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Projeto de TCC Leticia versão final

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LETÍCIA RUAS GUIMARÃES FELIX
a IMUNIDADE DOS LIVROS Digitais E SUA EQUIPARAÇÃO COM OS LIVROS impressos.
Projeto de Monografia apresentado como requisito para conclusão do curso de bacharelado em Direito da Faculdade Processus.
Orientadora: Prof.ª Dulce Morais
BRASÍLIA
2013
1. TEMA E DELIMITAÇÃO DO TEMA
O presente estudo tem como objetivo, a luz dos direitos tributário e constitucional, a imunidade tributária do livro eletrônico, bem como sua abordagem e definição na legislação que trata sobre o tema. O livro eletrônico é uma categoria considerada por muitos especial, principalmente devida á forma de apresentação, pois o leitor não manuseia as paginas, o contato é apenas visual.
A imunidade tributária dos livros é expressamente prevista na Constituição Federal, sem a previsão das formas peculiares de sua apresentação, deixando vasta a interpretação do assunto. A referida imunidade fica clara quando dos livros impressos, que detêm também legislação especifica que os conceituam. Ocorre que quando conteúdo do livro é veiculado por outro meio que difere do papel, sem que haja qualquer definição jurídica do conceito de livro digital e desconsiderando assim a constante evolução tecnológica, advêm inúmeras interpretações e equiparações com o que discorre o texto constitucional. 
A partir daí realizar de forma geral um estudo abarcando as principais aplicações da legislação dos direitos Constitucional e Tributário e compilando os entendimentos da jurisprudência, qual legislação e entendimento diversos seriam mais benéficos ao ordenamento jurídico, resguardando os princípios norteadores do Direito.
Desse modo, pretende o trabalho apresentar um estudo o mais fiel possível ao tema proposto, sem, contudo, pretender esgotar o assunto e contribuir para que seja despertado maior interesse pelo segmento acadêmico. 
2. IMPORTÂNCIA OU JUSTIFICATIVA
O intuito deste trabalho acadêmico é esclarecer e, se possível suprimir as lacunas na legislação, auxiliando aqueles que não têm conhecimento jurídico, principalmente á classe que detêm obrigação tributária perante o tema objeto do estudo. Despertar o mundo acadêmico e jurídico para a relevância da discussão para que haja conceitos mais abrangentes, uma lei específica e clara, e ainda, um rápido posicionamento do Supremo Tribunal Federal, pois pouco ou quase nada é abordado de maneira especifica neste sentido, questões que envolvem a imunidade tributária do livro digital, seu conceito, manuseio e reprodução, são obscuras, no mundo jurídico. 
O tema se reveste de relevante significado e importância por atualmente além de polêmico, pela fase de evolução tecnológica que vive a sociedade, envolver a circulação de grandes valores que impulsionam a economia e consequentemente a arrecadação estatal. 
O assunto abordado não tem relevância apenas no mundo jurídico, pois é de suma importância que através das discussões e compilações de entendimentos doutrinários, a sociedade em geral possa compreender, que o livro, digital ou não, traz consigo inúmeras obrigações e funções sociais que vão muito além da disseminação do conhecimento. 
É importante também a abordagem do tema pelo fato de que a ascensão econômica do Brasil, por ser considerado um país de destaque e sede da próxima copa do mundo, vem sendo consequentemente alvos de grandes empresas que acompanhando a tendência mundial investem cada vez mais pesado em um conhecimento rápido e eficiente.
 
3. PROBLEMA
3.1. Problema
O conceito jurídico de livro é diferente do conceito de livro digital? 
3.2. Problema
 O livro nas formas impressa e digital tem à mesma função social? 
3.3. Problema
		 As imunidades concedidas aos livros físicos devem ser estendidas aos livros eletrônicos?
 
4. HIPÓTESES
4.1. Hipótese 1
Sim, para alguns doutrinadores o conceito de livro está intimamente ligado à forma que o conteúdo é distribuído aos leitores. Devendo o conceito ser interpretado como dispõe a atual lei específica vigente, que faz menção a forma impressa.
4.2. Hipótese 2
Não, o avanço tecnológico não descaracteriza a informação e nem se quer distorce ou atrapalha o entendimento do conteúdo disponibilizado de maneira eletrônica.
4.3. Hipótese 3
O acesso à cultura e a informação deve ser assegurada a todos, conforme previsão constitucional. O acesso as informações por meio virtual não está disponível à todas as classe, possibilitando ao livro impresso uma maior abrangência.
4.4. Hipótese 4
A evolução e informatização é uma realidade, nos dias de hoje é muito mais comum fazer o download do conteúdo desejado do que dirigir-se à livraria mais próxima, o acesso à informação não consegue ser absoluto nem mesmo quando a disponibilização do livro ocorre na versão impressa. A função social do livre deve ser caracterizada pelo alcance que conteúdo detém. .
4.5. Hipótese 5
 Alguns doutrinadores defendem análise literal do artigo 150, VI,”d”, do texto constitucional. A constituição aos delimitar os possíveis casos de imunidades traz o insumo papel, com o mesmo tratamento que os bens jurídicos imunes de tributação, sendo destinados ao amparo, difusão e estimulo da cultura. Os conceitos objetos da imunidade em discussão recebem, regulamentação pela lei n°10.53/03, caracterizados pela apresentação física.
4.6. Hipótese 6
A imunidade sobre os livros eletrônicos causa necessidade de alteração da visão jurídica do conceito de livro e sua não veiculação apenas por meio de papel. Com o surgimento dos novos veículos de ideias, tais como o CD, DVD’s, e “Tablets” deixa clara a necessidade do reconhecimento que as ideias literárias, por exemplo, podem ser disseminadas por outros meios que não sejam o papel. É pacífica que a ideia do artigo 150,VI, “d”, busca a facilitação da educação e da cultura,e que a evolução tecnológica deve ser acompanhada da exoneração tributária dos recentes formatos de leitura. 
5. OBJETIVOS
5.1. Geral
O presente trabalho tem como objetivo, analisar e esclarecer as principais dúvidas e particularidades existentes quanto ao conceito de livro digital e seu enquadramento no meio jurídico.
5.2. Específicos
Analisar sistematicamente a necessidade de uma evolução da sociedade não só de cunho social como também a na legislação tributária, que não tem nenhuma manifestação clara do tema.
Avaliar a necessidade de se aprimorar a interpretação da lei, do texto constitucional objetivando sanar toda a obscuridade quando da aplicabilidade da imunidade prevista aos livros.
Aprofundar os estudos das doutrinas e jurisprudências, para melhor compreender na prática real, as grandes discussões que norteiam o tema.
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Historicamente o livro deve ter por volta de seis mil anos, sendo que ao longo dos anos foram utilizadas diversas formas para sua apresentação. Tal descoberta trouxe à humanidade a possibilidade de registrar conhecimentos evitando assim, que a história se perdesse no tempo. O conceito de livro sempre sofreu inúmeras evoluções, assim como as diversas formas de sociedade. Os desenhos feitos nas paredes das cavernas, por exemplo, eram o meio de disseminação do conhecimento adquirido pelo homem daquela época, há de se falar que tal manifestação foi o primeiro registro de livro da história. 
Com o advento da escrita e o surgimento dos alfabetos, e suas representações por sons, os livros ganham formas mais semelhantes com as de hoje. Diversos são os povos que detém registros históricos da confecção dos livros, destacando-se como percussores os chineses, que utilizavam diversos materiais, tais como o bambu para confeccionar seus livros. Dentre as inúmeras formas vale destacar os pergaminhos, que eram confeccionados principalmente com pele de animais, tinham valor artístico e originam-se da cultura egípcia.
O presente trabalho pretende demonstrar, dentre outras coisas, quecom a evolução, o livro nunca perdeu e nem perderá o seu rico valor. Neste sentido, inúmeros são os registros históricos que demonstram a importância do livro na humanidade, conforme relata Carlos M. Horcades.[1: HORCADES, Carlos. A evolução da escrita. Rio de Janeiro: Senac rio, 2007,p.27.]
[...] A fabricação de um livro era considerada a grande obra de um rei, já que a impressão não tinha sido inventada e os livros eram peças únicas. Naquele tempo, a equipe de produção de um livro envolvia copistas, pesquisadores, tradutores, iluministas, e desde o papel, passando pela encadernação, tintas e ferramentas tudo era fabricado nos ateliês dos escribas. Os caríssimos livros produzidos eram conquistas comparadas às cruzadas e outros feitos.
É claro que com o processo evolutivo outros valores, sociais e econômicos foram atribuídos ao livro, porém é fácil entender que este sempre se apresentará de maneira destacada em qualquer sociedade, e que relatos como o do autor serão feitos, com as devidas proporções, por gerações futuras á respeito dos livros digitais.
O enfoque a ser estudado, consiste nas peculiaridades que a forma digital traz, superando possíveis lacunas legislativas e doutrinárias. Assim como no passado o livro impresso no insumo papel, era algo difícil de imaginar e inclusive de se acostumar, e hoje é visto como um meio comum e usual, que além de ser descrito de forma expressa na constituição vigente é abordada também em legislação específica (Lei de política nacional do Livro).
A atual constituição trouxe limites ao poder de tributar, vedando o Estado em algumas ocasiões tal exercício, prevalecendo o interesse nacional. Visando a manutenção de suas principais atividades, tidas como essenciais, o estado concede as chamadas imunidades tributárias. Tais ensinamentos ficam claros nas palavras do jurista Ives Granda da silva.[2: MARTINS, Ives Granda da Silva. Imunidades Tributárias. São Paulo: RT, 1998,p.32]
[...] Na imunidade, portanto, há um interesse nacional superior a retirar, do campo da tributação, pessoas, situações, fatos considerados de relevo, enquanto nas demais formas desonerativas há apenas uma veiculação de política transitória de índole tributária definida pelo próprio poder público, em sua esfera de autuação.
 A imunidade é o instituto de maior destaque dentre os poderes desonerativos conferidos ao Estado pelo constituinte ordinário, abrindo uma lacuna essencial para os contribuintes perante a imposição estatal. A referida lacuna demonstra o cuidado e o bom senso do legislador para que haja um equilíbrio entre o sistema tributário e as outras funções do Estado. 
Diante das considerações sobre a imunidade, cabe destacar que neste trabalho, tratam –se apenas de enfoques gerais utilizados de maneira introdutória para que haja uma melhor análise possibilitando ao leitor uma visão adequada e atual da imunidade conferida aos livro, jornais e periódicos e o papel destinado a sua impressão, levando em conta a constate evolução social.
O artigo 150, VI, “D” da constituição Federal de 1988, objeto do presente estudo, trás de forma clara e literal que o insumo papel é apenas mais um objeto de exoneração tributária, e que não há de ser visto de maneira vinculada aos livros, jornais e periódicos, caracterizando-se como mais uma ferramenta de disseminação de conhecimentos, estimulo à propagação da cultural e o incentivo à aprendizagem, devendo ser tratado apenas como o meio mais usual de apresentação dos livros, jornais e periódicos. 
Visando um tratamento mais específico sobre a difusão da cultura, o incentivo ao livre pensamento dentre outras liberdades conferidas ao cidadão advém a lei 10.753/03,que dentre seus artigos buscou finalmente definir o conceito de livro, trazendo em seu artigo 2° o livro como sendo a publicação de textos escritos em fichas ou folhas.
Art. 2 Considera-se livro, para efeitos desta Lei, a publicação de textos escritos em fichas ou folhas, não periódica, grampeada, colada ou costurada, em volume cartonado, encadernado ou em brochura, em capas avulsas, em qualquer formato e acabamento.
Com base, no artigo citado evidencia-se que não foi alcançada a evolução tecnológica, limitando a apresentação de um conteúdo apenas na maneira impressa no papel. A questão e evidenciada em um recente artigo jurídico formulado pelo jurista Roberto Caldas. [3: CALDAS, Roberto. A Imunidade Tributária do Livro Eletrônico. Revista da ESMESC, Florianópolis, esmec, vl.19, n° 25, p. 253- 278, 2012]
[...] Isso significa que através da interpretação evolutiva, otimizada pelo construtivismo constitucional, é que se descobre se a imunidade tributária em tela pode ser estendida aos demais insumos à luz de um conceito amplo de “livro”, inclusive considerando-se os primados positivados nessa previsão constitucional, ou se a menção expressa ao papel de impressão é vinculante à idéia jurídica que dele se deve.
Cabe salientar, que ao tratar da imunidade tributária dos livros, e levando em consideração o ano de 1988, o legislador originário da constituinte demonstrou uma visão bem a frente do seu tempo, buscando solucionar possíveis lacunas. Quanto à legislação especifica do livro, e levando em conta que no ano de 2003 a forma digital já era possível a legislação não foi bem elaborada, dando abrangência para inúmeras controvérsias. 
A evolução tecnológica é uma realidade, com o surgimento dos novos veículos de ideias, tais como o CD, DVD’s, e “Tablets”, fica clara a necessidade do reconhecimento que as ideias literárias, por exemplo, podem ser disseminadas por outros meios que não sejam o papel.
Acompanhando tal tendência evolutiva alguns doutrinadores ao discorrer sobre o artigo 150, VI, “D”, referem-se ao livro eletrônico e não se opõem à equiparação com o livro impresso, por entenderem que as funções sociais podem ser alcançadas em ambas as formas. Principalmente nas obras que tratam especificamente de imunidades tributárias o livro digital ganha por muitas vezes um tópico especifico, é o que faz a advogada Marilene Talarico, que inclusive faz uma comparação á respeito das duas correntes, filiando-se à corrente majoritária, que imuniza o livro eletrônico.[4: PEIXOTO, Marcelo Magalhães. et al, Imunidade Tributária. São Paulo: MP, 2005, p. 200.]
[...] Quanto a interpretação da imunidade surgiram então duas correntes, doutrinárias: A primeira corrente, entende que a interpretação deve ser restrita, razão pela qual se o livro, jornal e periódico que não forem de papel não gozam de imunidade. A segunda corrente entende que a interpretação deve ser extensiva a qualquer que seja o livro, o jornal ou mesmo o periódico, ele é imune além do papel quando esses veículos forem confeccionados desse material, por ter a constituição outorgado a imunidade objetivamente, ou seja, a imunidade é da coisa em razão da sua finalidade independente do material que é confeccionado. 
 Para que sejam finalmente sanadas as dúvidas sobre o tema é preciso um posicionamento da suprema corte brasileira, que vem se aproximando da apreciação do assunto. Alguns julgados, demonstram que é não deve demorar para que haja um posicionamento sensato dos ministros. Há registros de conferências tributárias que desde 1998 defendem a imunidade extensiva aos livros eletrônicos. Conforme relato de Simone de Sá Portela, em seu brilhante levantamento da jurisprudência do corte máxima sobre as imunidades tributárias.[5: PORTELA, Simone de Sá. Imunidades Tributárias na Jurisprudência do STF. São Paulo: Baraunal, 2009, p. 94.]
[...] O XXIII simpósio de Direito tributário, realizado em São Paulo em 17/10/98, coordenado por Ives Gandra da Silva Martins reconheceu que esta imunidade se aplica aos livros eletrônicos. 
Diante da necessidade de nova regulamentação, o presente tema chegou ao Supremo Tribunal Federal, em sede repercussão geral, o posicionamento deve abrir precedentes para a retificação da legislação.
É válido destacar que tal posicionamento do Supremo TribunalFederal, não esgotará todas as controvérsias, que o mundo virtual trás ao ordenamento jurídico, pois temas como a segurança digital são bastante vagos e ainda não detém legislação clara, abrangente e especifica. Sobre a segurança virtual alguns levantamentos, já foram feitos e sinalizam no sentido da extensão da imunidade ao livro eletrônico. Sobre esta tendência, sinalizou o autor Ângelo Volpi Neto, destacando em sua obra julgado do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que no ano de 1998 concedeu imunidade ao livro em meio eletrônico arquivado em CD – ROM. [6: NETO, Angelo Voup. Comércio Eletrônico Direito e Segurança. Curitiba: Juruá, 2002, p. 47.]
[...] Os tribunais do País ainda que de forma tímida, têm proferido algumas decisões que projetam alguma luz sobre o tema. Acórdão proferido em 18.03.1998, pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região concedeu imunidade ao livro por meio eletrônico arquivado em CD– ROM, impugnando Portaria do Ministério Público Federal que determinava a incidência de Imposto de Importação e IPI – Imposto Sobre Produtos Industrializados - sobre disquetes e CD- ROMs nos quais tenham sido gravados livros, jornais ou outros periódicos. Dessa forma, temos a equiparação do meio eletrônico ao papel, que abre uma perspectiva jurídica para que os arquivos em meio eletrônico sejam usados como meio de prova em nossos tribunais, até que a legislação ou a reiterada prática venha instituí-lo. 
		 Depois das considerações, fica claro que objetivo do presente estudo é delimitar o conceito de livro digital e demonstrar que o meio virtual é capaz de atender as necessidades de expansão da cultura, proporcionando um acesso rápido e bem eficaz da literatura de maneira geral.
 Por fim pode-se depreender das literaturas consultadas, que a evolução social, não pode suprimir imunidades ou qualquer outro conceito trazido pela carta maior. 
Conclui-se que, depois analisar a legislação e alguns doutrinadores que se dedicam ao estudo das imunidades tributárias, é evidente a necessidade de adequar a constituição aos anseios da sociedade.
 
7. METODOLOGIA
O trabalho será baseado em uma pesquisa bibliográfica, que se propõe fazer revisão da bibliografia que norteia o tema. A pesquisa visa apresentar um produto de qualidade que esclareça os questionamento da atualidade. O método qualitativo será o utilizado. 
Visando alcançar o objetivo, o estudo se baseará nos principais doutrinadores nas mais relevantes jurisprudências e ainda, na legislação específica sobre o tema.
O foco para realização das pesquisas serão as bibliotecas e, no que a doutrina não abordar à internet, esta última com o devido zelo necessário para a qualidade da pesquisa. Sendo as principais fontes objetos de pesquisa: as leis, as doutrinas e a jurisprudência, além dos sítios que abordam ao tema. 
8. CRONOGRAMA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	DATAS
	
	
	ETAPAS
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	FEV
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	MAR
2014
	ABR
2014
	MAI
2014
	JUN
2014
	SET
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	OUT
2014
	NOV
2014
	TCC 1: Elaboração do Projeto: Tema/Delimitação do tema e Importância/Justificativa
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do Projeto: Problema(s), Hipóteses(s), Objetivos, Revisão Bibliográfica
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	Elaboração do Projeto: Metodologia; Cronograma
	
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	Elaboração de fichamentos
	
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	Elaboração do Projeto: Referências Bibliográficas, Sumário Provisório
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do Projeto: Aperfeiçoamentos, revisões e depósito
	
	
	X
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	TCC 2: Elaboração da monografia: Introdução e 2 capítulos iniciais (70% da monografia)
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração de fichamentos
	
	
	
	
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	X
	
	
	
	
	
	Elaboração da monografia: Aperfeiçoamentos, revisões e depósito
	
	
	
	
	
	
	X
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	TCC 3: Conclusão da monografia: 3º capítulo e seguintes, conclusões (30% da monografia)
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	Elaboração da Monografia: Aperfeiçoamentos, revisões e depósito
	
	
	
	
	
	
	
	X
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	X
	
	Defesa oral
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
9. REFERÊNCIAS
BRASIL, Constituição Federal de 1988.
CALDAS, Roberto. A Imunidade Tributária do Livro Eletrônico. Revista da ESMESC, Florianópolis, esmec, vl.19, n° 25, 2012.
HORCADES, Carlos. A evolução da escrita. Rio de Janeiro: Senac rio, 2007.
MACHADO, Hugo de Brito. Imunidade Tributária do Livro eletrônico. 3 ed. São Paulo : Atlas, 2003.
MARTINS, Ives Granda da Silva. Imunidades Tributárias. São Paulo: RT, 1998.
NETO, Angelo Voup. Comércio Eletrônico Direito e Segurança. Curitiba: Juruá, 2002.
PEIXOTO, Marcelo Magalhães. et al. Imunidade Tributária. São Paulo: MP, 2005.
PORTELA, Simone de Sá. Imunidades Tributárias na Jurisprudência do STF. 1 ed. São Paulo: Baraúna, 2009.
10. SUMÁRIO PROVISÓRIO
	1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO LIVRO...................................................................
	00
	1.1 Surgimento e Evolução no Mundo.....................................................................
	00
	1.2 Início da Previsão Constitucional no Brasil ....................................................
	00
	1.3 Conceito legal de livro segundo a lei 10.753/03................................................
	00
	
2. PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS............................................
	00
	2.1 Princípios Gerais...............................................................................................
	00
	2.2 Princípios do Direito Tributário...........................................................................
	00
	
	00
	3. IMUNIDADES...................................................................................................
	00
	3.1 Conceitos de imunidades..................................................................................
	00
	3.2 A imunidade tributária prevista no artigo 150, VI, “D” da Constituição Federal.
	00
	3.3. O posicionamento doutrinário sobre a imunidade dos livros e semelhantes...
	00
	
	
	4 DO LIVRO ELETRÔNICO..................................................................................
	00
	4.1 Conceito.............................................................................................................
	00
	4.2 Imunidades do Livro Eletrônico (extensiva)........................................................
	00
	4.3 Funções Social do Livro Eletrônico...................................................................
	00
	4.4 Correntes doutrinárias sobre a imunidade do Livro eletrônico...........................
	00
	
	
	5 DA JURISPRUDÊNCIA ACERCA DO LIVRO ELETRÔNICO............................
	00
	5.1 Entendimento dos Tribunais.Regionais Federais.............................................
	00
	5.3 Posicionamento do Supremo Tribunal Federal................................................
	00
	
	00
	
	00
	7 DO IMPACTO SOCIAL ACERCA DO LIVRO ELETRÔNICO ..............................
	00
	7.1 Em caso de deflagrada a imunidade...............................................................
	00
	7.2 Em caso de não extensão da imunidade...........................................................
	00
	CONCLUSÃO...........................................................................................................
	00
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................
	00

Outros materiais