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PROCESSO PENAL II 2º BIMESTRE

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PROCESSO PENAL II – 2º BIMESTRE
05/10/2017 
	INTERROGATÓRIO 
	OITIVA – OFENDIDO 
	TESTEMUNHAS 
	Conceito: é a oitiva do próprio acusado sobre si e sobre os fatos dos quais ele é acusado no processo
	Conceito: Otiva da própria vitima ofendida, pelo judiciário. Ato do processo de se ouvir a vitima 
	Conceito: Pessoa que relata o que sabe sobre os fatos do processo. 
	Fundamentos: 185 a 196 CPP
Não presta compromisso 203 CPP – porque ele não é obrigado a produzir prova contra si mesmo.
Poderá ser conduzido 260 CPP
Não conta no nº de testemunhas
É assegurado o direito ao silencio – 5º LXIII CF e 186 CPP (obs: 198 CPP)
Oitiva no sistema presidencialista – 
	Fundamentos: 201 CPP
Não presta compromisso – 203 CPP
Poderá ser conduzido – 201§1º, CPP
Não consta como testemunha 
Será comunicado de todos os atos de entrada e saída do acusado da prisão – 201,§2º, CPP
Sistema direto – cruzado – 212 CPP – o advogado pode perguntar direto.
Pode ser ouvido por vídeo conferência – 217 CPP
As declarações podem ser mantidas sob sigilo 201,§6º CPP
	Fundamentos: 202 e SS CPP
Presta compromisso – 203 CPP –
Poderá ser conduzida – 218 CP
Conta como testemunha 
Precisa manter endereço atual até 1 ano
É obrigada a prestar o depoimento – 206
EXCETO – 
Sistema direto cruzado – 212 CPP –
	Características:
Judicial – 185 CPP
Oral – exceto 192 e 193 CPP
Contraditório – 188 CPP
Assistido tecnicamente – 185,§5º CPP
Individual – 191 CPP
Bifásico 
	Características:
Judicial:
Oral 
Contraditório 
Individual 
Público – exceto 201,§6º CPP e 792 CPP
	Características:
Toda pessoa pode ser: 202 CPP
Judicial 
Oral – 204 CPP - Exceto 192/193 – 223 e 221§1º CPP
Objetividade – 213 CPP
Individualidade – 210 CPP
INTERROGATÓRIO
Conceito: é a oitiva do próprio acusado sobre si e sobre os fatos dos quais ele é acusado no processo.
Fundamentos: artigo 185 a 196 CPP
Não presta compromisso - 203 CPP: A pessoa não precisa prestar compromisso porque ela não é obrigada a produzir provas contra si mesmo. 
Poderá ser conduzido - 260 CPP- Embora ele não tenha obrigação de falar e não tenha obrigação de fazer prova contra si mesmo ele é obrigado a participar do ato, se ele não comparecer ele será conduzido. Ainda que ele venha conduzido apenas para ficar em silencio, porque daí ele estará demonstrando que ele não quer falar nada, que quer exercer seu direito de ficar calado. Ele pode até ser condenado ao pagamento das custas de condução, mas isso vai depender se ele vai ser julgado condenado ou não.
Art. 260.  Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença.
Não conta no nº de testemunhas
É assegurado o direito ao silencio – 5º LXIII CF e 186 CPP (obs: 198 CPP) – É assegurado o direito de silêncio, não podendo ser o silencio interpretado em prejuízo do réu, o silencio não significa nada, não existe confissão tácita, mas o que ele fala pode ser interpretado em prejuízo do réu, pode ser usado tanto para condenar como para absolver. O artigo 198 CPP não foi recepcionado pela CF e foi revogado tacitamente pelo 186 CPP.
Oitiva no sistema presidencialista – o juiz que faz as perguntas para o acusado, o advogado se quiser perguntar algo deverá perguntar ao juiz que repassará ao acusado se ele achar pertinente.
CARACTERÍSTICAS:
JUDICIAL: artigo 185 CPP. Mesmo porque se é considerado prova deve ser dentro do processo judicial.
ORAL: exceção está nos artigos 192 e 193 CPP. Quem pode escrever interrogatório por escrito? Surdo e mudo (vai ser questionado oralmente e responderá por escrito). Normalmente acaba-se usando o interprete, que vai ser juramentado. E a outra forma da utilização do interprete é o caso de pessoas que não falam a linguagem nacional. 
CONTRADITÓRIO: artigo 188 CPP. O interrogatório é um ato em contraditório. Antes de 2003 o interrogatório não era um ato em contraditório, e de 2008 para cá que passou a ser admitido como meio de prova, pois passou a ser o ultimo ato do processo, isso é muito importante porque ele já sabe tudo o que aconteceu no processo e ai sim ele vai fazer um efetivo processo de defesa. 
Sendo ainda um ato INDIVIDUAL. Artigo 191 CPP
ASSISTIDO TECNICAMENTE – artigo 185,§5º
BIFÁSICO: a primeira parte onde o interrogado vai ser questionado sobre ele seu relacionamento social, sua profissão, se já foi processado, preso, responder sobre ele. E uma segunda parte onde ele vai responder sobre os fatos do processo, mas não só sobre isso, vai responder também sobre as provas produzidas a cerca dos fatos e etc. – artigo 187,§1º CPP – rol de documentos mínimos. Artigo 187, § 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência, meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e, em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e sociais.
OITIVA DO OFENDIDO
Conceito: Otiva da própria vitima ofendida, pelo judiciário. Ato do processo de se ouvir a vitima
Fundamentos: 201 CPP
Não presta compromisso – 203 CPP - O ofendido também não presta compromisso e poderá ser conduzido, mas ele não pode se recusar a depor, ele é obrigado a falar, não podendo ficar em silencio. O ofendido e a testemunha podem ter que pagar as despesas de custas da condução se não quiserem falar.
Poderá ser conduzido – 201§1º, CPP
Não consta como testemunha 
Será comunicado de todos os atos de entrada e saída do acusado da prisão – 201,§2º, CPP – O ofendido será intimado para a comunicação a todos os atos que importem de entrada e saída do réu da prisão. – artigo 201,§2º.
Sistema direto – cruzado – 212 CPP – o advogado pode perguntar direto.
Pode ser ouvido por vídeo conferencia – 217 CPP
As declarações podem ser mantidas sob sigilo 201,§6º CPP - Possibilidade da oitiva ser mantida sob sigilo, pode acontecer a oitiva sobre a identidade, sobre o depoimento ou sobre o processo todo, tanto da declaração da vitima, quanto da declaração de testemunhas, mas como se faz a defesa nesse caso? Porque o sigilo abrange o acusado, e o público. O advogado do réu não é abrangido do documento, mas não pode abrir para o acusado.  § 6o  O juiz tomará as providências necessárias à preservação da intimidade, vida privada, honra e imagem do ofendido, podendo, inclusive, determinar o segredo de justiça em relação aos dados, depoimentos e outras informações constantes dos autos a seu respeito para evitar sua exposição aos meios de comunicação.  
Características: 
Judicial: pois é dentro do processo.
Oral: sendo que se aplica as mesmas exceções do interrogatório.
Contraditório 
Individual 
Público –- Em regra é público. Exceto 201,§6º CPP e 792 CPP
TESTEMUNHA
CONCEITO: Pessoa que relata o que sabe sobre os fatos do processo. É aquela pessoa que vai relatar o que sabe sobre os fatos. Testemunha instrumental não sabe nada do fato ela é chamada de, quando ela vai somente para acompanhar a seqüência do procedimento aplicado para um meio de produção de provas, e terá que relatar esse processo. E ela não vale mais por ter prestado compromisso, as provas tem o mesmo valor. O que é esse prestação de compromisso? É uma advertência às pessoas que estão sendo ouvida no processo de que elas devem falar a verdade e se elas faltarem com a verdade poderão sofrer conseqüências - (processadas pelo crime de falso testemunho) – o compromisso serve para que se tenha maior credibilidade e não para dizer que é uma prova melhor do que as outras.
FUNDAMENTOS: 202 e seguintes CPP
Presta compromisso – 203 CPP –
Poderá ser conduzida – 218 CP: A testemunha poderá ser conduzida e não poderá ficar em silêncio, O ofendido e a testemunha podem ter que pagar as despesas de custas da condução se não quiserem falar.
Conta como testemunhaPrecisa manter endereço atual até 1 ano
É obrigada a prestar o depoimento – 206 A testemunha não poderá ser eximida da ação de depor, sob pena de crime de desobediência.
Sistema direto cruzado – 212 CPP – o advogado por perguntar direto, e cruzado porque primeiro se pergunta quem arrolou a testemunha e depois a outra parte. Ainda, se o juiz achar impertinente a pergunta ele poderá dizer para essa pessoa não responder; quem pergunta primeiro são as partes e se o juiz achar que deve complementar ele pode perguntar direto para as partes.
CARACTERÍSTICAS:
Toda pessoa pode ser: 202 CPP
Judicial.
Oral – 204 CPP - Exceto 192/193 – 223 e 221§1º CPP
Objetividade – 213 CPP
Individualidade – 210 CPP
FALTEI DIA 11/10 – FALTEI MATÉRIA THICI 
Art 213, a testemunha não pode trazer para os autos as suas impressões pessoais, e o julgador precisa, se for o caso, que ela se atenha a objetividade que os autos exigem. É uma objetividade que a lei existe, mas é algo muito difícil de se efetivar. Essa objetividade, se tenha aos fatos, seja objetivo. 
As oitivas em geral precisam ser individuais. 
Possibilidade de contraditar das testemunhas. 
Espécies de testemunhas: as pessoas que prestam compromisso são aquelas que vão contar efetivamente para o número máximo de testemunhas no processo e as que não prestam compromisso vão para além do número que a lei comporta como máximo de testemunha. Vai ser ouvido para além desse número. 
Testemunhas do juízo, essas testemunhas também são chamadas de extra numerárias pois também não contam no limite máximo, mas também pode ser testemunha referida que é aquela pessoa que não foi arrolada, mas alguém se referiu a ela e por vezes é possível pedir que essa testemunha seja ouvida. A jurisprudência ainda aceita essa testemunha, está vigente e é bem comum isso. Testemunha direta ou indireta diz respeito ao conhecimento dos fatos, a testemunha que tomou conhecimento dos fatos diretamente pelos próprios sentidos é uma testemunha direta, aquela que ouviu falar é uma testemunha direta, não foi uma testemunha presencial. 
Testemunha própria é aquela pessoa que vai falar dos fatos do processo penal, dos fatos apurados no processo. Essa é a própria testemunha. 
Testemunha é quem vai narrar uma versão dos fatos que estão sendo apurados no processo dentro do processo, isso é o conceito amplo de testemunha. A testemunha imprópria é aquela que não vai relatar nada dos fatos, ela nem precisa saber dos fatos, ela vai relatar algo sobre o procedimento, procedimento na produção e colheita de provas, de alguma coisa produzida no processo, ela nem sempre sabe dos fatos narrados no processo, ex: busca e apreensão, precisam de uma pessoa que acompanhem a diligência para testemunhar que foi respeitado o procedimento legal, essa pessoa não precisa saber dos fatos, essa é uma testemunha do procedimento. Também chamada de testemunha instrumental ou instrumentária, testemunha fedatária, essa é a testemunha imprópria, não relatam nada sobre os fatos, vão relatar ou atestar procedimentos dentro do processo.
Informantes são aquelas pessoas que não prestam compromisso de dizer a verdade, vão ser chamadas pela doutrina de informantes, a lei chama de testemunha que não presta compromisso. 
Depoimento ad perpetuam rei memoriam (cai na OAB), testemunha antecipada, seja por incapacidade, ou porque está adoentada e precisamos ouvir ela antes, essa é a testemunha que presta esse depoimento, a prova testemunhal antecipada ganha pela doutrina esse nome. Art. 225.
Testemunha anônima é aquela que é protegida pelo sigilo. Testemunha ausente é aquela que não apareceu. Testemunha remota é aquela que é ouvida por vídeo conferência. 
Testemunha abonatória é alguém que não sabe dos fatos, vai falar só da conduta. 
Declaração de produção de prova unilateral, não tem condraditório. 
Vídeo conferência: imagem em áudio simultaneamente. Lei 8.900/09 pelo Congresso Nacional. Não só para interrogatório mas também para oitiva de testemunha, a diferença é que no interrogatório a gente tem requisitos. 
Para que se efetive tem que verificar se o local tem equipamento, uma série de atos administrativos do pessoal do cartório administrando isso, para a oitiva das testemunhas. Mas na oitiva de testemunhas isso é o suficiente, basta que tenha um justificativa pode-se fazer a vídeo conferência ao invés de adiar a conferência. Mas no interrogatório é o único momento de exercício efetivo da própria defesa, único momento em que ele vai poder fazer a defesa propriamente, ou seja, o próprio acusado que vai poder fazer a argumentação, exigências do art. 185 que se aplica especificamente para o interrogatório. § 2º fala da vídeo conferência. A primeira coisa que a gente precisa ver é que ela não pode ser regra, é uma exceção, o julgador pode realizar e determinar, mas a decisão precisa ser fundamentada nos incisos do § 2º, precisa justificar o uso para interrogatório, pois está quebrando vários princípios do processo penal nesse momento por conta da imediatidade da produção da prova, eventualmente até a cessão, a divisão de uma audiência que seria una, para justificar essa quebra de princípios precisa fundamentar num desses incisos, pode decidir isso de ofício ou através de requerimento das partes. Existe uma critica que diz que não é viável utilizar a vídeo conferência, pois você não sabe qual a situação que o indivíduo está, não se tem a segurança do que está acontecendo, etc. Mas é um instrumento que acelera o processo. Usam vídeo conferência até para réu solto (em tese réu solto tem que ser ouvido presencialmente), mas a ideia inicial é para réu preso:
I- prevenir riscos a segurança [...] ex: fernandinho beira mar. Para evitar que o sujeito possa fugir durante o deslocamento. 
II- viabilizar a participação [...] aqui a justificativa para suprir a carta precatória ou a presença do indivíduo inclusive do réu solto, mas precisa ser fundamentada. Não só por enfermidade, mas por outras circunstâncias, o rol das hipóteses não é taxativo. 
III- impedir a influência do réu [...] art. 271 CPP - diz que se o réu for influenciado, se a testemunha se sentir constrangida de ser ouvida na presença do réu, ela pode ser ouvida sem a presença dele, só vou tirar o réu para ouvir a testemunha se não for preciso ouvir a testemunha por vídeo conferência. 
IV- o que abre para várias possibilidades, tudo o que o julgador não conseguir justificar pode colocar aqui como questão de ordem pública, desde que justifique. 
Para ter validade, para ser realizada o instrumento tem que ter boas condições de imagem e de áudio. Tem que ter decisão fundamentada do julgador, mas também tem que ter intimação das partes com 10 dias de antecedência da audiência. § 6º diz que a sala reservada no estabelecimento prisional [...] pode-se fazer vídeo conferência numa prisão, essa sala tem que ser fiscalizada pelos corregedores, pelo juiz da causa, pelo MP, pela OAB, tem que ser uma sala específica. E ainda, o juiz garantirá ao réu o direito de [...] preciso ter o advogado na sala de audiência e outro no estabelecimento penal, não pode estar só as autoridades policiais e os agentes carcerários, precisa ter um defensor acompanhando a vídeo conferência. 
400, 411 e 531 ver arts. 
O interrogatório também pode ser feito no estabelecimento penal, podemos ter uma situação em que os órgãos vão até o estabelecimento e o interrogatório pode ser feito lá, a ressalva é que estejam garantidas a segurança do juiz, do MP, dos auxiliares, etc. Se não for possível isso ai vou para a vídeo conferência. 
Art. 792 ler. 
Acareação art 229, é uma prova complementar as oitivas. Acareação é o ato de confrontar versões dadas no processo, é mais um dos meios de provas dentro do processo penal. Todo mundo que seja confrontado já tem que ter dado seu depoimento, não posso confrontar alguém que ainda não deu depoimento no processo, isso é muito importante. Para acarear testemunhas eu posso fazer isso logo após a oitiva das testemunhas, mas para acarear réu só posso após o interrogatóriodele, o momento específico no procedimento para fazer acareações é logo após a oitiva das testemunhas. Mas nesse momento eu não posso acarear o réu, só vou poder depois do interrogatório dele. Réus entre eles, réu com vítima, réu com testemunha, vítimas entre elas, vítima com testemunha, vítima com réu, etc todo mundo que for ouvido no processo pode ser acareado. Tem que ter versão conflitante e essa versão tem que ser sobre algo relevante no processo. A acareação não tem relação com a prestação de compromisso de dizer a verdade, se há conflito tem que ter entre todos eles e ninguém presta compromisso nenhum na acareação. Isso torna a acareação pouco efetiva, na prática dificilmente uma delas volta atrás. Também pode acontecer no inquérito policial, mas é elemento informativo. Essa acareação também pode ser feita por vídeo conferência. 
16/10/2017
CONFISSÃO: ato que geralmente acontece em uma sequencia do interrogatório, como pode ocorrer em qualquer fase do processo. Artigo 197 a 200 CPP.
        Art. 197.  O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.
        Art. 198.  O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.
        Art. 199.  A confissão, quando feita fora do interrogatório, será tomada por termo nos autos, observado o disposto no art. 195.
        Art. 200.  A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.
Conceito: sendo a admissão dos fatos que lhe são imputados dentro do processo penal, de forma parcial ou integral. Ou seja, a confissão é valida para cada um dos casos em separada, sendo considerada, portanto, um ato divisível.
Espécies: 
Judicial: admissão dos fatos dentro do processo penal, exige a ocorrência do contraditório, para que promova a participação de ambas as partes dentro desse ato.
Extrajudicial: se encontra no inquérito policial, não está sob o crivo do contraditório, se porventura, o advogado das partes estiverem presentes é por mera liberalidade policial, mas não é necessário, por sua característica inquisitorial. Ainda, se é no inquérito policial é considerado um elemento informativo, não possibilitando que a decisão seja baseada tão somente nisso.
Explicita: confissão explicita é quando o agente manifesta o ato de confessar, de admitir, seja dentro do interrogatório ou em ato separado ele faz o ato de confessar. 
Implícita: ocorre quando ele realiza atos de confessar, mas ele não manifesta expressamente. Exemplo: não admite, mas repara o dano da vitima, não reconhece que cometeu crime contra a ordem tributaria mas vai lá e paga a divida. Por óbvio não é considerada um ato que pode ser usada contra o réu.
Simples: pura e simples.
Qualificada: aquela em que se confessa, admite os fatos, mas tenta justificar seus atos através de alguma excludente.
Delatória: confessa e também entrega os outros autores ou participes.
Ficta: confissão por meio do silencio, embora a doutrina mencione a confissão ficta, o processo penal no Brasil não é aceito, porque não é possível que o silencio seja interpretado contra o réu. 
Características:
É ato personalíssimo: só o próprio acusado pode fazer, só o próprio individuo, acusado pode fazer, ninguém pode fazer por ele mesmo que ele de uma procuração ao advogado, este não pode fazer por ele porque na é aceito.
É ato livre e espontâneo: precisa ser alcançado pelo próprio juízo de liberdade do acusado. Por isso não é possível que se use de subterfúgios como polígrafo, hipnose, soro da verdade e etc.. Porque é necessário que seja respeitado o principio da auto determinação e não auto incriminação.
É ato retratável: o individuo pode voltar atrás.
É ato divisível: artigo 200 CPP – de todos os fatos apurados no processo, ou ainda pode ser de fatos parciais no meio do processo. 
A confissão tem o mesmo valor probatório que os demais meios/ elementos de prova. – sistema de livre convencimento motivado, é prova igual, tem o mesmo valor, porque não há hierarquia de provas. 
Precisa ser confrontada com os demais elementos de prova na apreciação do julgador: não é prova absoluta.
RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS:
Conceito: proceder pela vitima ou ainda por testemunhas com o reconhecimento de pessoas que participaram do ato ou ainda de coisas que tenham sido produtos do crime.
Fundamentação: artigo 226 a 228 CPP
 Art. 226.  Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:
        I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;
        Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;
        III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;
        IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.
        Parágrafo único.  O disposto no no III deste artigo não terá aplicação na fase da instrução criminal ou em plenário de julgamento.
        Art. 227.  No reconhecimento de objeto, proceder-se-á com as cautelas estabelecidas no artigo anterior, no que for aplicável.
        Art. 228.  Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de objeto, cada uma fará a prova em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas.
Procedimentos:
Como primeiro ato a pessoa que irá realizar o reconhecimento de outra pessoa, ou coisa, será convidada a descrever o indivíduo/ objeto a ser reconhecida. Descrever características mínimas. 
Após, a pessoa ou coisa a ser reconhecida será colocada dentre outros que com ela possuam alguma semelhança e quem fará o reconhecimento será convidado a indicar o reconhecido. Por se tratar de algo que não exige uma conduta ativa do individuo a ser reconhecido, entende-se que a condução para a participação do ato não fere o principio da auto incriminação. 
A jurisprudência aceita o reconhecimento por foto, porque o individuo não está realizando uma conduta ativa que produzirá foto contra ele mesmo, no entanto, o reconhecimento fonográfico, no entanto, não é constitucional porque daí o acusado terá que realizar uma conduta ativa, emitir sons para que alguém o reconhece, isso fere o principio da não auto incriminação, então o individuo não pode ser obrigado a falar. 
Deverá ser feita em juízo dentro do processo penal, o que seria sob o crivo do contraditório, mas é um tanto desrespeitada. 
Todo o ato de reconhecimento precisa ter um ato lavrado e detalhado e este deverá ser assinado por duas pessoas. – testemunhas feudatárias - que vão atestar o reconhecimento, não os fatos, ou seja, elas vão assinar se o procedimento seguiu o procedimento necessário. Se o procedimento não for seguido ele poderá ser anulada, no entanto, essa nulidade é relativa, se ninguém reclamar nada e não for comprovado prejuízo ela será aceita.
É obrigatoriamente individual. 
18/10/2017
 PROVA DOCUMENTAL – artigo 232 CPP
Art. 232.  Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares. Parágrafo único.  À fotografia do documento, devidamente autenticada, se dará o mesmo valor do original. –
Conceito Restrito: o CPP por ser muito antigo trás um conceito muito restrito, percebe que esse artigo está um pouco para ultrapassado porque hoje temos bem mais coisas do que somente escritosfísicos. 
Amplo: Hoje existem documentos que são desenhados, documentos virtuais, fotográfica, imagem, áudio e por um conceito amplo acaba sendo usado como documento.
TIPOS/ ESPÉCIES 
Original: aquele que as próprias partes sentam e designam.
Cópia (232 CPP): a copia para ter a mesma validade do original precisa ser autenticada, isso significa que você não pode juntar em um processo uma cópia não autenticada, o julgador no momento de sua decisão que vai valorar esse documento, mas a autenticada se equipara ao original.
Se você junta uma cópia não autenticada e a outra parte questiona a veracidade deste, o ônus da prova cabe a quem trouxe a cópia, e se a cópia é autenticada o ônus de alegar que ela é falsa é da parte que está contestando.
Público – emitido pelo funcionário público, no exercício de sua função pública com a finalidade pública, ex: certidão de nascimento, não tem como fazer uma certidão de nascimento privada. 
Instrumentos públicos têm a presunção de veracidade, admite prova em contrário, mas quem tem que provar é quem está alegando, por que o documento é lavrado público. Exemplo: alguém vai registrar uma criança e diz que ela nasceu em casa e etc... Daí a criança é registrada, mas outra pessoa diz que na verdade a mãe não é quem registrou, quem tem que provar é quem está alegando.
Privado/particular – contrato de compra e venda.
Valoração = a valoração dentro do processo penal sempre vai passar por uma dupla análise, ver se o documento tem autenticidade e ver se os fatos são verdadeiros, se o conteúdo do documento tem veracidade.
Obs: desde que não haja prova ilícita é possível que se tenha documentos como print no facebook e etc, sem que tenha a necessidade da ata notorial, essa ata no entanto, comprova a veracidade que a postagem realmente existiu caso seja questionada pela outra parte, já que o funcionário do cartório vai la entra ele mesmo no facebook e conta todos os passos .
Público = presunção relativa 
Privado = 232 CPP
Momento do juntado – 231 CPP 
        Art. 234.  Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da acusação ou da defesa, providenciará, independentemente de requerimento de qualquer das partes, para sua juntada aos autos, se possível.
BUSCA E APREENSÃO - 2 instrumentos, institutos distintos, e que não são sequer interdependentes. Eles seriam interdependente se toda busca tivesse que ser seguida de uma apreensão ou que toda a apreensão fosse advinda de uma busca, mas não é assim, eu posso ter buscas que não resultam em apreensão e vice e versa. 
Busca: diligência feita com a finalidade de se encontrar provas materiais de um crime. Buscar alguma coisa ou alguma pessoa, diligencia de busca. – sejam vítimas de crimes ou criminosos ou apreender coisas que tenham relevância para o processo penal, exemplo: arma que supostamente foi usada no crime.
Objetos da busca: rol taxativo/exemplificativa – esse rol de objetos que podem ser buscados causam uma discussão doutrinaria, Aury Lopes Junior diz que ele é taxativo e por ser mais garantista diz que não pode haver outros tipos de busca, a maioria dos autores dizem que o rol é meramente exemplificativo.
 Art. 240.  A busca será domiciliar ou pessoal.
§ 1o  Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a autorizarem, para:
a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.
 Art. 241.  Quando a própria autoridade policial ou judiciária não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da expedição de mandado. - O mandado deve ser objetivo e específico para que não haja confusão. Quando não for o próprio julgador que realize o mandato (e como o próprio julgador não pode fazer essa diligencia, pelo filtro constitucional de 88, sempre haverá a necessidade do mandado).
Apreensão: ato de construção sobre a “coisa” – o fim do procedimento é a lavratura de um termo com todos os atos que caracterizam o intento. 
30/10/2017
BUSCA DOMICILIAR 
Artigo 150§4º CP
Artigo 5º, XI CF – asilo inviolável 
Exceto: 
Consentimento do morador 
Flagrante delito – quando o crime é permanente existe a possibilidade de se adentrar a residência sem mandato e mesmo a noite porque sempre será flagrante. Exemplo: seqüestro, tóxico.
Desastre – 
Prestação de socorro
Durante o dia com a autorização judicial - o domicilio se torna violável durante o dia quando há mandado expedido. A casa compreende qualquer compartimento habitado, compartimento não aberto ao público. 
No processo penal de dia se enquadra aqui das 6h as 18h.
 § 4º - A expressão "casa" compreende:
        I - qualquer compartimento habitado;	
        II - aposento ocupado de habitação coletiva;
        III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade. (parte de circulação restrita do ambiente de trabalho, por exemplo, atrás do balcão de uma loja, se enquadra aqui). O caminhão também de forma jurisprudencial se enquadra aqui quando o motorista está viajando com ele. 
        § 5º - Não se compreendem na expressão "casa":
        I - hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto aberta, salvo a restrição do n.º II do parágrafo anterior;
        II - taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero.
Mandado de busca e apreensão: existe menção de que o julgador precisa de mandado de busca e apreensão, é imprescindível e deve ser elaborado com cuidado, respeitando os requisitos para que não acarrete nulidade. 
 Ainda a decisão judicial precisa ser fundamentada. 
É necessário que seja colocado descrições suficientes para que a casa seja indicada corretamente, para que não haja como confundir. 
  Art. 243.  O mandado de busca deverá:
        I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;
        II - mencionar o motivo e os fins da diligência;- se eu tenho conhecimento do que é, preciso colocar especificadamente o porque, qual a necessidade, qual o fim da busca.
        III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer expedir.
        § 1o  Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de busca.
        § 2o  Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.
 
OBS: se eu tenho um mandado de prisão, não posso me utilizar dele para adentrar na casa de alguém, mesmo que a pessoa a qual foi designado o mandado de prisão esteja dentro da casa não posso entrar na casa para prendê-la, preciso ou esperar que ela saia ou de um mandado de busca.
COMO SE REALIZA A DILIGENCIA: artigo 245
Apresentação e leitura do mandado.
Solicitar ao morador que permita a entrada na casa. Isso não só na casa, primeiro se solicita que abra a porta, o armário, o cofre, ou qualquer outro obstáculo se ele se negar você pode arrombar, ou proceder dos meios necessários. Ou ainda, quando o morador não está é necessário de testemunha para acompanhar a averiguação de que o morador realmente não está. 
Se há alguma coisa determinada, solicita-se que a pessoa entregue essa coisa, antes que proceda com a busca. 
Proceder da melhor forma para que não moleste o morador, mais do que o indispensável – 248 CPP – 
Encontrado a pessoa tem que se lavrar o auto, emque se consta todos os detalhes da diligencia, para se evitar motivo de nulidade ou admissibilidade da diligencia. Se não encontrar só vai ter um auto de busca que constará que foi procurado mas não foi encontrado.
§7º do artigo 245 – exige a assinatura de duas testemunhas que assinem o auto de busca e apreensão. Testemunhas feudatárias ou instrumentais, não precisam saber de nada, só testemunham a diligência realizada. Uma proteção para a autoridade policial.
BUSCA PESSOAL 
Artigo 244 CPP
Independe de mandado 
QUANDO EU NÃO VOU PRECISAR DE MANDADO: artigo 245
Em casos de prisão
Se eu tenho como justificar a posse de uma das coisas do artigo 240
Quando for mulher é preferencialmente em mulher, não é exclusivamente, se for necessário pode ser um homem. Artigo 249
Busca para escritório de advocacia precisa se cumprir o estatuto da OAB. O crime tem que ser feito pelo advogado e não o cliente que ele está defendendo.
01/11/2017 – NÃO CAI NA PROVA 
	
PROCEDIMENTO – é a forma ou rito com que o processo vai tramitar ate que se chegue ao final. 
	A partir da ocorrência do crime eu já tenho a possibilidade de saber qual é o procedimento para aquele determinado processo penal, e isso é muito importante porque existem algumas características típicas de alguns procedimentos como, por exemplo: quantidade de testemunhas, qual o prazo que a testemunha terá, e etc.
	Artigo 394 CPC – requisitos dos procedimentos 
Art. 394.  O procedimento será comum ou especial.              
        § 1o  O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo.              
        I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;            
        II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;                   
        III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei.  
Procedimento:
Especial – são poucos os crimes que tem processo especial – tipos penais específicos – contra honra, falência, contra funcionário público, dolosos contra a vida. 
Comum: residual, o que não está no especial é comum.
Ordinário: mais extenso de todos os processos – aplicável para os crimes com pena máxima ou igual a 4 anos
Sumário: aplicável para os delitos com a pena máxima ou inferior a 4 anos
Sumaríssimo: aplicável para os crimes de menor potencial ofensivo (pena máxima não superior a 2 anos ) ou contravenções penais – JECRIM, quando algum crime deveria ir para o juizado especial criminal mas por que não conseguiram citar ou por ser crime complexo acaba indo para justiça comum, nesse caso, vai para o sumaríssimo 
Artigo 394,§4º As disposições dos arts. 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não regulados neste Código. 
Art. 395.  A denúncia ou queixa será rejeitada quando:             
I - for manifestamente inepta;- faltas dos requisitos do 41         
II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou                         
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.                 
	
Art. 396.  Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias 
Parágrafo único.  No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído.    
Art. 396-A.  Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.                  
        § 1o  A exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 deste Código.                    
        § 2o  Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias.              
        Art. 397.  Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:                 
 I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;                   
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;                 
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou     
IV - extinta a punibilidade do agente.

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