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Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.1 
Os 26 músculos da região do ombro serão divididos em 3 grupos para estudo: 
(vale ressaltar que a ação destes músculos é conjunta e não isolada como descritas) 
- Músculos que unem o tronco com a cintura escapular. 
- Músculos que conectam a escapula e o úmero 
- Músculos que conectam o tronco ao umero (tendo pouca ou nenhuma fixação escápula) 
 
 Músculos do tronco a cintura escapular 
 
 
 
 
Trapézio 
Superior 
 
Trapézio 
Médio 
Trapézio 
Inferior 
 
TRAPÉZIO 
- Superior 
 Origem: 
Occipital e ligamento nucal superior. 
 Inserção: Na clavícula, acrômio, e 
espinha da escápula. 
 Ação: Elevação e rotação superior da 
escápula. 
- Médio 
 Origem: 
Processos espinhosos de T1 a T3. 
 Inserção: Região intermédia da espinha 
da escápula. 
 Ação: 
Adução e rotação superior da escápula. 
-Inferior 
 Origem: 
Processos espinhosos de T3 a T12. 
 Inserção: Espinha da escápula. 
 Ação: Depressão da escápula e rotação 
superior. 
PALPAÇÃO 
Ao se abduzir o ombro a 
90º com rotação externa e 
aduzir a escápula, com o 
cotovelo fletido, todas as 
porções do trapézio serão 
ativadas. 
É possível identificar cada 
segmento do músculo 
palpando seu trajeto, da 
origem à inserção, durante 
a realização do movimento 
específico da porção. 
Dentre esses segmentos se 
destaca a palpação do 
trapézio inferior, que, ao se 
realizar o movimento de 
adução com depressão da 
escápula, é palpado entre a 
extremidade medial da 
espinha da escapula, e o 
trajeto em direção à 12º 
vértebra, por onde essa 
porção do trapézio passa. 
 
 
Serratil 
anterior 
 
SERRÁTIL ANTERIOR 
 Origem: Nas nove primeiras 
costelas, na face ântero-medial 
do tórax. 
 Inserção: Ao longo da borda 
medial da escápula. 
 Ação: Protração e rotação 
superior da escapula 
 
PALPAÇÃO 
As quatro fibras inferiores se 
interdigitam com o músculo 
oblíquo externo, e se bem 
desenvolvidas, podem ser 
palpadas quando o braço está 
acima da cabeça (135º de 
flexão). As porções médias e 
superiores estão parcialmente 
cobertas pelo peitoral maior, mas 
podem ser palpadas na axila 
junto às costelas. 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.2 
 
ROMBÓIDES 
 Origem: processos 
espinhosos de C7 a T5. 
 Inserção: Borda 
medial da escápula. 
 Ação: Elevar, retrair 
e rodar inferiormente a 
escápula. 
PALPAÇÃO 
Os rombóides são cobertos pelo 
trapézio e por isso são mais bem 
palpados quando o trapézio 
apresenta-se relaxado. A mão do 
paciente é posta na região lombar e 
o terapeuta coloca os dedos sob a 
região medial da escápula. Se o 
paciente elevar sua mão separando-
a do tronco, o bordo inferior do 
rombóide empurra os dedos do 
terapeuta. 
OBS: Com o paciente com o ombro abduzido e cotovelo fletido pode-se testar a dominância entre redondo 
maior X rombóide, aplicando-se resistência à adução do braço (se os rombóides estiverem fracos a escápula irá 
girar superiormente quando o redondo maior se contrair). 
 
A figura mostra a relação entre o peitoral menor 
e os vasos e nervos que se encaminham para o 
braço. Encurtamento deste músculo pode levar 
a compressão local. Processo patológico que 
pode acometer todo o membro superior e será 
melhor discutido na região cervical. 
PEITORAL 
MENOR 
 Origem: 
Por tiras nas primeiras 
costelas. 
 Inserção: 
Processo coracóide. 
 Ação: 
Depressão e inclinação 
ventral da escápula, bem 
como elevação das 
costelas. 
 
PALPAÇÃO 
Palpe o processo cora-
cóide e coloque o ante-
braço do paciente na 
região lombar, para se 
relaxar o peitoral maior. 
Então, pressione todo o 
dedo indicador, imedia-
tamente abaixo do 
processo coracóide, fa-
zendo-o afundar tanto 
quanto possível. Quando 
o paciente afasta o 
antebraço do corpo o 
músculo peitoral menor 
se contraí e o seu tendão 
torna-se tenso movendo 
o dedo do examinador. 
Tronco a cintura escapular (cont.) 
O músculo levantador da escápula, que se origina nos processos transversos das 4 primeiras 
vértebras, para se inserir próximo ao ângulo superior da escápula, é coberto pelo trapézio posteriormente e 
sua porção superior pelo esternocleidomastóideo anteriormente. Ordinariamente os músculos trapézio 
superior e elevador da escápula agem juntos na elevação da escápula, dificultando a sua palpação isolada. 
Porém isso pode ser tentado realizando previamente a rotação inferior da escápula e fazendo contrações 
breves e curtas no sentido da elevação da escápula. A linha de ação do levantador, pelo menos durante certa 
amplitude, tem uma ação rotatória inferior na escápula (oposta à do trapézio superior). O músculo 
subclávio como o nome indica localiza-se sob a clavícula, unindo essa a primeira costela, entretanto devido 
a sua pequena massa sua ação é sutil. 
O músculo esternocleidomastóideo apresenta sua inserção na cintura escapular (clavícula), mas será 
discutido juntamente com a musculatura cervical, por apresentar sua principal ação neste local. 
 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.3 
 Músculos da cintura escapular ao úmero 
 DELTÓIDE 
 Origem: clavícula, acrô-
mio e espinha da escápula. 
 Inserção: Tuberosidade 
deltóidea do úmero. 
 Ação: Flexão e adução ho-
rizontal(anterior). Extensão, 
abdução horizontal (deltóide 
posterior). Abdução(todas). 
PALPAÇÃO 
É o músculo mais 
superficial desta 
região e corresponde a 
40% da massa dos 
músculos escapulo 
umerais. A porção 
anterior é vista quan-
do resistida à adução 
horizontal e a 
posterior à abdução 
horizontal do ombro. 
- Em nadadores fraqueza de rotadores externo, durante a braçada, irá sobrecarregar a porção posterior do 
deltóide facilitando a instalação de um processo de tendinite. É possível se estimar esta alteração de forças 
através da avaliação do movimento de translação da cabeça do úmero, durante o movimento de rotação externa 
do ombro a 90º (caso o deltóide seja o motor principal, sua inserção distal leva a parte proximal do úmero a 
transladar anteriormente). 
No grupo dos “músculos da cintura escapular ao úmero” encontra-se o MANGUITO ROTADOR, 
que é formado por 4 músculos: supraespinhoso, infraespinhoso, redondo menor e subescapular. Eles, 
além de suas ações específicas no movimento, como rotação do ombro ou abdução, apresentam a 
importante função de comprimir a cabeça do úmero na fossa glenóide, reduzindo o movimento de 
translação superior do úmero e sua impactação nas estruturas subacromiais. 
 
INFRA 
ESPINHOSO 
 Origem: 
Fossa infra espinhal 
 Inserção: 
Tubérculo maior do 
úmero. 
 Ação: 
Rotação externa e 
adução da gleno-
umeral. 
PALPAÇÃO 
Este músculo é em grande 
parte superficial. Todavia 
em uma parte ele é coberto 
pelo deltóide posterior e 
pelo trapézio. Sentado, com 
o braço ao lado do tórax e 
cotovelo fletido, localiza-se 
as margens do deltóide 
posterior e palpa-se 
imediatamente abaixo. A 
rotação externa irá elucidar 
a contração do infra-
espinhoso. 
(OBS: ler palpação 
redondo menor) 
 
 
 
Adução horizontal 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.4 
 
SUPRA ESPINHOSO 
 Origem: 
Fossa supra-espinhal. 
 Inserção: Face mais superior 
do tubérculo maior do úmero. 
 Ação: Abdução do ombro. 
 
PALPAÇÃO 
Localiza-se a espinha da escápula 
e os dedos palpando são postos 
acima dela. O trapézio cobre a sua 
porção muscular e o deltóide o seu 
tendão.A palpação pode ser feita, 
durante o inicio da abdução, emque as fibras do trapézio ainda não 
se apresentam demasiadamente 
tensas. 
 
 
REDONDO MENOR 
 Origem: 
Borda lateral da escápula 
 Inserção: 
Tubérculo maior do úmero 
 Ação: 
Rotação externa e adução da 
glenoumeral. 
 
PALPAÇÃO 
O redondo menor por estar 
aderido ao infra-espinhoso e em 
grande parte coberto pelo deltóide, 
torna difícil sua individualização. 
Mas pode se tentar palpa-lo na 
face lateral da escápula. Encoste 
os 4 dedos no contorno infero-
lateral da escápula, o ombro 
girado internamente ativa o 
redondo maior (inferior). O 
redondo menor é sentido 
(superior) ao se realizar a rotação 
externa, a medida em que o 
redondo maior relaxa-se. 
 
 
REDONDO MAIOR 
 Origem: 
Ângulo inferior da escápula. 
 Inserção: 
Crista do tubérculo menor do 
úmero. 
 Ação: 
Rotação interna, adução e 
extensão da glenoumeral. 
PALPAÇÃO 
Na margem lateral da escápula, 
próximo ao ângulo inferior, é 
possível palpar o músculo 
redondo maior e seguir seu 
trajeto sob a axila, até próximo 
de sua inserção no tubérculo 
menor. (em algumas pessoas 
pode ser difícil distingui-lo do 
músculo grande dorsal). 
 
 
Subescapular em negro 
SUBESCAPULAR 
 Origem: Superfície costal da 
escápula. 
 Inserção: Tubérculo menor 
do úmero. 
 Ação: Rotação interna do 
úmero. Mas também flexionar, 
estender aduzir e abduzir a 
glenoumeral dependendo da 
posição do braço. 
PALPAÇÃO 
Incline o tronco anteriormente, 
de modo que a escápula deslize 
para frente sobre a caixa torá-
cica pelo peso do braço pen-
dente. Os dedos são colocados 
na axila, em direção à superfí-
cie costal da escápula e realiza-
se rotação interna. 
 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.5 
 
CORACOBRAQUIAL 
 Origem: 
 Processo Coracóide. 
 Inserção: 
Superfície medial do úmero. 
 Ação: 
Flexão e adução do ombro 
PALPAÇÃO 
Partindo do deltóide em 
direção á axila, palpa-se o 
tendão da cabeça curta do 
bíceps e, continuando o 
trajeto, o músculo 
coracobraquial. 
Essa região deve ser 
palpada gentilmente 
devido a presença de 
vasos e nervos. 
 
Os músculos bíceps e tríceps não pertencem ao grupo escapuloumeral porque eles não possuem suas 
fixações distais no úmero; entretanto, as duas cabeças do bíceps e a cabeça longa do tríceps cruzam a 
articulação do ombro e, portanto, atuam sobre ela. Deve ser lembrado que as cabeças do bíceps fixam-
se no tubérculo supraglenoidal (longa) e no processo coracóide (curta), e que o tríceps se fixa no 
tubérculo infraglenóidal.O bíceps é um flexor e um abdutor, e o tríceps é um extensor e um adutor da 
articulação glenoumeral 
 Músculos do tronco ao úmero 
 
GRANDE DORSAL 
 Origem: processo espinhoso 
das 6 vértebras torácicas 
inferiores, fáscia toraco-lombar, 
crista ilíaca e costelas 
 Inserção: Crista do tubérculo 
menor do úmero 
 Ação: Rotação interna, 
extensão e adução da 
glenoumeral. Depressão 
escapular. 
 
PALPAÇÃO 
O nome é derivado do latim 
(latissimus dorsi) latus que 
significa largo, ele é, também, 
um músculo superficial. Ele 
forma a prega axilar posterior 
(“asa”), pode ser facilmente 
palpado nesta região quando 
se resiste a adução do ombro. 
 
 
PEITORAL MAIOR 
 Origem: Clavícula, Esterno 
e costelas (da 2° a 7º) 
 Inserção: Tubérculo maior 
do úmero. 
 Ação: adução, rotação 
interna. A cabeça clavicular 
efetua flexão da glenoumeral. 
 
PALPAÇÃO 
Sendo superficial e de grande 
volume o músculo é facilmente 
observado. Ele é melhor palpado 
onde as fibras convergem para a 
axila. O músculo inteiro se contraí 
ao se realizar adução horizontal, 
como ao pressionar as palmas 
juntas a frente do corpo. A porção 
superior se contraí quando o braço 
é trazido obliquamente para cima 
no sentido da cabeça contra 
resistência e a porção inferior 
quando o braço é aduzido. 
 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.6 
 Músculos Flexores do COTOVELO 
 
 
BÍCEPS BRAQUIAL· 
 Origem: 
CABEÇA CURTA – processo 
coracóide da escápula. 
CABEÇA LONGA – tubérculo 
supraglenoidal da escápula.· 
Inserção: tuberosidade do rádio 
e “espalhando-se” para formar a 
aponeurose bicipital.· 
Ação: supinação do antebraço e 
flexão de cotovelo e ombro. 
PALPAÇÃO 
O seu ventre é facílimo de ser 
palpado com o músculo relaxado 
(separando-o do m. braquial. O 
braquial é fixo no úmero e não é 
deslocado lateralmente) ou 
retesado (quando se oferece 
resistência à flexão do cotovelo 
– já fletido a 90º - com o ante-
braço supinado). O seu tendão e 
aponeurose podem ser palpados 
na fossa cubital. O tendão está 
mais lateralmente localizado, 
enquanto a aponeurose é medial 
(recobre o pronador redondo e 
outros mm. dessa região) 
 
 
Antebraço pronado 
BRAQUIAL 
 Origem: 2/3 distais da 
superfície anterior do úmero 
 Inserção: processo coronóide 
da ulna e áreas adjacentes 
 Ação: 
Flexão do cotovelo 
PALPAÇÃO 
Posiciona-se o antebraço da 
pessoa em pronação e faz-se a 
extensão do cotovelo. Apalpa-se 
o músculo a uns 3 dedos acima 
da interlinha articular do coto-
velo e abaixo do m. bíceps 
braquial com o indicador e o 
polegar. Pede-se a pessoa que 
faça uma leve flexão, sentindo 
sob os dedos a contração do 
músculo. Como o antebraço está 
pronado e a flexão é leve, há 
pouca ação do bíceps. 
 
 
BRAQUIORRADIAL 
 Origem: Crista 
supracondilar do úmero 
 Inserção: Superfície lateral 
do rádio, próximo ao processo 
estilóide. 
 Ação: flexão do cotovelo, 
supinação e pronação do ante-
braço até posição neutra 
PALPAÇÃO 
Posiciona-se o antebraço da 
pessoa em posição neutra 
(entre pronação e supinação) 
e o cotovelo a 90º. 
Oferecendo resistência ao 
antebraço para obter uma 
flexão isométrica do 
cotovelo, palpa-se este 
músculo na região ântero-
lateral do antebraço. Abaixo 
do cotovelo, o braquiorradial 
forma a “parede” lateral da 
fossa cubital. 
Outros músculos participam também da flexão do cotovelo. São eles: pronador redondo, extensor 
radial longo do carpo, flexor radial do carpo, palmar longo e flexor ulnar do carpo. O comentário sobre 
eles será feito durante a descrição dos mm do antebraço. 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.7 
 Músculos Extensores do Cotovelo 
 
 
 
TRÍCEPS BRAQUIAL 
 Origem: 
CABEÇA LONGA: tubérculo 
infraglenoidal da escápula. 
CABEÇA LATERAL: úmero. 
CABEÇA MEDIAL: úmero. 
 Inserção: 
As 3 cabeças se unem e se inserem 
na superfície posterior do processo 
olecraniano da ulna. 
 Ação: Promove a extensão do 
cotovelo. A cabeça longa atua 
também na extensão e adução do 
ombro. 
PALPAÇÃO 
Identifica-se a cabeça longa 
proximalmente quando emerge 
por baixo das fibras inferiores do 
deltóide posterior. 
A porção muscular da cabeça 
lateral é palpada distalmente em 
relação ao deltóide posterior. 
Forma o contorno póstero-lateral 
do braço. 
A cabeça medial é melhor palpada 
próximo ao epicôndilo medial. 
O tendão de inserção, comum às 3 
cabeças pode ser percebido posici-
onando-se a pessoa em leve flexão 
de cotovelo e palpando a fossa do 
olécrano à medida em que a 
pessoa faz a extensão do cotovelo. 
 
 
ANCÔNEO 
 Origem: Superfície poste-
rior do epicôndilo lateral do 
úmero 
 Inserção: olécrano e ulna 
 Ação: extensão do cotovelo. 
PALPAÇÃO 
Coloca-se a ponta do indicador 
sobre o epicôndilo lateral da 
pessoa e a ponta do quarto dedo 
sobre o olécrano. Quando se 
coloca a ponta do terceirodedo 
um pouco mais distal aos outros 
dois, formando-se um triângulo, 
estaremos palpando este 
músculo. Pode-se sentir sua 
contração quando se pede a 
pessoa para realizar rapidamente 
os últimos graus de extensão do 
cotovelo. 
 
 Músculos Pronadores 
 
PRONADOR REDONDO 
 Origem: 
- uma cabeça origina-se no epicôndilo 
medial do úmero 
- a segunda cabeça (porção menor) 
origina-se no processo coronóide da ulna 
Inserção: superfície lateral do rádio. 
 Ação: 
- promove a pronação do antebraço 
- auxilia a flexão do cotovelo 
 
PALPAÇÃO 
Ele forma a margem 
medial da fossa cubi-
tal. Pode-se perceber e 
palpar suas fibras 
quando se pede a 
pessoa que prone o 
antebraço, mantendo o 
cotovelo fletido. Ele 
pode ser palpado na 
prega do cotovelo. É o 
1º músculo do grupo 
dos músculos com 
fixação no epicôn-dilo 
medial. 
lo
n
g
a 
m
ed
ial 
Cabeças do Tríceps 
lateral 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.8 
OBS: Por entre as duas cabeças do músculo pronador redondo passa o nervo mediano. Hipertrofia 
exagerada desse músculo pode causar a compressão nervosa local. Como o ramo que inerva o 
pronador redondo é proximal ao músculo ele muitas vezes não é afetado, causando a perda motora dos 
músculos distais a ele (flexores dos dedos e intrínsecos do polegar). A compressão também acarreta 
alteração sensitiva no dermátomo do nervo mediano (os palma dos três primeiros dedos e metade do 4º). 
 
O músculo pronador quadrado não será descrito, pois se situa profundamente e, portanto, é impossível 
de ser palpado. Os outros músculos que efetuam pronação: flexor radial do carpo, palmar longo e 
extensor radial longo do carpo serão discutidos posteriormente. O músculo braquiorradial, que 
também faz a pronação até a posição neutra já foi descrito anteriormente. 
 Músculos Supinadores 
MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL E BRAQUIORRADIAL – já foram descritos anteriormente (pág. 6). 
O bíceps é um flexor do cotovelo e um supinador do antebraço; quando ambos os movimentos são 
desejados o bíceps é a seleção lógica. Estes movimentos poderiam ser realizados pelo braquiorradial e 
pelo supinador (como em lesões do nervo músculo cutâneo, que atua no bíceps e no braquial). Para a 
supinação é um desperdício usar o bíceps, pois a flexão conjunta tem de ser neutralizada pelos 
extensores. De um modo geral, pode-se dizer que os músculos que melhor servem a uma finalidade 
particular com a menor quantidade de dispêndio de energia são aqueles selecionados pelo sistema 
nervoso para executar a tarefa. 
 
Antebraço pronado. 
SUPINADOR 
 Origem: Epicôndilo 
lateral do úmero e ulna. 
 Inserção: Se enrola em 
torno da porção proximal 
do rádio para se inserir 
nesse osso. 
 Ação: 
Supinação rádio ulnar. 
PALPAÇÃO 
Com o paciente assentado com o 
antebraço repousando sobre o colo. 
As pontas dos dedos empurram o 
grupo muscular radial dos extensores 
do punho* em direção radial tanto 
quanto o possível. Para recruta-lo 
isolado da ação do bíceps o ideal é o 
movimento lento e sem resistência. 
Pode se confirmar a utilização do 
bíceps sentindo a contração no seu 
tendão com o polegar durante o teste. 
*- Os músculos do grupo radial dos extensores do punho são o braquiorradial; o extensor radial longo do carpo 
(é o músculo seguinte ao braquiorradial, pode ser distinto resistindo a extensão do punho, com os dedos fletidos) 
e o extensor radial curto do carpo (localizado um pouco mais distal que o longo) 
 Músculos do Antebraço com Ação Principal Distal 
 
FLEXOR RADIAL DO CARPO 
 Origem: Epicôndilo medial úmero. 
 Inserção: Superfície anterior da base 
do 2º metacarpo e pequena porção na 
base do 3º metacarpo. 
 Ação: flexão do punho e desvio 
radial do punho. 
PALPAÇÃO 
Pode-se palpar distalmente 
seu tendão na região lateral 
da face anterior do 
antebraço na região do 
punho. Ele é melhor 
percebido quando se resiste 
à flexão do punho ou ao 
desvio radial. 
 

Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.9 
 
PALMAR LONGO 
 Origem: 
Epicôndilo medial do úmero. 
 Inserção: aponeurose 
palmar e retináculo flexor do 
punho 
 Ação: 
- tensionamento da fáscia 
palmar 
- flexão do punho 
 
PALPAÇÃO 
Apesar de variar em tamanho 
e até mesmo estar ausente, 
esse músculo tem seu tendão 
localizado na região anterior e 
média do antebraço (junto ao 
punho). Pode ser palpado 
entre os tendões dos músculos 
flexor radial do carpo (mais 
lateral) e flexor ulnar do carpo 
medialmente. Quando se faz 
oponência do polegar e dedo 
mínimo ele fica mais 
evidente. 
 
 
FLEXOR ULNAR DO 
CARPO 
 Origem: 
- epicôndilo medial do úmero 
- aspecto medial do olécrano 
- 2/3 proximais da ulna 
 Inserção: hamato, pisiforme 
e 5º metacarpo. 
 Ação: flexão do punho, 
desvio ulnar do punho e 
contribui para flexão do 
cotovelo. 
PALPAÇÃO 
Seu tendão pode ser palpado 
próximo ao pisiforme onde se 
insere. 
 
 
FLEXOR SUPERFICIAL 
DOS DEDOS 
 Origem: 
- epicôndilo medial do úmero 
- processo coronóide da ulna 
 Inserção: Ao passar pelo punho 
o tendão se divide em 4, sepa-
rando-se posteriormente em 2 
partes cada um. Cada parte se 
insere em um dos lados das 
bases das falanges médias dos 
dedos 2 a 5. 
 Ação: 
Flexão metacarpofalângica e 
interfalângica proximal. 
 
PALPAÇÃO 
Pede-se a pessoa que feche a 
mão e simultaneamente faça a 
flexão do punho sob 
resistência. Pode-se palpar um 
ou mais tendões desse 
músculo no espaço entre o 
músculo palmar longo e o 
flexor ulnar do carpo. 
 
Tendão do 
Palmar 
longo 
 
Flexor 
ulnar do 
carpo 
Flexor 
 radial 
do carpo 
Palmar 
longo 
Anatomia Funcional 
George Sabino Pág.10 
 
EXTENSOR 
RADIAL CURTO 
DO CARPO 
 Origem: epicôndilo 
lateral do úmero. 
 Inserção: superfície 
dorsal da base do 3º 
metacarpo. 
 Ação: extensão e 
desvio radial do punho. 
 
PALPAÇÃO 
É um pouco difícil palpá-
lo, pois o tendão do 
extensor do indicador 
cruza por cima dele e seu 
ventre é parcialmente 
recoberto pelo extensor 
radial longo do carpo 
(que tem a mesma ação). 
EXTENSOR 
RADIAL LONGO 
DO CARPO 
 Origem: 
epicôndilo lateral do 
úmero 
 Inserção: superfície 
dorsal da base do 2º 
metacarpo 
 Ação: extensão do pu-
nho, desvio radial do pu-
nho. 
PALPAÇÃO 
Pode-se palpar o tendão 
desse músculo colocan-
do-se a ponta do indi-
cador na base do 2º 
metacarpo da pessoa que 
está com a mão fechada. 
Pede-se a ela que faça 
extensão do punho. 
 
 
 
 
 
 
Tendão dos extensores 
comum dos dedos 
EXTENSOR COMUM DOS 
DEDOS 
 Origem: epicôndilo lateral. 
 Inserção: 
O tendão do músculo se subdivide 
em 4 quando cruza o punho e cada 
divisão se insere no dorso de um 
dos dedos 2 a 5. A fita 
intermediária de cada subdivisão 
se insere na superfície dorsal da 
base das falanges médias, 
enquanto as duas fitas laterais 
inserem-se no dorso da base das 
falanges distais. 
 Ação: 
Extensão metacarpofalângica e 
interfalângica dos dedos 2 a 5, 
além de extensão do punho 
PALPAÇÃO 
Primeiramente, faz-se a 
extensão do punho com a mão 
fechada, identificando o 
tendão do extensor radial 
longo do carpo (na base do 2º 
metacarpo). Em seguida, 
pede-se a pessoa que faça a 
extensão dos dedos. Nesse 
momento, o músculo extensor 
comum dos dedos assumirá o 
papel de estender o punho e a 
sua visualização e palpaçãoserão facilitadas. 
 
 
Porção muscular do 
extensor ulnar do carpo. 
EXTENSOR ULNAR 
DO CARPO 
 Origem: 
Epicôndilo lateral do úmero e 
1/3 médio da borda dorsal da 
ulna. 
 Inserção:Superfície posterior 
da base do 5º metacarpo. 
 Ação: extensão e desvio 
ulnar do punho. 
PALPAÇÃO 
Seu tendão é palpado próximo a 
sua inserção no 5º metacarpo. O 
tendão torna-se proeminente 
quando o punho é estendido com a 
mão fechada e ainda pode-se 
associar o desvio ulnar para torná-
lo mais palpável.

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