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Uso correto do pronome oblíquo

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Atenção ao uso do pronome oblíquo 
 
Vejamos os exemplos: 
a) Mariana deve ajudá-lo. 
‘Ajudar’ é um verbo transitivo direto (ajudar alguém) e, embora tenhamos 
pessoa, o complemento tem que ser ‘o’. 
 
b) Mariana deve obedecer-lhe. 
‘Obedecer’ é um verbo transitivo indireto: obedecer a alguém. 
 
c) Mariana deve informá-lo dos acontecimentos. 
 
Como ‘informar’ é um verbo bitransitivo pede dois complementos: um sem 
preposição (-lo) e um preposicionado (‘dos acontecimentos’). Esse verbo nos 
apresenta duas possibilidades: informar alguém de algo ou informar algo a 
alguém. 
 
Ex.: 
a) Ele deve informá-lo (= objeto direto) dos acontecimentos (=objeto 
indireto). 
 
b) Ele deve informar-lhe (=objeto indireto) os acontecimentos (=objeto 
direto). 
 
Verbos cujo objeto indireto não se refira a “pessoa” não podem ser 
acompanhados de pronome pessoal oblíquo átono. A recíproca, porém, não é 
verdadeira: só cabe a equivalência por “lhe/lhes” quando, além disso, há a 
preposição “a” (ou às vezes “para”). 
Exemplos: 
(1) Sobre os jogos do Brasil, assisti a eles com muito nervosismo. 
Não equivale a assisti-lhes. 
 
 
(2) Esperei muito pelo sorteio, mas só procederam a ele após eu ir 
embora. 
Não equivale a procederam-lhe. 
(HENRIQUES, Claudio Cezar. Sintaxe. Estudos descritivos da frase para o 
texto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, 50-51)

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