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FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO • Prof. Ms. Leonardo Lima 1) Temas 1) Frequência cardíaca: Fatores de regulação cardíaca Relações de PA e FC com exercício: 2) Consumo de O2 e Vo2 Máximo 3) Pressão arterial 4) Adaptações da PA com o exercício 2) Mecanismos de equilíbrio Fatores neuroquímicos regulam Frequência cardíaca (FC) e diâmetro dos vasos. Mudanças e respostas cardiovasculares do repouso à atividade física. Sistema fechado permite mudança e redistribuição no fluxo sanguíneo para atender necessidades metabólicas naquele momento. 3) Regulação da Frequência Cardíaca (FC) M. Cardíaco possui seu próprio ritmo. Nodo sinoatrial / SA: Conhecido como marca passo, localizado no AD, essa massa se despolariza e se repolariza para um estímulo inato da ação cardíaca. 4) Atividade elétrica do coração Ritmo eletroquímico do Nodo SA passa ao Nodo Atrioventricular AV, impulso passa pelos átrios para contração e para o sangue ir aos ventrículos. 5) Fascículo AV / Feixe de His Wilhelm His: Aprofunda ideia/conceito das células cardíacas produzirem batimento. O nodo AV dá origem ao fascículo AV/Feixe de His. 6) Sistemas de Purkinje Fibras ramificadas que levam impulso aos ventrículos, possibilitando contração muscular. A ordem de transmissão: 1) Nodo S.A 2) Átrios 3) Feixe AV 4) Ventrículos 7) Eletrocardiograma (ECG) Atividade elétrica do miocárdio cria um campo elétrico, se propagando por todo o corpo. ONDAS P – Despolarização dos átrios QRS – Ondas da despolarização ventricular. T – Repolarização ventricular durante sua diástole. Período refratário: 0,2 a 0,3 segundos permite enchimento ventricular. 8) Regulação simpática Catecolaminas: Epinefrina e noraepinefrina aceleram despolarização do nodo SA. Força de contração ventricular pode duplicar em estímulo simpático máximo. Taquicardia: Aceleração dos batimentos em repouso. Vasoconstrição por fibras adrenérgicas e tônus vasomotor. Aumento da FC no exercício: Feedback de metabólitos lançados na circulação pelos músculos ativos. 9) Regulação parassimpática Liberação de Acetilcolina, retarda ritmo sinusal e frequência cardíaca. Bradicardia: estimulação de nervos vagos. Exercícios de baixa a moderada intensidade: FC aumenta por inibição do estímulo parassimpático. Atividade vigorosa: FC aumenta por inibição parassimpática adicional e ativação direta nos nervos simpáticos. 10) Distribuição do sangue Equilíbrio entre dilatação e constrição vascular. Rápida redistribuição de sangue quando necessária graças ao sistema fechado e um eficiente mecanismo de pressão. 11) Fatores que afetam fluxo sanguíneo Leis da física da hidrodinâmica. Diferenças no gradiente de pressão. Relação fluxo x Resistência ao fluxo ( atrito, endotélio ) Espessura do sangue; comprimento do tubo condutor; raio do vaso sanguíneo. 12) Efeito do exercício Aumento de gasto energético demanda mudança no fluxo sanguíneo. Início do exercício: regulação das arteríolas musculares, fluxo aumenta pela dilatação dessas artérias. Áreas menos ativas durante o exercício diminuem seu fluxo ( O maior exemplo é o Rim, 1,1 l em repouso para 0,25 l em atividade ). 13) Fatores no músculo ativo Demandas metabólicas. Atividade vasoconstritora x substâncias vasoativas e hemácias do tecido local. Abertura dos capilares promove: Maior fluxo sanguíneo muscular total Fornece grande volume sanguíneo com mínimo de velocidade no fluxo. Diminuição de O2 e nutrientes = estímulo para vasodilatação Óxido nítrico (NO) : Molécula que sinaliza dilatação, reduz resistência ao fluxo. 14) Fatores hormonais Mensageiros químicos como epinefrina e noraepinefrina induzem resposta constritora generalizada, exceto nos vasos cardíacos e musculo-esqueléticos. Controle hormonal tem desempenho menor do que impulsos nervosos sob o fluxo sanguíneo durante atividade física. CONSUMO O2 e Vo2 Máximo 15) O que é Vo2 Máximo ? Captar.. Absorver.. Transportar.. Metabolizar O2 = eliminar CO2 Indicador pulmonar; cardiovascular; neural/nervoso. Unidade de medida: ( ml / kg.min ) 15.1) Vo2 Inúmeros protocolos – início do treinamento Testes submáximos ( teste de escada e cooper 12 minutos ) Testes mais arrojados ( ergoespirométrico ) Parâmetros para o endurance (maratonas, ultramaratonas, triatlo, ciclismo ). Identificação de limiares. Acompanhamento de evolução e ajustes ao treinamento. 16) O melhor endurance ? Além do Vo2 Outros fatores determinantes e interligados ao Vo2: Densidade dos capilares Reações enzimáticas Capacidade mitocondrial Composição de fibras musculares 17) O melhor endurance ? Maior e melhor capacidade na transferência energética ! 18) Comparação • Relação débito cardíaco x consumo de O2 em atletas x sedentários 19) Intensidades, modalidades e consumo de O2 Relação FC X Vo2 Relação Lactato x Vo2 Referências MCARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.I.; Fisiologia do Exercício. Oitava edição, Editora Guanabara, Rio de Janeiro, 2016. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006. PRESSÃO ARTERIAL 2) Da física: O que é Pressão ? Força exercida em uma unidade de área ( cm² / m² ). Unidade de medida: mmHg. 3) Pressão arterial Relação entre Débito cardíaco e resistência ( atrito e endotélio ) criada ao fluxo sanguíneo. PA = DB x RPT 4) PA Sistólica (PAS) “ 120 mmHg ” Trabalho do coração Força do sangue contra paredes arteriais Relaxamento: Recuo elástico ou Força elástica mantém pressão de modo contínuo. 5) PA Diastólica (PAD) “ 80 mmHg ” Resistência periférica Fluxo: arteríolas para capilares 6) PA Média (PAM) PAM < Média da PA (120/80) t Diástole > t Sístole PAM = PAD + [ 0,333(PAS – PAD)] “ 93 mmHg” ADAPTAÇÕES DA PA AO EXERCÍCIO 12) Hipertensão Acúmulo de adipócitos Espessamento do TC Fatores de risco 13) Estratégia contra a patologia Mudança no estilo de vida Farmacologia 14) PA x Exercício resistido Fase concêntrica e isométrica Constrição de vasos Fluxo x % de Força exercida e massa muscular solicitada Restauração Fatores de aumento Cautelas 15) Exercícios contínuos Vasodilatação x RPT Contração/relaxamento x Retorno venoso Mudanças da PA ao longo da atividade 16) PA e exercício gradativo Imaginar o teste ergométrico Efeito na PAS Efeito na PAD 17) MMSS x MMII: Relação Pressão e Vo2 MMSS: Rede capilar mais densa ; maior resistência de fluxo = maior Pressão. 18) Recuperação e hipotensão PA pós exercício Estagnação venosa tecidual Efeito como tratamento arterial
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