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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE BRUSQUE DO ESTADO DE SANTA CATARINA DA PRIORIDADE DE IDOSO Inicialmente cumpre esclarecer que o AUTOR é pessoa idosa contando com 65 anos de idade conforme prova em anexo, razão pela qual tem direito à prioridade no trâmite processual, nos termos da LEI N° 10.741/2013 (ESTATUTO DO IDOSO) e ART 1.048, INCISO I do CPC. PAULO (SOBRENOME), brasileiro, viúvo, militar da reserva, portador da carteira de identidade n°, expedida pelo,inscrita no CPF, sob o endereço eletrônico, domiciliado e residente na Rua Bauru, 371, Brusque/SC, por seu advogado, com endereço profissional, vem a este juízo propor AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO, pelo procedimento COMUM em face de JUDITE (SOBRENOME), brasileira, solteira,advogada, portadora da carteira de identidade n°, expedida pelo, inscrita no CPF, sob o endereço eletrônico, domiciliado e residente na Rua dos Diamantes, 123, Brusque/SC e de; JONAS (SOBRENOME), espanhol, casado, comerciante, cédula de estrangeiro,sob endereço eletrônico e de; JULIANA (SOBRENOME), brasileira,casada,profissão,portadora da carteira de identidade n°, expedida pelo, inscrita no CPF, sob endereço eletrônico, ambos domiciliados e residentes na Rua Jirau,336, Florianópolis pelos fatos e fundamentos que passa a expor. DOS FATOS O autor era proprietário de um imóvel de veraneio situado na Rua Rubi n°350, Balneário Camboriú/SC, juntamente com sua irmã que é ré nesta ação. Em 15/12/2016, a ré, utilizando-se da procuração outorgada pelo autor, em novembro de 2011, que continha poderes especiais e expressos para alienação, vendeu para o réu e sua esposa o imóvel pelo valor de R$ 150.000,00. Ocorre que tal procuração havia sido REVOGADA pela parte autora em 16/11/2016, sendo certo que o titular do Cartório do 1° Ofício de notas onde foi lavrada a procuração, bem como sua irmã foram DEVIDAMENTE notificados da revogação em 05/12/2016, ou seja, DEZ DIAS antes da alienação, como mostra a prova anexada aos autos. O autor só teve ciência da alienação no dia 1° de fevereiro de 2017 ao chegar no imóvel e ver que o mesmo estava ocupado pelo réu e sua esposa. DO DIREITO PRIORIDADE IDOSO O autor, tem idade de 65 anos que encontra amparo legal para que lhe seja concedida a prioridade na tramitação processual conforme LEI N° 10.741/2013 (ESTATUTO DO IDOSO) e ART 1.048, INCISO I do CPC. NULIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO Diantes dos fatos expostos, fica evidente que o princípio da boa fé objetiva e da lealdade foram violados, uma vez que tal procuração havia sido revogada com a devida notificação prévia. Em consonância com os princípios, o ART 662 CC expõe que “ os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o tenha sem poderes suficientes, são INEFICAZES em relação aquele em cujo nome foram praticados, salvo se este os ratificar”. Além disso, o ART DOS PEDIDOS 1. Que seja proferida a PRIORIDADE DE IDOSO 2. Designação de audiência de conciliação ou mediação 3. Requer a citação dos réus 4. Que seja procedente a ação declaratória de nulidade do negócio jurídico 5. condenar os réus nas custas processuais e os honorários advocatícios na forma da lei. DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental da procuração lavrada no Cartório do 1° Ofício de notas e o depoimento pessoal dos réus. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 150.000,00 (CENTO E CINQUENTA MIL REAIS) Termos em que pede deferimento Local,dia,mês,ano Advogado OAB/UF
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