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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS BÁRBARA DE CÁSSIA DIAS FAGUNDES RESENHA – MOVIMENTOS SOCIAIS A desigualdade social pode ser entendida como a diferença – ou discrepância – entre o poder econômico de determinada classe social em relação a outra. Essa diferença, tem crescido significativamente em nosso país. O fenômeno da desigualdade social no Brasil está “enraizado” desde o início de seu desenvolvimento. Com o crescimento de seus setores primário, secundário e terciário, os níveis de dificuldade de acesso à saúde, a educação e ao lazer – por exemplo – aumentaram. Em virtude da maior concentração de renda nas “mãos” de poucos, a maioria dos brasileiros são atingidos por esse fenômeno até hoje. Segundo o autor Jessé de Souza, a sociedade brasileira enfrenta a questão da desigualdade baseando-se no senso comum. O senso comum é considerado algo negativo quando utilizado como justificativa para a desigualdade. Como o mesmo não percebe a presença de classes como algo que determina o comportamento particular de cada classe, ele acaba criando espaços para que os indivíduos sejam culpados por terem destinos que não foram escolhidos por eles. A “tal da meritocracia”, também se compõe dentro dessa ideia de senso comum, em que uma pessoa só chegou a determinado lugar de prestígio pois mereceu ou conquistou com muito “suor”. Por se encontrar numa posição desfavorável dentro da sociedade, as classes que são menos favorecidas lutam por suas necessidades, ideias ou interesses através de movimentos sociais reivindicativos, com o objetivo de melhoria – principalmente- de serviços básicos como saúde, educação, saneamento, cultura, esportes, entre outros. Segundo o artigo de Jadir Peçanha Rostoldo, esses movimentos, se apresentaram como mais regulares e homogêneos entre as décadas de 70 a 90. Apesar da força e presença da sociedade na definição do destino e dos caminhos tomados pelo Brasil na década de 80, hoje, novos movimentos – militâncias, grupos, protestantes - surgem e ganhando espaço e voz dentro da sociedade. Por fim, o Brasil deve entender que, apesar da luta daqueles que se encontram numa situação de vulnerabilidade, cabe a sociedade como um todo, instituir meios para estímulo do desenvolvimento social e diminuição de toda a desigualdade existente.
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