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OBSERVAÇÃO DE UMA CRIANÇA DE SEIS ANOS Vivência de uma situação de observação de uma criança na faixa etária entre três a seis anos, em um “ambiente natural” onde essa atividade prática é parte dos requesitos do curso de Psicologia sob a orientação da profª.. 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO............................................................................................... 4 2. OBJETIVOS ................................................................................................. 6 3. METODOLOGIA............................................................................................ 6 4. RESULTADOS .............................................. ............................................... 7 5. DISCUSS ÃO DOS RESULTADOS ............................................................ 13 6. CONCLUSÃO ......... .................................................................................... 14 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 16 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho surgiu da prática de observação de crianças na faixa etária de seis anos realizando diversas atividades em ambiente livre e sendo supervisionadas por seus cuidadores. Observaram -se as seguintes e principais características do desenvolvimento infantil: Aspecto físico, perceptual, cognitivo, linguagem, personalidade e social. A fase em questão, a segunda infância, também pode ser chamada de estágio pré - operacional, esta categoria envolve todos o s infantes que possuem de 2 até 7 anos de idade. A segunda infância é um termo especificado por Jean Piaget (1896 -1980), nessa etapa há um grande avanço no desenvolvimento cognitivo e f ísico, há vários aspectos que podem ser citados em questão do crescimento de um infante, permitindo que o mesmo tornem-se, aos poucos, pessoas com hábitos mais sofisticados, sabendo sobre o pensamento simb ólico das coisas, associando-as aos seus significados, entre outras características que podem ser citadas nesta fase da vida. Pode-se considerar este período da vida como a fase mais saudável e uma das mais importantes para o desenvolvimento da criança, tanto seu físico, quanto sua capacidade cognitiva. O egocentrismo é visualizado pelo aparecimento do “animismo” e a “irreversibilidade”. O animismo caracteriza-se pela tendência da criança de dar vida, animar objetos, astros da natureza e os próprios componentes da natureza em geral. Habitualmente aparece um solzinho ou uma casa desenhada, portando um par de olhos, boca, nariz... Podemos observar também sua manifestação quando algum objeto machuca a criança e esta passa a culpá-lo pelo seu feito. Na irreversibilidade a criança não consegue reverter às operações que realizou ao começo para comprovar o seu raciocínio. Ex: Uma menina pode nos dizer que tem uma irmã, mas negará que sua irmã tambem tem uma irmã. A respeito da linguagem no período simbólico a s classes são intuitivas, portanto, inacabadas. Um bebê que combinou os esquemas de olhar, pegar, sentir a lisura do pêlo e a agudeza das garras de um gato, que ouviu o som “miau”, pode interiorizar estas ações na forma de imagem ou esboço do real. Porém, quando disser “miau”, refere-se apenas ao gato com o qual realizou a exploração ativa, e não a qualquer gato. No desenvolvimento social, a criança, neste período, está em processo de formação da consciência moral. O controle externo é substituído gradativamente pelo autocontrole. INTRODUÇÃO Esse trabalho tem o objetivo de desenvolver o olhar critico na observação dos fenômenos do desenvolvimento da criança e a relacionar prática com teoria. Nesse trabalho foi feita a observação da criança na segunda infância em seu “ambiente natural” , observando osaspectos: físico, perceptual, cognitivo, linguagem e social.Percebemos que as informações obtidas com a observação vão ao encontro de Papalia (2006). Ao analisarmos as informações obtidas na observação da criança percebemos que elas vão ao encontro do que diz Papalia, Olds & Feldmam(2006). Pudemos ver que os aspectos físicos da criança observada são características da sua idade (segunda infância), como as habilidades motora gerais: correr e pular; e as habilidades motora refinadas: segurar brinquedos pequenos e uma colher ao comer. Sua linguagem não está totalmente desenvolvida, mas podemos compreende-la suas vontades imediatas são melhor expressadas( pedindo para ir ao banheiro oupedindo mais bebida) do que as espontâneas(falando durante a brincadeira). Podemos perceber sua autonomia ao expressar seus desejos(pedindo mais bebida) e o seu autocontrole ao usar o banheiro 2. OBJETIVOS Este trabalho tem como objetivos principais: Promover o contato do aluno com crianças de zero a doze anos através da técnica de observação permitindo que compreenda as dificuldades envolvidas na observação e no estudo de crianças. 3. METODOLOGIA População ou Amostragem: Um menino; com idade entre quatro e cinco anos. Procedimento: De vinte a trinta minutos de observação em ambiente natural, atividades livres e supervisionadas pelos cuidadores. Estágios de Erickson: Confiança x Desconfiança Autonomia x Vergonha Iniciativa x Culpa Diligência x Inferioridade Identidade x Confusão de identidade Intimidade x Isolamento Generatividade x Estaganação Integridade x Desespero Iniciativa x Culpa Nesta fase a criança encontra-se nitidamente mais avançada e mais organizada, tanto a nível físico como mental. É a capacidade de planejar as suas tarefas e metas a atingir que a define como autônoma e, por consequência, a introduz nessa etapa. Durante este período a criança passa a perceber as diferenças sexuais, os papéis desempenhados por homens e mulheres na sua cultura (conflito edipiano para Freud) entendendo de forma diferente o mundo que a cerca. Se a sua curiosidade “sexual” intelectual e natural, for reprimida e castigada, poderá desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou busca de novos conhecimentos. Força desse estágio: O propósito. Vertente positiva: formação do senso de responsabilidade. Vertente negativa: a personificação, quando a criança tenta escapar da frustação de ser incapaz para algumas coisas, exagera na fantasia de ter outras personalidades, com isso, pode se tornar compulsiva por esconder seu verdadeiro “eu”, nesse caso, pode passar a sua vida desempenhado “papéis” e afastar-se cada vez mais do contato consigo mesmo. Antes da aula, ele debocha de uma amiga dizendo que ela parece uma A criança brinca com alguns lápis e borracha. É apresentada a nova professora. Entra uma menina na sala de aula, ele fala com o amigo do lado sobre ela. A professora fala sobre um evento e ele dá sugestões. Antes da aula, ele debocha de uma amiga dizendo que ela parece uma A criança brinc Antes da aula, ele debocha de uma amiga dizendo que ela parece uma DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Aspecto Fisíco Altura semelhante aos demais e semblante alegre. Perceptual De fácil distração porém com necessidade de estimulação do pensamento lógico, com diversas perguntas a professora. Cognitivo Pensamento simbólico avançado, tipificação sexual, bastante curiosidade intelectual e egocêntrista. Linguagem Organização temporal da fala (passado, presente e futuro), Uso dos pronomes pessoais (e.g. eu, você, etc). Personalidade e Social Extrovertido,agitado,brincalhão,amigavel e comunicativo. CONCLUSÃO O estudo nos ajudou no recém-ingresso e estudo do desenvolvimento humano específico, geral das teorias e abordagensdo desenvolvimento infântil. Notamos que a criança ao ser observada teve uma reação esperada durante a segunda infancia, com um aspecto particular de liderança dentre os demais. Percebemos que ele procurava ficar perto das crianças do mesmo sexo e demonstrava uma certa curiosidade nas do sexo oposto. Sempre atento a sua cuidadora e demonstrando interesse no que estava sendo ensinado no momento. Suas capacidades cognitivas de compreensão e uso da linguagem estavam bem desenvolvidas, facilitando a interação tanto com os cuidadores quanto com outras crianças. DE 10 PÁGINAS BIBLIOGRAFIA BOYD,D. A Criança em Crescimento. Porto Alegre: Artmed, 2011. RAPPAPORT, C. R.; FIORI, W. R.; DAVIS, C. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: EPU, 1981. 5 10 15. PAPALIA, E.D. & OLDS, S.W . Desenvolvimento Humano. – 8 ª. Ed. – Porto Alegre: Artmed, 2006. Disponível em:< http://mundodoabc.com.br/index.php/blog/69 -fases- do-desenvolvimento-infantil-0-a-6-anos>. Acesso em: 05 abril. 2016 rotate_left A criança brinca com alguns lápis e borracha. É apresentada a nova professora. Entra uma menina na sala de aula, ele fala com o amigo do lado sobre ela. A professora fala sobre um evento e ele dá sugestões. Ludicamente brinca com o lápis como se fosse um microfone. Brinca e dialoga com as outras crianças
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