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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
1º BLOCO ......................................................................................................................................................................................2 
I. Redação - Semântica .........................................................................................................................................................2 
2º BLOCO ......................................................................................................................................................................................5 
I. Redação - Aspectos Gramaticais .......................................................................................................................................5 
3º BLOCO ......................................................................................................................................................................................8 
I. Argumentar, Convencer e Persuadir ...................................................................................................................................8 
4º BLOCO .................................................................................................................................................................................... 10 
I. Recursos Linguísticos para a Expressão da Modalização ................................................................................................. 10 
5º BLOCO .................................................................................................................................................................................... 11 
I. Espelho de Avaliação da Prova Discursiva- Modelo CESPE/UnB ..................................................................................... 11 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
 
I. REDAÇÃO - SEMÂNTICA 
 “Podemos concluir que, apesar da difícil situação em que se encontra a segurança pública no Brasil, a 
privada não é o melhor caminho.” 
Não é preciso procurar muito para percebermos que a palavra “privada”, assim do jeito que está, causou, além de 
riso, duplo sentido. Para evitar esse deslize, bastaria repetir o termo “segurança” antes dela. 
“Podemos concluir que, apesar da difícil situação em que se encontra a segurança pública no Brasil, a 
segurança privada não é o melhor caminho.” 
AMBIGUIDADE 
Ocorre quando a colocação de uma palavra ou expressão impossibilita a interpretação clara de um enunciado. 
Exemplos: 
 Encontrei Matheus correndo na avenida. (Quem estava correndo?) 
 Candidatos que estudam frequentemente passam nos concursos. (Que estudam frequentemente ou 
frequentemente passam?) 
Repare que as palavras “correndo” e “frequentemente” não possuem duplo sentido nesses contextos. Tornam, 
isso sim, duplo o sentido da oração. 
Ana disse à amiga que seu namorado havia chegado. (O namorado é de Ana ou da amiga?) 
O pai falou com o filho caído no chão. (Quem estava caído no chão? Pai ou filho?) 
POLISSEMIA 
Na polissemia, observamos a utilização de uma palavra ou expressão que nos apresenta mais de um significado. 
A diferença aqui é que, diferente da ambiguidade, a polissemia aponta múltiplos sentidos de uma palavra/expressão. 
A partir dela é que o contexto se torna múltiplo. 
É um recurso muito utilizado em propagandas, como modo de ressaltar a criatividade. 
Exemplos: 
É importante deixar claro que tanto a ambiguidade quanto a polissemia podem apontar construções muito 
criativas ou, do contrário, muito desastrosas. Vai depender do contexto aplicado, para que entendamos se ali houve 
um deslize ou uma aplicação intencional. 
Seguem abaixo algumas gafes cometidas (percebidas em cartazes). 
Atenção: coloque a mão no saco para pegar o pão. 
Corto cabelo e pinto. 
Sinto falta da galinha da minha mãe. 
REDUNDÂNCIA 
Esse deslize é muito comum. 
O fato é que “Há dias atrás”, “Há tempos atrás” e demais expressões que compreendem “Há… atrás” apontam 
uma redundância. 
A expressão HÁ (verbo haver) é utilizada quando nos referimos a tempo já transcorrido. Logo, juntar HÁ com 
ATRÁS é repetir, desnecessariamente, uma informação. 
Basta dizer: 
 “Há dois dias fiz uma prova de concurso.” 
 “Dois dias atrás fiz uma prova de concurso.” 
PLEONASMO 
 Entrei para dentro de casa quando começou a anoitecer. 
 Hoje, fizeram-me uma surpresa inesperada. 
 Encontraremos outra alternativa para esse problema. 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
BARBARISMO 
É o desvio da norma que ocorre nos seguintes níveis: 
 Pronúncia: 
 Solicitei à cliente sua rúbrica. (rubrica); 
 Estou com poblemas a resolver. (problemas); 
 Eu advinhei quem ganharia o concurso. (adivinhei); 
 O segurança deteu aquele homem. (deteve). 
 Morfologia: 
Exemplos: 
 Se eu ir aí, vou me atrasar. (for); 
 Sou a aluna mais maior da turma. (maior). 
 Semântica: 
 Por Exemplo: José comprimentou seu vizinho ao sair de casa. (cumprimentou). 
SOLECISMO 
É o desvio de sintaxe, podendo ocorrer nos seguintes níveis: 
 Concordância: 
 Haviam muitos alunos naquela sala. (Havia). 
 Regência: 
 Eu assisti o filme em casa. (ao). 
 Colocação: 
 Dancei tanto na festa que não aguentei-me em pé. (não me aguentei em pé). 
CACOFONIA 
 Ocorre quando a junção de duas ou mais palavras na frase provoca som desagradável ou palavra 
inconveniente. 
 Uma mão lava outra. (mamão). 
ECO 
 Ocorre quando há palavras na frase com terminações iguais ou semelhantes, provocando dissonância. 
 A divulgação da promoção não causou comoção na população. 
VAMOS PRATICAR 
 Proposta: Importância da informática no aperfeiçoamento do serviço público: 
Aspectos que devem ser abordados: 
 Burocracia tradicional; 
 Advento da informática; 
 Vantagens da informática no serviço público. 
Versão final: 
Um dos desafios do governo é entender como a informática é importante para o aperfeiçoamento do 
serviço público. Para tanto, faz-se necessário discutir alguns aspectos relacionados a esse contexto e que são 
essenciais para que se atinja a excelência quanto aos serviços prestados. Dentre eles, destacam-se a 
presença da burocracia tradicional, o advento da informática e as vantagens da informatização para o setor 
público. 
Em relação à burocracia tradicional, deve-se entender ____________ Exemplifica bem essa situação 
______________________________. 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
Sobre o advento da informática, é essencial _______. Para entender esse aspecto, pode-se citar 
________________. 
Em se tratando das vantagens da informática para o serviço público, cumpre destacar _______________. 
Ilustra satisfatoriamente esse contexto ________________. 
O aperfeiçoamento do serviço público, portanto, depende, dentre diversos fatores, da importância dada 
pelo governo à informática. Além disso, vale ressaltar que, como a sociedade precisa dos serviços prestados 
pelo setor público e que a modernização é constante em praticamente todos os contextos sociais e 
econômicos, o governo precisa investir em tecnologiae ser referência para os diversos setores de nossa 
sociedade. 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
 
I. REDAÇÃO - ASPECTOS GRAMATICAIS 
VÍRGULA ENTRE SUJEITO E PREDICADO 
Quando se diz Mário estuda, entende-se que Mario está estudando. Mas quando se diz Mário, estuda!, isso é 
mais parecido com conselho de mãe ou professor. 
Repare que a diferença entre os dois casos é a colocação da vírgula. Esta, que aparece no 2º caso, estabelece a 
presença do vocativo “Mário”. Se colocada no primeiro caso, estaria completamente errado, se o contexto não 
trouxesse “Mário” como vocativo. Um exemplo: Mário estuda todas as manhãs. Entre “Mário” e “estuda” não cabe, de 
forma alguma, uma vírgula. 
 Mas se pode dizer que nunca pode aparecer vírgula entre sujeito e predicado? Não! Veja: 
 Mário, embora esteja cansado, estuda. 
 Mário, meu vizinho, joga bola no quintal. 
 Mário, que tem os cabelos de anjo, é meu vizinho. 
Então, não podemos afirmar que nunca se coloca vírgula entre sujeito e predicado. Temos, sim, de afirmar que 
entre sujeito e predicado, se juntos, não cabe vírgula. 
 Mário estuda. 
 Mário joga bola no quintal. 
 Mário é meu vizinho. 
 Afim ou a fim? 
Afim indica afinidade. Enquanto que “a fim” (separado) indica finalidade. 
“A fim de fazer valer suas reivindicações, manifestantes bloqueiam vias importantes…” 
 Afim = afinidade; 
 A fim = finalidade. 
Mais exemplos: 
 Temos pensamentos afins. 
 Português é uma disciplina afim da Redação. 
 João está a fim de Maria. 
 Diego recusou meu convite, pois está a fim de estudar. 
 Onde e aonde. como usar? 
 Onde e aonde são advérbios que indicam lugar. 
• Onde é utilizado quando queremos fazer referência a um lugar ou quando não temos a ideia de 
movimento. 
• Aonde é utilizado quando se relaciona a verbos que pedem tal preposição (a) ou quando a ideia sugere 
movimento. 
 Aonde é o mesmo que para onde. Ou seja, uma preposição junto da palavra onde. É só fazer a 
substituição: 
• “Aonde Maria foi?” = “Para onde Maria foi?” 
Além disso, Maria vai para algum lugar. Há a ideia de movimento. Assim como em: 
• “Esse é o lugar aonde eu gosto de ir quando estou estressado.” = “Esse é o lugar para onde eu gosto de 
ir quando estou estressado.” 
Já na frase “Onde moram os seus pais?” não há a ideia de movimento. E o termo não poderia ser substituído por 
para onde. 
 Mais exemplos com onde: 
• “Onde está a minha caneta?” 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
• “A cidade onde passei as minhas férias é muito quente.” 
• “Até eu passar em um concurso, não sei onde vou morar.” 
• “Onde Pedro guarda sua coleção de cartões telefônicos?” 
 Mais exemplos com aonde: 
• “Você não sabe aonde fui ontem à noite.” = “Você não sabe para onde fui ontem à noite.” 
• “A cidade aonde vou nas próximas férias fica em uma região fria.” = “A cidade para onde vou nas 
próximas férias fica em uma região fria.” 
• “Não sei aonde vou após terminar as aulas.” = “Não sei para onde vou após terminar as aulas.” 
• “Rita levou seus alunos aonde?” = “Rita levou seus alunos para onde?” 
 Há ou a? 
 “Farei uma prova de concurso daqui ____ um mês.” 
 “___ duas semanas, comprei um livro novo.” 
Fique atento à explicação: 
 HÁ (verbo haver) é utilizado em casos que se referem a tempo transcorrido. 
Para identificar o seu uso, você pode substitui-lo pelo verbo fazer. 
• “Faz muito tempo que não como vatapá.” = “Há muito tempo não como vatapá.” 
Ou seja, refere-se ao passado. 
 A é utilizado quando a ideia for de tempo futuro. 
• “Comerei vatapá daqui a um mês, quando irei à Bahia.” 
Ou seja, refere-se ao futuro. 
Atenção! Quando a ideia for de distância, também usamos a preposição A. 
• “Estamos a dez metros do local da prova.” 
Agora, respondendo às frases do início da dica de hoje, temos: 
• “Farei uma prova de concurso daqui a um mês.” 
• “Há duas semanas, comprei um livro novo.” 
Resumindo: 
 Há = passado; 
 A = futuro/distância. 
 Crase: nunca usar quando... 
 Nunca usar crase antes de palavras masculinas: passeio a pé: 
A palavra “pé” é um substantivo masculino. Sabemos que a crase é a junção da preposição “a” com o artigo 
definido feminino “a”. Por que usar, então, uma contração que possui um artigo feminino antes de uma palavra 
masculina? Logo, o que você vê acima, antes da palavra “pé” é somente a preposição “a”. Nada de artigo! 
Se alguém se perguntou se há algum momento em que a crase pode aparecer antes de palavras masculinas, fez 
boa pergunta. Porque pode sim. Você pode ler, por exemplo, “sapato à Luís XV”. Não se assuste! Entenda que antes 
da palavra masculina “Luís” está implícita a palavra “moda”. O mesmo entendimento vale para, por exemplo, “Vou à 
Castro Alves.”, estando correto se Castro Alves for o nome de uma praça, sendo esta uma palavra feminina implícita. 
 Nunca usar crase antes de artigo indefinido: eles chegaram a uma conclusão. 
Se o artigo que está unido à preposição é definido, que lógica tem ele aparecer antes de um artigo indefinido?! 
 Nunca usar crase antes de verbos: fomos ensinados a obedecer. 
Conforme Evanildo Bechara, “chamam-se artigo definido ou simplesmente artigo o, a, os, as que se antepõem a 
substantivos”. 
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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
Por isso, quando pretendemos substantivar um verbo, colocamos antes o artigo: “O cantar é reconfortante.”. 
 Nunca usar crase quando o “a” está no singular e a palavra seguinte está no plural: A criminalidade 
caminha a passos largos. 
Caso você coloque uma crase, estará duplamente errado. Primeiro porque “passos” é uma palavra masculina. 
Segundo porque “passos” está no plural e uma crase acarretaria em erro de concordância (o artigo estaria no 
singular!). 
Repare: 
• “Enviou um comunicado à clínicas.” está errado! Há um erro de concordância: a (preposição) + a (artigo 
no singular) clínicas (palavra no plural). 
Correção: “Enviou um comunicado às clínicas.” 
 Nunca usar crase quando, antes do “a”, estiver uma preposição: Compareceram perante a justiça. 
Para que não fiquem juntas duas preposições: perante e “a” (da contração). 
 Outros casos proibitivos de crase: 
 Antes de expressão de tratamento: “Trouxe uma mensagem a Vossa Majestade.” 
Antes de pronomes pessoais, indefinidos e demonstrativos: “Nada revelarei a ela, a qualquer pessoa ou a esta 
pessoa”. 
VAMOS PRATICAR 
Proposta: Excelência nos serviços públicos: o desafio do tempo presente: 
 As demandas da sociedade; 
 As funções essenciais da administração pública; 
 O papel da administração pública no fortalecimento da cidadania. 
Versão final: 
Um dos desafios do governo é atingir a excelência nos serviços públicos, associando agilidade, praticidade 
e qualidade no atendimento prestado. Para tanto, faz-se necessário discutir as demandas da sociedade, 
conhecer as funções essenciais da administração pública e perceber que essa forma de administração tem 
um papel importante no fortalecimento da cidadania. 
Em relação às demandas sociais, deve-se entender ___________ Exemplifica bem essa situação 
______________________________. 
Sobre as funções essenciais da administração pública, é essencial _______. Para entender esse aspecto, 
pode-se citar ________________. 
Em se tratando do papel da administração pública, cumpre destacar que essa administração contribuipara o 
fortalecimento da cidadania, porque _______________. Ilustra satisfatoriamente esse contexto 
________________. 
A excelência nos serviços públicos, portanto, depende de agilidade, praticidade e qualidade em relação ao 
atendimento à sociedade. Além disso, vale ressaltar que não adianta haver uma infraestrutura perfeita nos 
órgãos públicos se um cidadão não é bem atendido e não consegue ter sua situação e/ou problema resolvido 
por falta de eficácia e eficiência do serviço prestado. 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
 
I. ARGUMENTAR, CONVENCER E PERSUADIR 
Argumentar é a arte de convencer e persuadir. Convencer é saber gerenciar informação, é falar à razão do outro, 
demonstrando, provando. Etimologicamente, significa vencer junto com o outro (com + vencer) e não contra o outro. 
Persuadir é saber gerenciar relação, é falar à emoção do outro. A origem dessa palavra está ligada à preposição per, 
”por meio de” e a Suada, deusa romana da persuasão. Significava ”fazer algo por meio do auxílio divino”. 
Mas em que convencer se diferencia de persuadir? Convencer é construir algo no campo das ideias. Quando 
convencemos alguém, esse alguém passa a pensar como nós. Persuadir é construir no terreno das emoções, é 
sensibilizar o outro para agir. Quando persuadimos alguém, esse alguém realiza algo que desejamos que ele realize. 
Algumas vezes, uma pessoa já está persuadida a fazer alguma coisa e precisa apenas ser convencida. Precisa 
de um empurrãozinho racional de sua própria consciência ou da de outra pessoa, para fazer o que deseja. É o caso 
de um amigo que quer comprar um carro de luxo, tem dinheiro para isso, mas hesita em fazê-lo, por achar mera 
vaidade. Precisamos apenas dar-lhe uma ”boa razão” para que ele faça o negócio. Às vezes, uma pessoa pode ser 
persuadida a fazer alguma coisa, sem estar convencida. É o caso de alguém que consulta uma cartomante ou vai a 
um curandeiro, apesar de, racionalmente, não acreditar em nada disso. 
SENSO COMUM: OPINIÃO PÚBLICA 
Na sociedade em que vivemos, somos moldados por uma infinidade de discursos: discurso científico, discurso 
jurídico, discurso político, discurso religioso, discurso do senso comum etc. 
O discurso do senso comum não é um discurso articulado; é formado por fragmentos de discursos articulados. 
Uma fonte desse discurso são os ditos populares, como Devagar se vai ao longe, Água mole em pedra dura tanto 
bate até que fura etc. Esse discurso tem um poder enorme de dar sentido à vida cotidiana e manter o status quo 
vigente, mas tende a ser, ao mesmo tempo, retrógrado e maniqueísta. Podemos até mesmo dizer que os momentos 
das grandes descobertas, das grandes invenções, foram também momentos em que as pessoas foram capazes de 
opor-se ao discurso do senso comum. Geralmente, essas pessoas, em um primeiro instante, se tornam alvo da 
incompreensão da massa que defende o senso comum. Foi o que aconteceu com a chamada Revolta da Vacina, 
uma rebelião popular ocorrida no Rio de Janeiro, de 12 a 15 de novembro de 1904, quando Oswaldo Cruz, diretor-
geral da Saúde Pública do governo Rodrigues Alves, quis vacinar a população da cidade contra a febre amarela. A 
opinião geral era de que se tratava de inocular a doença nas pessoas. Dizem que até mesmo Rui Barbosa 
posicionou-se contra a medida, alegando o constrangimento das senhoras em expor o braço nu para tomar a vacina. 
Os cariocas, inflamados, levantaram barricadas, quebraram lampiões de iluminação pública e incendiaram alguns 
bondes da cidade. 
É necessário que as produções apresentem um grau médio de informatividade, para que o texto não corra o risco 
de cair na obscuridade ou relatar o óbvio. Um exemplo de informação óbvia é o que comumente chamamos “senso 
comum”. São argumentos aceitos universalmente, sem necessidade de comprovação. Por exemplo: “o homem 
depende do ambiente para viver”, ou ainda “a mulher de hoje ocupa um papel social diferente da mulher do 
século XIX”. Informações como estas já foram comprovadas historicamente, não precisam de justificativa. Por 
apresentarem um grau de informatividade muito baixo, têm um valor persuasivo menor. 
Às vezes, o senso comum é confundido com “lugar comum”. Estas são informações obscuras, traduzidas em 
expressões como “o homem não chora”, “todo político é ladrão”, “mulheres dirigem mal”. Além de preconceituosas, 
não têm base científica, mas mesmo assim vêm sendo repetidas como se representassem uma “verdade universal”. 
Empregada dentro do texto dissertativo, acabam por causar incoerência textual, já que não têm base na realidade. 
Utilizar-se, na argumentação, apenas de informações presentes no texto de apoio, mesmo que utilizando outras 
palavras (paráfrase) demonstra que o candidato não tem conhecimento do assunto. Por outro lado, acrescentar 
informações novas à sua redação é uma evidência de que o candidato tem domínio do tema que está abordando e a 
opção pela tese que defende é consciente e racional. 
As informações novas, ou seja, ideias não presentes no texto de apoio, são provenientes dos conhecimentos 
armazenados pelo candidato ao longo de sua vida, a partir das “leituras” que faz do mundo. Nesse sentido mais 
amplo, a “leitura” não é vista apenas como o processo de decodificar e interpretar signos escritos, mas de observar e 
armazenar na memória tudo o que existe e acontece ao nosso redor, posicionando-se de maneira crítica. 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
PARÁGRAFO BASEADO NO SENSO COMUM 
"O que nosso país faz com os aposentados é uma vergonha"! Velhinhos, que contribuíram a vida toda para a 
construção da história de nosso Brasil, passam dias nas filas do Seguro Social, esperando por uma aposentadoria 
irrisória, vergonhosa até. Maltratados, morrem em filas de hospital, não têm direito sequer a remédios e são as 
pessoas que, matematicamente, mais pagaram impostos ao governo, o qual não os assiste. Essa situação precisa 
mudar, pois, além de insuportável, representa a maior das injustiças." 
FORMAS DE ARGUMENTAÇÃO 
 Argumentação por citação: Sempre que queremos defender uma ideia, procuramos pessoas ‘consagradas’, 
que pensam como nós acerca do tema em evidência. Apresentamos no corpo de nosso texto a menção de uma 
informação extraída de outra fonte. O trecho citado deve estar de acordo com as ideias do texto, assim, tal 
estratégia poderá funcionar bem. 
 Argumentação por comprovação: A sustentação da argumentação se dará a partir das informações 
apresentadas (dados, estatísticas, percentuais) que a acompanham. Esse recurso é explorado quando o objetivo 
é contestar um ponto de vista equivocado. 
“O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o Mapa da Exclusão Educacional. O estudo do Inep, 
feito a partir de dados do IBGE e do Censo Educacional do Ministério da Educação, mostra o número de crianças de 
sete a catorze anos que estão fora das escolas em cada estado. Segundo o mapa, no Brasil, 1,4 milhão de crianças, 
ou 5,5 % da população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para a qual o ensino é obrigatório, não frequentam 
as salas de aula. O pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, ou 92,8 mil, estão fora da escola. O 
melhor, o Distrito Federal, com apenas 2,3% (7 200) de crianças excluídas, seguido por Rio Grande do Sul, com 
2,7% (39 mil) e São Paulo, com 3,2% (168,7 mil)”. (Mônica Bergamo. Folha de S. Paulo, 3.12.2003). 
Nesse tipo de citação o autor precisa de dados que demonstrem sua tese. 
 Argumentação por raciocínio lógico: A criação de relações de causa e efeito é um recursoutilizado para 
demonstrar que uma conclusão (afirmada no texto) é necessária, e não fruto de uma interpretação pessoal que 
pode ser contestada. 
“O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. Assim como não admitimos que os comerciantes de 
maconha, crack ou heroína façam propaganda para os nossos filhos na TV, todas as formas de publicidade do 
cigarro deveriam ser proibidas terminantemente. Para os desobedientes, cadeia.” (VARELLA, Drauzio. In: Folha de S. 
Paulo, 20 de maio de 2000). 
 
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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
 
I. RECURSOS LINGUÍSTICOS PARA A EXPRESSÃO DA MODALIZAÇÃO 
 Entre os vários tipos de lexicalização possíveis das modalizações, podem-se citar: 
 Advérbios: talvez, felizmente, infelizmente, lamentavelmente, necessariamente, certamente, provavelmente, 
possivelmente, etc. 
 Predicados cristalizados: é certo, é preciso, é necessário, é provável, é obrigatório, etc. 
 Performativos explícitos: ordena-se, proíbe-se, permite-se, etc. 
 Verbos auxiliares: poder, dever, ter que/de, haver de precisar de, etc. 
 Verbos de atitude proposicional: sabe-se, duvida-se, etc. 
 Modos (e tempos) verbais: indicativo, subjuntivo, imperativo. 
ÍNDICES DE AVALIAÇÃO 
 Além dos indicadores de modalidade, existem também os indicadores de atitude ou estado psicológico 
com que o locutor: 
 Representa-se diante dos enunciados que produz: Felizmente Paulo não é mais o nosso chefe. 
 Valoriza ou desvaloriza o fato, estado ou qualidade atribuída a um referente: Paulo realizou um péssimo 
trabalho frente à Instituição. 
 Delimita o domínio dentro do qual o enunciado deve ser entendido: Politicamente, ele está desmoralizado. 
 Delimita o modo como o enunciado é formulado pelo locutor: Abordando resumidamente o tema, é isso que 
temos a dizer. 
 Vamos Praticar: 
 Proposta: Acesso à informação no Brasil. 
 Condições que restringem o acesso à informação no Brasil; 
 Benefícios da Lei nº 12.527/2011 para a transparência das ações do Estado. 
 Esqueleto: 
Um dos desafios do (tempo presente – indicar um responsável) é (tema). Para tanto, faz-se necessário 
discutir (1º argumento), (2º argumento) e (3º argumento). 
Em relação ao (1º argumento), deve-se (explicar o 1º argumento). Exemplifica bem essa situação (exemplos). 
Sobre o (2º argumento), é essencial (explicar o 2º argumento). Para entender esse aspecto, pode-se citar 
(exemplos). 
Em se tratando de (3º argumento), cumpre destacar (explicar o 3º argumento). Ilustra satisfatoriamente esse 
contexto, (exemplos). 
(tema), portanto, depende (recorte temático – tese). Além disso, vale ressaltar que (encerramento). 
VERSÃO FINAL 
Um dos desafios da sociedade brasileira é estruturar uma política de acesso às informações públicas, 
tendo em vista que isso não é uma tarefa fácil, pois ainda há a necessidade de se transformar toda uma 
cultura de acesso. Para tanto, faz-se necessário discutir as condições que restringem o acesso à informação no 
Brasil e os benefícios da lei 12.527/2011 para a transparência das ações do Estado. 
Em relação a essa política, deve-se entender que o acesso não está restrito a informações contidas em 
documentos registrados, mas também a dados e informações úteis para a transmissão de conhecimentos. 
Exemplifica bem essa situação o acesso a planilhas, documentos eletrônicos, digitalizados, independente de 
registro em sistemas de protocolo. 
Sobre às restrições de acesso à informação, é essencial saber que as exceções ao direito de acesso devem 
ser restritas e claramente definidas, ou seja, cada exceção deve estar fundamentada numa razão de interesse 
público. Para entender esse aspecto, pode-se citar como exemplo o fato em que o sigilo é necessário para 
evitar danos desproporcionais à própria sociedade ou ao Estado. 
Em se tratando dos benefícios da lei 12.527/2011, cumpre destacar que os cidadãos passam a ter mais 
condições de monitorar as decisões de interesse público, isto é, o controle social pode ser exercido com 
eficácia, fortalecendo também a cidadania e a democracia. Desse modo, pode haver mais atenção aos 
direitos e às garantias individuais. Ilustra satisfatoriamente esse contexto o fato de que a participação dos 
cidadãos pode contribuir para a melhoria em áreas como saúde, educação e segurança pública, por exemplo. 
A eficácia da lei 12.527/2011, portanto, depende da promoção de um governo aberto. Além disso, vale ressaltar 
que os órgãos públicos precisam promover ativamente a mudança de uma cultura de sigilo para uma cultura 
de abertura, que é essencial para a promoção do direito à informação. 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
 
I. ESPELHO DE AVALIAÇÃO DA PROVA DISCURSIVA- MODELO CESPE/UNB 
APRESENTAÇÃO TEXTUAL 
 Legibilidade; 
 Respeito às margens e indicação de parágrafos. 
ESTRUTURA TEXTUAL 
 Introdução adequada ao tema/posicionamento; 
 Desenvolvimento; 
 Fechamento do texto de forma coerente. 
DESENVOLVIMENTO DO TEMA 
 Estabelecimento de conexões lógicas entre os argumentos; 
 Objetividade de argumentação frente ao tema/posicionamento; 
 Estabelecimento de uma progressividade textual em relação à sequência lógica do pensamento. 
 Aspectos microestruturais: 
 Tipo de erro; 
 Pontuação; 
 Construção do período; 
 Emprego de conectores; 
 Concordância nominal; 
 Concordância verbal; 
 Regência nominal; 
 Regência verbal; 
 Grafia/acentuação; 
 Repetição/omissão vocabular; 
 Outros. 
Atenção: 
• Letra; 
• Versão definitiva (visual); 
• Linhas; 
• Situar o leitor; 
• Direcionar a Tese; 
• Não misturar as ideias. 
 Desenvolvimento: 
Parágrafo: 
• Causas e efeitos; 
• Comparações e contrastes; 
• Enumerações e exemplificações. 
Tema: 
• Argumentos ordenados (coesos); 
• Dispensar ideias excessivas periféricas; 
• Seleção de argumentos. 
 O que deve ser evitado? 
 Repetição de subjetivos; 
 Uso excessivo de artigos definidos ou indefinidos, adjetivos ou advérbios; 
 Sinais de exclamação; 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
 Reticências; 
 Verbo no imperativo; 
 Palavras figuradas; 
 Aspectos avaliados: 
Concordância nominal e verbal: 
Parâmetros de avaliação: casos previstos nas gramáticas de referência bem como os aceitos na variante padrão. 
Apena-se o emprego do: 
 Plural nos verbos impessoais fazer (em sentido de ‘tempo’) e haver (em sentido de ‘existir’): 
• Fazia(m) muitos meses. 
• Havia(m) muitos estudantes na manifestação. 
 Plural em verbos seguidos de preposição, em construção impessoal com o pronome se: 
• Trata(m)-se dos melhores profissionais. 
• Precisa(m)-se de empregados. 
• Apela(m)-se para todos. 
 Plural quando o sujeito for composto pela expressão cada um de seguida de nome no plural: 
• Cada um dos processos tem (têm) respaldo legal distinto. 
 Singular nos verbos existir, bastar, faltar, restar, sobrar com sujeito no plural: 
• Faltam (Falta) professores para o ensino médio. 
 Plural em relação a uma unidade: 
• A obra custará R$1,25 bilhão (bilhões). 
• Ganhou R$1,87 milhão (milhões). 
 Plural quando o sujeito coletivo estiver junto ao verbo e não vier especificado: 
• O grupo veio (vieram) muito tarde. 
• Apena-se a ausência de concordância entre o verbo transitivo direto com o pronome apassivador se e o 
sujeito: Buscam (Busca)-se novas formas de gerência. 
• Apena-sea ausência de concordância, em gênero e número, no emprego de particípios antecipados: 
Vistos (Visto) os índices... / Dadas (Dado) as suas ideias... 
• Apena-se o uso do infinitivo flexionado nas locuções verbais: Os alunos devem serem estudiosos. 
 Regência nominal e verbal: 
Parâmetros de avaliação: casos previstos nas gramáticas de referência e nos dicionários de regência, bem como 
os aceitos na variante padrão. 
 Apena-se construção com pronome relativo (que, o qual, os quais etc.) na qual se verifique desrespeito às 
regras de regência verbal: 
• O documento Ø que fiz referência no processo é de grande importância. O documento a que fiz 
referência no processo é de grande importância. 
 Apena-se o emprego do pronome lhe como objeto direto: 
• Nós o (lhe) convidamos. 
 Apena-se o emprego do pronome o como objeto indireto: 
• A posição lhe (o) traz desconforto. 
 Apena-se o emprego do pronome se com passiva analítica: 
• Sempre (se) é cobrado o pedágio. 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
Não se apena o emprego, com regência transitiva direta, dos verbos visar, lembrar/esquecer, 
obedecer/desobedecer, assistir (presenciar), dado o registro de uso já consagrado nos dicionários de regência 
verbal (cf. Francisco Fernandes, Dicionário de verbos e regimes, Ed. Globo, 1983). 
 Propriedade vocabular 
Parâmetros de avaliação: gramáticas de referência e dicionários da língua. 
Considera-se erro nesse aspecto: 
 O estabelecimento de diálogo com o leitor (uso da função apelativa da linguagem): 
• Não se impressione com as aparências. 
 O emprego indevido de parônimos: 
• O servidor autuou (atuou) o processo. 
• Depois dos cumprimentos (comprimentos), ele iniciou a palestra. 
 O emprego inadequado de uma expressão por outra: 
• A cerca de/acerca de/há cerca de; 
• A fim de/afim; 
• À medida que/na medida em que; 
• Ao encontro de/de encontro a; 
• Onde/aonde/donde; 
 O uso de expressões não dicionarizadas: 
• De formas que (Dic. Houaiss: de forma que/a); 
• Inobstante; 
• No que pertine (verbo inexistente); 
• No que atine (verbo inexistente); 
 
	1º BLOCO
	I. Redação - Semântica
	2º BLOCO
	I. Redação - Aspectos Gramaticais
	3º BLOCO
	I. Argumentar, Convencer e Persuadir
	4º BLOCO
	I. Recursos Linguísticos para a Expressão da Modalização
	5º BLOCO
	I. Espelho de Avaliação da Prova Discursiva- Modelo CESPE/UnB

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