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TÉCNICAS ANESTÉSTICAS EM MAXILA CARACTERÍSTICAS Taxas de sucesso: 95% Osso menos denso Acesso fácil aos grandes troncos nervosos CLASSIFICAÇÃO Anestesias Terminais O agente anestésico atua nas terminações nervosas Superficiais Ação se dá através do contato superficial com pele ou mucosa Infiltrativas Ação se dá através da infiltração nos tecidos através de punções Anestesias por Bloqueio O agente anestésico age sobre ramo ou tronco nervoso bloqueando os estímulos de determinada área Regional (Ou De Campo) Um ramo nervoso é insensibilizado promovendo anestesia da região por ele inervada Troncular Agente anestésico é depositado no nível do tronco nervoso, insensibilizando várias áreas inervadas por ele TÉCNICAS DE PUNÇÃO/INJEÇÃO MAXILAR Anestesia Terminal Supraperiosteal (Infiltrativa) Sinonímia Infiltração local/Injeção paraperiosteal Indicações Anestesia pulpar Anestesia dos tecidos moles Contra-indicações Infecção Inflamação Vantagens Alto índice de sucesso (>95%) Técnica fácil e Atraumática Desvantagens Não recomendada para grandes áreas, visto que exige um maior número de punções e mais s.a. Aspiração positiva Desprezível (<1%) TÉCNICA Agulha curta Área de Inserção Prega mucovestibular sobre o dente-alvo Área alvo Região apical do dente PROCEDIMENTO 1. Preparar o tecido Limpar com gaze seca estéril Anestésico tópico – 1 min 2. Bisel da agulha voltado para o osso 3. Levantar o lábio 4. Seringa paralela ao longo eixo do dente 5. Introduzir a agulha na altura da prega mucovestibular 6. Avançar a agulha até que o bisel esteja na região apical ou acima desta (sem contato com o osso) 6. Aspirar 7. Injetar 1/3 do volume da ampola lentamente 8. Retirar a seringa lentamente 9. Proteger a agulha 10. Aguardar 5-10 min FALHAS Penetração da agulha abaixo do ápice do dente Agulha muito distante do osso Bloqueio Regional ASP Sinonímia Bloqueio da tuberosidade/zigomático Áreas anestesiadas Polpa dos Molares superiores Periodonto vestibular e osso sobrejacente Indicações Tratamento envolvendo 2 ou mais molares superiores, quando a anestesia supraperiosteal está contraindicada (Inflamação/Infecção) Contraindicações Risco de hemorragia (Paciente hemofílico) Indica-se SP ou LPD Vantagens Sucesso (>95%) Atraumática Uma punção Menor volume de S.A. Desvantagens Risco de hematoma Sem pontos de referência ósseos Pode precisar de uma segunda punção para raiz mesiovestibular do 1º molar Chance de Aspiração positiva 3,1% TÉCNICA Agulha curta Área de inserção Altura da Prega mucovestibular acima do 2º molar superior Área alvo Nervo alveolar superior posterior Pontos de Referência Prega mucovestibular Tuberosidade da maxila Processo zigomático da maxila PROCEDIMENTO 1. Preparar o tecido 2. Orientar o bisel da agulha para o osso 3. Introduzir a agulha na prega mucovestibular sobre o 2º molar superior 4. Seringa posicionada a um ângulo de 45º em relação ao plano oclusal Aspirar Infiltrar lentamente COMPLICAÇÕES Hematoma Agulha atinge o plexo pterigoideo ou artéria maxilar Anestesia mandibular Bloqueio Regional Nervo Alveolar Superior Médio Áreas Anestesiadas Polpas do 1º e 2º Pré-molares superiores e da Raiz mésio-vestibular do 1º Molar superior Tecidos periodontais vestibulares e osso sobre estes mesmos dentes Indicações Quando o bloqueio do nervo infraorbitário não produzir anestesia pulpar distal ao canino superior Procedimentos dentários envolvendo apenas os pré-molares superiores Contraindicações Infecção ou inflamação Vantagens Minimiza o número de punções Reduz o volume de S.A. Desvantagens Nenhuma Chance de Aspiração Positiva <3% TÉCNICA Uma agulha curta ou longa de calibre 27 Área de introdução Altura da prega mucovestibular acima do 2º pré-molar superior Área-alvo Osso maxilar acima do ápice do 2º pré-molar superior Ponto de referência Prega mucovestibular acima do 2º pré-molar superior Orientação do bisel: voltado para o osso PROCEDIMENTO Assumir a posição correta Preparar os tecidos no local da injeção. Secar com gaze estéril. Aplicar anestésico tópico por, no mínimo, 1 minuto. Distender o lábio superior Introduzir a agulha na altura da prega mucovestibular acima do 2º pré-molar Penetrar a mucosa e avançar a agulha lentamente até que sua extremidade esteja localizada acima do ápice do 2º pré-molar Aspirar Depositar lentamente 0,9 a 1,2 ml (de 1/2 a 2/3 do tubete) da solução (30 a 40 segundos) Retirar a seringa e proteger a agulha Aguardar 3 a 5 minutos Bloqueio Regional do Nervo Infraorbital Sinonímia Bloqueio do nervo ASA Áreas anestesiadas ICS até PM (*Raiz mésiovestibular do 1MS) Pálpebra inferior, asa do nariz e lábio superior Indicações Tratamento envolvendo ICS até PM, quando anestesia supraperiosteal está contraindicada Contraindicações Risco de hemorragia – Indica-se SP ou LPD Vantagens Técnica segura Reduz o volume da solução anestésica Reduz o número de punções Desvantagens Psicológica Medo de atingir o olho Pontos de referência anatômicos Chance de Aspiração Positiva 0,7% TÉCNICA Agulha Longa Área de inserção Prega mucovestibular sobre o 1º pré-molar superior Área alvo Forame infra-orbital Pontos de referência Prega mucovestibular Margem e forame infra-orbitais PROCEDIMENTO 1. Preparar o tecido 2. Orientar o bisel da agulha para o osso 3. Introduzir a agulha na prega mucovestibular sobre o 1º pré-molar superior Agulha paralela ao longo eixo do dente Aspirar Infiltrar lentamente COMPLICAÇÕES Agulha toca o osso abaixo do forame intra-orbital Anestesia da face lateral do nariz e do lábio superior Pequena ou nenhuma anestesia dentária Hematoma na pálpebra inferior (raro) Anestesia do Palato Anestesia tópica adequada Anestesia compressiva antes e durante a técnica Controle sobre a agulha Injetar solução anestésica lentamente Bloqueio do Nervo Palatino Maior Sinonímia Bloqueio do nervo palatino anterior Áreas anestesiadas Área posterior do palato duro e seus tecidos moles até o 1º PM e medialmente à linha média Indicações Tratamento na fibromucosa palatina na região de molares e pré-molares Contraindicações Inflamação ou infecção no local da injeção Vantagens Reduz o volume da solução anestésica Reduz o número de punções Sucesso (>95%) Desvantagens Potencialmente traumática Chance de aspiração positiva <1% TÉCNICA Agulha curta Área de inserção Tecido mole anterior ao forame palatino maior Área alvo Nervo palatino maior Pontos de referência Forame palatino maior Limite palato duro e mole Rafe mediana 3º molar superior PROCEDIMENTO 1. Localizar o forame palatino maior 2. Preparar o tecido 3. Entrar com a seringa na boca pelo lado oposto 4. Orientar o bisel da agulha para o tecido 5. Infiltrar pequeno volume de anestésico 6. Aspirar 7. Infiltrar lentamente FALHAS E COMPLICAÇÕES Anestesia muito anterior ao forame Anestesia na área do 1º pré-molar pode ser inadequada Isquemia e necrose Vasoconstritor muito concentrado Desconforto se o palato mole for anestesiado Bloqueio do Nervo Nasopalatino Sinonímia Bloqueio do nervo incisivo ou do nervo esfenopalatino Áreas anestesiadas Porção anterior do palato duro, desde a face mesial do 1º PM molar direito à face mesial do 1º PM esquerdo Indicações Tratamento no 1/3 anterior da fibromucosa palatina Contraindicações Inflamação ou infecção no local da injeção Meio ácido -> Leva à neutralização da solução anestésica (básica) Vantagens Reduz o volume da solução anestésica Reduz o número de punções Sucesso (>95%) Desvantagens Potencialmente traumática Chance de aspiração positiva <1% TÉCNICA Agulha curta Área de inserção Papila incisiva Área alvo Forame incisivo Pontos de referência Incisivos centrais e papila incisiva PROCEDIMENTO Localizar a papila incisiva Preparar o tecido Entrar com a seringa com ângulo de 45º em relação à papila incisiva Bisel da agulha voltado para o tecido Infiltrar pequeno volume de anestésicoAspirar Infiltrar lentamente FALHAS E COMPLICAÇÕES Necrose Vasoconstritor muito concentrado Dor Anestesia unilateral Punção em um lado do canal incisivo PRECAUÇÕES Não introduzir a agulha diretamente na papila incisiva Não injetar a solução anestésica muito rapidamente Não injetar muita solução anestésica Intraligamentar Intrasseptal Intraóssea Intracrista
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