Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO 2016 AFO – Aula 07 Wilson Araújo 1 RECEITA Classificação por Natureza de Receita A classificação orçamentária por natureza de receita é estabelecida pelo § 4º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964. No âmbito da União, sua codificação é norma- tizada por meio de Portaria da SOF, órgão do Minis- tério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A nor- matização da codificação válida para Estados e Mu- nicípios é feita por meio de Portaria Interministerial (SOF e STN). FINALIDADE A classificação da receita por natureza visa a identi- ficar a origem do recurso segundo o fato gerador. NÍVEIS/DÍGITOS Face à necessidade de constante atualização e melhor identificação dos ingressos aos cofres públicos, o código identificador da natureza de receita é desmembrado em níveis. Assim, na ela- boração do orçamento público a codificação eco- nômica da receita orçamentária é composta dos seguintes níveis: 1º Nível – Categoria Econômica 2º Nível – Origem 3º Nível – Espécie 4º Nível – Rubrica 5º Nível – Alínea 6º Nível – Subalínea 1º Nível – C ategoria Econômica 2º Nível – O rigem 3º Nível – E spécie 4º Nível – R ubrica 5º Nível – A línea 6º Nível – S ubalínea CÓDIGO DA RECEITA (Manual da Receita) www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO 2016 AFO – Aula 07 Wilson Araújo 2 CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA CÓD. DA RE- CEITA (PORT. 163/01) MANUAL X PORTARIA CATEGORIAS ECONÔMICAS 4.320/64 A Lei nº 4.320/64, em seu artigo 11, classifica a re- ceita orçamentária em duas categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. Lei 4.320/64 Art. 11 A receita classificar-se-á nas seguintes cate- gorias econômicas: RECEITAS CORRENTES E RECEITAS DE CAPITAL: RECEITA CORRENTE São arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e consti- tuem instrumento para financiar os objetivos defini- dos nos programas e ações correspondentes às po- líticas públicas. Art. 11, § 1º São receitas correntes as receitas tribu- tárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as proveni- entes de recursos financeiros recebidos de outras www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO 2016 AFO – Aula 07 Wilson Araújo 3 pessoas de direito público ou privado, quando desti- nadas a atender despesas classificáveis em despe- sas correntes. TRIBUTÁRIAS São decorrentes da arrecadação de impostos, taxas e contribuições de melhoria, previstos no art. 145 da CF. CONTRIBUIÇÕES São oriundas das contribuições sociais, de interven- ção no domínio econômico e de interesse das cate- gorias profissionais ou econômicas, conforme precei- tua o art. 149 da CF. ATENÇÃO SÃO RECEITAS TRIBUTÁRIAS 4.320/64 SÃO RECEITAS DE CONTRIBUIÇÕES 4.320/64 www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO 2016 AFO – Aula 07 Wilson Araújo 4 PATRIMONIAL São provenientes da fruição de patrimônio perten- cente ao ente público, tais como as decorrentes de compensações financeiras/royalties, concessões e permissões, entre outras. EXEMPLOS: Aluguéis, juros de títulos de renda, dividendos rece- bidos da PETROBRAS, Laudêmio, arrendamentos, foros, JUROS DE APLICAÇÃO FINANCEIRA, etc. AGROPECUÁRIA Trata-se de receita originária, auferida pelo Estado quando atua como empresário, em posição de igual- dade com o particular. AGROPECUÁRIA Decorrem da exploração econômica, por parte do ente público, de atividades agropecuárias, tais como a venda de produtos agrícolas (grãos, tecnologias, in- sumos etc.), pecuários (semens, técnicas em insemi- nação, matrizes etc.), para reflorestamentos etc. CUIDADO Excetuam-se as usinas de açúcar, fábricas de polpa, de madeira, serrarias e unidades industriais com pro- dução licenciada, que são classificadas como indus- triais. INDUSTRIAL São provenientes de atividades industriais exercidas pelo ente público, como: indústria de extração mine- ral, de transformação, de construção, entre outras. SERVIÇOS Decorrem da prestação de serviços por parte do ente público, tais como comércio, transporte, comunica- ção, serviços hospitalares, armazenagem, serviços recreativos, culturais, JUROS SOBRE EMPRÉSTI- MOS CONCEDIDOS, etc. Tais serviços são remune- rados mediante preço público, também chamado de tarifa. TRANSFERÊNCIA CORRENTE É o ingresso proveniente de outros entes ou entida- des, referente a recursos pertencentes ao ente ou en- tidade recebedora ou ao ente ou entidade transferi- dora, efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o ob- jetivo seja a aplicação em despesas correntes. ORC São os ingressos correntes provenientes de outras origens, não classificáveis nas anteriores. Exemplos: Multas e JUROS DE MORA, indenizações e restitui- ções, receitas de cobrança da dívida ativa (principal + acessório), alienação de bens apreendidos, produ- tos de depósitos abandonados de dinheiro ou objetos de valor, receitas diversas. a) Multa: receita de caráter não tributário, é penali- dade pecuniária aplicado pela Administração Pública aos administrados e depende, sempre, de prévia co- minação em lei ou contrato. Podem decorrer do regu- lar exercício do poder de polícia por parte da Admi- nistração (multa por auto de infração), do descumpri- mento de preceitos específicos previstos na legisla- ção, ou de mora pelo não pagamento das obrigações principais ou acessórias nos prazos previstos; e b) Dívida Ativa: crédito da Fazenda Pública, de na- tureza tributária ou não tributária, exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento. O crédito é cobrado por meio da emissão de certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, inscrita na forma da lei, com validade de título executivo. Isso confere à certidão da dívida ativa caráter líquido e certo, em- bora se admita prova em contrário. RECEITA DE CAPITAL São os ingressos de recursos financeiros oriundos de atividades operacionais ou não operacionais para aplicação em despesas operacionais, correntes ou www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO 2016 AFO – Aula 07 Wilson Araújo 5 de capital, visando ao alcance dos objetivos traçados nos programas e ações de governo. São denominados receita de capital porque são deri- vados da obtenção de recursos mediante a constitui- ção de dívidas, amortização de empréstimos e finan- ciamentos ou alienação de componentes do ativo permanente, constituindo-se em meios para atingir a finalidade fundamental do órgão ou entidade, ou mesmo, atividades não operacionais visando ao es- tímulo às atividades operacionais do ente. Lei 4.320/64 ART. 11, § 2º São receitas de capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de despe- sas classificáveis em despesas de capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente. Outras Receitas de Capital: Registram-se nesta origem receitas cuja caracterís- tica não permita o enquadramento nas demais clas- sificações da receita de capital, como: Resultado do Banco Central, Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional, Integralização do Capital So- cial, entre outras. SUPERÁVIT DO ORÇAMENTO CORRENTE Lei 4.320/64 Art. 11 § 3º O superávit do orçamento corrente resul- tante do balanceamento dos totais das receitas e despesascorrentes, apurado na demonstração a que se refere o anexo 1, não constituirá item da receita orçamentária. PORT. INTERMINISTERIAL 338/2006 www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO 2016 AFO – Aula 07 Wilson Araújo 6 OBSERVAÇÃO: Receitas de Operações Intraorçamentárias Operações intraorçamentárias são aquelas realiza- das entre órgãos e demais entidades da Administra- ção Pública integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social do mesmo ente federativo. Não re- presentam novas entradas de recursos nos cofres públicos do ente, mas apenas remanejamento de re- ceitas entre seus órgãos. As receitas intraorçamen- tárias são contrapartida de despesas classificadas na modalidade de aplicação 91 - Aplicação Direta De- corrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Enti- dades Integrantes do Orçamento Fiscal e do Orça- mento da Seguridade Social, que, devidamente iden- tificadas, evitam a dupla contagem na consolidação das contas governamentais. Assim, a Portaria Interministerial STN/SOF no 338, de 26 de abril de 2006, que alterou a Portaria Inter- ministerial STN/SOF nº 163, de 2001, incluiu as Re- ceitas Correntes Intraorçamentárias e Receitas de Capital Intraorçamentárias representadas, respecti- vamente, pelos códigos 7 e 8 em suas categorias econômicas. Essas classificações não constituem novas categorias econômicas de receita, mas ape- nas especificações das categoria econômica Recei- tas Correntes e Receitas de Capital. A Origem é o detalhamento das categorias econômi- cas “Receitas Correntes” e “Receitas de Capital”, com vistas a identificar a natureza da procedência das receitas no momento em que ingressam no Or- çamento Público. Os códigos da origem para as receitas correntes e de capital, de acordo com a Lei no 4.320, de 1964, são: É o nível de classificação vinculado à Origem que permite qualificar com maior detalhe o fato gerador das receitas. Por exemplo, dentro da origem Receita www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO 2016 AFO – Aula 07 Wilson Araújo 7 Tributária, identifica-se as espécies “Impostos”, “Ta- xas” e “Contribuições de Melhoria”. www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO 2016 AFO – Aula 07 Wilson Araújo 8 Agrega determinadas espécies de receitas cujas ca- racterísticas próprias sejam semelhantes entre si; dessa forma, detalha a espécie, por meio da especi- ficação dos recursos financeiros que lhe são correla- tos. Exemplo: A rubrica “Impostos sobre o Patrimônio e a Renda” é detalhamento da espécie “Impostos”. A alínea é o detalhamento da rubrica e exterioriza o “nome” da receita que receberá o registro pela en- trada de recursos financeiros. Exemplo: A alínea “Impostos sobre a Renda e Pro- ventos de Qualquer Natureza” é o detalhamento da rubrica “Impostos sobre o Patrimônio e a Renda”. A subalínea constitui o nível mais analítico da receita, utilizado quando há necessidade de se detalhar a Alí- nea com maior especificidade. Exemplo: A subalínea “Pessoas Físicas” é detalha- mento da alínea “Impostos sobre a Renda e Proven- tos de Qualquer Natureza”. OUTRAS DEFINIÇÕES DA RECEITA RECEITA FINANCEIRA São as receitas decorrentes de aplicações financei- ras, operações de crédito, alienação de ativos e ou- tras. RECEITA NÃO-FINANCEIRA São as receitas oriundas de tributos, contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, serviços e outras. RECEITA COMPARTILHADA Receita orçamentária pertencente a mais de um be- neficiário independente da forma de arrecadação e distribuição. RECEITA VINCULADA É a receita arrecadada com destinação específica es- tabelecida em dispositivos legais. A vinculação da re- ceita torna a programação financeira menos flexível, reservando parte dos recursos disponíveis para uma determinada destinação. RECEITAS COMPULSÓRIAS São receitas cujas origens encontram-se nas legisla- ções que impõem aos particulares uma obrigação. São casos de receita compulsória: os tributos, as contribuições etc. www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO 2016 AFO – Aula 07 Wilson Araújo 9 RECEITAS FACULTATIVAS As receitas facultativas possuem sua origem nos atos jurídicos bilaterais, ou seja, aquelas decor- rentes da vontade das pessoas. Como exemplos, temos os aluguéis (Receita Patrimonial), preços públicos, etc. RECEITAS PRÓPRIAS São as receitas provenientes do esforço de arreca- dação de cada Órgão, isto é, receitas que o Órgão tem a competência legal de prever e arrecadar. RECEITA DE RESSARCIMENTO Recebimento que representa reembolso de valores anteriormente gastos em nome de terceiros e que agora estão sendo devolvidos, geralmente, resul- tante de procedimentos pactuados entre as partes. Reposição de custos por uma das partes envolvidas quando foram utilizados de meios da outra para atin- gir determinado fim. RECEITA DE RESTITUIÇÃO Recebimento resultado da devolução de recurso que estava em posse de outrem, indevidamente ou por disposição legal. A restituição pode ser motivada por fato superveniente que alterou a situação anterior- mente estabelecida, criando direito a uma reintegra- ção de valor. RECEITA DE INDENIZAÇÃO Recebimento que resulta da compensação de preju- ízo causado por terceiros, visando a reparar dano so- frido ou perda de um direito. ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA As etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em conside- ração o modelo de orçamento existente no País. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a de recolhimento. PLANEJAMENTO: PREVISÃO Efetuar a previsão implica planejar e estimar a arre- cadação das receitas que constará na proposta orça- mentária. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em es- pecial, com as disposições constantes na LRF. Sobre o assunto, vale citar o art. 12 da referida norma: Art. 12. As previsões de receita observarão as nor- mas técnicas e legais, considerarão os efeitos das al- terações na legislação, da variação do índice de pre- ços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demons- trativo de sua evolução nos últimos três anos, da pro- jeção para os dois seguintes àquele a que se referi- rem, e da metodologia de cálculo e premissas utiliza- das. ESTÁGIOS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA A Lei nº 4.320/1964 estabelece como estágios da execução da receita orçamentária o: Lançamento Arrecadação Recolhimento. 4.320/64 Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fis- cal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Art. 52. São objeto de lançamento os impostos dire- tos e quaisquer outras rendas com vencimento deter- minado em lei, regulamento ou contrato. OBSERVAÇÃO: Exceção às Etapas da Receita Nem todas as etapas citadas ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias. Pode ocorrer arreca- dação não só das receitas que não foram previstas (não tendo, naturalmente, passado pela etapa da previsão), mas também das que não foram “lança- das”, como é o caso de uma doação em espécie re- cebida pelos entes públicos. ARRECADAÇÃO É a entrega, realizada pelos contribuintes ou devedo- res, aos agentes arrecadadores ou bancos autoriza- dos pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro. RECOLHIMENTO www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO 2016 AFO – Aula 07 Wilson Araújo10 É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administra- ção e controle da arrecadação e programação finan- ceira, observando-se o Princípio da Unidade de Caixa, representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente. Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de te- souraria, vedada qualquer fragmentação para cria- ção de caixas especiais. Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 3º desta Lei, serão classificadas como receita or- çamentária, sob as rubricas próprias, todas as recei- tas arrecadadas, inclusive as provenientes de opera- ções de crédito, ainda que não previstas no orça- mento ATENÇÃO 4.320/64 Art. 51. Nenhum tributo será exigido ou aumentado sem que a lei o estabeleça, nenhum será cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária, ressalvados a tarifa aduaneira e o imposto lançado por motivo de guerra. ESTÁGIOS DOUTRINA + LEI CRONOLOGIA DAS ETAPAS DA RECEITA ORÇA- MENTÁRIA REGIME CONTÁBIL PARA APURAÇÃO DE RE- SULTADOS A Lei Federal nº 4.320/64, em seu Art. 35, deter- mina: “Art. 35 – Pertencem ao exercício financeiro: I – as receitas nele arrecadadas; II – as despesas nele, legalmente, empenhadas”. REGIME CONTÁBIL www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO 2016 AFO – Aula 07 Wilson Araújo 11 QUESTÕES 1 1. É um exemplo de receita extra-orçamentária: A) receitas industriais. B) cauções em dinheiro. C) receitas patrimoniais. D) receitas de capital. E) amortizações de empréstimos concedidos. Atenção: Considere o aspecto orçamentário e as in- formações abaixo para responder à questão de nú- mero 2. Receitas arrecadadas e despesas empenhadas no exercício de 2012. 2. As receitas correntes arrecadadas somam: A) 460. B) 240. C) 420. D) 370. E) 430. 3. Considere que determinado município no exer- cício de 2012 inscreveu em dívida ativa R$ 180.000 referente a impostos sobre propriedade predial e territorial urbana – IPTU, e até agosto de 2013 havia recebido 70% do valor inscrito. Assim, sob o aspecto orçamentário, tais valores recebidos são classificados como origem de re- ceita: A) tributária. B) patrimonial. C) imobiliária. D) outras receitas correntes. E) de capital. 4. Considere as receitas a seguir. O valor das Receitas Correntes é de: A) R$ 31.550,00 B) R$ 29.550,00 C) R$ 34.550,00 www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO 2016 AFO – Aula 07 Wilson Araújo 12 D) R$ 29.050,00 E) R$ 32.550,00 Analise a tabela a seguir e responda a questão 5: 5. O valor da receita corrente pela Lei n. 4.320/64 é: A) 7. B) 8. C) 10. D) 11. E) 12. 6. Acerca da classificação da receita pública, cu- jos parâmetros independem de sua natureza jurí- dica, assinale a opção correta. A) As contribuições sociais classificam-se como re- ceitas tributárias, assim como as multas tributárias. B) A obtenção de recursos financeiros decorrentes de operações de crédito classifica-se como receita de capital, e as multas tributárias não são classificadas como receitas tributárias. C) A obtenção de recursos financeiros decorrentes de operações de crédito classifica-se como receita de capital, e as contribuições sociais, como receitas tri- butárias. D) A obtenção de recursos financeiros decorrentes de operações de crédito classifica-se como receita corrente, assim como o recebimento de amortização da dívida. E) O recebimento de amortização da dívida classi- fica-se como receita de capital, e as multas tributá- rias, como receitas tributárias. 7. Acerca da taxa e do preço público, a doutrina ensina que a taxa: A) é receita originária e compulsória, enquanto que o preço público é receita derivada e voluntária. B) é uma relação jurídica de direito privado, enquanto que o preço público é uma relação jurídica de direito público. C) é criada por lei, decreto ou ato normativo, en- quanto que o preço público somente pode ser institu- ído por lei. D) é receita derivada e compulsória, enquanto que o preço público é receita originária e não compulsória. E) e o preço público se confundem, porque ambos têm natureza jurídica tributária. 8. Com relação à Receita, a Lei no 4.320/64 prevê os seguintes critérios de classificação: I. Receitas Correntes. II. Alienação de Bens. III. Recursos Condicionados. IV. Transferências de Capital. Está correto o que se afirma APENAS em: A) I e III. B) II e III. C) II e IV. D) I, II e III. E) I, II e IV. 9. São ingressos de recursos financeiros que NÃO integram a Lei Orçamentária Anual aqueles oriundos: A) das fianças e das multas e juros de mora. B) das operações de crédito por antecipação da re- ceita orçamentária e das transferências correntes. C) da inscrição da dívida ativa e das consignações. D) das consignações e das operações de crédito por antecipação da receita orçamentária. E) das operações de crédito de longo prazo e da emissão de moeda. www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO 2016 AFO – Aula 07 Wilson Araújo 13 10. O regime orçamentário da receita é estabele- cido: A) pela sua previsão. B) pela sua arrecadação. C) pela sua inscrição como divida ativa. D) pelo seu recolhimento. E) pelo seu lançamento. DESPESA É o conjunto de dispêndios do Estado no atendi- mento aos programas e objetivos de governo, fixados em lei orçamentária ou em leis específicas, OU ainda relativos à restituição ou pagamento de importâncias recebidas a título de cauções, depósitos, consigna- ções e outros assemelhados que independem de au- torização legislativa para a sua realização. ORIGEM CLASSIFICAÇÕES DA DESPESA A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e organização, as quais são imple- mentadas por meio de um sistema de classificação estruturado com o propósito de atender às exigências de informação demandadas por todos os interessa- dos nas questões de finanças publicas, como os po- deres públicos, as organizações públicas e privadas e os cidadãos em geral. CLASSIFICAÇÃO CONCEITUAL CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA CLASSIFICAÇÃO CONCEITUAL Representam os gastos fixados no orçamento pú- blico ou que derivem dos créditos adicionais E A SUA REALIZAÇÃO DEPENDE DE PRÉVIA AUTORIZA- ÇÃO LEGISLATIVA. É aquela que não consta da lei orçamentária nem de- pende de autorização legislativa para ser realizada e compreendem as diversas saídas de numerário de- correntes do levantamento de depósitos, cauções, resgate de operações de crédito por antecipação de receita, bem como quaisquer valores que se revistam de características de simples transitoriedade, recebi- dos anteriormente e que, na oportunidade, constituí- ram receitas extra-orçamentárias. www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO 2016 AFO – Aula 07 Wilson Araújo 14 É aquela que não consta da lei orçamentária nem de- pende de autorização legislativa para ser realizada e compreendem as diversas saídas de numerário de- correntes do levantamento de depósitos, cauções, resgate de operações de crédito por antecipação de receita, bem como quaisquer valores que se revistam de características de simples transitoriedade, recebi- dos anteriormente e que, na oportunidade, constituí- ram receitas extra-orçamentárias.
Compartilhar