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Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.1 
Quadril 
 
RETO FEMORAL 
 Origem: EIAI e contorno 
póstero superior do acetábulo. 
 
 Inserção: Tuberosidade da 
tíbia por meio do tendão 
patelar. 
 
 Ação: Flexão do quadril e 
extensão do joelho. 
PALPAÇÃO 
 
O tendão que insere na EIAI 
pode ser sentido na área em 
forma de “V” entre os mm. 
sartório e tensor da fáscia lata, 
quando se faz flexão de 
quadril. A palpação da 
inserção distal é vista no 
roteiro de JOELHO. 
 
 
ILIOPSOAS 
 Origem: corpos vertebrais, 
discos intervertebrais e 
processos transversos de T12 a 
L5. 
 Inserção: trocanter menor. 
 Ação: flexão e rotação externa 
do quadril. Quando o m. passa 
posterior ao eixo da coluna, ele 
atua no sentido de aumentar a 
lordose lombar. 
(teste encurtamento) 
PALPAÇÃO 
A palpação desse m. é difícil por 
se tratar de um m. profundo. Sua 
contração pode ser sentida da 
seguinte forma: relaxando assim 
a musculatura abdominal (o 
paciente pode sentar-se em uma 
cadeira com os pés apoiados no 
chão e o tronco inclinado para 
frente). Palpe a região anterior 
da cintura e peça ao paciente 
para fletir o quadril. 
 
 
Sartório em negro 
SARTÓRIO 
 Origem: EIAS. 
 
 Inserção: Pata de ganso. 
 
 Ação: flexão, rotação 
externa e abdução do quadril 
e flexão e rotação medial do 
joelho. 
 
PALPAÇÃO 
 
O m. pode ser palpado desde 
a inserção proximal na EIAS 
até a inserção distal na pata de 
ganso. Ele é evidenciado pelo 
movimento de flexão, rotação 
externa e abdução do quadril 
(movimento de cruzar a 
perna). 
 
RReettoo 
FFeemmoorraall 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.2 
 
GLÚTEO MÁXIMO 
 Origem: porção posterior da 
crista do ílio, fáscia 
toracolombar, partes do sacro e 
cóccix e ligamento sacrotuberal. 
 Inserção: na face posterior do 
femur e na Banda Ílio Tibial. 
 Ação: extensão e rotação 
externa do quadril. 
 
PALPAÇÃO 
 
Esse é um m. superficial 
facilmente palpado na região 
posterior da pelve. Para isolar 
a ação desse m., o movimento 
de extensão do quadril deve 
ser associado a uma flexão de 
joelho e rotação externa de 
quadril. 
 
 
 
PIRIFORME 
 Origem: face pélvica do 
sacro. 
 
 Inserção: trocanter maior do 
femur. 
 
 Ação: rotação externa do 
quadril. 
 
PALPAÇÃO 
Esse m. não é diretamente 
palpado, já que se encontra 
encoberto pelo m. glúteo 
máximo. Ele pode ser sentido em 
caso de tensão da seguinte 
forma: palpe com uma mão a 
EIAS e o trocanter maior e com 
a outra a EIPS e a tuberosidade 
isquiática, de modo a formar um 
quadrado. Imagine duas 
diagonais, uma ligando a EIAS à 
tuberosidade isquiática e outra 
ligando a EIPS ao trocanter 
maior. O m. piriforme encontra 
no local onde essas diagonais se 
cruzam. 
MM. ISQUIOTIBIAIS – podem ser palpados na inserção proximal quando se realiza extensão do quadril 
associada à rotação interna, de modo a reduzir a ativação do m. glúteo máximo. A palpação das inserções distais, 
bem como informações a respeito da origem, inserção, ação e inervação são vistas no roteiro de JOELHO. 
 
GLÚTEO MÉDIO 
 Origem: no ílio, entre as 
linhas glúteas posterior e 
anterior. 
 
 Inserção: trocanter maior. 
 
 Ação: abdução e rotação 
medial do quadril. É um m. 
particularmente importante na 
deambulação. 
PALPAÇÃO 
Pequena porção pode ser 
palpada – a maior parte é 
coberta pelo m. glúteo 
máximo. A palpação é feita na 
região lateral, abaixo da crista 
ilíaca e imediatamente acima 
do trocanter maior. Sua 
contração é sentida com 
abdução do quadril ou quando 
o paciente fica de pé em apoio 
unilateral. 
 
M. GLÚTEO MÍNIMO – não pode ser palpado, já que se encontra profundamente ao m. glúteo médio. 
 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.3 
 
TENSOR DA 
FÁSCIA LATA 
 Origem: EIAS, lateral 
ao m. sartório. 
 
 Inserção: Banda Ílio 
Tibial. 
 
 Ação: flexão, abdução 
e rotação interna do 
quadril. 
 
PALPAÇÃO 
 
Palpado lateral-
mente ao sartório. 
Mais evidente 
quando se associa a 
flexão de quadril 
com rotação interna 
e abdução. 
 
 
1
a
 Camada: pectíneo (1), adutor 
longo (2), gracil (3). 
2
a
 Camada: adutor magno (4) e 
adutor curto (5) 
ADUTORES 
 Origem: púbis e tuberosidade 
isquiática (porção extensora do 
m. adutor magno). 
 
 Inserção: linha áspera do 
femur, principalmente. O m. 
pectíneo insere na linha pectínea 
do femur e o m. grácil tem 
inserção na pata de ganso. 
 
 Ação: adução de quadril. A 
posição desses mm. em relação 
ao eixo muda na medida em que 
ocorre movimento no quadril, de 
forma que diferentes adutores 
podem produzir flexão, extensão 
ou rotação de quadril. 
PALPAÇÃO 
São palpados como um grupo 
no lado medial da coxa, em 
toda a extensão (do púbis à 
coxa distal), sendo mais 
evidente com resistência à 
adução. A palpação individual 
é difícil, mas o tendão pro-
eminente próximo ao ramo 
inferior do púbis é do m. 
adutor longo. Lateralemente a 
ele encontra-se o m. pectíneo 
(entre o m. iliopsoas e m. 
adutor longo). Medialmente, 
encontra-se o m. grácil. Esses 
mm. (pectíneo e grácil), no 
entanto, não são palpados 
separadamente. 
 
 
 
1) Reto Abdominal 
2) Obliquo externo 
3) Obliquo interno 
RETO ABDOMINAL 
 Origem: processo xifóide do 
esterno e cartilagens costais 
adjacentes. 
 
 Inserção: ossos púbicos, 
próximo à sínfise púbica. 
 
 Ação: flexão do tronco e 
retroversão pélvica. 
PALPAÇÃO 
Pode ser palpado em toda sua 
extensão, desde sua fixação 
proximal até sua fixação 
distal. O m. é ativado com a 
flexão de tronco. Em 
indivíduos com a musculatura 
bem definida, as inscrições 
tendinosas e as porções 
musculares entre elas são bem 
visíveis. 
1 
2 
3 
4 
5 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.4 
OBLÍQUO EXTERNO 
 Origem: porções antero laterais das costelas. 
 Inserção: as fibras superiores se fixam em uma aponeurose pela qual são conectadas à linha 
alva, e as fibras inferiores são fixadas na crista do ílio. 
 Ação: a contração unilateral produz rotação do tronco para o lado oposto e flexão lateral 
para o mesmo lado. 
 
PALPAÇÃO 
Constitui a camada superficial da parede abdominal, sendo palpado na região ântero-lateral. O 
músculo é ativado quando se faz rotação de tronco para o lado oposto ao que se está 
observando e quando se faz flexão lateral para o mesmo lado. 
OBLÍQUO INTERNO 
 Origem: ligamento inguinal, crista do ílio e fáscia toracolombar. 
 Inserção: osso púbico, aponeurose conectando à linha alva e nas últimas três ou quatro costelas. 
 Ação: a contação unilateral produz rotação e flexão lateral para o mesmo lado. 
 
PALPAÇÃO 
Esse m. encontra-se encoberto pelo oblíquo externo, não sendo palpável. 
TRANSVERSO 
 Origem: costelas inferiores, fáscia toracolombar, crista do ílio, ligamento inguinal. 
 Inserção: por meio de uma aponeurose que se conecta à linha alva. 
 Ação: compressão abdominal. É um m. importante para a expiração forçada. 
 Inervação: nervos intercostais inferiores, ílio-hipogástrico e ilioinguinal (T7 – T12) 
PALPAÇÃO 
Esse músculo compõe a camada mais interna da parede abdominal, não sendo palpável. Sua 
contração pode ser verificada. 
 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.5 
JOELHO 
 
RETO FEMORAL 
 
 Origem: EIAI e contorno 
póstero superior do acetábulo.Inserção: Tuberosidade da 
tíbia por meio do tendão 
patelar. 
 
 Ação: Flexão do quadril e 
extensão do joelho. 
PALPAÇÃO 
 
Pode ser visualizado na 
coxa entre os mm. vasto 
medial e vasto lateral, 
quando se faz extensão 
isométrica do joelho. A 
palpação de sua porção 
proximal é vista no roteiro 
de QUADRIL. 
 
 
VASTO MEDIAL 
 Origem: Fêmur. 
Inserção: Porção medial do 
bordo superior da patela, 
retináculo medial e tendão 
patelar. 
 Ação: Extensão do joelho. O 
Vasto Medial Oblíquo (VMO) 
tem uma ação importante na 
estabilização dinâmica da 
patela. 
PALPAÇÃO 
 
A porção distal é muito 
volumosa sendo visualizada 
no terço inferior – medial na 
coxa, quando o paciente faz 
extensão isométrica do 
joelho. 
 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.6 
 
VASTO LATERAL 
 
 Origem: Fêmur. 
 
 Inserção: Borda lateral da 
patela, retináculo lateral e 
tendão patelar. 
 
 Ação: Extensão do joelho. 
PALPAÇÃO 
 
Pode ser visualizado na 
porção lateral da coxa, 
principalmente a volumosa 
porção distal, quando se faz 
extensão isométrica do 
joelho. 
 
Vasto Intermédio - esse m. não pode ser palpado, pois é profundo ao reto femoral. 
Tendão Patelar - palpado inferiormente à patela no seu trajeto até a tuberosidade da tíbia. 
Pata de Ganso - formada pela inserção dos tendões dos mm. sartório (mais anterior), grácil e 
semitendinoso (mais posterior). Palpada imediatamente medial à tuberosidade da tíbia, como 
um pequeno coxim. Profundo a pata de ganso, localiza-se a bursa anserina, que pode se tornar 
inflamada devido a trauma direto ou movimentos repetidos. 
Tendão do m. Grácil - palpado com o indivíduo sentado quando se resiste à rotação interna 
da tíbia. Localiza-se anteriormente ao proeminente tendão do m. semitendinoso. 
 
 
 
BÍCEPS FEMORAL 
 Origem: Tuberosidade do 
ísquio e porção inferior da 
diáfise do fêmur. 
 
 Inserção: Cabeça da fíbula 
 
 Ação: Extensão e rotação 
externa do quadril e flexão e 
rotação externa da tíbia. 
 
 
 
 
PALPAÇÃO 
 
Seu tendão é facilmente 
palpado na porção distal e 
lateral da coxa, quando se 
resiste à flexão e rotação 
externa do joelho. A cabeça 
longa (que recobre a curta) 
pode ser palpada até a 
tuberosidade do ísquio. 
 
Bíceps 
Femoral 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.7 
 
 Semitendinoso Semimenbranoso 
SEMITENDINOSO E 
SEMIMEMBRANOSO 
 Origem: Tuberosidade do 
ísquio 
 
 Inserção: Porção medial 
da tíbia. O tendão do 
semitendinoso faz parte da 
pata de ganso. 
 
 Ação: Extensão e rotação 
interna do quadril e flexão e 
rotação interna do joelho. O 
m. semimembranoso envia 
fibras que se fixam ao menis-
co medial sendo importante 
para evitar o seu pinçamento 
na flexão do joelho. 
PALPAÇÃO 
Esses mm. são salientados 
quando a flexão do joelho é 
associada com rotação 
interna da tíbia. O tendão 
mais proeminente é o do 
semitendinoso, mais 
superficial. O m. semi-
membranoso não é facil-
mente palpado, já que é em 
grande parte recoberto pelo 
semitendinoso. Sua porção 
muscular, no entanto, se 
estende mais distalmente do 
que a do semitendinoso, 
razão pela qual sua porção 
inferior pode ser palpada 
em ambos os lados do 
tendão do semitendinoso. O 
tendão do semimembranoso 
reside na profundidade e é 
palpado com dificuldade. 
 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.8 
Tornozelo e Pé 
 
A musculatura da perna encontra-se dividida em três compartimentos, separados por septos 
intermusculares, são eles: 
- Anterior, na região antero lateral da perna, engloba os músculos tibial anterior, extensor 
longo dos dedos, extensor longo do halux e fibular terceiro. 
- Lateral, com os músuculos fibulares longo e curto. 
- Posterior, que é dividido em superficial (composto pelo tríceps sural), e profundo (tibial 
posterior, flexor longo dos dedos e do halux). 
 Compartimento Anterior 
O compartimento anterior é separado do compartimento lateral por um septo intermuscular, 
mas parece, à palpação, ser contínuo com ele. 
 
 
TIBIAL ANTERIOR 
 Origem: Platô lateral e diáfise 
da tíbia, m.interóssea. 
 
 Inserção: Cuneiforme medial e 
1ºmetatarso 
 
 Ação: 
- Inversão e dorsoflexão do 
tornozelo. 
PALPAÇÃO 
Localizado lateralmente à 
cortante borda anterior da 
tíbia. Como o músculo tibial 
anterior é superficial em toda 
a sua extensão, ele pode ser 
palpado por todo o seu trajeto. 
A parte muscular é encontra-
da na região proximal da 
perna e o seu tendão é 
observado quando cruza pelo 
tornozelo, ele é elevado consi-
deravelmente quando o pé é 
invertido. 
 
 
EXTENSOR LONGO 
DOS DEDOS 
 Origem: Fíbula,m.interóssea 
 
 Inserção: Falange media e 
distal dos dedos 
 
 Ação: Extensão dos dedos e 
dorso flexão do tornozelo. 
 
PALPAÇÃO 
Ao dorsofletir os 4 últimos 
dedos contra resistência o 
tendão do extensor longo dos 
dedos ser visto e palpado. 
Para se isolar a contração do 
extensor longo dos dedos da 
contração do tibial anterior, 
pode se solicitar ao paciente a 
sentar em uma cadeira e 
elevar os dedos enquanto 
mantém a planta do pé sobre 
o solo. 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.9 
 
EXTENSOR LONGO 
DO HALUX 
 Origem: 
- Fíbula e membrana 
interóssea 
 
 Inserção: 
- Falange distal do Halux 
 
 Ação: 
- Extensão do halux e dorso 
flexão do tornozelo. 
 
PALPAÇÃO 
 
Resistindo-se à dorsoflexão 
do halux o trajeto do tendão 
pode ser observado por sobre 
o dorso do pé. Como a porção 
muscular é quase que inteira-
mente coberta pelos músculos 
do compartimento anterior ela 
não pode ser facilmente 
distinguida. 
FIBULAR TERCEIRO 
Este pequeno músculo que se origina na fíbula distal e anteriormente ao fibular curto, para se 
inserir na base do 5º, jaze muitas vezes ausente. Quando presente seu tendão pode ser palpado 
lateralmente ao tendão do extensor longo do 5º dedo, durante a dorsoflexão do tornozelo 
resistida. 
 
 
OBS: O tibial anterior, na corrida, além da ação normal desta 
musculatura mencionada, ele atua de forma a puxar o corpo para frente 
(pela dorsoflexão do tornozelo). Se presentes alterações biomêcanicas 
que aumentem a sobrecarga na musculatura, isto poderá resultar em 
processo inflamatório local ou no periósteo por stress local excessivo 
(shin splint). 
 
Portanto faz-se necessário o teste muscular específico para se avaliar o 
músculo tibial anterior. Isto pode ser conseguido através da execução 
da ação da musculatura, excetuando os outros músculos que atuam em 
conjunto. Assim, para se testar o tibial anterior, faz-se dorsoflexão da 
articulação do tornozelo e inversão do pé com flexão das falanges (o 
músculo extensor longo do halux não é contraído). 
 
 
OBS: Qualquer musculatura da perna que seja sobrecarregada em excesso pode sofrer shin splint. 
 
 
 
 
 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.10 
 
 Compartimento Posterior 
 Profundo 
 
Rasgo entre 
periósteo e 
o osso e o 
periósteo 
Shin splint do Tibial posterior 
Fratura 
 por stress 
Rasgo entre o 
periósteo e o 
músculo 
 
TIBIAL POSTERIOR 
 Origem: 
Tíbia, fíbula e membrana interóssea. 
 Inserção: Divide em duas inserções 
após passar inferiormente ao ligamento 
calcâneo navicular. A metade superficial 
insere no tubérculo do navicular. A 
profunda na basedos metatarsos. 
 Ação: Principal inversor do pé. Auxilia 
na flexão plantar. O tibial posterior freia 
a pronação durante a marcha. 
 
PALPAÇÃO 
Com o paciente assentado, com o 
membro a ser testado cruzado sobre o 
outro, é facilmente palpado próximo a sua 
inserção no tubérculo do navicular, du-
rante o movimento de inversão resistida. 
MUSCULOS FLEXOR LONGO DOS DEDOS E FLEXOR LONGO DO 
HALUX 
 Estes músculos originam-se cruzados na panturrilha, ou seja, o flexor longo do halux fixa-
se lateralmente, na fíbula e o flexor longo dos dedos medialmente na tíbia. Após passar por 
trás do maléolo medial e penetrar na planta do pé o tendão destes músculos se cruzam para 
inserirem-se na falange distal dos respectivos dedos. São inervados pelo nervo tibial. Durante 
a marcha o músculo Flexor longo dos dedos e do Flexor longo Halux fazem a contração para 
auxiliar a impelir na fase impulsão 
 
 
 
 
 
 
PALPAÇÃO 
 
Além dos tendões dos músculos 
posteriormente ao maléolo medial, 
encontra-se também a artéria e o 
nervo tibial. 
Artéria e 
nervo tibial 
 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.11 
 Compartimento Posterior 
 Superficial 
 
Gastrocnêmio E Sóleo 
 
 Gastrocnêmico 
 Origem:Côndilos Medial e 
Lateral do Fêmur 
 
 Sóleo 
 Origem:Na Fíbula e na linha 
solear da tíbia. 
 
 
 Inserção:Tuberosidade do 
Calcâneo 
 
 Ação:Flexão Plantar Do 
Tornozelo 
 
PALPAÇÃO 
O Gastrocnêmio é em grande 
parte responsável pela 
característica da panturrilha 
humana. Ele é visto contraído 
ao elevar-se na ponta dos pés. 
Os ventres musculares são 
relativamente curtos e volu- 
mosos e as porções tendinosas 
são comparativamente longas. 
O Sóleo é coberto em grande 
parte pelo gastrocnêmio, mas 
na porção inferior da pantur- 
rilha ele se salienta em ambos 
os lados. Uma contração 
comparativamente isolada do 
sóleo pode ser conseguida 
aplicando-se resistência à 
flexão plantar de tornozelo, 
com flexão de joelho. 
 
Os músculos do compartimento lateral e compartimento posterior profundo passam atrás do 
tornozelo e tem a capacidade de realizar a flexão plantar. Entretanto eles cruzam muito 
próximos ao eixo e apresentam má alavancagem. Além disso, estes músculos não se fixam 
sobre o calcâneo e realizam funções específicas em outras articulações. Sendo assim, a função 
de flexão plantar do tornozelo é executada quase que exclusivamente pelo tríceps sural. Esta 
função é muito importante no final do médio apoio, na marcha, para desacelerar a flexão 
dorsal e para a impulsão. O sóleo apresenta mais fibras de contração lenta que o 
gastrocnêmico (GST) e apresenta atividade elétrica continua na posição “em pé à vontade”, 
enquanto no GST varia a atividade. 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.12 
 
 Compartimento Lateral 
 
FIBULAR LONGO 
 Origem: 
- Inferior a cabeça da fíbula e 
septos intermusculares 
 Inserção: 
- Cuneiforme 
medial e 
1º metatarso 
 Ação: 
- Eversão, 
flexão plantar 
do tornozelo e depressão da 
cabeça do 1º metatarso. 
 
 
PALPAÇÃO 
A origem do fibular longo é 
identificada logo abaixo da 
cabeça da fíbula. Seu ventre é 
acompanhado na parte lateral 
da perna. O tendão do 
músculo se mostra visível, em 
conjunto com o do fibular 
curto, acima do maléolo 
lateral. Já abaixo do maléolo é 
mantido bem junto ao osso 
(de difícil identificação), seu 
tendão segue para o cubóide 
onde entra na planta do pé, 
como em uma polia. 
 
 
FIBULAR CURTO 
 
 Origem: Fíbula distal 
 
 Inserção Tuberosidade 
do 5º metatarso 
 
 Ação: Eversão e flexão 
plantar do tornozelo. 
 
PALPAÇÃO 
 
Na parte inferior da perna pode 
se palpar o fibular curto até 
sua inserção no tubérculo do 5º 
metatarso, pois seu tendão 
salienta-se (mais do que o do 
fibular longo) durante a 
eversão. 
Logo abaixo da cabeça da fíbula, antes da inserção do músculo fibular longo, é 
possível palpar-se o nervo fibular comum, este nervo se ramifica para dar origem ao nervo 
fibular superficial – que inerva os músculos do compartimento lateral – e o nervo fibular 
profundo – que inerva os músculos do compartimento anterior. 
 
 
Fibular 
longo 
 
2º/3 distal 
da fíbula

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