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Anatomia Funcional George Sabino Pág.1 Os 26 músculos da região do ombro serão divididos em 3 grupos para estudo: (vale ressaltar que a ação destes músculos é conjunta e não isolada como descritas) - Músculos que unem o tronco com a cintura escapular. - Músculos que conectam a escapula e o úmero - Músculos que conectam o tronco ao umero (tendo pouca ou nenhuma fixação escápula) Músculos do tronco a cintura escapular Trapézio Superior Trapézio Médio Trapézio Inferior TRAPÉZIO - Superior Origem: Occipital e ligamento nucal superior. Inserção: Na clavícula, acrômio, e espinha da escápula. Ação: Elevação e rotação superior da escápula. - Médio Origem: Processos espinhosos de T1 a T3. Inserção: Região intermédia da espinha da escápula. Ação: Adução e rotação superior da escápula. -Inferior Origem: Processos espinhosos de T3 a T12. Inserção: Espinha da escápula. Ação: Depressão da escápula e rotação superior. PALPAÇÃO Ao se abduzir o ombro a 90º com rotação externa e aduzir a escápula, com o cotovelo fletido, todas as porções do trapézio serão ativadas. É possível identificar cada segmento do músculo palpando seu trajeto, da origem à inserção, durante a realização do movimento específico da porção. Dentre esses segmentos se destaca a palpação do trapézio inferior, que, ao se realizar o movimento de adução com depressão da escápula, é palpado entre a extremidade medial da espinha da escapula, e o trajeto em direção à 12º vértebra, por onde essa porção do trapézio passa. Serratil anterior SERRÁTIL ANTERIOR Origem: Nas nove primeiras costelas, na face ântero-medial do tórax. Inserção: Ao longo da borda medial da escápula. Ação: Protração e rotação superior da escapula PALPAÇÃO As quatro fibras inferiores se interdigitam com o músculo oblíquo externo, e se bem desenvolvidas, podem ser palpadas quando o braço está acima da cabeça (135º de flexão). As porções médias e superiores estão parcialmente cobertas pelo peitoral maior, mas podem ser palpadas na axila junto às costelas. Anatomia Funcional George Sabino Pág.2 ROMBÓIDES Origem: processos espinhosos de C7 a T5. Inserção: Borda medial da escápula. Ação: Elevar, retrair e rodar inferiormente a escápula. PALPAÇÃO Os rombóides são cobertos pelo trapézio e por isso são mais bem palpados quando o trapézio apresenta-se relaxado. A mão do paciente é posta na região lombar e o terapeuta coloca os dedos sob a região medial da escápula. Se o paciente elevar sua mão separando- a do tronco, o bordo inferior do rombóide empurra os dedos do terapeuta. OBS: Com o paciente com o ombro abduzido e cotovelo fletido pode-se testar a dominância entre redondo maior X rombóide, aplicando-se resistência à adução do braço (se os rombóides estiverem fracos a escápula irá girar superiormente quando o redondo maior se contrair). A figura mostra a relação entre o peitoral menor e os vasos e nervos que se encaminham para o braço. Encurtamento deste músculo pode levar a compressão local. Processo patológico que pode acometer todo o membro superior e será melhor discutido na região cervical. PEITORAL MENOR Origem: Por tiras nas primeiras costelas. Inserção: Processo coracóide. Ação: Depressão e inclinação ventral da escápula, bem como elevação das costelas. PALPAÇÃO Palpe o processo cora- cóide e coloque o ante- braço do paciente na região lombar, para se relaxar o peitoral maior. Então, pressione todo o dedo indicador, imedia- tamente abaixo do processo coracóide, fa- zendo-o afundar tanto quanto possível. Quando o paciente afasta o antebraço do corpo o músculo peitoral menor se contraí e o seu tendão torna-se tenso movendo o dedo do examinador. Tronco a cintura escapular (cont.) O músculo levantador da escápula, que se origina nos processos transversos das 4 primeiras vértebras, para se inserir próximo ao ângulo superior da escápula, é coberto pelo trapézio posteriormente e sua porção superior pelo esternocleidomastóideo anteriormente. Ordinariamente os músculos trapézio superior e elevador da escápula agem juntos na elevação da escápula, dificultando a sua palpação isolada. Porém isso pode ser tentado realizando previamente a rotação inferior da escápula e fazendo contrações breves e curtas no sentido da elevação da escápula. A linha de ação do levantador, pelo menos durante certa amplitude, tem uma ação rotatória inferior na escápula (oposta à do trapézio superior). O músculo subclávio como o nome indica localiza-se sob a clavícula, unindo essa a primeira costela, entretanto devido a sua pequena massa sua ação é sutil. O músculo esternocleidomastóideo apresenta sua inserção na cintura escapular (clavícula), mas será discutido juntamente com a musculatura cervical, por apresentar sua principal ação neste local. Anatomia Funcional George Sabino Pág.3 Músculos da cintura escapular ao úmero DELTÓIDE Origem: clavícula, acrô- mio e espinha da escápula. Inserção: Tuberosidade deltóidea do úmero. Ação: Flexão e adução ho- rizontal(anterior). Extensão, abdução horizontal (deltóide posterior). Abdução(todas). PALPAÇÃO É o músculo mais superficial desta região e corresponde a 40% da massa dos músculos escapulo umerais. A porção anterior é vista quan- do resistida à adução horizontal e a posterior à abdução horizontal do ombro. - Em nadadores fraqueza de rotadores externo, durante a braçada, irá sobrecarregar a porção posterior do deltóide facilitando a instalação de um processo de tendinite. É possível se estimar esta alteração de forças através da avaliação do movimento de translação da cabeça do úmero, durante o movimento de rotação externa do ombro a 90º (caso o deltóide seja o motor principal, sua inserção distal leva a parte proximal do úmero a transladar anteriormente). No grupo dos “músculos da cintura escapular ao úmero” encontra-se o MANGUITO ROTADOR, que é formado por 4 músculos: supraespinhoso, infraespinhoso, redondo menor e subescapular. Eles, além de suas ações específicas no movimento, como rotação do ombro ou abdução, apresentam a importante função de comprimir a cabeça do úmero na fossa glenóide, reduzindo o movimento de translação superior do úmero e sua impactação nas estruturas subacromiais. INFRA ESPINHOSO Origem: Fossa infra espinhal Inserção: Tubérculo maior do úmero. Ação: Rotação externa e adução da gleno- umeral. PALPAÇÃO Este músculo é em grande parte superficial. Todavia em uma parte ele é coberto pelo deltóide posterior e pelo trapézio. Sentado, com o braço ao lado do tórax e cotovelo fletido, localiza-se as margens do deltóide posterior e palpa-se imediatamente abaixo. A rotação externa irá elucidar a contração do infra- espinhoso. (OBS: ler palpação redondo menor) Adução horizontal Anatomia Funcional George Sabino Pág.4 SUPRA ESPINHOSO Origem: Fossa supra-espinhal. Inserção: Face mais superior do tubérculo maior do úmero. Ação: Abdução do ombro. PALPAÇÃO Localiza-se a espinha da escápula e os dedos palpando são postos acima dela. O trapézio cobre a sua porção muscular e o deltóide o seu tendão.A palpação pode ser feita, durante o inicio da abdução, emque as fibras do trapézio ainda não se apresentam demasiadamente tensas. REDONDO MENOR Origem: Borda lateral da escápula Inserção: Tubérculo maior do úmero Ação: Rotação externa e adução da glenoumeral. PALPAÇÃO O redondo menor por estar aderido ao infra-espinhoso e em grande parte coberto pelo deltóide, torna difícil sua individualização. Mas pode se tentar palpa-lo na face lateral da escápula. Encoste os 4 dedos no contorno infero- lateral da escápula, o ombro girado internamente ativa o redondo maior (inferior). O redondo menor é sentido (superior) ao se realizar a rotação externa, a medida em que o redondo maior relaxa-se. REDONDO MAIOR Origem: Ângulo inferior da escápula. Inserção: Crista do tubérculo menor do úmero. Ação: Rotação interna, adução e extensão da glenoumeral. PALPAÇÃO Na margem lateral da escápula, próximo ao ângulo inferior, é possível palpar o músculo redondo maior e seguir seu trajeto sob a axila, até próximo de sua inserção no tubérculo menor. (em algumas pessoas pode ser difícil distingui-lo do músculo grande dorsal). Subescapular em negro SUBESCAPULAR Origem: Superfície costal da escápula. Inserção: Tubérculo menor do úmero. Ação: Rotação interna do úmero. Mas também flexionar, estender aduzir e abduzir a glenoumeral dependendo da posição do braço. PALPAÇÃO Incline o tronco anteriormente, de modo que a escápula deslize para frente sobre a caixa torá- cica pelo peso do braço pen- dente. Os dedos são colocados na axila, em direção à superfí- cie costal da escápula e realiza- se rotação interna. Anatomia Funcional George Sabino Pág.5 CORACOBRAQUIAL Origem: Processo Coracóide. Inserção: Superfície medial do úmero. Ação: Flexão e adução do ombro PALPAÇÃO Partindo do deltóide em direção á axila, palpa-se o tendão da cabeça curta do bíceps e, continuando o trajeto, o músculo coracobraquial. Essa região deve ser palpada gentilmente devido a presença de vasos e nervos. Os músculos bíceps e tríceps não pertencem ao grupo escapuloumeral porque eles não possuem suas fixações distais no úmero; entretanto, as duas cabeças do bíceps e a cabeça longa do tríceps cruzam a articulação do ombro e, portanto, atuam sobre ela. Deve ser lembrado que as cabeças do bíceps fixam- se no tubérculo supraglenoidal (longa) e no processo coracóide (curta), e que o tríceps se fixa no tubérculo infraglenóidal.O bíceps é um flexor e um abdutor, e o tríceps é um extensor e um adutor da articulação glenoumeral Músculos do tronco ao úmero GRANDE DORSAL Origem: processo espinhoso das 6 vértebras torácicas inferiores, fáscia toraco-lombar, crista ilíaca e costelas Inserção: Crista do tubérculo menor do úmero Ação: Rotação interna, extensão e adução da glenoumeral. Depressão escapular. PALPAÇÃO O nome é derivado do latim (latissimus dorsi) latus que significa largo, ele é, também, um músculo superficial. Ele forma a prega axilar posterior (“asa”), pode ser facilmente palpado nesta região quando se resiste a adução do ombro. PEITORAL MAIOR Origem: Clavícula, Esterno e costelas (da 2° a 7º) Inserção: Tubérculo maior do úmero. Ação: adução, rotação interna. A cabeça clavicular efetua flexão da glenoumeral. PALPAÇÃO Sendo superficial e de grande volume o músculo é facilmente observado. Ele é melhor palpado onde as fibras convergem para a axila. O músculo inteiro se contraí ao se realizar adução horizontal, como ao pressionar as palmas juntas a frente do corpo. A porção superior se contraí quando o braço é trazido obliquamente para cima no sentido da cabeça contra resistência e a porção inferior quando o braço é aduzido. Anatomia Funcional George Sabino Pág.6 Músculos Flexores do COTOVELO BÍCEPS BRAQUIAL· Origem: CABEÇA CURTA – processo coracóide da escápula. CABEÇA LONGA – tubérculo supraglenoidal da escápula.· Inserção: tuberosidade do rádio e “espalhando-se” para formar a aponeurose bicipital.· Ação: supinação do antebraço e flexão de cotovelo e ombro. PALPAÇÃO O seu ventre é facílimo de ser palpado com o músculo relaxado (separando-o do m. braquial. O braquial é fixo no úmero e não é deslocado lateralmente) ou retesado (quando se oferece resistência à flexão do cotovelo – já fletido a 90º - com o ante- braço supinado). O seu tendão e aponeurose podem ser palpados na fossa cubital. O tendão está mais lateralmente localizado, enquanto a aponeurose é medial (recobre o pronador redondo e outros mm. dessa região) Antebraço pronado BRAQUIAL Origem: 2/3 distais da superfície anterior do úmero Inserção: processo coronóide da ulna e áreas adjacentes Ação: Flexão do cotovelo PALPAÇÃO Posiciona-se o antebraço da pessoa em pronação e faz-se a extensão do cotovelo. Apalpa-se o músculo a uns 3 dedos acima da interlinha articular do coto- velo e abaixo do m. bíceps braquial com o indicador e o polegar. Pede-se a pessoa que faça uma leve flexão, sentindo sob os dedos a contração do músculo. Como o antebraço está pronado e a flexão é leve, há pouca ação do bíceps. BRAQUIORRADIAL Origem: Crista supracondilar do úmero Inserção: Superfície lateral do rádio, próximo ao processo estilóide. Ação: flexão do cotovelo, supinação e pronação do ante- braço até posição neutra PALPAÇÃO Posiciona-se o antebraço da pessoa em posição neutra (entre pronação e supinação) e o cotovelo a 90º. Oferecendo resistência ao antebraço para obter uma flexão isométrica do cotovelo, palpa-se este músculo na região ântero- lateral do antebraço. Abaixo do cotovelo, o braquiorradial forma a “parede” lateral da fossa cubital. Outros músculos participam também da flexão do cotovelo. São eles: pronador redondo, extensor radial longo do carpo, flexor radial do carpo, palmar longo e flexor ulnar do carpo. O comentário sobre eles será feito durante a descrição dos mm do antebraço. Anatomia Funcional George Sabino Pág.7 Músculos Extensores do Cotovelo TRÍCEPS BRAQUIAL Origem: CABEÇA LONGA: tubérculo infraglenoidal da escápula. CABEÇA LATERAL: úmero. CABEÇA MEDIAL: úmero. Inserção: As 3 cabeças se unem e se inserem na superfície posterior do processo olecraniano da ulna. Ação: Promove a extensão do cotovelo. A cabeça longa atua também na extensão e adução do ombro. PALPAÇÃO Identifica-se a cabeça longa proximalmente quando emerge por baixo das fibras inferiores do deltóide posterior. A porção muscular da cabeça lateral é palpada distalmente em relação ao deltóide posterior. Forma o contorno póstero-lateral do braço. A cabeça medial é melhor palpada próximo ao epicôndilo medial. O tendão de inserção, comum às 3 cabeças pode ser percebido posici- onando-se a pessoa em leve flexão de cotovelo e palpando a fossa do olécrano à medida em que a pessoa faz a extensão do cotovelo. ANCÔNEO Origem: Superfície poste- rior do epicôndilo lateral do úmero Inserção: olécrano e ulna Ação: extensão do cotovelo. PALPAÇÃO Coloca-se a ponta do indicador sobre o epicôndilo lateral da pessoa e a ponta do quarto dedo sobre o olécrano. Quando se coloca a ponta do terceirodedo um pouco mais distal aos outros dois, formando-se um triângulo, estaremos palpando este músculo. Pode-se sentir sua contração quando se pede a pessoa para realizar rapidamente os últimos graus de extensão do cotovelo. Músculos Pronadores PRONADOR REDONDO Origem: - uma cabeça origina-se no epicôndilo medial do úmero - a segunda cabeça (porção menor) origina-se no processo coronóide da ulna Inserção: superfície lateral do rádio. Ação: - promove a pronação do antebraço - auxilia a flexão do cotovelo PALPAÇÃO Ele forma a margem medial da fossa cubi- tal. Pode-se perceber e palpar suas fibras quando se pede a pessoa que prone o antebraço, mantendo o cotovelo fletido. Ele pode ser palpado na prega do cotovelo. É o 1º músculo do grupo dos músculos com fixação no epicôn-dilo medial. lo n g a m ed ial Cabeças do Tríceps lateral Anatomia Funcional George Sabino Pág.8 OBS: Por entre as duas cabeças do músculo pronador redondo passa o nervo mediano. Hipertrofia exagerada desse músculo pode causar a compressão nervosa local. Como o ramo que inerva o pronador redondo é proximal ao músculo ele muitas vezes não é afetado, causando a perda motora dos músculos distais a ele (flexores dos dedos e intrínsecos do polegar). A compressão também acarreta alteração sensitiva no dermátomo do nervo mediano (os palma dos três primeiros dedos e metade do 4º). O músculo pronador quadrado não será descrito, pois se situa profundamente e, portanto, é impossível de ser palpado. Os outros músculos que efetuam pronação: flexor radial do carpo, palmar longo e extensor radial longo do carpo serão discutidos posteriormente. O músculo braquiorradial, que também faz a pronação até a posição neutra já foi descrito anteriormente. Músculos Supinadores MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL E BRAQUIORRADIAL – já foram descritos anteriormente (pág. 6). O bíceps é um flexor do cotovelo e um supinador do antebraço; quando ambos os movimentos são desejados o bíceps é a seleção lógica. Estes movimentos poderiam ser realizados pelo braquiorradial e pelo supinador (como em lesões do nervo músculo cutâneo, que atua no bíceps e no braquial). Para a supinação é um desperdício usar o bíceps, pois a flexão conjunta tem de ser neutralizada pelos extensores. De um modo geral, pode-se dizer que os músculos que melhor servem a uma finalidade particular com a menor quantidade de dispêndio de energia são aqueles selecionados pelo sistema nervoso para executar a tarefa. Antebraço pronado. SUPINADOR Origem: Epicôndilo lateral do úmero e ulna. Inserção: Se enrola em torno da porção proximal do rádio para se inserir nesse osso. Ação: Supinação rádio ulnar. PALPAÇÃO Com o paciente assentado com o antebraço repousando sobre o colo. As pontas dos dedos empurram o grupo muscular radial dos extensores do punho* em direção radial tanto quanto o possível. Para recruta-lo isolado da ação do bíceps o ideal é o movimento lento e sem resistência. Pode se confirmar a utilização do bíceps sentindo a contração no seu tendão com o polegar durante o teste. *- Os músculos do grupo radial dos extensores do punho são o braquiorradial; o extensor radial longo do carpo (é o músculo seguinte ao braquiorradial, pode ser distinto resistindo a extensão do punho, com os dedos fletidos) e o extensor radial curto do carpo (localizado um pouco mais distal que o longo) Músculos do Antebraço com Ação Principal Distal FLEXOR RADIAL DO CARPO Origem: Epicôndilo medial úmero. Inserção: Superfície anterior da base do 2º metacarpo e pequena porção na base do 3º metacarpo. Ação: flexão do punho e desvio radial do punho. PALPAÇÃO Pode-se palpar distalmente seu tendão na região lateral da face anterior do antebraço na região do punho. Ele é melhor percebido quando se resiste à flexão do punho ou ao desvio radial. Anatomia Funcional George Sabino Pág.9 PALMAR LONGO Origem: Epicôndilo medial do úmero. Inserção: aponeurose palmar e retináculo flexor do punho Ação: - tensionamento da fáscia palmar - flexão do punho PALPAÇÃO Apesar de variar em tamanho e até mesmo estar ausente, esse músculo tem seu tendão localizado na região anterior e média do antebraço (junto ao punho). Pode ser palpado entre os tendões dos músculos flexor radial do carpo (mais lateral) e flexor ulnar do carpo medialmente. Quando se faz oponência do polegar e dedo mínimo ele fica mais evidente. FLEXOR ULNAR DO CARPO Origem: - epicôndilo medial do úmero - aspecto medial do olécrano - 2/3 proximais da ulna Inserção: hamato, pisiforme e 5º metacarpo. Ação: flexão do punho, desvio ulnar do punho e contribui para flexão do cotovelo. PALPAÇÃO Seu tendão pode ser palpado próximo ao pisiforme onde se insere. FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS Origem: - epicôndilo medial do úmero - processo coronóide da ulna Inserção: Ao passar pelo punho o tendão se divide em 4, sepa- rando-se posteriormente em 2 partes cada um. Cada parte se insere em um dos lados das bases das falanges médias dos dedos 2 a 5. Ação: Flexão metacarpofalângica e interfalângica proximal. PALPAÇÃO Pede-se a pessoa que feche a mão e simultaneamente faça a flexão do punho sob resistência. Pode-se palpar um ou mais tendões desse músculo no espaço entre o músculo palmar longo e o flexor ulnar do carpo. Tendão do Palmar longo Flexor ulnar do carpo Flexor radial do carpo Palmar longo Anatomia Funcional George Sabino Pág.10 EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO Origem: epicôndilo lateral do úmero. Inserção: superfície dorsal da base do 3º metacarpo. Ação: extensão e desvio radial do punho. PALPAÇÃO É um pouco difícil palpá- lo, pois o tendão do extensor do indicador cruza por cima dele e seu ventre é parcialmente recoberto pelo extensor radial longo do carpo (que tem a mesma ação). EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO Origem: epicôndilo lateral do úmero Inserção: superfície dorsal da base do 2º metacarpo Ação: extensão do pu- nho, desvio radial do pu- nho. PALPAÇÃO Pode-se palpar o tendão desse músculo colocan- do-se a ponta do indi- cador na base do 2º metacarpo da pessoa que está com a mão fechada. Pede-se a ela que faça extensão do punho. Tendão dos extensores comum dos dedos EXTENSOR COMUM DOS DEDOS Origem: epicôndilo lateral. Inserção: O tendão do músculo se subdivide em 4 quando cruza o punho e cada divisão se insere no dorso de um dos dedos 2 a 5. A fita intermediária de cada subdivisão se insere na superfície dorsal da base das falanges médias, enquanto as duas fitas laterais inserem-se no dorso da base das falanges distais. Ação: Extensão metacarpofalângica e interfalângica dos dedos 2 a 5, além de extensão do punho PALPAÇÃO Primeiramente, faz-se a extensão do punho com a mão fechada, identificando o tendão do extensor radial longo do carpo (na base do 2º metacarpo). Em seguida, pede-se a pessoa que faça a extensão dos dedos. Nesse momento, o músculo extensor comum dos dedos assumirá o papel de estender o punho e a sua visualização e palpaçãoserão facilitadas. Porção muscular do extensor ulnar do carpo. EXTENSOR ULNAR DO CARPO Origem: Epicôndilo lateral do úmero e 1/3 médio da borda dorsal da ulna. Inserção:Superfície posterior da base do 5º metacarpo. Ação: extensão e desvio ulnar do punho. PALPAÇÃO Seu tendão é palpado próximo a sua inserção no 5º metacarpo. O tendão torna-se proeminente quando o punho é estendido com a mão fechada e ainda pode-se associar o desvio ulnar para torná- lo mais palpável.
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