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Direito financeiro Administração Financeira e Orçamentária

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www.cers.com.br 
 
COMEÇANDO DO ZERO 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
1 
CRÉDITOS ADICIONAIS 
 
10) Suponha que um ente público apresente a 
seguinte situação no último mês do exercício: 
 
- arrecadação prevista para o exercício: R$ 
1.500.000,00; 
 
- arrecadação no exercício: R$ 1.750.000,00; 
- despesas empenhadas e liquidadas: R$ 
1.450.000,00 (não há intenção de novos empe-
nhos); 
 
- créditos extraordinários abertos no exercício: R$ 
70.000,00; 
 
Com base nesses dados e tendo em vista a solicita-
ção de novos créditos especiais de R$ 250.000,00, 
conclui-se que será possível aprovar tal solicitação 
no limite de: 
 
A) R$ 95.000,00. 
B) R$ 145.000,00. 
C) R$ 150.000,00. 
D) R$ 230.000,00. 
E) R$ 250.000,00 
 
DADOS 
 
- arrecadação prevista para o exercício: R$ 
1.500.000,00; 
- arrecadação no exercício: R$ 1.750.000,00; 
- despesas empenhadas e liquidadas: R$ 
1.450.000,00 (não há intenção de novos empe-
nhos); 
- créditos extraordinários abertos no exercício: R$ 
70.000,00; 
 
DADOS 
 
 
 
 
FÓRMULA PARA EA 
 
EA = (RA- RP) – T - CAExt 
 
EA = (RA- RP) – T - CAExt 
 
 
 
 EA = (RA- RP) – T – CAExt 
EA = (1.750.000 – 1.500.000) – 70.000 
 
 
EA = (RA- RP) – T – CAExt 
EA = (1.750.000 – 1.500.000) – 70.000 
EA = 180.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
2 
 
 
11) Em um ente público, diante da necessidade de 
um crédito especial, verificou-se que: 
 
• a arrecadação prevista era de R$ 430 milhões, 
tendo sido arrecadados R$ 390 milhões; 
• o superávit financeiro no balanço patrimonial do 
exercício anterior fora de R$ 65 milhões; 
• já haviam sido reabertos créditos não utilizados no 
exercício anterior, de R$ 33 milhões; 
• das despesas orçadas, R$ 28 milhões podiam ser 
cancelados. 
 
Nessa situação, nos termos da Lei n.° 4.320/1964, 
seria possível propor um crédito especial de até 
 
A) R$ 126 milhões. 
B) R$ 86 milhões. 
C) R$ 60 milhões. 
D) R$ 20 milhões. 
 
• a arrecadação prevista era de R$ 430 milhões, 
tendo sido arrecadados R$ 390 milhões; 
• a arrecadação prevista era de R$ 430 milhões, 
tendo sido arrecadados R$ 390 milhões; 
 
QUEDA NA ARRECADAÇÃO 
 
• o superávit financeiro no balanço patrimonial do 
exercício anterior fora de R$ 65 milhões; 
 
• o superávit financeiro no balanço patrimonial do 
exercício anterior fora de R$ 65 milhões; 
 
SUP. FINANCEIRO = 65 
 
• já haviam sido reabertos créditos não utilizados no 
exercício anterior, de R$ 33 milhões; 
 
• já haviam sido reabertos créditos não utilizados no 
exercício anterior, de R$ 33 milhões; 
 
SUP. FINANCEIRO = 65 – 33 
 
• já haviam sido reabertos créditos não utilizados no 
exercício anterior, de R$ 33 milhões; 
 
SUP. FINANCEIRO = 32 
 
• das despesas orçadas, R$ 28 milhões podiam ser 
cancelados. 
• das despesas orçadas, R$ 28 milhões podiam ser 
cancelados. 
 
ANULAÇÃO DE DOTAÇÃO = 28 
 
TOTAL DAS FONTES 
 
TOTAL DAS FONTES 
 
SUP. FINANCEIRO = 32 
 
ANULAÇÃO DE DOTAÇÃO = 28 
 
TOTAL DAS FONTES 
SUP. FINANCEIRO = 32 
ANULAÇÃO DE DOTAÇÃO = 28 
TOTAL = 60 
 
Nessa situação, nos termos da Lei n.° 4.320/1964, 
seria possível propor um crédito especial de até 
 
A) R$ 126 milhões. 
B) R$ 86 milhões. 
C) R$ 60 milhões. 
D) R$ 20 milhões. 
 
 
 
12) Quando da apuração do superávit financeiro, o 
balanço patrimonial do exercício anterior indicava 
para o ativo financeiro o valor de $150 e para o pas-
sivo financeiro o de $70. No exercício haviam sido 
reabertos dois créditos adicionais: um especial pelo 
saldo de $50, que havia sido aberto com recursos 
de operação de crédito, do qual deixou de ser arre-
cadado no exercício anterior o valor de $20; e um 
extraordinário pelo saldo de $28. Considerados 
esses dados, o valor máximo do crédito adicional a 
ser aberto será 
 
DADOS DA QUESTÃO 
 
 ATIVO FINANCEIRO = 150 
 PASSIVO FINANCEIRO = 70 
 CAR: 
 ESPECIAL = 50 
 EXTRAORDINÁRIO = 28 
 OCV = 20 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
3 
 ATIVO FINANCEIRO = 150 
 PASSIVO FINANCEIRO = 70 
 CAR: 
 ESPECIAL = 50 
 EXTRAORDINÁRIO = 28 
 OCV = 20 
 
FÓRMULA PARA SF 
 
SF = (AF-PF) – (CAR) + (OCV) 
 
APLICANDO A FÓRMULA 
 
SF = (AF-PF) – (CAR) + (OCV) 
 
 ATIVO FINANCEIRO = 150 
 PASSIVO FINANCEIRO = 70 
 CAR: 
 ESPECIAL = 50 
 EXTRAORDINÁRIO = 28 
 OCV = 20 
 
SF = (AF-PF) – (CAR) + (OCV) 
SF = (150 – 70) – 78 + 20 
 
 ATIVO FINANCEIRO = 150 
 PASSIVO FINANCEIRO = 70 
 CAR: 
 ESPECIAL = 50 
 EXTRAORDINÁRIO = 28 
 OCV = 20 
 
SF = (AF-PF) – (CAR) + (OCV) 
SF = (150 – 70) – 78 + 20 
SF = 80 - 78 + 20 
 
 ATIVO FINANCEIRO = 150 
 PASSIVO FINANCEIRO = 70 
 CAR: 
 ESPECIAL = 50 
 EXTRAORDINÁRIO = 28 
 OCV = 20 
 
SF = (AF-PF) – (CAR) + (OCV) 
SF = (150 – 70) – 78 + 20 
SF = 80 - 78 + 20 
SF = 22 
 
 ATIVO FINANCEIRO = 150 
 PASSIVO FINANCEIRO = 70 
 CAR: 
 ESPECIAL = 50 
 EXTRAORDINÁRIO = 28 
 OCV = 20 
 
Considerados esses dados, o valor máximo do cré-
dito adicional a ser aberto será 
 
A) $80. 
B) $52. 
C) $30. 
D) $22. 
E) $ 2. 
 
 
DEA 
DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 
 
São despesas fixadas, no orçamento vigente, decor-
rentes de compromissos assumidos em exercícios 
anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamen-
to. Não se confundem com restos a pagar, tendo em 
vista que sequer foram empenhadas ou, se foram, 
tiveram seus empenhos anulados ou cancelados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
4 
São despesas fixadas, no orçamento vigente, decor-
rentes de compromissos assumidos em exercícios 
anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamen-
to. 
 
ENTÃO... 
 
DEA = DO 
 
DEA ≠ RP 
 
Não se confundem com restos a pagar, tendo em 
vista que sequer foram empenhadas ou, se foram, 
tiveram seus empenhos anulados ou cancelados. 
 
COMPETÊNCIA 
DEC. 93.872/86 
 
ART. 22, § 1º 
O reconhecimento da obrigação de pagamento das 
despesas com exercícios anteriores cabe à autori-
dade competente para empenhar a despesa. 
 
LEI 4.320/64 
 
Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, 
para as quais o orçamento respectivo consignava 
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-
las, que não se tenham processado na época pró-
pria, bem como os Restos a Pagar com prescrição 
interrompida e os compromissos reconhecidos após 
o encerramento do exercício correspondente pode-
rão ser pagos à conta de dotação específica con-
signada no orçamento, discriminada por elementos, 
obedecida, sempre que possível, a ordem cronoló-
gica. 
 
DESTAQUES DO ART. 37 
 
Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, 
para as quais o orçamento respectivo consignava 
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-
las,... 
 
... que não se tenham processado na época própria 
... 
 
DEC 93.872/86 
 
ART. 22 § 2º Para os efeitos deste artigo, considera-
se: 
 
a) despesas que não se tenham processado na 
época própria, aquelas cujo empenho tenha sido 
considerado insubsistente e anulado no encerra-
mento do exercício correspondente, mas que, den-
tro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido 
sua obrigação; 
 
... bem como os Restos a Pagar com prescrição 
interrompida ... 
, 
DEC 93.872/86 
 
ART. 22 § 2º Para os efeitos deste artigo, considera-
se: 
 
b) restos a pagar com prescrição interrompida, a 
despesacuja inscrição como restos a pagar tenha 
sido cancelada, mas ainda vigente o direito do cre-
dor; 
... e os compromissos reconhecidos após o encer-
ramento do exercício correspondente ... 
 
DEC 93.872/86 
 
ART. 22 § 2º Para os efeitos deste artigo, considera-
se: 
 
c) compromissos reconhecidos após o encerramen-
to do exercício, a obrigação de pagamento criada 
em virtude de lei, mas somente reconhecido o direi-
to do reclamante após o encerramento do exercício 
correspondente. 
 
... poderão ser pagos à conta de dotação específica 
consignada no orçamento, ... 
 
... discriminada por elementos, obedecida, sempre 
que possível, a ordem cronológica. 
 
DECRETO 93.872/86 
 
ART. 22 § 1º O reconhecimento da obrigação de 
pagamento, de que trata este artigo, cabe à autori-
dade competente para empenhar a despesa. 
 
ATENÇÃO!!! 
 
No momento do pagamento de restos a pagar refe-
rente à despesa empenhada pelo valor estimado, 
verifica-se se existe diferença entre o valor da des-
pesa inscrita e o valor real a ser pago; se existir 
diferença, procede-se da seguinte forma: 
 
 Se o valor real a ser pago for superior ao va-
lor inscrito, a diferença deverá ser empenhada a 
conta de despesas de exercícios anteriores; 
 Se o valor real for inferior ao valor inscrito, o 
saldo existente deverá ser cancelado. 
 
QUESTÕES 
 
1) Segundo a Lei nº 4.320/64, compromissos decor-
rentes de obrigação de pagamento criada por lei, e 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
5 
reconhecidos após o encerramento do exercício na 
entidade pública, compreendem 
 
A) os ajustes de exercícios anteriores. 
B) as novas dotações. 
C) as despesas de exercícios anteriores. 
D) os créditos especiais. 
E) os créditos suplementares. 
 
 
 
2) Uma despesa de um exercício nele não proces-
sada, embora tivesse saldo suficiente, pode ser 
atendida no exercício subseqüente por 
 
A) crédito especial. 
B) dotação para isso suplementada no exercício 
seguinte. 
C) despesas de exercícios anteriores, após reco-
nhecida. 
D) restos a pagar restabelecidos. 
E) dotação dessa mesma despesa, do exercício 
seguinte. 
 
 
 
ADIANTAMENTO DE NUMERÁRIO 
 
SUPRIMENTO DE FUNDOS 
 
O suprimento de fundos é caracterizado por ser um 
adiantamento de valores a um servidor para futura 
prestação de contas. 
 
 
 
ADIANTAMENTO = DO ? 
 
ESTÁGIOS SÃO OBRIGATÓRIOS ? 
O adiantamento constitui despesa orçamentária, ou 
seja, para conceder o recurso ao suprido é necessá-
rio percorrer os três estágios da despesa orçamen-
tária: 
 
 Empenho, 
 Liquidação e 
 Pagamento. 
 
REGULAMENTAÇÃO 
 
Cada ente da federação deve regulamentar o seu 
regime de adiantamento, observando as peculiari-
dades de seu sistema de controle interno, de forma 
a garantir a correta aplicação do dinheiro público. 
 
Existem dois tipos: 
 
1 
 
- Depósito em conta-corrente aberta para esse fim, 
por meio do qual o servidor usa os recursos em 
cheque ou dinheiro, no limite estabelecido, em no-
me do suprido, com regras previstas para a sua 
prestação de contas. 
 
2 
 
- Cartão de Pagamento: é o cartão magnético, em 
nome do Portador, indicado/autorizado pela Admi-
nistração, com limites estabelecidos e regras para a 
sua prestação de contas. 
 
 
 
LEI 4.320/64 
 
Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos 
casos de despesas expressamente definidos em lei 
e consiste na entrega de numerário a servidor, 
sempre precedida de empenho na dotação própria, 
para o fim de realizar despesas que não possam 
subordinar-se ao processo normal de aplicação. 
 
DESTAQUES DO ART. 68 
 
Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos 
casos de despesas expressamente definidos em 
lei... 
 
...e consiste na entrega de numerário a servidor, ... 
 
...sempre precedida de empenho na dotação pró-
pria, ... 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
6 
...para o fim de realizar despesas que não possam 
subordinar-se ao processo normal de aplicação. 
 
CASOS QUE JUSTIFICAM O ADIANTAMENTO 
ART. 45 – DEC. 93.872/86 
 
I - para atender despesas eventuais, inclusive em 
viagem e com serviços especiais, que exijam pronto 
pagamento em espécie 
 
Il - quando a despesa deva ser feita em caráter sigi-
loso, conforme se classificar em regulamento; e 
 
III - para atender despesas de pequeno vulto, assim 
entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não 
ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Minis-
tro da Fazenda. 
 
DAS RESTRIÇÕES AO SUPRIDO: ART. 45, § 3º 
 
ART. 45 § 3º Não se concederá suprimento de fun-
dos: 
 
a) a responsável por dois suprimentos; 
b) a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou 
utilização do material a adquirir, salvo quando não 
houver na repartição outro servidor; 
c) a responsável por suprimento de fundos que, 
esgotado o prazo, não tenha prestado contas de 
sua aplicação; e 
d) a servidor declarado em alcance. 
 
IN nº 10/01 – STN 
 
A servidor que esteja respondendo a inquérito ad-
ministrativo. 
 
VÁRIAS ND’s 
 
Os valores de um suprimento de fundos entregues 
ao suprido poderão relacionar-se a mais de uma 
natureza de despesa, desde que precedidos dos 
empenhos nas dotações respectivas, respeitados os 
valores de cada natureza. 
 
Os valores de um suprimento de fundos entregues 
ao suprido poderão relacionar-se a mais de uma 
natureza de despesa, desde que precedidos dos 
empenhos nas dotações respectivas, respeitados os 
valores de cada natureza. 
 
APLICAÇÃO 
 
O prazo máximo para aplicação do suprimento de 
fundos será de até 90 (noventa) dias a contar da 
data do ato de concessão do suprimento de fundos, 
e não ultrapassará o término do exercício financeiro. 
 
PRESTAÇÃO DE CONTAS 
 
Para a prestação de contas do Suprimento de Fun-
dos, o prazo é de até 30 ( trinta) dias, contado a 
partir do término do prazo de aplicação. Isto é, dis-
põe de até 90 (noventa) dias para aplicar e mais 30 
(trinta) dias para prestar contas, totalizando assim 
até 120 (cento e vinte) dias. 
 
CO-RESPONSABILIDADE 
 
DEC. 200/67 
 
Art. 84. Quando se verificar que determinada conta 
não foi prestada, ou que ocorreu desfalque, desvio 
de bens ou outra irregularidade de que resulte preju-
ízo para a Fazenda Pública, as autoridades adminis-
trativas, sob pena de co-responsabilidade e sem 
embargo dos procedimentos disciplinares, deverão 
tomar imediatas providência para assegurar o res-
pectivo ressarcimento e instaurar a tomada de con-
tas, fazendo-se as comunicações a respeito ao Tri-
bunal de Contas. 
 
CONTABILIZAÇÃO 
 
DEC. 93.872/86 
 
ART. 45, § 1º O suprimento de fundos será contabi-
lizado e incluído nas contas do ordenador como 
despesa realizada; . 
.. 
RESTITUIÇÕES 
 
DEC. 93.872/86 
 
ART. 45, § 1º ...as restituições, por falta de aplica-
ção, parcial ou total, ou aplicação indevida, consti-
tuirão anulação de despesa, ... 
 
ART. 45, § 1º ......ou receita orçamentária, se reco-
lhidas após o encerramento do exercício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
7 
DEVER DE PRESTAR CONTAS 
 
DEC. 93.872/86 
§ 2º O servidor que receber suprimento de fundos, 
na forma deste artigo, é obrigado a prestar contas 
de sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, 
à tomada de contas se não o fizer no prazo assina-
lado pelo ordenador da despesa, sem prejuízo das 
providências administrativas para a apuração das 
responsabilidades e imposição, das penalidades 
cabíveis. 
 
SALDO EM 31/12 
 
DEC. 93.872/86 
 
Art . 46. Cabe aos detentores de suprimentos de 
fundos fornecer indicação precisados saldos em 
seu poder em 31 de dezembro, para efeito de con-
tabilização e reinscrição da respectiva responsabili-
dade pela sua aplicação em data posterior, obser-
vados os prazos assinalados pelo ordenador da 
despesa . 
 
Parágrafo único. A importância aplicada até 31 de 
dezembro será comprovada até 15 de janeiro se-
guinte. 
 
ATESTO 
 
A comprovação das despesas realizadas deverá 
estar devidamente atestada por outro servidor que 
tenha conhecimento das condições em que estas 
foram efetuadas, em comprovante original. 
 
DOCUMENTOS EMITIDOS EM NOME... 
 
Em nome do órgão emissor do empenho. 
 
DATA DE EMISSÃO DOS DOCUMENTOS 
 
Todos os documentos deverão ter a data de emis-
são igual ou posterior a da entrega do numerário, e 
deverão estar compreendidos dentro do período 
fixado para aplicação dos recursos. 
 
LIMITES 
 
Obras e Serviços de Engenharia, 
 
R$ 7.500,00 (que corresponde a 5% do valor máxi-
mo para obras e serviços de engenharia na modali-
dade de licitação convite que é R$ 150.000,00). 
Outros Serviços e Compras em geral 
 
R$ 4.000,00 (que corresponde a 5% do valor máxi-
mo para outros serviços e compras em geral na 
modalidade de licitação convite que é R$ 
80.000,00). 
 
ATENÇÃO 
 
Valores superiores aos limites 
 
De acordo com a Portaria nº 95/2000 – MF, excep-
cionalmente, a critério da autoridade Ministerial, 
poderá ser concedido suprimento de fundos em 
valores superiores aos limites fixados. 
 
ATENÇÃO 
 
Aquisição de Material Permanente 
 
É vedada a aquisição de material permanente por 
suprimento de fundos, ressalvados os casos excep-
cionais devidamente reconhecidos pelo OD e em 
consonância com as normas que disciplinam a ma-
téria. 
 
 
O Que é? 
 
O Cartão de Pagamento do Governo Federal serve 
para pagamento de despesas realizadas pelos ór-
gãos e entidades, referentes a suprimento de fun-
dos. O Cartão poderá ser utilizado diretamente no 
estabelecimento comercial afiliado ou por meio de 
saque em moeda corrente. Ele permite o acompa-
nhamento das despesas realizadas com os recursos 
do Governo, facilita a prestação de contas e oferece 
maior segurança às operações. 
 
DECRETO Nº 5.355 DE 25 DE JANEIRO DE 2005. 
 
Artigo 1º Parágrafo único O CPGF é instrumento 
de pagamento, emitido em nome da unidade gesto-
ra e operacionalizado por instituição financeira auto-
rizada, utilizado exclusivamente pelo portador nele 
identificado, nos casos indicados em ato próprio da 
autoridade competente, respeitados os limites deste 
Decreto. 
 
Finalidade 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
8 
O Cartão é utilizado para o pagamento de despesas 
realizadas com a compra de material e prestação de 
serviços de interesse da Administração, caracteri-
zadas como emergenciais. O Cartão também pode 
ser utilizado para o atendimento de despesas even-
tuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, 
que exijam pronto pagamento. 
 
Finalidade 
 
Sem prejuízo dos demais instrumentos de paga-
mento previstos na legislação, a utilização do CPGF 
para pagamento de despesas poderá ocorrer na 
aquisição de materiais e contratação de serviços 
enquadrados como suprimento de fundos, observa-
das as disposições contidas nos arts. 45, 46 e 47 do 
Decreto n
o
 93.872, de 23 de dezembro de 1986, e 
regulamentação complementar. 
 
Exceção: 
 
DECRETO Nº 5.355 DE 25 DE JANEIRO DE 2005. 
 
Art. 2º 
 
Parágrafo único. Ato conjunto dos Ministros de 
Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e da 
Fazenda poderá autorizar a utilização do CPGF, 
como forma de pagamento de outras despesas. 
 
Objetivos 
 
 Redução de custos. 
 Transparência no processo de compras, 
quando por dispensa de licitação (Suprimento 
de Fundos). 
 Desburocratização no processo de controle 
dos gastos da União. 
 
QUEM PODE UTILIZAR 
 
O CPGF é utilizado exclusivamente no âmbito da 
Administração Pública Federal. Ele pode ser conce-
dido a qualquer servidor público de órgãos e entida-
des da Administração Pública Federal direta, autár-
quica e fundacional no exercício de serviço público. 
Os responsáveis, nos órgãos e entidades, pela sua 
utilização são: 
 
- ordenadores de despesa; 
- servidores indicados e autorizados pelo orde-
nador de despesa; 
- autoridade competente. 
 
Características 
 
 Contém a denominação da Unidade Gestora e o 
nome do Portador. 
 Quantidade ilimitada de cartões por Unidade 
Gestora. 
 
Características 
 Limite de crédito definido pelo Ordenador de 
Despesa respeitada a Legislação vigente. 
 Anuidade: Isento. 
 Pagamento da Fatura não parcelado. 
 Vencimento sempre no dia 10. 
 
OPERACIONALIZAÇÃO 
 
 
 
As contas-correntes bancárias dos Órgãos e Enti-
dades da Administração Pública Federal que inte-
gram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social 
serão abertas e mantidas no Banco do Brasil S.A. 
 
Vedações 
 
- É vedada a aceitação de qualquer acréscimo no 
valor da despesa decorrente da utilização do CPGF. 
- Não será admitida a cobrança de taxas de adesão, 
de manutenção, de anuidades ou de quaisquer ou-
tras despesas decorrentes da obtenção ou do uso 
do CPGF. 
- O disposto acima não se aplica às taxas de utiliza-
ção do CPGF no exterior e aos encargos por atraso 
de pagamento. 
 
Vedações 
 Dec. 93.872/86, Art. 45, § 6º 
 
 6
o
 É vedada a utilização do CPGF na modalidade 
de saque, exceto no tocante às despesas: 
 
I - de que trata o art. 47; e 
 
Art. 47. A concessão e aplicação de suprimento de 
fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiari-
dades dos órgãos essenciais da Presidência da 
República, da Vice-Presidência da República, do 
Ministério da Fazenda, do Ministério da Saúde, do 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 
do Departamento de Polícia Federal do Ministério 
da Justiça, do Ministério das Relações Exteriores, 
bem assim de militares e de inteligência, obedece-
rão ao Regime Especial de Execução estabelecido 
em instruções aprovadas pelos respectivos Minis-
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
9 
tros de Estado, vedada a delegação de competên-
cia. 
Parágrafo único. A concessão e aplicação de supri-
mento de fundos de que trata o caput restringe-se: 
I - com relação ao Ministério da Saúde: a atender às 
especificidades decorrentes da assistência à saúde 
indígena; 
II - com relação ao Ministério da Agricultura, Pecuá-
ria e Abastecimento: a atender às especificidades 
dos adidos agrícolas em missões diplomáticas no 
exterior; e 
III - com relação ao Ministério das Relações Exterio-
res: a atender às especificidades das repartições do 
Ministério das Relações Exteriores no exterior. 
II - decorrentes de situações específicas do órgão 
ou entidade, nos termos do autorizado em portaria 
pelo Ministro de Estado competente e nunca superi-
or a trinta por cento do total da despesa anual do 
órgão ou entidade efetuada com suprimento de 
fundos. 
 
QUESTÕES 
 
1) O regime de adiantamento denominado supri-
mento de fundos, uma vez que se destina à realiza-
ção de despesas que não podem seguir o trâmite 
normal, prescinde de nota de empenho. 
 
 
 
2) Ao conceder o suprimento de fundos, a autorida-
de competente determinará a emissão do empenho 
ou fará referência ao empenho estimativo, solicitan-
do que uma cópia da nota de empenho seja anexa-
da à proposta de concessão de suprimento. 
 
 
 
 
 
6.3 CONSIDERAÇÕES COMUNS ACERCA DA 
CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS. 
 
6.3.1 Ao conceder o suprimento de fundos a 
autoridade competente determinará a emissão do 
emprenho, ou fará referência ao empenho 
estimativo, solicitando a anexação de umacópia da 
NE – Nota de Empenho – à proposta de concessão 
de suprimento. 
3. O prazo máximo para aplicação do suprimento de 
fundos será de até sessenta dias, a contar da data 
do ato de concessão do suprimento de fundos, e 
não ultrapassará, em hipótese alguma, o término do 
exercício financeiro. 
 
 
 
APLICAÇÃO 
 
O prazo máximo para aplicação do suprimento de 
fundos será de até 90 (noventa) dias a contar da 
data do ato de concessão do suprimento de fundos, 
e não ultrapassará o término do exercício financeiro. 
 
PRESTAÇÃO DE CONTAS 
 
Para a prestação de contas do Suprimento de Fun-
dos, o prazo é de até 30 ( trinta) dias, contado a 
partir do término do prazo de aplicação. Isto é, dis-
põe de até 90 (noventa) dias para aplicar e mais 30 
(trinta) dias para prestar contas, totalizando assim 
até 120 (cento e vinte) dias. 
 
SALDO EM 31/12 
 
DEC. 93.872/86 
 
Art . 46. Cabe aos detentores de suprimentos de 
fundos fornecer indicação precisa dos saldos em 
seu poder em 31 de dezembro, para efeito de con-
tabilização e reinscrição da respectiva responsabili-
dade pela sua aplicação em data posterior, obser-
vados os prazos assinalados pelo ordenador da 
despesa . 
 
Parágrafo único. A importância aplicada até 31 de 
dezembro será comprovada até 15 de janeiro se-
guinte. 
 
4. No ato em que autorizar a concessão de supri-
mento, a autoridade ordenadora fixará o prazo da 
prestação de contas, que deverá ser apresentada 
dentro dos trinta dias subsequentes do término do 
período de aplicação. 
 
 
 
Caso, em uma repartição pública, haja um único 
servidor, que tenha sob sua guarda o material de 
expediente de toda a repartição, e esse servidor 
tenha recebido suprimento de fundos destinado à 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
10 
aquisição de material de expediente, é correto afir-
mar que 
 
5. o servidor não poderia ter recebido o suprimento 
de fundos, uma vez que tem sob sua guarda o ma-
terial que deve ser adquirido. 
 
 
 
DAS RESTRIÇÕES AO SUPRIDO 
 
DEC 93.872/86 
 
ART. 45, § 3º 
 
ART. 45 § 3º Não se concederá suprimento de fun-
dos: 
 
a) a responsável por dois suprimentos; 
b) b) a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou 
utilização do material a adquirir, salvo quando 
não houver na repartição outro servidor; 
c) c) a responsável por suprimento de fundos que, 
esgotado o prazo, não tenha prestado contas de 
sua aplicação; e 
d) d) a servidor declarado em alcance. 
 
IN nº 10/01 – STN 
 
A servidor que esteja respondendo a inquérito ad-
ministrativo. 
 
6. o servidor, se fosse declarado em alcance, teria 
prioridade no recebimento e na gestão de suprimen-
to de fundos para aquisição de material de expedi-
ente, na forma de adiantamento. 
 
 
 
7. A administração pública, no interesse do serviço, 
poderá conceder um suprimento de fundos, em 
espécie ou por crédito em conta, a um prestador de 
serviços, o qual se obrigará a realizar a prestação 
de contas tão logo seja realizado o gasto 
 
 
 
8. Admitir-se-á, na hipótese de concessão de supri-
mento de fundos para atender a aquisição de mate-
rial de consumo e obtenção de serviços simultane-
amente, que a despesa seja classificada no elemen-
to econômico de maior predominância dos gastos.

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