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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA ___ CRIMINAL COMARCA DE _____. Inquérito nº ________________. João Ribeiro Caldas, brasileiro, solteiro, estudante, portador da cédula de identidade nº00000, inscrito no CPF sob o nº000000, residente e domiciliado na rua A, nº 1, bairro B, CEP4900000, na Cidade C no estado D; através de seu advogado que esta subscreve, conforme procuração em anexo, vem mui respeitosamente perante Vossa Excelência oferecer pedido de REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA, com base nos artigos (nº 0000) com a correspondente expedição de alvará de soltura com fulcro no artigo 5º, LXVI, da Constituição Federal (CF) e artigos 316 e 319 do Código de Processo Penal (CPP), conforme fatos e fundamentos a seguir delineados: Dos Fatos: O requerente está sendo investigado por autoridade policial, pelos supostos crimes de furto e estelionato previsto respectivamente nos arts. 155 e 171, do CPP. O Delegado de Policia representou a Vossa Excelência, a fim de que fosse decretada a prisão temporária, justificando se tratar, o requerente de pessoa sem residência fixa, sendo a sua prisão imprescindível para as investigações. Dos Fundamentos: O art. 1° da Lei n° 7.960/89 estabelece um rol taxativo das hipóteses de cabimento da prisão temporária. No presente caso, o peticionário é acusado do delito de furto e estelionato, tipificados no arts. 155 e 171 do CP, delito para o qual não há previsão legal de prisão temporária, configurando-se, portanto, a virtual ilegalidade da prisão. Dos Pedidos: Diante o exposto, requer de Vossa Excelência que seja revogada à prisão temporária, pelos motivos acima delineados, de modo que o indiciado seja posto em liberdade. Requer também, depois de ouvido o membro do Ministério Público, que seja expedido o alvará de soltura competente. Termos em que, Pede deferimento ________________, 29 de agosto de 2016 Advogado (OAB nº_____) MAYARA KELLY TAVARES OLIVEIRA UNIVERSIDADE TIRADENTES DIREITO ESTAGIO SUPERVISIONADO II REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA ARACAJU, 2016 FUNDAMENTAÇÃO: art.312, CPP, 23 CP, 314, CPP, 319 CPP Pedidos: revogação da preventiva com base no 316 do CPP, com expedição do alvará de soltura; subsidiariamente, se vossa excelência assim entender, aplicação das medidas do art. 319 CPP Revogação de prisão temporária Prisão Temporária: Prisão Cautelar, só se aplica na fase de inquérito Plicial, visando uma eficaz investigação dos crimes de natureza grave. Lei. 7960/89 Pode ser decretada quando houver indícios de autoria e materialidade delitiva mais condições Condições: que os crimes estejam no rol do art. 1º, III, 7960/89 mais inciso I ou II. É necessário as soma das duas condições, não pode ser decretada de ofício, segundo o art. 2º, no mesmo art. Fala as condições para que ocorra a prorrogação. OBS: passado os 5 dias, com ou sem prorrogação, o indiciado deve ser posto em liberdade. OBS: É possível a decretação de temporária, pelo prazo de 30 dias, sendo possível a prorrogação. Pedidos: revogação com expedição de alvará de soltura. O Delegado de Polícia representou ao Juiz de Direito a fim de que fosse decretada a prisão temporária de João Ribeiro Caldas, alegando que ele estava sendo investigado por crimes de estelionato e furto e se tratava de pessoa sem residência fixa, sendo a sua prisão imprescindível para as investigações. O juiz, após ouvir o Ministério Público, decretou a prisão temporária por cinco dias, autorizando, desde logo, a prorrogação da prisão por mais cinco dias, se persistissem os motivos que levaram à sua decretação. Foi expedido mandado de prisão. Sem ser preso, João soube da decisão e procurou um advogado para defendê-lo.