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CARBAPENÊMICOS Grupo: Aparecida Tatiana Dione Cabral Flávia Branco Patrícia Rodrigues São os antibacterianos de mais amplo espectro e entre os de mais elevado custo. INDICAÇÕES Infecções graves, geralmente hospitalares, ameaçadoras a vida e/ou por germes só sensíveis a carbapenêmicos ou que não responderam clinicamente a outros esquemas antibacterianos, ou seja, não devendo ser usado para terapia de primeira linha. Nova classe de betalactâmicos Ertapenem (Invanz®) Imipenem + Cilastatina (Tienam) Meropenem (Meronem) MECANISMO DE AÇÃO São bactericida, possuindo melhor estabilidade diante das Beta- lactamases; ligando-se as PBP (Proteína de ligação da Penicilina), sobretudo, PBP1 e PBP2: Liseosmótica, depois penetram facilmente pelos canais de porina nas Gram Negativas. MECANISMO DE RESISTÊNCIA 1) Alteração do alvo: PBP alterada. 2) Fármaco não atinge alvo: Bomba de efluxo Ausência de porinas (P. aeruginosa) Produção de beta-lactamases de origem cromossômica (carbapenemases), que hidrolizam a droga. ERTAPENEM INDICAÇÕES Tratamento de pacientes com infecções moderadas a graves; Infecções intra-abdominais complicadas; Infecções complicadas de pele e anexos, incluindo pé diabético; Pneumonia adquirida na comunidade; Infecções complicadas do trato urinário, incluindo pielonefrite; Infecções pélvicas agudas, incluindo as infecções ginecológicas pós-cirúrgicas; Septicemia bacteriana. MECANISMO DE AÇÃO O ertapenem apresentam atividades in vitro contra um amplo espectro de bactérias Gram positivas e Gram negativas, aeróbia e anaeróbias. A atividade bactericida do ertapenem resulta da inibição da síntese da parede celular e é mediada pela ligação com as proteínas ligadoras de penicilina (PBPs). CONTRA INDICAÇÕES É contra indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer um de seus componentes ou a outros medicamentos da mesma classe ou para pacientes que tenham apresentado reações anafiláticas a betalactâmicos. Não há estudos adequados e bem controlados em grávidas. O ertapenem é excretado no leite materno; ADMINISTRAÇÃO Via Intramuscular- Ertapenem Sódio (pó) 1g Reconstituição Diluente: Lidocaína 1% Volume: 3,2 ml. Agitar bem o produto. Administração em adulto, nas nádegas (quadrante superior externo). ADMINISTRAÇÃO Via Intravenosa – Ertapenem Sódio (pó) 1g Reconstituição Diluente: Água para injeção; cloreto de sódio 0,9%. Volume:10 ml. Agitar bem. Diluição: Diluente: Cloreto de sódio 0,9 % Volume: 50 ml Tempo de infusão: Maior que 30minutos. A infusão deve ser completa até 6 horas após a diluição. EFEITOS COLATERAIS Dor de cabeça; Diarreia; Náuseas e vômitos Presença de sinais flogísticos na veia de perfusão. IMIPENEM IMIPENEM Nome comercial: TIENAM ou PRIMAXINA. Descoberto em 1985, é derivado de um composto chamado tienamicina que é produzido pela bactéria Streptomyces cattleya; Sempre vem combinado a cilastatina. Por quê associar Cilastatina ao Imipenem? Cilastatina: Inibidor específico da enzima renal desidropeptidase ( que hidroliza e inativa o Inipenem), vai destruir essa enzima que a bactéria pode utilizar para inibir o efeito do antibiótico. FARMACOCINÉTICA O Imipenem, não é absorvido por VO, instabilidade em meio gástrico. A via EV é preferencial, reservando-se a administração IM quando a impossibilidade de acesso venoso. Após a administração, atinge em 20 min concentrações plasmáticas (40-60 mcg/ml) em 4-6 h. Tempo de meia vida de 1h. O Imipenem é o único antibiótico b-lactâmico metabolizado por peptidases renais. A posologia deve ser modificada em pacientes com insuficiência renal. O imipenem/cilastatina é removido por hemodiálise, indicando-se uma dose adicional após o processo dialítico. INDICAÇÕES Recomendados em casos complicados, antes do diagnóstico, com múltiplas bactérias que exijam tratamento imediato. Podem ser usados em: Infecções intra-abdominais; Infecções do trato respiratório inferior; Infecções ginecológicas; Septicemias; Infecções do trato geniturinário; Infecções dos ossos e articulações; Infecções da pele e tecidos moles; Endocardite. MECANISMO DE AÇÃO O imipenem interfere com a síntese da parede celular de bactérias sensíveis. Se une a todos os subtipos de PBP. Também tem uma maior capacidade para penetrar a membrana celular externa das gram-negativas que os outros betalactâmicos. CONTRA INDICAÇÕES Hipersensibilidade a qualquer componente do produto. Ou qualquer outro antibiótico beta-lactâmico (por exemplo, penicilinas ou cefalosporinas). Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Não deve ser utilizado em crianças com menos de 3 meses de idade ou pacientes pediátricos com problemas renais. ADMINISTRAÇÃO Apresentações: Frasco-ampola de Imipenem 500 mg e Cilastatina sódica 500 mg, (pó) 1g. Via Intravenosa – Uso adulto e pediátrico acima de 3 meses. Reconstituição Diluente: cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%. Volume: 10 ml. Agitar o frasco. Diluente: cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%. Volume: 100 ml Tempo de infusão: 20 a 30 minutos. Cada dose > 500 mg deve ser infundida durante 40 a 60 minutos. ADMINISTRAÇÃO Via IM – Frascos-ampolas (500 mg de impenem + 500 mg de cilastatina sódica) (pó) + ampola de 2 mL de diluente. Administração em adulto, nas nádegas (quadrante superior externo). EFEITOS COLATERAIS Flebite; Náuseas e vômitos; Diarreia; Erupções cutâneas; Convulsão; Dor no local da injeção; Tonturas; Febre; Hipotensão; Coceira; Sonolência; Urticária. Em exames de sangue pode resultar em aumento de transaminases, bilirrubina e/ou fosfatase alcalina, trombocitose. MEROPENEM MEROPENEM É um pouco mais ativo contra bactérias Gran-negativas, pertencendo a família dos carbapenêmicos. Tempo de meia vida em adultos e crianças a partir de 2 anos de idade é de 1,5 h, e eliminação urina 70% em 12 h, não metabolizado. Biodisponibilidade: 100% MECANISMO DE AÇÃO Merpenem exerce sua ação através da interferência com a síntese da parede celular bacteriana. A facilidade com que penetra nas células bacterianas, seu alto nível de estabilidade a todas as beta-lactamases e sua notável afinidade pelas proteínas ligantes de penincilina (PBPs) explicam a potente atividade bactericida de meropenem contra um amplo espectro de bactérias aeróbicas e anaeróbicas. As concentrações bactericidas estão geralmente dentro do dobro da diluição das concentrações inibitórias mínimas (CIMs). PRINCIPAIS REAÇÕES ADVERSAS Trombocitemia (aumento do número de plaquetas no sangue); Cefaleia; Náuseas; Vômitos; Diarréia; Aumento de enzimas hepáticas; Plurido. INDICAÇÕES É indicado para o tratamento das seguintes infecções em adultos e crianças, causadas por uma única ou múltiplas bactérias sensíveis e como tratamento empírico anterior à identificação do microrganismo causador: Infecções do trato respiratório inferior; Infecções do trato urinário, incluindo infecções complicadas; Infecções intra-abdominais; Infecções ginecológicas, incluindo infecções puerperais; Infecções de pele e anexos; Meningite; Septicemia. CONTRA INDICAÇÕES É contra indicado nos casos de hipersensibilidade conhecida ao Meropenem ou a qualquer componente da formulação. Meropenem não é recomendado para crianças com idade inferior a três meses. Antes de iniciar o tratamento, informar ao médico se teve reação alérgica a qualquer outros carbapenêmicos ou cefalosporinas; informar também se teve problemas renais e diarréia grave decorrente de uso de outros antibióticos. ADMINISTRAÇÃO Apresentação: Pó para solução injetável 500 mg ou 1g. Via Intravenosa - Reconstituição; 500 mg para 10 ml de Água Estéril ( infusão direta por 5 minutos e não dilui); 1 g para 20 ml (volume) de Água Estéril (diluente) e agitar. (Infusão de 15 a 30 min). Meropenem não deve ser misturado ou adicionado a soluções que contenham outros fármacos. Bibliografia https://pt.wikipedia.org/wiki/Imipenem_e_cilastatina https://pt.wikipedia.org/wiki/Meropen%C3%A9m http://portal.anvisa.gov.br/bulario-eletronico1 https://www.tuasaude.com/ SILVA, Marcelo Tardelli; SILVA, Sandra Regina L.P.T. Cálculo e administração de medicamentos na enfermagem. 3ª Ed. São Paulo: Martinari, 2011
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