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Posse Aulas 1º Bimestre

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Aulas 1º Bimestre
Aula 13/02
Art. 1.196 a 1.510
Indicação de autores:
Nelson Rosenvald e Cristiano Chaves =. Direitos reais
Silvio Venosa =. Direitos reais
Carlos Roberto Gonçalves =. Direito das coisas
Flávio Tartuce =. Manual de Direito Civil
Elpídio Donizetti =. Curso Didático de Direito Civil
Direito de habitação é vitalício.
Patriciadreyer.processus@hotmail.com
Fragilidade ao direito fundamental à propriedade
Provas
A1: 17/04
A2: 12/06
Substitutiva/Recuperação: 03/07
Livro do Semestre: Ensaio de Bioética e Direito 
Introdução aos Direitos Reais/coisa
Qual a diferença entre posse e propriedade?? A distinção é que quando eu falo que teho posse eu vejo o fato, a propriedade já não é visível, deve-se aprofundar. Por exemplo: Vejo patrícia com um carro ela tem a posse, se eu pperguntar? Você pagou? Sim. Então ela tem a propriedade. Mas se patrícia deixou o carro como garantia em algum empréstimo, patrícia não tem a propriedade plena. 
Usufruto: Ex: meu pai me empresta o carro dele, eu tenho o usufruto e posse direta, meu pai com a posse indireta e a propriedade limitada. Meu pai permanece com a propriedade, mas nua propriedade pois ele se despiu de alguns direitos de propriedade o de usar e de fruir do bem. O usufruto é personalíssimo, não passa aos herdeiros. 
Na propriedade você pode: Usar, gozar/fruir, dispor/ reinvindicar. 
 Imóveil/móvel 
					 Considerados em si mesmos bens fungíveis/infungíveis
 Consumíveis e não consumíveis
 Bens são classificados em 
 Reciprocamente Considerados 
7
 Titularidade 
Bens considerados em si mesmo
Art.79 a 81
classificados em:
Imóveis: art. 79 - solo e tudo que nele incorporar natural ou artificialmente. O prédio se incorporou ao solo, sendo o bem imóvel principal. 
Ex: faço uma procuração para que Mariana administre o bem, mas ela vendeu o bem para Natália (a venda a non domino-venda de um abem por quem não é o legítimo proprietário, por quem não é dono), que adquiriu de boa fé e passou a ser possuidora mesmo feito no cartório porque quem transferiu não tem poderes para transmitir propriedade. Nathalia destruiu a casa e construiu outro (não é benfeitoria). Quando volto, vejo a situação da minha casa. Assim, vou ajuizar uma ação contra Natália: eu perco a propriedade porque a Natália fez a construção apesar do solo ser meu, assim Natália se torna proprietária e plena, e irá me indenizar= art. 1.255 do CC.
Bens imóveis para efeitos legais – art. 80 do CC:
Direitos reais sobre os imóveis e as ações que os asseguram: art. 1.225 do CC. O direito sob um bem imóvel também é um,etc. 
Direito a sucessão aberta: herança é bem imóvel pois tudo que é posto em inventário, é parcela do nosso território, isso serve para que nenhum juíz estrangeiro queira discutir sobre bens imóveis e só o judiciário pode decidir. 
Direito sob o bem imóvel 
Art. 81, II: Os materiais provisoriamente retirados para colocar em outro lugar no mesmo imóvel, continua sendo bens imóveis. Por exemplo: tirar a porta de uma parede e colocar em outra parede do mesmo prédio. 
Art. 84: Se for para outro local passa ou volta a ser bem móvel. Antes de realizar a construção, continua sendo bem móvel, quando for colocado, será bem imóvel
Móveis: aqueles suscetíveis a movimento sozinho ou remoção por força alheia sem alteração da sua destinação ou substância.
Navios e aeronaves: são bens sui generis porque na sua natureza são móveis, mas por terem matricula registrado em cartório específico e quando são dados em garantia (hipotecado), é considerado sui generis. Isso não faz navios e aeronaves serem bens imóveis. Na sua natureza são bens móveis, todavia têm matícula, estão sujeitos a hipoteca e podem ser considerados território nacional. Eles não muda sua naturaze de móvel mas possui elementos de imóveis. 
art. 83 (são móveis por efeitos da lei): 
Energia que tem valor econômico: porque tem valor. Ex: semém de boi, água, luz, energia solar, etc 
Os direitos reais e as ações correspondentes: A propriedade do veículo é outro bem móvel. Todo direito real sobre bem móvel é também um bem móvel. Todo direito real sobre bem imóvel tambem será imóvel. 
Os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações: a integridade física, moral, intelectual é um bem, são direitos pessoais inexpropriáveis (impenhoráveis, inalienáveis, intransferíveis, imprescritível) = não pode ser transmitido, retirados da pessoa. 
Art. 84: se tem a porta na loja é móvel, se incorpora ela é imóvel, se tira para colocar em outro lugar é móvel se coloca em outro lugar é imóvel. 
Fungíveis/Infungíveis 
Via de regra, bens imóveis são infungíveis. Por outro lado, os bens móveis são fungíveis. 
Contrato “ad pompam”: coloca por vontade das partes uma cláusula de infungibilidade do bem móvel. A coisa é fungível mas se torna infungível por vontade das partes. 
Consumíveis/ Não consumíveis
Consumível é tudo destinado ao consumo e a alienação, comer, beber, vender ou comprar. 
Não consumíveis são aqueles que na natureza não estão destinados ao consumo e são inalienáveis. Pode ser faticamente consumível, mas juridicamente não consumível, como por exemplo quando se fala em garrafa de vinhos especiais.
→Existem bens naturalmente consumíveis mas por vontade das partes se torna inconsumível, isso pode fazer com qualquer bem. 
Alienar – É TRANSMITIR A PROPRIEDADE. 
Art. 87: 
Bem divisível. Tudo aquilo que pode ser fracionado 
Bem Indivisível. Aqueles que não podem ser fracionados. Todo coletivo é um bem indivisível, por exemplo, uma bibioteca. 
Art. 88: Por determminação da lei ou da vontade das partes um bem divisível pode ser indivisível. 
Titularidade de domínio – público ou privada
Bens públicos: 
Bem de uso de comum: livre acesso mas não significa ser gratuito, pode ser retribuído.
Bem de Uso especial: edifícios ou terrenos utilizados para funcionamento público, 
Bem dominical pode ser vendido por licitação. Características dos bens públicos: não são suscetíveis de usucapião, impenhoráveis. Para ser alienado deve ser desapropriado.
Bens reciprocamente considerados: 
Estou falando de um bem em relação ao outro. 
Principal Acessório (princípio da gravitação jurídica, o acessório segue o principal, mas as pertenças não) 
 Pertenças 
 Produtos 
 Frutos 
 
Art 92: Bem Principal: Consegue existir e funcionar independentemente de qualquer outro. É o bem que existe e alcança sua funcionalidade independentemente de qualuqer outro. 
Acessório: aquele que a existencia e a funcionalidade depende de outro bem. 
Art. 93: Pertenças: Bens que não são partes integrantes, podem sem retirados. São diferentes de benfeitorias. 
Art. 96 – As benfeitorias (já existe o bem principal e eu mexo no bem) podem ser: voluptuárias, úteis ou nescessárias. 
Construir uma casa em um terreno limpo é um acessão, pois esse bem é o principal 
 Principal = Acessório
Reciprocamente Considerados Produtos 
 Frutos pendentes 
 colhidos ou percebidospercipiendos 
 estantes 
 consumidos
Art. 1.255 a proprietária legítima indeniza a possuidora de boa-fé que fez benfeitorias consideráveis no solo e pega o bem de volta ou a possuidora de boa-fé paga para a proprietária, mas as duas podem pedir regressivamente para “pedro”. 
Art. 1.201: se ele ignora ou desocnhece é de boa-fé 
Art. 1.214: os frutos da possuidora de boa-fé ficamc om ela. 
Art. 1.216: O possuidor de má-fé, tudo que ele recebeu e tudo que ele deixou de receber, vai ter que paga tudo, ou seja todos os frutos. Mesmo estando de ma-fé, ele não vai ser integralmente punido nas despesas de produção e custeio, pois se ele produziu e fez gerar frutos. 
Titularidade do Particular 
Domínio 
 Público (art. 98 e 99): quando o bem é público, pode ser de uso comum , especial ou domininal/dominical
→Se é bem público mas que não tem uso/afetação é dominial. Se você invadir um bem público você naõ tem posse você tem é detenção e não tem nenhuma possibilidade de usucapir. 
Art. 101, 102 e 103 – CAI EM PROVA: 
você pode ter uma estrada com pedágio, mas não deixa de ser um bem público é errado dizer que privatizou. 
NENHUM bem público, pode ser usucapido. 
Mas os bem sem afetação podem ser alienados, geralmente por meio de licitação. Só serão alienáveis se perder a afetação. 
Não estão no domínio do titular: 
Res nullius X Res derélicta: coisa de ninguém X coisa abandonada. A coisa de ninguém pode sujeitar-se de apropriação, por exemplo: os peixes do mar podem ser pescados e assim me aproprio dele, ou seja, uma coisa de ninguém que ainda não tinha sido objeto de posse ou domínio de uma pessoa, que pode vim a ser de alguém (física ou jurídica). Coisa abandonada, é de alguém, mas não quer mais exercer o direito sobre ela, por exemplo: na ponta das ruas do lago oeste tem um local destinado ao lixo e muitas vezes tem um sofá abandonado, e é comum uma outra pessoa pegar esse sofá para si, ou o bem fica sujeito a deterioração; já foi de alguém, é abandonada e outra pessoa pode se apropriar.
Posse
Direitos das coisas X Direitos obrigacionais
Não é o nome mais apropriado porque quando se fala em direito real se fala no direito sob um bem.
Qual é a diferença estrutural entre posse e propriedade? 
Posse é um fato gerador de direitos; é um fato que concede alguns direitos inerente a propriedade. É o fato de ter o bem naquele momento. A propriedade é um direito real. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício pleno ou não de algum dos poderes inerentes a propriedade – art. 1.196
Prova: Quais são as duas escolas que estudaram a escola da posse e o direito brasileiro se filiou em qual delas? 
Ilering dizia que para ser possuidor basta ter a possibilidade de contato com a coisa. Dispensa-se a intenção de ser dono, é algo objetivo. Tem apenas o “corpus”, o comportamento como se dono fosse. Adotado pelo Brasil.
X
Savigny dizia que possuidor é aquele que tem a intenção de ter o patrimônio para si. Poder direto/ imediato da posse. Os elementos que compõem a posse são o “corpus” coisa propriamente dita + a intenção de ser dono “animus domini”. Essa teoria não foi recebida pelo -direito brasileiro. É algo subjetivo.
Enunciado nº 236: Arts. 1.196, 1.205 e 1.212: Considera-se possuidor, para todos os efeitos legais, também a coletividade desprovida de personalidade jurídica.
Enunciado nº 492: aprofunda o conceito de posse, entendem como se fosse um direito autônomo da propriedade e deve expressar o aproveitamento dos bens para alcançar os direitos.
Art. 1.197 do CC: quer dizer que tem no mínimo duas formas de posse> plena, direta ou indireta.
Fâmulo da posse: é aquilo que parece ser possuidor, mas não é. Nem sempre quando se vê um fato a pessoa realmente está na posse, é apenas detenção/posse degradada, que é o vínculo de subordinação ou dependência econômica = art. 1.198 do CC. O § único impede que o cuidador da chácara peça usucapião.
Enunciado nº 301: se romper a subordinação, pode transformar a detenção em posse.
Enunciado nº 493: o detentor tem legitimidade para em nome do possuidor, defender a posse.
Propriedade é um direito real. O proprietário que é possuidor é chamado de possuidor pleno. Estuda a relação que qualquer pessoa tem em relação a uma coisa. Tem 4 direitos:
Usar
Gozar/Fruir
Dispor: é um direito do proprietário
Reivindicar
Ex¹: meu pai me empresta o carro para ir para faculdade, mas não significa que posso alugar, assim tenho o direito de uso. 
Ex²: Aplicativo para alugar imóveis. Para sublocar deve estar no contrato o direito de usar e fruir, além disso garante o usufruto para o possuidor direto em detrimento do possuidor indireto. (37’00) O usufrutuário é mais protegido que o proprietário. A possibilidade para extinguir o usufruto é estabelecer prazos ou se o usufrutuário não cuidar do bem. Se não estabelecer um prazo e cuidar direito do bem, entende-se que o usufruto é vitalício.
Direito de habitação é um direito real, está no rol do art. 1.225 do CC.
Questão de prova: Patrícia tem uma casa e fez uma promessa de compra e venda sem arrependimento com Fernanda. Quando Fernanda terminar de pagar tenho que transferir o imóvel por escritura pública. Pode acontecer da Fernanda registrar na matricula do imóvel, patrícia não poderá vender porque fica registrado; ou adquirir o direito de (28’00). Na questão diz que Fernanda ofereceu o imóvel para sublocação por temporada, e Patrícia vê que está dando dinheiro, e quer cancelar a promessa porque decide ficar com a casa. Art. 418 e 419: Quando faz a promessa deve dá um sinal/aras. Para a vendedora cancelar deve pagar o sinal recebido + equivalente + juros + atualização monetária + honorários do advogado.
Classificação da posse
Direta x Indireta
O proprietário pleno fica com a posse indireta, mas concede a outrem a posse direta, ou seja, aquele que vai ter o contato direto com a coisa
Justa x Injusta
Art. 1.200 do CC>. Quando a posse é injusta ou ela é violenta, ou clandestina ou precária. Cessada a violência, se o proprietário nada fizer, a posse passa a ser justa e mansa, e pode ser suscetível de adquirir a propriedade por usucapião. Clandestina é o meio de obter a posse por furto, e se for cessada passa a ser uma posse ostensiva, e se o proprietário nada fizer, passa a ser justa e suscetível de usucapião. Precária é quando obtida mediante o abuso da confiança, e essa não dá usucapião porque não pode passar a ser justa.
Prazo de pretensão aquisitiva da usucapião
Boa-fé x Má-fé
Art. 1.201 do CC> “é de boa-fé a posse se o possuidor ignora o vício ou obstáculo que impede a aquisição da posse” desconhece, não sabe
O legislador fala apenas da posse plena, e esse possuidor desconhece que há algo que lhe impeça de ser proprietário da coisa.
*** Possuidor de má fé só tem direito as benfeitorias necessárias, mas sem direito de retenção. ***
Enunciado nº 302 e 303: justo título pode não ser materializado
Venda a non domino: De acordo com o caput do artigo 307 do Código Civil só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu.
Assim, tratando-se de dívida cujo pagamento consiste na transmissão do domínio de uma coisa imóvel ou móvel, apenas e tão somente o seu legítimo proprietário (ou representante) é quem pode realizar esta transferência, pouco importando seja o solvens o próprio devedor ou terceiro de qualquer espécie.
Considera-se ineficaz o pagamento se o bem dado em cumprimento da obrigação não pertencer ao solvens ou ao terceiro que transmitiu a propriedade (venda a non domino), não surtindo efeito liberatório para o devedor. Por sua vez, o parágrafoúnico do artigo 307 dispõe que se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la. Coisa fungível é aquela que pode ser substituída por outra sem alteração de seu valor, desde que se possa contar, medir ou pesar. Se o pagamento foi efetuado pelo devedor ou por terceiro, mediante a entrega de um bem fungível, ainda que não lhe pertencesse, o credor que o recebeu e consumiu desconhecendo este fato não estará obrigado a restituir o equivalente em dinheiro da coisa, em consideração ao princípio da boa-fé e exceção ao disposto no caput do artigo 307. Neste caso, caberá ao legítimo proprietário o direito de exigir indenização pela coisa consumida daquele que não tinha o direito de aliená-la, ou seja, o solvens.
Nova x Velha
Posse nova é a posse de até ano e dia. Comporta a ação possessória de força nova e permite o pedido de medida liminar para retirada do possuidor.
Posse velha é a posse de mais ano e dia. Comporta a ação possessória de força velha e não permite pedido liminar.
Quais as formas de aquisição e a classificação da posse? = Prova
Ad interdicta x Ad usucapionem
Ad interdicta é aquela defendida por meio dos interditos proibitórios (que são ...) e das ações possessórias desde que seja justa. OBS.: a posse ad interdicta não conduz à usucapião porque não tem todos os requisitos.
Ad usucapionem é aquela que além de justa contempla todos os requisitos para aquisição da propriedade ou de outro direito real (porque não é só a propriedade, pode adquirir o direito de superfície ou usufruto) por meio da usucapião.
Efeitos da posse
Faculdade de invocar os interditos 
Meio de defender a posse (9’30) há seis meios para defender a posse:
Interdito proibitório = ameaça
Ex: recebo uma carta que vão invadir a minha posse ou vejo um grupo do MST estão em uma fazenda próxima 
Manutenção de posse = turbação
Ex: quando o MST estão na frente da fazenda
Reintegração da posse = esbulho
Ex: já invadiu a posse
Características: Essas três acima são ambivalência/ caráter dúplice (o resultado esperado pelo autor pode ser oposto) assim como tem a fungibilidade (entro com a demanda hoje e até concluir todos os procedimentos processuais, a ameaça já virou turbação esbulho, assim dá uma ordem que contemple a realidade e não somente o pedido formulado) e não configura uma sentença ultrapetita.
 
Nunciação de obra nova
Ação que visa impedir a continuação de obras no terreno vizinho (próximo) que esteja em desacordo com os regulamentos administrativos. A causa de pedir se estrutura na desobediência dos regulamentos administrativos (espaço, altura, direito a propriedade). O particular ou MP pode propor em defesa da ordem pública.
Ação de danos infecto
Medida judicial que serve para aquele que tem justo receio de sofrer danos em seu imóvel por conta de algum uso anômalo da propriedade alheia. Além disso essa demanda judicial também visa caucionar para garantir eventual indenização se, continuado o uso anômalo, houver prejuízo ao autor. = art. 1.280 do CC. A causa de pedir é o risco de ruina ou danos. Desvio da função da propriedade.
Embargos de terceiro
É uma ação em que o terceiro adquirente/possuidor ingressa em uma demanda que há um exequente e executado, mas o exequente penhorou o bem que não é do executado ou não é dele exclusivamente.
Faculdade da legítima defesa da posse ou desforço imediato
Perde a posse e tem o direito de ser reintegrado, resgatar a posse. Antes de entrar com uma das 3 ações pode fazer o desforço imediato ou esbulho possessório = art. 1.210 do CC
(19’30) pode defender a sua posse de modo legítimo nos moldes previsto no §1º do art. 1.210 do CC
Ações possessórias: diferença entre ação possessória de força velha e força nova
*Questão de prova: diferença
Art. 554 e ss. do NCPC. Se a posse é nova, aquele que não está na posse pode pedir uma liminar para retirar a pessoa da posse. Se a posse é velha, está a mais de 1 ano e 1 dia, não pode mais pedir a liminar para retirar a pessoa. Expressa a possibilidade da fungibilidade.
O §1º mostra que deve pedir a citação para todos os que estiverem, quem não estiver lá, cita por edital. §2º mostra que se houver o impedimento de citar, ele irá apenas uma vez, citando por edital aqueles não encontrados. Deve dá publicidade.
Art. 555: pode pedir junto perdas e danos. Tem a indicação da tutela provisória, porém para ação possessória de força nova.
Art. 556: O réu pode alegar que foi ofendido na posse, sendo permitido a reconvenção lembrando que é dentro da contestação e tem valor da causa.
Art. 557: a ação possessória é para discutir posse, ação reivindicatória é para discutir domínio, propriedade, assim delimita (1h15’50).
Art. 558: Se for mais de ano e dia vai para o procedimento comum. 
Art. 559: pode pedir caução se o réu provar (5 dias), e o valor ou bem é depositado em juízo
Art. 562: O juiz pode deferir sem ouvir o réu na posse de força nova. § único: se uma pessoa ajuíza uma ação de reintegração contra uma pessoa de direito público, só cabe a liminar depois que houver audiência com os respectivos representantes judiciais
Art. 564: o réu é citado para contestação quando é concedida a liminar inaudita alterar par. A audiência de justificação pode ser realizada só com o autor para conceder a medida liminar
	Concede a Liminar Citação Contestação
PI
Citação Aud. Justificação Medida Liminar = p. jurídica de direito público Contestação (15dias)
Litigio coletivo * Citação Audiência de mediação Concede liminar 1 ano para executar a medida a contar do distribuição da demanda
								Se a liminar não for cumprida no prazo = audiência de mediação (MP, defensoria e órgãos executivos) 
Art. 565: quando for litigio coletivo, mesmo que a posse seja velha, cabe medida liminar, mas não é concedida inaudita altera pars. É citado para a audiência de mediação. 
Audiência de conciliação é quando não tinha relação anterior e sugeri solução. A audiência de mediação restabelece o diálogo, atua nos processos que há relações sensíveis.
Percepção dos frutos, benfeitorias e deterioração 
Posse de boa-fé 
Posse de má-fé
Art. 1.214 a 1.223
Art. 1214: enquanto a boa-fé durar pois o dono pode descobrir que tem um vício para adquirir a propriedade. Os frutos que recebeu durante a posse de boa-fé, pertencem a ele, possuidor de boa-fé. Mas a partir do momento que estava de má-fé, os frutos pendentes não é do possuidor e sim do proprietário.
Art. 1.215: Frutos civis: aluguel e juros
Art. 1.216: os frutos que por culpa do possuidor o proprietário deixou de receber é chamado de recipiendo. Tem direito às despesas de produção e custeio = quer tirar tudo do possuidor de má fé. Questão da Prova: Pedro toma a fazenda de João, logo é de forma injusta e má-fé, continuando a atividade agrícola que ali se desenvolvia. João pode pedir por perdas e danos junta com a liminar na ação possessória. Mas Pedro tem direito a ser indenizado pelas despesas de produção e custeio, até mesmo porque João também deveria arcar com essas despesas. (16’00/23’00). Indenização, perdas e danos, liminar e medida suficiente
Deterioração> Art. 1.217: o possuidor que está de boa fé e ocorre de forma natural, ele não responde por isso. Só irá responder o possuidor de boa-fé pela deterioração que deu causa.
Art. 1.218: o possuidor de má-fé responde até pela deterioração acidental. Só não irá responder se provar que o prejuízo aconteceria se o bem estivesse na mão do proprietário ou do possuidor, respondendo apenas pela mora. Ex: carro de marina.
Benfeitorias
Art. 1.219: PROVA! as benfeitorias necessárias, o possuidor de má-fé deve ser indenizado e não pode reter o bem. Se fosse possuidor de boa-fé teria direito a receber como indenização todas as benfeitorias (necessárias, úteis e voluptuárias). Enquanto não for paga as benfeitorias utei e necessárias, o bem é retido e não vai ser devolvido,e as benfeitorias voluptuárias podem ser retiradas se possível. Enquanto a possuidora de boa-fé não for indenizada pelas benfeitoras uteis e nescessárias pode reter o bem. 
Art. 1.221: se tiver que trocar a benfeitoria de novo, não cabe a indenização por benfeitoria necessária ao possuidor de má-fé, assim não cabe indenização de nada => questão de prova!
Art. 1.222: se o possuidor for de má-fé, deverá pagar o valor que o reivindicante escolher (atual ou que custou). Sendo possuidor de boa-fé, deverá ser indenizado pelo valor atual.
Súmula 158 do STF
Adquirente não responde pelas benfeitorias necessárias no caso de locatário
Art. 35 e 36 da Lei nº 8.245/91: Importante que siga o que está previsto na lei, permitindo que as benfeitorias necessárias sejam indenizadas.
Perda da posse
Art. 1.223: quando a pessoa perde o contato com o bem, perde a posse. Abandono da coisa.
Art. 1.224: Tradição (posse de outrem), entrega, perda ou destruição, colocação fora do comércio, constituto possessório = é uma clausula contratual que por um lado serve para aquisição da posse, mas serve também para a perda da posse, e o conteúdo da clausula que indica. Ex: André compra a casa de patrícia e tem a posse indireta. 
Composse: quando é proprietário de uma fração ideal mas possui o bem como um todo. Art. 1.199.
Propriedade
	5 características dos direitos reais:
É absoluto, mas não quer dizer que ele é inafastável, é no sentindo de poder ser disponíveis “erga omnes”
Aderência, porque adere o direito de servidão a um bem. As obrigações em razão do direito sob o bem se chama “propter rem”
Registro e tradição são as formas de transmissão do direito real. Art. 1.226 e 1.227 do CC. Os casos que não transmite via registro: usucapião, aluvião, avulsão, álveo abandonado, formação de ilhas e direito de construir.
Preferência e especialização que se fala em individualização do bem.
Taxatividade ou enumeração pois os direitos reais estão taxativamente previstos em lei
Art. 5º, XXII, CF/88
Art. 1.228 do CC: usar, gozar, dispor e reivindicar
A propriedade abrange solo, subsolo e espaço aéreo tem os seus limites
Classificação
Plena X Limitada
Propriedade plena é quando sob ela não repousa nenhum ônus. Já a propriedade limitada está restrita por algum outro direito real de garantia ou sob coisa alheia, ou seja, sofre algum ônus, como quando outra pessoa tem servidão sob o meu bem. (Servidão) 
Nua-propriedade
Senhorio direito, fica com o direito de dispor do bem e reivindicar
Domínio útil
É aquele que tem o direito de usar, fruir e dispor da coisa
Descoberta – art. 1.233 e ss. 
A descoberta é quando encontra a coisa abandonada. A res desperdita é a coisa perdida. Achádego: É o prêmio por encontrar a coisa perdida. Quando promete uma recompensa e sabe que não vai cumprir no contrato é chamado de reserva mental. Ex: o dono perde as cadelinhas, oferece recompensa mas conta para um amigo que não vai pagar. Nesse caso, teria que pagar ou não? Art. 110= mesmo que o dono tenha dito no seu íntimo que não ia pagar, como ele colocou nos anúncios que iria pagar, deverá pagar. Mas como foi o amigo dele que achou as cadelinhas e ele sabia que o dono não ia pagar, ele deve devolver as cadelinhas e não receber nada. Se não tiver valor estabelecido, deve receber 5% do valor do bem
Art. 1.237: vacância pro rem. É o prazo de 60 dias contados a partir da data que se deu conhecimento que uma determinada coisa estava perdida e que está procurando o dono.
Se o descobridor é devedor, tem credores, e renuncia o achado, presume-se a fraude contra credores.
Aquisição da Propriedade Imóvel
Se torna proprietário de um bem imóvel através do registro no cartório dos imóveis. Pode se dá de forma originária e derivada.
Se ocorrer de forma originária trata-se de acessão física ou natural (plantar o ipê no terreno, me torno proprietário; ou os deslizamentos de terra); ou por usucapião porque ninguém me faz proprietário porque era proprietário, visto que a pessoa tinha posse plena, mansa, continua e ininterrupta, deve adquirir a partir da própria posse da pessoa por usucapião.
	 Formação de ilhas
Acessão Aluvião
	 Avulsão
	 Alvo abandonado Plantações
	 Acessões físicas ou materiais
					 Construções
Art. 1.248: I- pode ser ilhas nos mares ou nos rios. Nesses casos a união transmite por licitação. Pode acontecer quando o nível do rio abaixa e aparece terra, dividido na metade entre os ribeirinhos, e no meio do rio há uma linha do álveo imaginária.
	II e III- aluvião e avulsão é sempre deslizamento, remoção de terra de um lado para outro. Aluvião essa remoção de terra é lenta, paulatina, imperceptível. Avulsão é a remoção de terra violenta, mas que pode ter sido provocada. Mas cabe indenização? No caso da aluvião não cabe indenização porque não tem responsabilidade sobre isso (art. 1.250). Mas no caso de avulsão cabe indenização no prazo prescricional de 1 ano, se passar prescreveu a pretensão daquele que perdeu o terreno. Se provocou e não quer indenizar, sendo que aquele que perdeu terra reivindicou, deve remover a parte acrescida e devolver = Questão de prova!! Efeitos da posse também.
Aluvião impróprio é quando o rio se expande e assim perde terra e ganha agua. 
IV- É o leito do rio, o chão. Se a água seca ou se o rio resolve fazer outro curso e seca aquele pedaço, o álveo fica abandonado, assim a pessoa ganha a terra até onde secou, fazendo a divisão no rio de acordo com o novo curso da água, na proporção da margem – art. 1.252
V- Construções e plantações. Se não tem culpa, só paga as custas. Se sabia, paga as custas e perdas e danos – art. 1.253. Pode adquirir a propriedade, pagando o valor e responder por perdas e danos se agiu de má-fé. Se plantar ou edificar a pedido do proprietário, ele terá que indenizar. 
Art. 1.255: o terreno é da Miriam e eu construo no terreno dela, a construção e plantação é dela também. Se eu fizer de boa-fé, tem que pagar indenização para ficar com o solo que plantou. § único: O princípio da acessão inversa é a possibilidade de alguém que não é proprietário fazer a construção e plantação e adquirir a propriedade do solo se a construção exceder o valor do terreno.
Art. 1.256: se for de má-fé. Quando o dono vê e nada faz ele está de má fé, assim fica com a construção, mas tem que indenizar o dano da obra.
Art. 1.258: se a construção for feita parcialmente no solo, e invadir no máximo 1/20 avos do solo alheio, estando de boa-fé, adquire a propriedade invadida e indeniza pela área perdida e a desvalorização da área remanescente. Mas se invadiu de má-fé e não puder desfazer o que fez também adquire a propriedade mas pagará 10x o valor da indenização.
Enunciado 318: é um critério a mais para trazer a proteção ao terceiro de boa-fé, como aquele que comprou o terreno
Art. 1.259: se o construtor tiver de boa-fé e exceder 1/20 avos, vai indenizar em perdas e danos a área perdida, a desvalorização e o valor da invasão. Se estiver de má-fé, além de demolir tudo e não até a 20 parte, vai pagar o dobro da indenização.
Usucapião de bem imóvel – art. 1.238 e ss.
É uma forma de aquisição originária da propriedade a partir do preenchimento de alguns requisitos: posse mansa, pacífica, contínua e ininterrupta. A posse mansa é aquela posse plena e justa. A posse que gera usucapião é a posse indireta. 
Art. 1.241: Para dar usucapião tem que ser reconhecido no judiciário. Tem natureza declaratória porque já preenchia os requisitos em situação pretérita. (1h’57). Pode ser:
Ordinária
Art. 1.242 é quando tem justo título, presumindo-se a boa-fé, por isso o prazo é menor = 10 anos. Pode ser de 5 anos se o imóvel for produtivo. Dá ao imóvel a sua destinação. E como se dizes que de nada adianta ser proprietário de um bem imóvel e não dá a esse imóvel a devida destinação.
Art. 1.243: o filho que fica com a posse da casa após o falecimento da mãe, sua posse pode ser somada a posse da mãe 
Súmula 340 do STF: os bens dominais não podem ser usucapidosEnunciado 86: justo título é qualquer documento hábil a transferir a propriedade
Enunciado 569: a usucapião como matéria de defesa prescinde, dispensa o ajuizamento de uma ação se o usucapiente já é titular do imóvel no registro 
Extraordinária é quando não tem justo título, não tem boa-fé presumida, assim aumenta o prazo para 15 anos. Pode ser reduzido para 10 anos por conta da produtividade do bem = § único do art. 1.238. O elemento e o tempo, por isso aumento.
Não precisa de justo título ou boa-fé, mas sim que a pessoa não tenha propriedade em seu nome.
Pode alegar usucapião em defesa = Súmula 237 do STF. 
Especiais (art. 1.239)
Rural = 5 anos 
Urbana = 5 anos
Conjugal/Familiar = 2 anos
Estatuto das cidades/ Condominial = 5 anos
Enunciado 497: O prazo pode ser contato no curso do processo e assim completado.
Enunciado 315: o réu em pedido contraposto pode pedir a usucapião em seu favor.
Súmula 193 do STJ: o uso de linha telefônica pode ser adquirido por usucapião
Se ocorrer de forma derivada, pode ser por causa mortis ou intervivos (doação e compra/venda).
Ilhas
aluvião 
avulsão 
Alves abandonado
Natural 
acessão
 					originária Artificial construção												 
plantação 
usucapião
							
- ordinária deve ter justo título é boa fé. art. 1.242. 10 anos podendo ser reduzido para 5 anos			
Aquisição da propriedade imóvel - extraordinária o prazo pode ser reduzido a 10 anos se o possuidor estiver estabelecido sua moradia habitual ou
realizado obras de caráter produtivo. Não há impedimento da pessoa ser proprietária de outros imóveis ou limitação de área, da mesma forma quando for ordinária.
- especiais em regra não pode ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural. Art. 1.239 a art. 	1.240-A
					Derivada. Inter vivos
					 Causa mortis
Usucapião especial
São constitucionais e indivisíveis.
Rural
lei n 4.504/64. O prazo é de 5 anos. Não pode ser divisível e deve ser de até 50 hectares. A pessoa não pode ter outro imóvel. Art. 1.239. 
É necessário que o usucapiente (quem Quer adquirir a propriedade) seja uma das pessoas pelo menos que realizou atividade produtivas no imóvel sendo vedado ao filho que nunca auxiliou requerer tal direito (ex da filha eu estudava na cidade).
Enunciado 594 é possível adquirir a propriedade de área menor do que a estabelecida na lei (pode ser 20 hectares ou 50 m²).
Enunciado 313 quando a posse ocorrer sobre área superior aos limites legais, não é possível adquirir por usucapião especial. Pode admitir por usucapião ordinária ou extraordinário.
Urbana ou pró moradia
O artigo fala em domínio= Art. 1.240. A área não pode ser superior a 250 metros quadrados. Não importa a área construída e sim o terreno ter no máximo essa metragem. Prazo de 5 anos ininterruptamente. 
Enunciado 85: área urbana é aquela do imóvel edificado ou não, inclusive unidades autônomas vincularas a condomínios edilícios. 
Enunciado 314: para fins de usucapião especial urbana não se computa na metragem a extensão correspondente a área comum.
Conjugal/ familiar
Aquele que exercer por 2 anos ininterruptamente posse direta com exclusividade em imóvel de até 250 metros, adquire o pleno domínio do imóvel, adquirindo a propriedade da outra fraca imóvel. O cônjuge que fica é proprietário de uma fração ideal de proprietário. Art. 1.240-A.
Se abandonar o lar é deixar assim por 2 anos perde o direito à propriedade do bem porque o que fica tem a posse integral, sozinho, ou seja, pacífica, contínua, mansa e ininterrupta.
Enunciado 595 abandono voluntário da posse do imóvel somado a ausência de tutela da família (pode cair na prova) 
Estatuto das cidades lei 10.257/01
Usucapião coletivo: é para população de baixa renda e o imóvel é superior a 250m², a finalidade é tão somente para moradia, não há indenização e não incide sobre o bem público. 
	Desapropriação indireta
	Estatuto das cidades – Lei nº 10.251
	Extensa área de móvel urbano ou rural 
	População de baixa renda
	Considerável número de pessoas que realizaram serviços ou obras relativas
	Imóvel superior a 250m²
	Finalidade: social
	Finalidade: moradia
	O proprietário será indenizado
	Não há indenização
	Incide sobre o bem público
	Não incide sobre bem público
	Pode ocorrer sob bem público ou particular
	Situação de composse (várias pessoas no mesmo imóvel)
	
	É proibida a alienação e desmembramento das áreas salvo se 2 terços dos condôminos porque depois estabelece um condomínio.
Desapropriação Indireta - Art. 1.228, parágrafo único 
Fala da pessoa que perde a propriedade = desapropriação judicial indireta. Pode ocorrer sob bem público ou particular.
Parágrafo 4: mostra a possibilidade de alguém perder a propriedade por usucapião, sem definir metragem, falando apenas em extensa área de imóvel urbano ou rural e com um considerável número de pessoas que realizaram serviços ou obras relevantes. Prazo de 5 anos. O proprietário será indenizado porque sofre a desapropriação e incide sob o bem público= desapropriação indireta: se um bem público e ocupado por um número de pessoas que fazem obras e serviços relevantes, pode sofrer a desapropriação desde que indenizado, pode incidir sob bem público ou particular.
Enunciado 308 e 84: possibilidade da administração pública indenizar quando for pessoas de baixa renda a administração pública é a que indeniza, se não for de boa-fé os possuidores que indenizam
Aquisição da propriedade móvel
Usucapião de bem móvel 
Art. 1.260 a 1.262
O prazo é de 3 anos devendo possuir justo título é boa fé. Se for prolongado por 5 anos, não precisa comprovar justo título ou boa-fé para ocorrer a usucapião. 
O STJ entendeu que nos casos em que a pessoa para de pagar as prestações e pleiteia usucapião, a posse é precária e assim não pode sofrer usucapião. Toda a ação de usucapião impõe a citação de quem tem o nome como proprietário do bem.
Prescrição aquisitiva: é pretensão que adquire o possuidor. A fazenda pública é citada em ação de usucapião, os vizinhos, o proprietário, se morto o espolio, e por edital os terceiros interessados. Mesma prescrição das normas gerais para usucapião (art. 197 a 199 e 202 = causas suspensivas, ininterrupta e impeditivas).
Aula 19-09-16
Ocupação 
Art. 1.263: “res nullius” coisa sem dono é coisa que nunca foi de ninguém; ocupação e quando pega uma res nullius. Não se aplica aos tesouros de naufrágios
Achado de tesouro
Art. 1.264: Quem achou o tesouro foi o dono do terreno que comprou, é meu. Se alguém andando no meu terreno e acha, divide para os dois. Se por exemplo tivesse contratado uma pessoa para procurar tesouro ou um terceiro não autorizado, não tem direito. 
Art. 1.265 e 1.266: Se for achado em terreno aforado enfiteuses foi substituído pelo direito de superfície e a diferença é o período. Enfiteuses e a linha média do pré mar= terreno aforado -> se o próprio proprietário encontrar é dele, mas se uma outra pessoa encontrar deve dividir com ele
Tradição
Entrega a coisa com o objetivo de transmitir propriedade, entrega aquela coisa definitivamente, entregando a posse e a propriedade que não ocorre antes da tradição.
Art. 1.267: constituto possessório significa que a pessoa que compra tá adquirindo propriedade e posse indireta.
Pode ser:
Real é o ato concreto de entregar efetivamente o bem 
Ficta não entrega propriamente o bem e o adquirente já estava na posse do bem. É a validação da entrega de um bem que já estava na posse do adquirente.
Simbólica entregar algo que simbolize a entrega da coisa, como a entrega da chave.
A non domino Art. 1.268 recebe a coisa de alguém que não é proprietário, a tradição não irá transmitir a propriedade, salvo se ocorrer leilão judicial ou extrajudicial pois adquire de boa-fé do bem. A simulação não transfere propriedade, como quem tenta antecipar a herança simulando uma compra e venda. Título nulo não realiza a tradiçãoPROVA: questão da bicicleta. Tenho uma e emprestei para a Ana Cecília e ela teria que me devolver, só que no meio do contrato vendo a bicicleta para André, assim estou cedendo a ele o direito de adquirir a propriedade, devendo Ana entregar a coisa para André no período certo para nos rescindir o contrato com Ana. Tradição ficta!!
Especificação.
Art. 1.269: Tinha um tronco de madeira grande, peguei uma madeira de outra pessoa e transformei em mesa, me torno proprietária porque não dá para restituir é parte da matéria e minha. De boa-fé o especificado fica com a coisa. Aquele que perde de boa-fé tem que ser indenizado, ou desfazer se possível 
Art. 1.270: se for matéria toda alheia, desfaz a mesa. Se estiver de má fé, perde tudo para o dono da matéria prima. 
Art. 1.271:
Confusão, comissão/ comistão, adjunção 
Mesmo raciocínio de em mistura a matéria prima. Confusão é quando mistura líquidos. Comissão e comistão é a junção de sólidos (terras e metais). Adjunção/ justaposição pois não se mistura e consegue retirar.
Art. 1.272: Não tem diferença se é líquido ou sólido. Não sendo possível a separação das coisas, cada dono recebe quinhão proporcional. Se puder ser considerado uma parte principal, irá indenizar os outros. 
Art. 1.273: Pode ter se dado de boa ou de má fé. O de boa-fé pode escolher entre adquirir tudo ou renunciar a tudo, devendo ser indenizado. De má-fé pode ficar com o bem, pagando o que não era da pessoa que perdeu o bem.
Art. 1.274: Se forma uma espécie nova, se aplica a norma acima.
Perda da propriedade
Rol taxativo. Propriedade móvel ou imóvel.
Art. 1.272:
I-  Alienação: pode ser venda ou doação. Transmissão gratuita ou onerosa inter vivos 
II- Renuncia: ato que abdica de forma expressa
III- Abandono: é o ato voluntário de não ter ou não querer ter mais o bem em seu patrimônio.
IV- Perecimento: a coisa se deteriora completa ou quase completamente, ou torna-se sem valor. Ex: se tenho uma cédula de cruzeiro que tinha um valor representativo, mas hoje o valor se perdeu.
V-  Desapropriação: intervenção do poder público na propriedade privada para retirar do proprietário como forma de sanção ou por interesse público 
ARTIGOS PARA PROVA 
Art. 1.196 a 1.276 e art. 79 a 103 = bens, posse, propriedade e usucapião
REVISÃO Aula 26-09-16
Moveis por antecipação já são os frutos já destinados para a retirada. 
Os bens públicos e particulares há o res nullius (coisa de ninguém); res derelicta (foi de alguém e foi abandonado); res desperdita (coisa perdida) = via de regra são de alguém. Há os bens públicos de uso comum (gratuito ou retribuído), especial e dominiais (pode passar para o particular por lei específica), porém nenhum deles estão sujeitos a usucapião. 
Posse é uma situação de fato em que há possibilidade de ter contato direito com a coisa, inerente ou presume-se inerente a quem tem propriedade – direito real. Detenção é alguém que conserva a posse em nome de outro e obedece o possuidor e não o proprietário porque esse pode não ter a posse = fâmulo da posse. 
A posse é classificada em:
Plena, direta ou indireta
Plena é aquele titular do direito real e exerce sem desmembramento tem propriedade do direito real. Quem tem contato direto com o bem, aquele que está com o bem. Aquele que tem direito real sob o bem e não está com ele, tem a pose indireta.
Justa ou injusta
Injusta é a posse violenta, clandestina ou precária (abuso da confiança, e não torna a posse justa e não cabe usucapião).
Justa é mansa, pacifica e ostensiva
Boa-fé ou má-fé
Boa-fé é aquele da pessoa que ao possuir ignora, desconhece o vício que lhe impede de ter a posse da propriedade.
Nova ou velha
Ad interdicta x Ad usucapionem
As demandas possessórias demanda do problema em relação a posse:
Ameaça: interdito proibitório
Turbação: manutenção de posse 
Esbulho: Reintegração de posse ou desforço imediato= quando sofre o esbulho pode fazer devido a autotutela, que é o desforço imediato (pode acontecer na turbação também), pois o possuidor tentara resgatar a posse com os meios necessários e desde que o faça logo.
CARACTERÍSTICAS: Ambivalência, quando o autor faz um pedido e é improcedente, pode argumentar que tem os requisitos que o autor alegou, utilizar usucapião como defesa; e fungibilidade, a depender do momento que entra com a demanda tem um pedido especifico, mas quando julga a situação fática pode ter mudado, ai a decisão do juiz se adequa a situação fática.
Ação possessória de força velha ou de força nova: a de força nova segue um procedimento especial previsto no art. 554 e ss. Do CPC, cabendo uma liminar para que o possuidor que está no bem a menos de 1 ano e dia desocupe. A de força velha obedece o procedimento comum, e para pedir a liminar deve se basear na tutela de urgência (trazer os requisitos da antiga cautelar) previsto nos arts. 300 e ss. Do CPC, pode pedir uma tutela cautelar. Entretanto tem que preencher o fumus bonis iuris e periculum in mora e se for uma cautelar típica deve obedecer os requisitos do CPC/73.
Quando entra com uma medida de arresto, quer pegar tudo que for possível e necessário de bens do devedor para que ele não se desfaça desses bens. Sequestro é para bloquear um bem específico.
Efeitos da posse:
Art. 1.214 a 1.223
Frutos: o possuidor de má-fé só tem direito as despesas necessárias. Percipiendo é aquele fruto que estragou. Enquanto tiver de boa-fé aquilo que colheu no tempo certo tem direito + despesas de custo e produção. Mas se estiver de má-fé, colheu antes deve devolver e não recebe as colheitas futuras.
Deterioração: de boa-fé não precisa pagar aquela que não deu causa, apenas se contribuir para que aconteça. De má-fé sempre paga, salvo quando se provar que aconteceria mesmo se estivesse com o reivindicante na posse.
Benfeitorias: necessárias, uteis, voluptuárias. Se estiver de boa-fé tem direito a todas, e em relação a voluptuárias pode levantar se não tiver prejuízo ou pode indenizar, e enquanto as necessárias ou uteis não forem pagas tem direito a retenção= art. 1.219, devendo pagar o valor atual. O possuidor de má-fé só tem direito em relação as necessárias desde que ainda existam, sem direito de retenção, e o reivindicante pode optar pelo valor de custo ou atual.
Usucapião
Posse mansa, pacífica, continua e ininterrupta para todos
Ordinária: justo título e boa-fé, prazo de 10 anos, podendo ser reduzido para 5 anos se o registro foi cancelado
Extraordinária: sem provar justo título ou boa-fé, prazo de 15 anos, mas reduzido para 10 anos se tiver moradia habitual ou exercido a função social
Especial: 
Urbana
Não pode ser proprietário de outro imóvel, tem que ser a moradia da família e habitual, no máximo 250 m² e residir por no mínimo 5 anos
Rural
Máximo de 50 hectares, residi por 5 anos e exerce sua moradia habitual e não tem outro imóvel
Familiar
Abandona a tutela da família (enunciado) de no máximo 250m² e fica pelo menos por 2 anos
Estatuto coletivo 
No mínimo 250m² para população de baixa renda e tem moradia por no mínimo 5 anos, condomínio sem fracionamento do solo, não podendo ser alienado, salvo se tiver no 2/3 da concordância dos condôminos.

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