Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INTRODUÇÃO O procedimento da atividade sobre Nível Operante foi realizado no dia vinte e nove de março de dois mil e dezoito, no laboratório de informática da Universidade Cidade de São Paulo. Foi utilizado o programa Sniffy Pro 2.0, com o objetivo de observar o comportamento sem qualquer condicionamento prévio. Segundo Moreira e Carvalho (2017, apud. CATANIA, 1999) a Linha de Base seria a estrutura de um operante, ou seja, a frequência com que uma determinada resposta acontece antes mesmo de ser reforçada. Quando é ensinado um novo comportamento, primeiramente deve-se que conhecer os comportamentos anteriores emitidos pelo indivíduo que antecedem o processo de ensino, sendo assim, é preciso determinar e registrar a linha de base do comportamento. As respostas apresentadas pelo sujeito experimental quando inserido pela primeira vez na caixa experimental são nomeadas de Linha de Base ou Nível operante. Esses primeiros comportamentos são relevantes para compreensão de como o indivíduo age instintivamente, sem um condicionamento prévio. Através desse registro, é possível analisar a medida do comportamento operante, antes do organismo ser submetido aos experimentos. Isto é, o Nível Operante possibilita a observação e, posteriormente, a compação do comportamento prévio de emissão de respostas, sem os experimentos e as respostas apresentadas em função dos esquemas empregados, com os treinos experimentais. DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO A seguir, serão apresentados os devidos procedimentos e objetos utilizados para a realização dessa atividade. Sujeito O sujeito experimental foi um rato virtual do simulador operacional Sniffy Pro 2.0. Um rato albino, semelhante ao rato Wistar, comumente utilizado em experimentos com ratos reais, que esteja privado de alimento e ingênuo antecedente. Materiais O experimento foi realizado no laboratório de informática da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). Foram utilizados os seguintes materiais: computador, Programa Sniffy PRO 2.0, lápis, folha de registro, pendrive, orientações de procedimento e um cronômetro. Procedimentos Para a realização do primeiro experimento, foi considerado o Nível Operante, utilizando um sujeito experimental do programa de computador Sniffy PRO 2.0. Esse experimento teve duração de dez minutos e foram considerados os operantes coçar, cheiras, farejar, andar, levantar, parar, virar, pressionar a barra, beber água e comer. O experimento foi realizado em dupla, onde uma pessoa deveria observar, relatar em voz alta os comportamentos emitidos pelo jeito experimental e cronometrar a atividade, enquanto a outra ficava responsável pelas anotações. Ao abrir o programa, selecionou-se no menu “Experiment” a opção “Design Operant Experiment” e escolheram na janela que foi aberta pelo programa, a opção “Continuous” e, em seguida, clicaram sobre o botão “OK” para iniciar o experimento. Após selecionar o botão “OK” o experimento iniciou e o cronometro foi ativado. Transcorridos os dez minutos do experimento, a dupla inseriu o pendrive na unidade correspondendo, selecionou no meu a palavra “File” e, em seguida “Save as”. RESULTADOS E DISCUSSÕES O objetivo dos experimentos era observar os comportamentos que o sujeito experimental expressaria para o registro do nível operante. Segundo Moreira e Carvalho (2017) "explorar novos ambientes é uma característica dos seres vivos animais" (p. 21), considerando que os operantes Andar, Coçar e Farejar obtiveram uma considerável taxa e frequência de respostas, é possível relacionar esses resultados ao ambiente novo (a caixa de condicionamento) em que o sujeito experimental foi exposto, e por isso, o comportamento de exploração pode ter ocorrido com maior frequência. A seguir, serão apresentados três gráficos que informam as respostas obtidas pelo sujeito experimental ao longo do primeiro experimento de Nível Operante. O primeiro gráfico (Figura 1) expõe as taxas de respostas em barras, o segundo (Figura 2) mostra a distribuição das respostas por unidade de tempo (minuto a minuto) e o ultimo gráfico (Figura 3) apresenta a distribuição acumulada de respostas por minutos. Figura 1 - Taxas de classes de respostas observadas em Nível Operante, de 10 minutos de duração Segundo os dados apresentados na Figura 1, é notório que o operante Andar apresenta maior resposta no intervalo de dez minutos, chegando a emitir uma média de 11,7. O operante Virar e coçar também manifestaram taxas de respostas consideradas, chegando a 8,8 e 8,1, respectivamente. Os operantes Comer e Pressão à Barra apresentaram uma média de respostas menores ao longo desse período de tempo, não chegando a emitir uma resposta por minuto. O operante Parar não apresentou nenhuma taxa de resposta dentro desse espaço de tempo. Figura 2 - Distribuição da frequência de respostas observadas em Nível Operante por minuto Na Figura 2, durante o primeiro minuto, notou-se que o operante Andar teve uma frequência elevada, chegando a quase vinte respostas. Contudo, sofre um brusco declínio no segundo minuto, apresentando uma frequência instável ao longo dos outros oito minutos, tendo um ritmo de respostas alto e baixo ao decorrer dos dez minutos. O operante Coçar inicia com um alta frequência de resposta, apresenta um declínio nos primeiros minutos. O número de resposta desse operante, eleva-se novamente e a partir do minuto cinco declina, chegando a emitir uma única resposta no minuto dez. Os operantes pressão à barra, beber água e comer obtiveram uma frequência de respostas mais baixa comparada aos outros, emitindo até duas frequências de respostas ao longo dos dez minutos. Figura 3 - Frequência acumulada de respostas observadas em Nível Operante, de 10 minutos de duração. Na Figura 3, é visível que o operante Andar é estável ao longo dos dez minutos, mas principalmente até os dois primeiros. Após esses dois primeiros minutos, inicia-se um ritmo de resposta que acelera-se ao longo de todo o período de tempo, acumulando uma frequência de resposta perto de cento e vinte. Os operantes Pressão à barra, beber água e comer tiveram um ritmo de resposta estável ao longo dos dez minutos, sem elevações na frequência acumulada dessas respostas, permanecendo abaixo de dez respostas ao longo do período de tempo. REFERÊNCIA MOREIRA, M. B; CARVALHO, L. C. Uma história de aprendizagem operante. 1ª ed; Brasília: Instituto Walden4 – 2017. APÊNDICE FOLHA DE REGISTRO DA PRÁTICA Aluno: Turma: Atividade realizada: Nível operante ou Linha de Base Data: Tempo em minutos Respostas Farejar Andar Coçar Levantar Parar Virar Pressão à barra Beber água Comer 1’ 15 19 11 6 0 15 0 0 1 2’ 3 2 3 1 0 1 0 0 0 3’ 4 10 7 6 0 7 1 0 1 4’ 7 7 5 1 0 4 0 1 0 5’ 13 17 18 8 0 11 2 2 0 6’ 7 10 7 6 0 8 1 1 0 7’ 6 13 10 4 0 11 0 0 1 8’ 7 18 11 4 0 12 0 0 1 9’ 9 11 8 3 0 11 0 4 2 10’ 5 10 1 2 0 8 0 2 1 Frequência Total 76 117 81 41 0 88 4 10 7 Taxa de Respostas por tempo (minuto) 7,6 11,7 8,1 4,1 0 8,8 0,4 1 0,7
Compartilhar