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A Crise de 1929

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E. E. PROF. LUIZ PEREIRA SOBRINHO 
 
MARCELO DE PAULA NOBRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A CRISE DE 1929 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carapicuíba 
2016 
MARCELO DE PAULA NOBRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A CRISE DE 1929 
 
 
 
 
Trabalho sobre “A crise de 1929” 
Apresentado a disciplina de História do 
9º ano C, Ensino Fundamental do 
Período da Tarde, sob orientação da 
Prof. Ellen, para obtenção parcial de 
nota bimestral. 
 
 
 
 
 
Carapicuíba 
2016 
A crise de 1929 
Após a primeira guerra mundial (1918), os EUA eram o país mais rico do planeta. 
Além das fábricas de automóveis, os EUA também eram os maiores produtores 
de aço, comida enlatada, máquinas, petróleo, carvão.... 
Nos 10 anos seguintes, a economia norte-americana continuava crescendo 
causando euforia entre os empresários. Foi nessa época que surgiu a famosa 
expressão “American Way of Life” (Modo de Vida Americano). O mundo invejava 
o estilo de vida dos americanos. 
A década de 20 ficou conhecida como os “Loucos Anos 20”. O consumo 
aumentou, a indústria criava, a todo instante, bens de consumo, clubes e boates 
viviam cheios e o cinema tornou-se uma grande diversão. 
Os anos 20 foram realmente uma grande festa! Nessa época, as ações estavam 
valorizadas por causa da euforia econômica. Esse crescimento econômico 
(também conhecido como o “Grande Boom”) era artificial e aparente, portanto 
logo se desfez. 
De 1920 até 1929, os americanos iludidos com essa prosperidade aparente, 
compraram várias ações em diversas empresas, até que no dia 24 de outubro 
de 1929, começou a pior crise econômica da história do capitalismo. 
Vários fatores causaram essa crise: 
- Superprodução agrícola: formou-se um excedente de produção agrícola nos 
EUA, principalmente de trigo, que não encontrava comprador, interna ou 
externamente. 
- Diminuição do consumo: a indústria americana cresceu muito; porém, o poder 
aquisitivo da população não acompanhava esse crescimento. Aumentava o 
número de indústrias e diminuía o de compradores. Em pouco tempo, várias 
delas faliram. 
- Livre Mercado: cada empresário fazia o que queria e ninguém se metia. 
- Quebra da Bolsa de Nova York: de 1920 a 1929, os americanos compraram 
ações de diversas empresas. De repente o valor das ações começou a cair. Os 
investidores quiseram vender as ações, mas ninguém queria comprar. Esse 
quadro desastroso culminou na famosa “Quinta-Feira Negra” (24/10/1929 - dia 
que a Bolsa sofreu a maior baixa da história). 
Se o valor das ações de uma empresa está desabando, o empresário tem medo 
de investir capital nessa empresa. Se ele investe menos, produzirá menos; se 
produz menos, então, não há motivo para tantos empregados, o que levará o 
empresário a demitir o pessoal. 
Muitos empresários não sobreviveram à crise e foram à falência, assim como 
vários bancos que emprestaram dinheiro não receberam de volta o empréstimo 
e faliram também. 
A quebra da bolsa trouxe medo, desemprego e falência. Milionários descobriram, 
de uma hora para outra, que não tinham mais nada e por causa disso alguns se 
suicidaram. O número de mendigos aumentou. 
A quebra da bolsa afetou o mundo inteiro, pois a economia norte-americana era 
a alavanca do capitalismo mundial. Para termos uma ideia, logo após a quebra 
da bolsa de Nova York, as bolsas de Londres, Berlin e Tóquio também 
quebraram. 
A crise fez com que os EUA importassem menos de outros países, como 
consequência os outros países que exportavam para os EUA, agora estavam 
com as mercadorias encalhadas e, automaticamente, entravam na crise. 
Em 1930, a crise se agravou. Em 1933, Roosevelt foi eleito presidente dos EUA 
e elaborou um plano chamado New Deal. O Estado passou a vigiar o mercado, 
disciplinando os empresários, corrigindo os investimentos arriscados e 
fiscalizando as especulações nas bolsas de valores. 
Outra medida foi a criação de um programa de obras públicas. O governo 
americano criou empresas estatais e construiu estradas, praças, canais de 
irrigação, escolas, aeroportos, portos e habitações populares. Com isso, as 
fábricas voltaram a produzir e vender suas mercadorias. O desemprego também 
diminuiu. Além disso, o New Deal criou leis sociais que protegiam os 
trabalhadores e os desempregados. 
Para acabar com a superprodução, o governo aplicava medidas radicais que não 
foram aceitas por muitas pessoas: comprava e queimava estoques de cereais, 
ou então, pagava aos agricultores para que não produzissem. 
O New Deal alcançou bons resultados para a economia norte-americana. 
Essa terrível crise que atravessou a década ficou conhecida como Grande 
Depressão. 
Os efeitos econômicos da depressão de 30 só foram superados com o início 
da Segunda Guerra Mundial, quando o Estado tomou conta de fato sobre a 
economia ajudando a ampliar as exportações. A guerra foi então, uma saída 
natural para a crise do sistema capitalista. 
Na década de 30, ocorreu a chamada “Política de Agressão (dos regimes 
totalitários – Alemanha, Itália e Japão) e Apaziguamento das Democracias 
Liberais (Inglaterra e França)”. 
A política de agressão culminou em 1939 quando a Alemanha nazista invadiu a 
Polônia dando por iniciada a Segunda Grande Guerra. 
 
 
 
 
Referência Bibliográfica 
Site: 
http://www.infoescola.com/historia/crise-de-1929-grande-depressao/ 
Pesquisado em: 
12/09/2016 às 20:47

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