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Direito financeiro Administração Financeira e Orçamentária – Aula 10

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COMEÇANDO DO ZERO 
Administração Financeira e Orçamentária – Aula 10 
Wilson Araújo 
1 
QUESTÕES 
 
1. Quando da análise das contas públicas pres-
tadas por Município, foi constatada a realização 
de inúmeras despesas públicas previstas no 
orçamento. Pode ser considerada irregular uma 
despesa 
 
A) contratual, sujeita a parcelamento, com empeho 
global. 
B) cujo montante não se possa determinar, com 
empenho por estimativa. 
C) com dispensa de empenho, quando esta excede 
o limite de crédito concedido. 
D) com dispensa de nota de empenho, em casos 
especiais previstos em legislação específica. 
E) empenhada no último semestre do mandato do 
prefeito municipal. 
 
2. De acordo com a classificação adotada pela 
Lei no 4.320/64, a despesa decorrente do paga-
mento de juros da dívida pública se caracteriza 
como despesa 
 
A) corrente de custeio. 
B) de capital decorrente de inversões financeiras. 
C) de capital decorrente de transferência de capital. 
D) de capital decorrente de investimentos. 
E) corrente de transferência corrente. 
 
3. Uma unidade da Federação contratou uma 
empresa para prestação dos serviços de vigilân-
cia da sede do governo pelo valor mensal de R$ 
20.000,00, por um período de 18 meses, com 
início em 01/05/2015. O setor responsável pela 
contratação deverá emitir um empenho relativo 
ao exercício de 2015 do tipo 
 
A) ordinário de R$ 160.000. 
B) estimativo de R$ 160.000. 
C) global de R$ 160.000. 
D) global de R$ 360.000. 
E) estimativo de R$ 360.000. 
 
4. A classificação da despesa orçamentária, se-
gundo a sua natureza, está classificada em ca-
tegorias econômicas, 
 
A) grupos, modalidades de aplicação e elementos. 
B) grupos, modalidades de aplicação e financeira. 
C) modalidades de aplicação, elementos e financei-
ra. 
D) correntes, de capital e extra-orçamentária. 
E) correntes, de capital e financeira. 
 
 
5. Em uma entidade pública municipal, as des-
pesas com combustíveis usados pelas ambu-
lâncias, com a aquisição de um terreno para 
construção de uma escola e com premiações 
científicas em dinheiro são classificadas, res-
pectivamente, nas seguintes categorias econô-
micas: 
 
A) outras despesas correntes, investimentos e pes-
soal e encargos sociais. 
B) despesa corrente, despesa de capital e despesa 
de capital. 
C) despesa corrente, despesa de capital e despesa 
corrente. 
D) outras despesas correntes, investimentos e ou-
tras despesas correntes. 
E) despesa corrente, despesa de capital e encargos 
especiais. 
 
6. As subvenções sociais destinadas a empre-
sas públicas ou privadas, sem finalidade lucrati-
va, classificam-se, na categoria econômica me-
nor, como 
 
A) transferência de capital e na maior como despe-
sas de capital. 
B) transferências correntes e na maior como despe-
sas correntes. 
C) transferências correntes e na maior como recei-
tas correntes. 
D) auxílios e na maior como despesas de capital. 
E) despesas de custeio e na maior como despesas 
correntes. 
 
7. Na efetivação da despesa 
 
A) pelo empenho cria-se a obrigação de pagamento 
pendente e pela liquidação emite-se o cheque ou 
ordem bancária em favor do credor. 
B) pelo empenho cria-se a obrigação de pagamento 
pendente e pelo pagamento emite-se o cheque ou 
ordem bancária em favor do credor. 
C) pelo empenho verifica-se o direito adquirido pelo 
credor e pelo pagamento emite-se o cheque ou 
ordem bancária em favor do credor. 
D) pela liquidação cria-se a obrigação de pagamen-
to pendente e pelo pagamento emite-se o cheque 
ou ordem bancária em favor do credor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Administração Financeira e Orçamentária – Aula 10 
Wilson Araújo 
2 
E) pelo empenho verifica-se o direito adquirido e 
pelo pagamento emite-se o cheque ou ordem ban-
cária ao credor. 
 
8. A Lei Orçamentária Anual − LOA da União 
previu repasse de R$ 1.000.000,00 para a empre-
sa ABC S.A., de fins lucrativos. Esse fato 
 
A) não contraria a Lei nº 4.320/64, desde que a 
empresa atue no setor da educação, saúde ou as-
sistência social. 
B) não contraria a Lei nº 4.320/64, desde que o 
valor repassado não corresponda a mais de 1% do 
total das subvenções do exercício anterior. 
C) contraria a Lei nº 4.320/64, que não admite re-
passes públicos à empresa com fins lucrativos. 
D) contraria a Lei nº 4.320/64, que não admite re-
passes a sociedades anônimas. 
E) não contraria a Lei nº 4.320/64, desde que o 
repasse tenha sido expressamente autorizado em 
lei especial. 
 
9. A classificação institucional da despesa é um 
critério indispensável para a fixação de respon-
sabilidades e os consequentes controles e ava-
liações. Aponte a única opção que não pode ser 
considerada vantagem do critério institucional. 
 
A) Permite comparar imediatamente os vários ór-
gãos, em termos de dotações recebidas. 
B) Quando utilizada busca responder basicamente à 
indagação “em que” área de ação governamental a 
despesa será realizada. 
C) Permite identificar o agente responsável pelas 
dotações autorizadas pelo Legislativo, para dado 
programa. 
D) Serve como ponto de partida para o estabeleci-
mento de um programa de contabilização de custos 
dos vários serviços ou unidades administrativas. 
E) Quando combinado com a classificação funcio-
nal, permite focalizar num único ponto a responsabi-
lidade pela execução de determinado programa. 
 
10. De acordo com as Finanças Públicas, no que 
concerne às classificações orçamentárias, não 
se pode afirmar que: 
 
A) a classificação funcional do orçamento represen-
ta o maior nível de agrupamento das ações do go-
verno em grandes áreas de sua atuação, para fins 
de planejamento, programação e orçamentação. 
B) a classificação institucional do orçamento apre-
senta a distribuição dos recursos públicos pelos 
órgãos responsáveis por sua gerência e aplicação. 
C) a classificação programática atual divide os pro-
gramas em Temáticos e de Gestão Manutenção e 
Serviços ao Estado. 
D) a classificação econômica das despesas objetiva 
informar, sob o ponto de vista macroeconômico, o 
efeito do gasto do setor público na economia. 
E) o programa representa, do ponto de vista admi-
nistrativo-programático, o maior nível de agregação 
das diversas áreas de despesa que competem ao 
setor público executar. 
 
RESTOS A PAGAR 
 
 
 
No final do exercício, as despesas orçamentárias 
empenhadas e não pagas serão inscritas em Restos 
a Pagar e constituirão a Dívida Flutuante. 
 
Podem-se distinguir dois tipos de Restos a Pagar, 
os Processados e os Não-processados. 
 
4.320/64 
Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despe-
sas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de 
dezembro, distinguindo-se as processadas das não 
processadas. 
Parágrafo único - Os empenhos que correm à conta 
de créditos com vigência plurianual, que não te-
nham sido liquidados, só serão computados como 
Restos a Pagar no último ano de vigência do crédi-
to. 
 
NÃO HAVERÁ OBRIGAÇÃO 
 
 
 
HAVERÁ OBRIGAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
RP PROCESSADO 
 
Restos a Pagar Processados: 
Compreendem as despesas legalmente empenha-
das, cujo objeto do empenho, já foi recebido, ou 
seja, já ocorreu a liquidação da despesa, mas não 
houve o pagamento. 
 
RP NÃO PROCESSADO 
 
 
 
Restos a Pagar Não Processados: 
Compreendem as despesas legalmente empenha-
das, que não foram liquidadas e nem pagas até 31 
de dezembro do mesmo exercício. 
 
DÍVIDA FLUTUANTE 
 
Art. 92. A dívida flutuante compreende: 
I. Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívi-
da; 
II. Os serviços da dívida a pagar; 
III. Os depósitos; 
IV. Os débitos de Tesouraria. 
 
DÍVIDA FUNDADA 
 
Art.98. A dívida fundada compreende os compro-
missos de exigibilidade superior a doze meses, con-
traídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou 
a financeiro de obras e serviços públicos. 
Parágrafo único A dívida fundada será escriturada 
com individuação e especificações que permitam 
verificar, a qualquer momento, a posição dos em-
préstimos, bem como os respectivos serviços de 
amortização e juros. 
 
REGISTRO 
 
4.320/64 
ART. 92, Parágrafo único. O registro dos restos a 
pagar far-se-á por exercício e por credor distinguin-
do-se as despesas processadas das não processa-
das. 
 
1. Por ano de inscrição 
2. Por credor 
3. Por fase da despesa 
 
PAGAMENTO 
Espera-se que seja realizado no ano seguinte ao da 
sua inscrição (despesa extra-orçamentária), com 
base na liquidação da despesa. 
 
PAGAMENTO DO RP 
PROCESSADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAGAMENTO DO RP 
NÃO PROCESSADO 
 
 
 
 
 
 
 
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VIGÊNCIA 
 
 
Altera o Decreto n
o
 93.872, de 23 de dezembro de 
1986, que dispõe sobre a unificação dos recursos 
de caixa do Tesouro Nacional, atualiza e consolida 
a legislação pertinente, e dá outras providências. 
 
Art. 68. A inscrição de despesas como restos a pa-
gar no encerramento do exercício financeiro de 
emissão da Nota de Empenho depende da obser-
vância das condições estabelecidas neste Decreto 
para empenho e liquidação da despesa. 
 
RESTOS A PAGAR – 93.872/86 
CONDIÇÕES 
 
Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será 
considerado anulado em 31 de dezembro, para 
todos os fins, salvo quando: 
 
I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação 
assumida pelo credor, nele estabelecida; 
II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas 
esteja em curso a liquidação da despesa, ou seja de 
interesse da Administração exigir o cumprimento da 
obrigação assumida pelo credor; 
III - se destinar a atender transferências a institui-
ções públicas ou privadas; 
IV - corresponder a compromissos assumido no 
exterior. 
 
ART. 68 § 1
o
 A inscrição prevista no caput como 
restos a pagar não processados fica condicionada à 
indicação pelo ordenador de despesas. 
§ 2
o
 Os restos a pagar inscritos na condição de não 
processados e não liquidados posteriormente terão 
validade até 30 de junho do segundo ano subse-
quente ao de sua inscrição, ressalvado o disposto 
no § 3
o
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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§ 3
o
 Permanecem válidos, após a data estabelecida 
no § 2
o
, os restos a pagar não processados que: 
 
 
 
 
I - refiram-se às despesas executadas diretamente 
pelos órgãos e entidades da União ou mediante 
transferência ou descentralização aos Estados, 
Distrito Federal e Municípios, com execução iniciada 
até a data prevista no § 2
o
; 
 
 
 
 
§ 4
o
 Considera-se como execução iniciada para 
efeito do inciso I do § 3
o
: 
 
I - nos casos de aquisição de bens, a despesa veri-
ficada pela quantidade parcial entregue, atestada e 
aferida; e 
II - nos casos de realização de serviços e obras, a 
despesa verificada pela realização parcial com a 
medição correspondente atestada e aferida. 
 
Exemplo: 
Em 29/12/2015, um órgão empenhou despesa refe-
rente à aquisição de dez equipamentos para serem 
utilizados na prestação de serviços à comunidade. 
Em 31/12/2015, os equipamentos ainda não haviam 
sido entregues e a despesa foi inscrita em restos a 
pagar não processados. Em 15/05/2017, houve a 
entrega parcial, atestada e aferida, de seis dos dez 
equipamentos. 
De acordo com o Decreto nº 93.872/86 e alterações 
posteriores, os restos a pagar não processados 
referentes a tais equipamentos permanecerão váli-
dos após 30/06/2017. 
 
 
 
II – ou sejam relativos às despesas 
a) do Programa de Aceleração do Crescimento - 
PAC 
b) do Ministério da Saúde; ou 
c) do Ministério da Educação financiadas com re-
cursos da Manutenção e Desenvolvimento do Ensi-
no. 
 
CANCELAMENTO 
MANUAL DA DESPESA 
 
Os Restos a Pagar Processados não podem ser 
cancelados, tendo em vista que o fornecedor de 
bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer e a 
administração não poderá deixar de cumprir com a 
obrigação de pagar sob pena de estar deixando de 
cumprir os Princípios da Moralidade que rege a 
Administração Pública e está previsto no artigo 37 
da Constituição Federal. 
O cancelamento caracteriza, inclusive, forma de 
enriquecimento ilícito, conforme Parecer nº 
401/2000 da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacio-
nal. 
 
ATENÇÃO 
LEI 4.320/64 
ART. 38 
 
Art. 38. Reverte à dotação a importância de despe-
sa anulada no exercício; quando a anulação ocorrer 
após o encerramento deste, considerar-se-á receita 
do ano em que se efetivar. 
Art. 38. Reverte à dotação a importância de despe-
sa anulada no exercício; ... 
 
 
 
 
 
 
 
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Art. 38. ...quando a anulação ocorrer após o encer-
ramento deste, considerar-se-á receita do ano em 
que se efetivar. 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 38. ...quando a anulação ocorrer após o encer-
ramento deste, considerar-se-á receita do ano em 
que se efetivar. 
 
Art. 38. ...quando a anulação ocorrer após o encer-
ramento deste, considerar-se-á receita do ano em 
que se efetivar. 
 
DECRETO 93.872/86 
Art . 70. Prescreve em cinco anos a dívida passiva 
relativa aos Restos a Pagar. 
 
CÁLCULO DO RP 
 
 
 
CÁLCULO DO RP 
TOTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CÁLCULO DO RP 
NÃO PROCESSADO 
 
 
 
 
 
 
 
CÁLCULO DO RP 
PROCESSADO 
 
 
 
 
 
 
 
RP TOTAL = RP P + RP NP 
 
ECONOMIA ORÇAMENTÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LRF, Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão 
referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres 
do seu mandato, contrair obrigação de despesa que 
não possa ser cumprida integralmente dentro dele, 
ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício 
seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de 
caixa para este efeito. 
 
Parágrafo único. Na determinação da disponibili-
dade de caixa serão considerados os encargos e 
despesas compromissadas a pagar até o final do 
exercício. 
 
Na União, o órgão competente para exercer o con-
trole e a disciplina de Restos a Pagar é a Secre-
taria do Tesouro Nacional (STN). 
 
QUESTÕES 
 
1. Ao final de um determinado exercício, os dados 
da execução orçamentária foram levantados pela 
Contabilidade, conforme o quadro 1 a seguir. 
 
 
 
1. A partir das informações do quadro 1 e consi-
derando que 10% das despesas liquidadas não 
foram pagas, o valor total inscrito em restos a 
pagar é de: 
 
A) 23.800,00; 
B) 22.100,00; 
C) 19.200,00; 
D) 14.900,00; 
E) 4.600,00. 
 
2. Em relação aos Restos a Pagar, assinale a 
afirmativa correta. 
 
A) Devem ser contabilizados como receita orçamen-
tária. 
B) Representam as despesas empenhadas e pagas 
até o dia 31 de dezembro. 
C) Não há distinção entre as despesas processadas 
e as não processadas em seu registro. 
D) Seu registro será feito por credore por exercício. 
E) Os empenhos que correrem à conta de créditos 
com vigência plurianual e que ainda não foram liqui-
dados, deverão ser contabilizados, como restos a 
pagar, no primeiro ano de vigência do crédito. 
 
4.320/64 
Art. 36. Parágrafo único - Os empenhos que correm 
à conta de créditos com vigência plurianual, que não 
 
 
 
 
 
 
 
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9 
tenham sido liquidados, só serão computados como 
Restos a Pagar no último ano de vigência do crédi-
to. 
 
3. Considere as seguintes informações extraídas 
do Balancete da Prefeitura Modelo, em 31/12/X8, 
último ano do mandato do atual governador, 
com valores em reais: 
 
 
Considerando que não existia saldo inicial de Res-
tos a pagar não-processados no exercício de 20X8 
e visando a adequar o encerramento do exercício 
de 20X78, em atendimento ao disposto na Lei n. 
4.320/64 e Lei Complementar n. 101/00, em 
31/12/20X8 os saldos de Restos a pagar processa-
dos e não-processados serão, respectivamente 
 
A) R$ 90.000,00 e R$ 30.000,00 
B) R$ 90.000,00 e R$ 80.000,00 
C) R$ 120.000,00 e R$ 30.000,00 
D) R$ 120.000,00 e R$ 80.000,00 
E) R$ 80.000,00 e R$ 90.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 
GABARITO: 
 
1. C 
2. E 
3. C 
4. A 
5. C 
6. B 
7. B 
8. E 
9. B 
10. E 
 
GABARITO: 
 
1. A 
2. D 
3. C

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