma observação importantíssima que ajuda a entender uma diferença relevante entre os dois modelos de investigação científica.
Em relação ao ponto de vista do pesquisador sobre a organização da pesquisa: na pesquisa quantitativa, a opinião do pesquisador deve ser excluída, mas na pesquisa qualitativa, esta pode estar integrada à pesquisa.
A pesquisa qualitativa
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A pesquisa qualitativa
Pesquisa descritiva é uma das classificações da pesquisa científica, na qual seu objetivo é descrever as características de uma população, um fenômeno ou experiência para o estudo realizado.
Na pesquisa descritiva, cabe ao pesquisador fazer o estudo, a análise, o registro e a interpretação dos fatos do mundo físico, sem a manipulação ou interferência dele. Ele deve apenas descobrir a frequência com que o fenômeno ocorre ou como se estrutura dentro de um determinado sistema, método, processo ou realidade operacional.
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A pesquisa qualitativa
A pesquisa exploratória é uma classificação da pesquisa científica, que consiste na realização de um estudo inicial para a familiarização do objeto de estudo que está sendo investigado durante a pesquisa.
Por meio da pesquisa exploratória é possível obter explicação dos fenômenos que inicialmente não eram aceitos pelos demais pesquisadores, mesmo com as evidências apresentadas, além de descobrir novos fenômenos e formular novas ideias e hipóteses.
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A pesquisa qualitativa
A pesquisa explicativa pretende justificar os fatores que motivam a realização do objeto ou do fenômeno estudado. Ela é a pesquisa que relaciona teoria e prática no processo da pesquisa científica. Nas ciências naturais, por exemplo, é usado o método experimental, enquanto nas ciências sociais recorre-se ao método observacional.
Para além de observar e analisar os fatos, a pesquisa explicativa visa teorizar o assunto, explicando os motivos e processos por trás da temática.
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A pesquisa científica pode ser classificada quanto a abordagem do problema e dos seus objetivos.
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AULA Nº 4
PESQUISA PARA O ENSINO DE QUÍMICA
O estudo de caso
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Procedimentos
 Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, utilizados para fazer uma pesquisa:
Pesquisa bibliográfica: Elaborada a partir de material já publicado, como livros, artigos, periódicos, Internet, etc. 
Pesquisa documental: Elaborada a partir de material que não recebeu tratamento analítico
O estudo de caso
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O estudo de caso
Pesquisa experimental: Pesquisa em que se determina um objeto de estudo, selecionam-se variáveis que o influenciam, define-se as formas de controle e de observação dos efeitos que as variáveis produzem no objeto
Levantamento: Pesquisa que envolve questionamento direto das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer
Pesquisa participante: Pesquisa desenvolvida pela interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas
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Pesquisa ação: Pesquisa concebida em associação com uma ação; os pesquisadores e participantes da situação ou problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo
Pesquisa etnográfica: Estudo das pessoas em seu próprio ambiente mediante a utilização de procedimentos como, por exemplo, entrevistas em profundidade, observação do participante, documentos, fotografias, filmagens, etc.
Estudo de caso: Envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o amplo e detalhado conhecimento
O estudo de caso
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Estudo de caso é o tipo de pesquisa que visa retratar, de forma profunda e exaustiva, determinados aspectos de um indivíduo, população, organização, ambiente, situação ou fenômeno para obter uma compreensão ampliada sobre outros casos (fenômenos ou situações) similares.
Os estudos de caso descritivos procuram apenas apresentar um quadro detalhado de um fenômeno para facilitar a sua compreensão, pois não há a tentativa de testar ou construir modelos teóricos. 
O estudo de caso
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O estudo de caso
Os estudos de caso interpretativos também utilizam a descrição, mas o enfoque principal é interpretar os dados num esforço para classificar e contextualizar a informação e, talvez, teorizar sobre o fenômeno.
Os estudos de caso avaliativos envolvem tanto a descrição quanto a interpretação, mas o objetivo principal é usar os dados para avaliar o mérito de alguma prática, programa, movimento ou evento. 
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O estudo de caso
Segundo Yin (2005), é usado quando: 
- O caso em estudo é crítico para se testar uma hipótese ou 
teoria explicitada
O caso é extremo ou único
- O caso é revelador (pesquisador tem acesso a um evento 
ou fenômeno até então inacessível à pesquisa científica)
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O estudo de caso
O estudo de caso não permite a generalização, nenhuma conclusão do autor pode extrapolar o âmbito do seu objeto de estudo. O objetivo é encontrar as principais particularidades de um caso que possam ser comparadas com outros casos por quem vier a ler o texto.
A vantagem desse procedimento é a possibilidade de concentrar a exploração no problema de uma única situação ou de um grupo de pessoas, por exemplo. Além disso, pode-se utilizar entrevistas, questionários, documentos, etc.
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AULA Nº 5
PESQUISA PARA O ENSINO DE QUÍMICA
Principais instrumentos de coleta de dados
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Sua pesquisa será bem sucedida se você aplicar os instrumentos de coletas de dados da maneira correta.
A triangulação é a utilização de diferentes abordagens 
metodológicas do objeto empírico para prevenir possíveis 
distorções relativas tanto a aplicação de um único método 
quanto a uma única teoria ou um pesquisador.
Principais instrumentos de
 coleta de dados
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Principais instrumentos de coleta de dados
A observação é o instrumento de coleta de dados mais antigo. Toda pesquisa científica parte da observação, seja para obter ou verificar os conhecimentos adquiridos. Esse levantamento de dados pode ser feito por dois tipos: sistemática e assistemática.
A observação sistemática utiliza a técnica para controlar as informações. É eficiente para constatar se as informações são empíricas e não há influência do observador.
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Em relação a participação, a observação pode ser não participante quando o observador não interfere na situação, atuando apenas como expectador ou participante, como o próprio nome diz, o observador pode participar e emitir sua opinião.
Existem alguns fatores que podem comprometer sua análise, como, por exemplo, definição inadequada dos tipos de comportamento, observador tomar seu ponto de vista como verdade, objeto de análise muito amplo, etc.
Principais instrumentos de
 coleta de dados
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A entrevista é o instrumento de pesquisa em que o entrevistado será questionado diretamente. Esse método envolve várias etapas, como planejamento e o elaboração das perguntas.
No seu planejamento deve conter a definição dos objetivos da pesquisa, determinação do local a ser pesquisado, seleção dos entrevistados, tempo deduração da entrevista, treinar os entrevistadores para não induzirem respostas e, principalmente, formular perguntas estratégicas para obter boas respostas.
Principais instrumentos de
coleta de dados
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Principais instrumentos de
coleta de dados
As entrevistas podem ser realizadas de três formas:
A primeira delas é a entrevista estruturada, na qual existe um formulário a ser seguido e uma ordem para se fazer as perguntas
- Na entrevista não estruturada não existe essa determinação e as perguntas são respondidas abertamente durante uma conversa
- A entrevista mista é uma entrevista estruturada, mas possibilita a conversação, como na entrevista não ­estruturada. O objetivo central é obter mais e melhores informações.
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Principais instrumentos de coleta de dados
	Em relação aos questionários, você precisa se basear nos objetivos da pesquisa para nortear a elaboração das perguntas para que tenha as respostas necessárias e possa concluir a pesquisa.
	Os tipos de perguntas do questionário ficam a critério do pesquisador. Podem ser questões abertas, fechadas, mistas, escalas (likert) ou alternativa qualitativa. Escolha o estilo de pergunta pensando em como otimizar a análise dos dados.
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Principais instrumentos de coleta de dados
Um grupo focal (GF) é um grupo de discussão informal e de tamanho reduzido, de até 12 pessoas, com o propósito de obter informação qualitativa em profundidade. Elas são convidadas para participar da discussão sobre determinado assunto. Normalmente, possuem alguma característica em comum e são incentivados a conversar entre si, trocando suas experiências, relatando suas necessidades, observações, preferências, etc. 
É conduzido por um moderador que incentiva a interação entre os participantes. O objetivo principal é revelar as percepções dos participantes sobre os tópicos em discussão. 
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Análise de dados
A análise de dados é o processo de formação de sentido além dos dados e esta formação se dá consolidando, limitando e interpretando o que as pessoas disseram e o que o pesquisador viu e leu, isto é, o processo de formação de significado. 
É a expressão mais comumente usada para representar o tratamento dos dados de uma pesquisa qualitativa.
A análise e a interpretação são dois processos da pesquisa que estão estreitamente relacionados. Os processos de análise e interpretação variam significativamente em função dos diferentes delineamentos de pesquisa. 
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AULA Nº 6
PESQUISA PARA O ENSINO DE QUÍMICA
Projeto de pesquisa
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O projeto de pesquisa norteia as ações do pesquisador contendo as questões de estudo, uma maneira de abordar a realidade. O projeto responderá algumas perguntas:
• O que pesquisar? (tema)
 • Por que pesquisar? (justificativa)
 • Para que pesquisar? (objetivos)
 • Como pesquisar? (metodologia)
 • Quando pesquisar?
 • Por quem? (cronograma)
Projeto de pesquisa
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O projeto de pesquisa apresenta uma estrutura do tipo:
Tema também chamado de assunto da pesquisa
Justificativa
Problema
Hipótese
Projeto de pesquisa
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Objetivos
Objetivos específicos
Fundamentação teórica ou revisão de literatura
Metodologia 
 (tipo de pesquisa, população e amostra, instrumento de coleta de dados, análise de dados, etc.)
Projeto de pesquisa
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Cronograma
Referências
Apêndices
Anexos
Projeto de pesquisa
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Capa
Parte externa do projeto de pesquisa, que contém informações de identificação do trabalho científico. Deve possuir as seguintes estruturas:
Nome da instituição (centralizado, em letras maiúsculas, fonte Arial ou Times New Roman em tamanho 14).
Nome(s) do(s) autor(es) em letras maiúsculas, tamanho 14.
Ao centro da página, título do trabalho e subtítulo, se houver, em negrito com letras maiúsculas, em tamanho 16.
Na parte inferior da página, a cidade e o ano com letras maiúsculas e tamanho de fonte 14.
Projeto de pesquisa
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Ilustrações e tabelas
São elementos opcionais. Deverão conter todas as ilustrações e tabelas apresentadas no decorrer do projeto sinalizadas com a sua localização (página).
Lista de abreviaturas
Elemento obrigatório. Deve conter todas as siglas e abreviações e seus respectivos significados.
Projeto de pesquisa
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Sumário 
É onde aparecem as divisões do trabalho, os capítulos e as seções
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. 
A numeração só é colocada a partir dos elementos textuais (ex. introdução, desenvolvimento e conclusão) em algarismos arábicos.
Projeto de pesquisa
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Referências (ABNT):
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
CARVALHEIRI, Alceu. ENGERNOFF, Sérgio Nicolau. Orientações para Trabalhos Científicos (OTC) da Faculdade Palotina. 1ª ed. atualizada. Santa Maria: FAPAS, 2014.
Carvalho, João Soares, A Metodologia nas Humanidades. 1994. 20f. Dissertação de Mestrado – Universidade Portuguesa, Lisboa, 1994.
SILVA, L.; MENDES, R. R. Obesidade: um problema nacional. Revista de Psicologia, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 197-216, 2012. 
CUNHA, Helenice Rêgo dos Santos. Padrão PUC Minas de normalização: normas da ABNT para apresentação de Projetos de pesquisa   Belo Horizonte: PUC Minas, ago. 2010. Disponível em: < http://www.pucminas.br/documentos/normalizacao_projetos.pdf> Acesso em 20 fev. 2016.
Projeto de pesquisa
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AULA Nº 7
PESQUISA PARA O ENSINO DE QUÍMICA
Tendências sobre as pesquisas em Ensino de Química
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A pesquisa denominada de ‘estado da arte’ ou ‘estado do conhecimento’. Tais pesquisas tomam, usualmente, como fonte básica de referência para realização do levantamento de dados de suas análises dissertações de mestrado, teses de doutorado, catálogos de universidades, associações nacionais e órgãos de fomento à pesquisa e livros de resumos/anais de congressos da área de interesse.
Tendências sobre as pesquisas
em Ensino de Química
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O caminho descritivo analítico, desenvolvido em pesquisas do tipo estado da arte, envolve duas dimensões:
 
A primeira consiste na análise inicial do conjunto de trabalhos, que propicia um panorama geral da produção, por exemplo, de evolução quantitativa ao longo do tempo, instituições e região geográfica, objetos de estudo e nível de ensino abrangidos. 
A segunda mais aprofundada sobre a produção, com a busca de respostas a respeito de aspectos específicos que podem conduzir a identificação de tendências, ênfases, enfoques e abordagens teóricas e metodológicas que aproximam ou distanciam as pesquisas em foco.
Tendências sobre as pesquisas em Ensino de Química
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A pesquisa foi realizada em duas etapas: a primeira etapa consistiu da busca, identificação, obtenção e reunião das dissertações de mestrado e teses de doutorado, referentes ao Ensino de Química, defendidas nos PPG pertencentes à área 46, no período de 2000 a 2008. 
A segunda etapa consistiu na leitura dos trabalhos, na análise e na classificação dos mesmos de acordo com descritores apresentados e entendidos como termos utilizados para indicar aspectos que serão analisados na classificação, descrição e análise das teses e dissertações que são alvo do estudo.
Tendências sobre as pesquisas
em Ensino de Química
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Tendências sobre as pesquisas
em Ensino de Química
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Tendências sobre as pesquisas
em Ensino de Química
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Tendências sobre as pesquisas
em Ensino de Química
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Tendências sobre as pesquisas em Ensino de Química
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Tendências sobre as pesquisas
em Ensino de Química
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