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Objetivos de Aprendizagem Conhecer a área produtiva dentro da empresa. Entender as decisões operacionais. Caracterizar um processo produtivo através de suas entradas e saídas. Analisar as variáveis que caracterizam um processo produtivo. 1 Listar os objetivos de aprendizagem. Contextualização Histórica 2 produtividade crescente era do artesanato revolução industrial administração científica Sistemas Flexíveis, Robótica, Computadores, Pesquisa Operacional, Qualidade Total 1750 1800 1850 1900 1950 2000 EXPANSÃO COLONIAL EXPANSÃO INDUSTRIAL EXPANSÃO FINANCEIRA EXPANSÃO TECNOLÓGICA DEPRESSÃO Figura adaptada de Joseph MONKS Procure contar a evolução histórica da área de operações. Mostre como as diversas eras mudaram a cara da área operacional de uma empresa: Era do Artesanato: um artesão fazia todo o produto, customizado para o cliente, em um volume muito baixo; Revolução Industrial: surgimento das máquinas começa a aumentar o volume produtivo das operações, há a substituição do homem pelas máquinas; Administração Científica: Taylor apresenta ao mundo seus estudos de Tempos e Movimentos. A divisão do trabalho está mais forte do que nunca. Usando princípios “tayloristas” Ford revoluciona a indústria automobilística com o Modelo T. Produção em alto volume e baixa variedade. O filme Tempos Modernos (Charles Chaplin) pode ilustrar muito bem esta era. Era Moderna: a área de operações deixa de se preocupar apenas com volume e custo. Para ser competitiva, uma operação deve trabalhar também a qualidade, a rapidez e a flexibilidade. Ferramentas e estudos surgem neste sentido. Logísti REVOLUÇÃO INDUSTRIAL PRODUÇÃO EM MASSA PRODUÇÃO DIGITAL Criação da máquina a vapor, com a produção de máquinas automatizadas, empregadas principalmente na indústria têxtil. Transportes de massa (trem e navios). Início do século XX, com a criação de linhas de montagem e produção em massa Século XVIII na Grã-Bretanha Henry Ford e sua linha de montagem de automóveis de um único modelo T. Exploração e produção de fontes fósseis de energia (petróleo) . Descoberta da eletricidade e criação de recursos de telecomunicações. Com base na tecnologia de informação, com a produção automatizada, robotizada e voltada para a customização de produtos. Surgimento do modal infoviário via impressão tridimensional e incremento da nanotecnologia. Em pleno curso, com base na tecnologia de informação. Produção automatizada, robotizada e voltada para a customização de produtos. O processo produtivo foi, ao longo do tempo, sendo modernizado, como visto na evolução da produção. Atualmente, é influenciado pelas conexões em redes com fornecedores, clientes, governo, ambiente econômico internacional e assim por diante. A representação mais simples dessa cadeia é o segmento denominado cadeia de suprimentos. Inicialmente, estudaremos o conceito de redes logísticas. Na economia globalizada, no ambiente da logística, redes são o conjunto de relacionamentos entre diversos setores. Exemplo: a rede logística nacional do setor de alimentos depende do andamento da economia mundial, porque o Brasil é o maior exportador de produtos básicos da cadeia alimentícia. Se a economia chinesa crescer a taxas elevadas, isso afetará o mercado interno do Brasil e, consequentemente, o sistema produtivo. Se a moeda estiver desvalorizada (valor alto do dólar, em reais), haverá aumento de exportação de alimentos e, com isso, redução da oferta para o mercado interno. Outros relacionamentos podem ser associados e tornar a rede extremamente complexa. ROSANA LEAL - 2007 HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES Um pouco de História Revolução Industrial: processo de transição de uma sociedade, passando de uma base fundamentalmente agrícola-artesanal para outra predominantemente urbano-industrial, cujo protótipo é o desenvolvimento ocorrido na Grã-Bretanha entre 1750 e 1830. Tecnologia: Lançadeira volante (John Kay) Máquina de fiar Jenny (James Hangreaves) Máquina de fiar movida a água (Richard Arkwright) Tear mecânico (Edmundo Cartwright) 1709 – Fabricação ferro doce de boa qualidade com coque – Abraham Darby. 1781 – Máquina a vapor – James Watt ROSANA LEAL - 2007 1781 Máquina a vapor 1830 Rede de comunicação e transporte Transporte marítimo e ferroviário Melhoria da alimentação, das condições sanitárias e de saúde; 1847 Legislação trabalhista; Jornada de trabalho de 10 horas; Limitação do emprego de crianças, principalmente nas minas. Industrialização na Grã- Bretanha HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES Revolução Industrial no Mundo a partir de 1709 Grã -Bretanha a partir de 1840 intensificada a partir de 1870 (unificação) Alemanha A partir de 1865 intensificada após a Guerra da Sucessão Estado Unidos da América HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES ROSANA LEAL - 2007 Caracterização da produção Pré 1800 Natureza da sociedade: agrária Local de trabalho: Fazenda/ lar Natureza do trabalho: Física: agricultura/artesanato Recurso principal: Terra Teoria da administração/organização: Pré-científica; Suposições sobre a natureza humana: Pessoa econômica; Foco do controle gerencial: Padrões de movimentos físicos e maneiras precisas de executar o trabalho; Papel da gerencia: Controle do comportamento dos empregados. ROSANA LEAL - 2007 HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES ROSANA LEAL - 2006 Caracterização da produção 1880 - 1930 Natureza da sociedade: Industrial Local de trabalho: Fábrica Natureza do trabalho: Física: manufatura Recurso principal: Maquinário Teoria da administração/organização: Clássica – Teoria da administração Suposições sobre a natureza humana: Administração Científica – Estruturalistas - Pessoa econômica Foco do controle gerencial: Padrões de movimentos físicos e maneiras precisas de executar o trabalho; Papel da gerencia: Controle do comportamento dos empregados. HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES Caracterização da produção 1930 - 1960 Natureza da sociedade: Industrial Local de trabalho: Fábrica Natureza do trabalho: Física: manufatura Recurso principal: Maquinário Teoria da administração/organização: Neoclássica – Relações humanas/ Comportamental Suposições sobre a natureza humana: Pessoa social Foco do controle gerencial: Padrões de interação social; Papel da gerencia: Manutenção dos sistemas sociais dos empregados. ROSANA LEAL - 2007 HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES Caracterização da produção 1960 - 1970 Natureza da sociedade: Industrial Local de trabalho: Fábrica Natureza do trabalho: Serviços sociais Recurso principal: Maquinário Teoria da administração/organização: Moderna – Ciência da administração Suposições sobre a natureza humana: Pessoa auto-realizante Foco do controle gerencial: Padrões de interação social; Papel da gerencia: Manutenção dos sistemas sociais dos empregados. ROSANA LEAL - 2007 HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES Caracterização da produção 1970 - 1980 Natureza da sociedade: Pós- industrial Local de trabalho: Escritório Natureza do trabalho: Física: manufatura Recurso principal: Conhecimento Teoria da administração/organização: Moderna – Ciência da Administração Suposições sobre a natureza humana: Teoria dos sistemas, Teoria contingencial, Comportamento organizacional – Transição da Pessoa auto-realizante para pessoa complexa Foco do controle gerencial: Padrões de atenção Papel da gerencia: Facilitar o desenvolvimento dos empregados ROSANA LEAL - 2007 HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES Da Produção em Massa para a Customização 14 A Nike Id é um bom exemplo para mostrar como a área de operações é fundamental para o sucesso da empresa. Neste exemplo o professor deve explorar aspectos atuais da área de operações como qualidade, rapidez, flexibilidade, customização, inovação e até terceirização. O professor pode ainda introduzir o conceito de Customização em Massa”. Administração da produção A rede de relacionamentos é ampla, sendo difícil delimitá-la. Podemos considerar que um país depende de energia, logística interna e externa, governo, economia, poderes legislativo e judiciário e assim por diante. A logística, especificamente, depende de fornecedores, das previsões de demanda, da armazenagem, da infraestrutura de transportes, de portos e de outros meios, associados à tecnologia disponível. É necessário que limites sejam estabelecidos para que possamos desenvolver as aplicações que nos levem aos melhores resultados operacionais. No slide mostrado a seguir, podemos visualizar o universo de uma cadeia de suprimentos, com seus principais marcos. Notem que estão envolvidos os parceiros de terceirização – atualmente, elementos importantes para que se possa gerir a cadeia de suprimentos. EMPRESA Fornecedores Consumidores Redes verticais dos serviços agregados à cadeia de suprimento Redes horizontais das empresas prestadoras de serviços, operadores e transportadoras Terceirizado Operador logístico Transportador Administração da produção Na cadeia básica de suprimentos, a produção está na empresa, que, por sua vez, depende do fornecimento de materiais e de serviços (fornecedores) e de consumidores. No entanto, poucas organizações são verticalizadas, isto é, transformam insumos em produtos finais, em todas as suas etapas. Também, poucas executam a entrega aos consumidores. No ambiente empresarial atual, fazem parte desse ambiente as empresas terceirizadas, tanto no lado dos fornecedores como na parte de distribuição aos consumidores. Desse modo, podemos afirmar que a produção é parte da cadeia de suprimentos de uma organização, com interligações simples ou complexas com fornecedores e consumidores. A seguir, será mostrada a cadeia geral de suprimentos da Toyota, em que se pode identificar, com maior clareza, o posicionamento da produção. Administração da produção A rede logística básica de uma empresa, daqui para a frente, tratada como cadeia de suprimentos é bem representada pela cadeia automobilística (leia Iyer, p.30-35), mostrada na ilustração a seguir: Forne- cedores Logística entrada Logística saída Conces- sionárias Carroceria Pintura Montagem Inspeção FÁBRICA Fonte: Iyer, p.30 Trata-se do esquema básico da montagem de um veículo Toyota, desde o fornecimento das peças até a disposição do veículo nas concessionárias. Após a leitura do texto de Yyer, você será capaz de compreender a amplitude de uma cadeia de suprimentos da indústria automobilística, um dos melhores exemplos de sua complexidade, principalmente do lado do fornecimento. Para complementar seus estudos sobre cadeia de suprimentos, leia sobre processos essenciais em Krajewski, Ritzman e Malhotra (p. 6-7). Administração da produção Administração da produção A cadeia de suprimentos (no plural ou no singular) pode ser compreendida como uma teia complexa de recursos logísticos (transporte, armazenagem, compras, gestão de produção, pessoas, informações, serviços e outros) que têm como extremos, de um lado, as matérias-primas ou serviços primários e, do outro, o cliente final. Para ilustrar o conceito, mostramos, a seguir, como seriam as ligações lineares e cruzadas, envolvendo materiais, serviços e troca de informações. Na realidade, as relações na cadeia de suprimentos são bem mais complexas do que é mostrado na ilustração. F1 F2 2F1 F3 Fn F4 2F2 2F3 2F4 2Fn C1 C2 C3 C5 C4 Cn Produção/ Operações A Produção/ Operações B Produção/ Operações n 2C1 2C2 2C3 2C4 2C5 2Cn A infraestrutura logística é indispensável para que a produção de bens seja distribuída tanto para o mercado interno como para a exportação. O transporte é o principal núcleo dessa infraestrutura e é realizado pelos cinco modais clássicos: rodoviário, ferroviário, aquaviário (marítimo e hidrovário interior), dutoviário e aéreo. Rodoviário Ferroviário Aquaviário marítimo Aquaviário interior Dutoviário Aéreo Com o surgimento das impressoras 3D já se pode considerar um sexto modal – o infoviário –, porque produtos de pequeno porte podem ser transportados sob a forma digital e produzidos, no destino, pelas citadas impressoras. Administração da produção Rodoviário 61,1% Dutoviário 4,2% Ferroviário 20,7% Aeroviário 0,4% Aquaviário 13,6% Produção considerada: 794 bilhões de TKU Fonte: DNIT TKU – toneladas por quilômetro útil é a medida de produção de transporte. É obtida pela multiplicação da carga transportada, em t (ton) pela distância percorrida em km. Administração da produção Rodoviário: O Brasil dispõe de 1.712.480km, com cerca de 214.249km (12,5%) pavimentados, com a distribuição mostrada no gráfico a seguir: Municipais, 63.457 km (12,5%) Estaduais, 106.548 km (49,7%) Coincidentes, 17.417 km (8,2%) Federais, 63.457 km (29,6%) Rodovias pavimentadas Fonte: Barbosa, R., 2012 A distribuição das rodovias pelo País é irregular, com grande concentração nas regiões Sudeste e Sul. As regiões Norte e Centro-Oeste têm sido pouco contempladas, enquanto a região Nordeste é a que tem as rodovias em piores condições. O Estado de São Paulo é o que dispõe da melhor malha rodoviária, com grande participação das rodovias estaduais e municipais. Nesse Estado a presença de rodovias federais é reduzida (1.050km): Via Dutra (BR-116), Fernão Dias (BR-381) e Régis Bittencourt (BR-116), além de pequeno trecho da Rio-Santos (BR-101). Administração da produção A análise da matriz de transporte de carga deverá ser explorada pelo professor para demonstrar sua incompatibilidade com a realidade brasileira. Se comparada com países de tamanho e economia semelhantes, será notado que o Brasil apresenta matriz totalmente diferente dos demais. O professor deverá estimular os alunos a realizarem pesquisas na Internet sobre infraestrutura de transporte no Brasil e em países como Estados Unidos, China, Índia e outros. 22 O Que é Administração da Produção? A Administração da Produção ocupa-se da atividade de gerenciamento dos recursos (humanos, tecnológicos, de informação e outros) e do gerenciamento dos processos que produzem e entregam bens e serviços visando atender as necessidades e desejos de seus clientes. 23 Apresentar a definição da Administração da Produção. A Função Produção nas Organizações 24 Marketing Produção Igreja Convocação de novos fiéis Gestão das doações Traduzir as escrituras Conduzir e organizar as missas Promoções e Propagandas Pagamento dos Fornecedores Vender para lojas Pagar funcionários Projetar novos designs de móveis Montar e Entregar os Móveis Identificar Necessidades Gerenciar o Capital Desenvolvimento de Produtos Fazer e Distribuir Contábil - Financeira Desenvolv. de Produtos Restaurante Fast Food Fabricante de Móveis Perspectiva de Processo Desenvolver novos pratos Produzir os pratos Mostrar que diferentes organizações podem chamar a função produção de diferentes maneiras, porém, todas as organizações possuem uma área produtiva. Normalmente os alunos têm dificuldades em visualizar a área de operações em empresas de serviços. Faça a seguinte pergunta para os alunos: Qual a responsabilidade da área produtiva em um Hotel? Em um parque de diversões? Em um circo? Este exercício pode ser desenvolvido em sala para discussão em pequenos grupos. Modelo de Transformação 25 Recursos Transformados Recursos de Transformação Materiais Informações Consumidores Instalações Pessoal INPUT PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO Ambiente Ambiente OUTPUT Bens e Serviços Explorar que qualquer empresa possui um processo de transformação. Caso haja tempo, introduzir o conceito de produtividade. Produtividade: Medida de quão bem os recursos são utilizados. Produtividade = Outputs / Inputs O conceito de produtividade é fundamental para o entendimento do desempenho da produção Exercício: Dividir os alunos em grupo e pedir para que eles desenvolvam um modelo INPUT-OUTPUT para uma empresa qualquer. Importante descrever os recursos de transformação e a serem transformados, descrever o processo produtivo de transformação e apontar para os bens e serviços produzidos. Função Produção: parte da organização que produz os bens e serviços para os consumidores externos. Atividade Produção: qualquer transformação de recursos para produzir bens e serviços para clientes externos ou internos. INPUT Engenharia Manutenção Produção Marketing Financeiro R H OUTPUT Macro-Operações são Formadas por Muitas Micro-Operações 26 Lembrar ainda que o modelo de transformação também se aplica para qualquer área de uma empresa, se aplica até às pessoas que trabalham em uma empresa. Outputs 27 BENS Tangíveis; Estocáveis; Produção e consumo não simultâneos; Baixo nível de contato com consumidores; Qualidade tende a ser mais evidente. SERVIÇOS Intangíveis; Não são estocados; Simultaneidade entre produção e consumo; Alto nível de contato com o consumidor; É mais difícil de julgar a qualidade Produção de Petróleo Restaurante Clínica de Psicoterapia Explorar as diferenças entre produtos e serviços. Automóvel Carpete Instalado Restaurante “Fast Food” Restaurante Manutenção de Automóveis Hospital Cabeleireiro Consultoria Psicanálise Lojas de Auto Serviço PRODUTOS 0 100% 100% 50% 50% SERVIÇOS As Empresas Fornecem Bens e Serviços 28 A maioria das empresas fornece bens e serviços. Boa parte das empresas que forneciam apenas bens puros passaram a agregar valor aos produtos fornecendo também serviços. A IBM é uma empresa que fornecia computadores e hoje é reconhecida no mercado como uma empresa prestadora de serviços. A venda de computadores passou a ser uma atividade secundária para a empresa. Toda a produção de computadores da IBM foi terceirizada. Administração da produção Exercício de fixação: considere as imagens e as classifique como bens relacionados a produção ou serviços. Descreva as características de cada um. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Administração da produção Medição e controle do desempenho (indicadores) Ambiente – economia nacional e mundial, regulações governamentais, infraestrutura logística Processamento das operações (transformação) Entradas Mão de obra, energia, capital, informação Recursos Matéria-prima, componentes, acessórios, instalações e outros recursos físicos Saídas Produtos, serviços, informação Produtos/serviços Administração da produção Operação Recursos Processo Produto TAM/GOL/AZUL Aviões. Tripulação.Pessoaldeterra. Passageiros. Carga Transportedepassag. e cargas no Brasil e noexterior Passageirose cargas transportados Lojas Americanas Bens paravenda, vendedores, registros de computador Expos. e vendadeprod. em lojas e via Internet,orient. a clientes Aproxima interesses de consumidores e de produtores Hospital das Clínicas Profissionais de saúde.Equip.einstrum. p/ terapiase diagnósticos.Medicamentos. Outros materiais e equipam. Atendim. aemergências. Execuçãodetratamento.Orientaçãoa pacientes. Pacientesrecuperados Sadia/Perdigão Aliment. Frescos. Operadores.Equip. p/ processamento.Refrigerad.Equip.diversos Preparaalimentoseos submete aresfriam.e congelamento Alimento congelado Petrobras Eng., geólogos, geofísicos,administr.,contadores e outrosprofiss.Plataf. paraexplor.produção de petróleo. Dutos,terminais, refinarias, etc. Centro deP&D. ERP e outrosrecursos de TI. Identificaçãode novas reservas de petróleo. Produz, transporta e refinaóleobruto. Comercializa excedente de óleo. Distribui derivados de petróleo. Derivadosdepetróleo RestauranteD.O.M.(o melhor de São Paulo e um dos melhores do mundo) Instalações,equip.de cozinha,chefs, garçons, cozinheiros e outroscolabor.Energia,suprim. alimentícios, bebidas. Adega. Preparação de alimentos e cozimento.Organiz.de mesas,limpezade ambiente, deutensílios.Prepar.de sobremesas edrinks Serviço aos clientes, pratos com alimentos, serviço de bar. Serviço desommelierpara escolha devinhos Centrode Serviços de Informática Instalações,pessoal p/atend. Comput. Scanners,impress.,suprimentos, energia. Banco de dadosatualiz.Impressão,digitaliz.,entrega e distribuição Relt.via Web,impres.e por meio físico digital. Suportetécnico-admin. MontadorasVW, Ford, GM, Hyundai,Fiat, Renaulte outras Instal., linhasde montagem, pessoas,chapas aço, tintas, pneus e outrosinsumos.Suporte de fornecedores de autopeças no local. Energia. Montagem veículosemconjunto c/os principaisfornec. deautopeças, pintura, estocagem e transporte deveículos Automóveis e principais autopeças certificadas para manutenção deveículos Quadro 1 Processos de transformação em diferentes tipos de organizações Administração da produção Adaptado de: Slack, N. et al. (1998) in Barbosa, R. Gestão de Produção e Operações. Rio de Janeiro: FGV/EBAPE, 2012. Função/Organização Fabricante de móveis Universidade Marketing Anúncios em revistas e TV; política de preços; exposição em lojas;website. Folhetos explicativos; mala direta; anúncios na mídia em geral; eventos;website. Finanças/ Contabilidade Fontes de financiamento; pagamentos a funcionários e fornecedores; orçamento; fluxo de caixa; custos. Convênios; fontes alternativas de financiamento; cobrança de anuidades; pagamentos de funcionários. Desenvolvimento de produtos e deserviços Projetos de novos produtos; análise de tendências;P&Dde novas formas e materiais. Novos cursos; revisão e atualização de currículos; programas de pesquisas. Produção/ Operação PCP;fabricação decomponentes;montagem demóveis;controle de qualidade. Transmissão de conhecimentos; realização de pesquisas; administração de cursos; produção de material didático. RecursosHumanos Recrutamento, seleção e treinamentodefuncionários; programas de motivação e incentivo; qualidade. Desenvolvimento de funcionários emgeral,e de professores e pesquisadores em particular; avaliação do desempenho. Compras Aquisição de matérias-primas, componentes, equipamentos, implementos, sobressalentes e materiais em geral. Aquisição de equipamentos e peças de reposição; aquisição de livros e outros recursos de ensino; aquisição de materiais em geral. Engenharia/ Suporte técnico Desenvolvimento de equipamentos e novosprocessos; serviçosde manutenção de máquinas e equipamentos. Novos projetos de instalações e laboratórios; manutenção predial e de equipamentos em geral. Quadro 2 – Relação entre funções, atividades de produção e organizações Aponte para as Diferenças Operacionais 33 X Antes de apresentar as características produtivas de volume, variedade, variação da demanda e visibilidade. Pedir para os alunos apontarem estas diferenças nas empresas acima: Nestlè X Kopenhagen Formule 1 X Sofitel Bic X Mont Blanc McDonalds X Restaurante à la carte Características Operacionais Volume e Variedade 34 Alta repetibilidade Especialização Sistematização Capital intensivo Custo unitário baixo Flexível Complexo Atende às necessidades dos consumidores Custo unitário alto Baixa repetibilidade Funcionários participam mais do trabalho Menor sistematização Custo unitário alto Bem definida Rotinizada Padronizada Regular Baixo custo unitário Baixo Alto Baixo Alto Volume Variedade Para entender a operação de uma empresa, é necessário entender as características operacionais da mesma. Começamos com volume e variedade. Ver o capítulo 1 do nosso livro texto para melhor compreender estas características (livro texto página 52 – Figura 1.10). Interessante apontar que a grande maioria dos exemplos apontam que empresas com alto volume possuem normalmente uma variedade baixa, no entanto, mais uma vez aqui você poderá explorar os conceitos da Customização em Massa, onde as empresas conseguem trabalhar com alto volume e alta variedade. Um bom exemplo a ser citado é o sistema de venda de tintas como o da Suvinil SelfColor. Hoje podemos escolher uma infinidade de cores que são produzidas em poucos minutos nas lojas e não mais nas fábricas. Características Operacionais Variação da Demanda e Visibilidade 35 Baixo Alto Baixo Alto Capacidade mutante Antecipação Flexibilidade Ajuste com a demanda Custo unitário alto Tolerância de espera ltda. Satisfação definida pela percepção do consumidor Habilidade de contato Alta Variedade Custo unitário alto Estável Rotineira Previsível Alta utilização Custo unitário baixo Tempo entre produção e consumo Padronizado Bx habilidade de contato Alta utilização Custo unitário baixo Variação da demanda Visibilidade Ver livro texto página 52 – Figura 1.10 Uma Visão Ampliada da Disciplina 36 INPUT OUTPUT Recursos transformados Recursos de transformação Bens e Serviços Projeto Objetivos estratégicos da produção Papel e posição competitiva da produção Estratégia de produção Planejamento e controle Melhoria Através desta figura (ver figura 1.14 do livro texto) é possível dar uma visão geral de toda a disciplina. As primeiras 6 aulas do curso tratará do tema Estratégia de Operações. Uma vez definido a estratégia operacional é mais fácil para se definir as decisões de Projeto de uma empresa (tipo do processo, projeto do produto, arranjo físico, localização, fornecedores, distribuidores...) – aulas 7 a 12. Após projetar a empresa, deve-se fazer o Planejamento e Controle do processo produtivo, o dia-a-dia da operação – aulas 13 a 24. Por fim, uma operação deve sofrer constantes modificações com o intuito de melhorar seus processos – aulas 25 a 30. A Melhoria muitas vezes consiste em rever a estratégia operacional, as decisões de projeto, além de alterar a forma de planejamento e controle da operação. Gestão das operações em geral Migração da indústria para serviços Uma das consequências da economia globalizada é a migração da produção de bens e de serviços, de modelos verticais (produção própria) para terceiros. Trata-se da maior mudança na administração de produção e materiais desde a Revolução Industrial. A Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) tem sido um fator acelerador dessa nova ordem no processo produtivo. Não seria exagero afirmar que, no futuro, as grandes empresas industriais passarão a ser gestoras de serviços contratados. A propósito, o setor de serviços no Brasil é o maior componente do PIB. A tendência atual é a horizontalização da produção. Isso é realizado por meio da utilização do outsourcing e do offshoring. Outsourcing é uma operação que consiste na contratação de terceiros para a produção de bens, serviços ou componentes. Quando isso é realizado no exterior, é comum utilizar o termo globalsourcing. Por outro lado, offshoring ocorre quando uma organização transfere para uma filial ou mesmo para um terceiro, no exterior, operações completas (fabricação, por exemplo) de produção sob sua responsabilidade. Isso é feito, principalmente, por questões de custos. Em geral, essa transferência é realizada para países com baixos salários, impostos reduzidos, proximidade de fontes de fornecimento de peças e componetes, energia e outros insumos com baixo custo. Gestão das operações em geral Prática do outsourcing Um exemplo – o caso da indústria automobilística americana A indústria automobilística americana vem praticando o outsourcing a fim de poder competir, no seu próprio mercado, com os veículos estrangeiros. Um estudo da Organização Mundial do Comércio (OMC), citado em artigo (2002) do prof. Gene Grossman, da Universidade de Princeton, afirma como os valores dessa indústria são transferidos para o exterior: Coreia do Sul para operações de montagem: 30%. Japão para a aquisição de componentes e tecnologia: 17,5%. Alemanha para elaboração de projetos (design): 7,5%. Taiwan e Singapura para aquisição de componentes: 4,0%. Reino Unido para serviços de marketing e publicidade: 2,5%. Irlanda e Barbados para serviços de processamento de dados: 1,5% . O estudo conclui que apenas 37% do valor da produção são gerados nos Estados Unidos. Gestão das operações em geral Prática do outsourcing Volkswagen – Unidade de Resende-RJ Concessionárias Mod.5 Mod.2 Mod.4 Mod.3 Mod.1 Mod.6 Mod.7 A Volkswagen inaugurou, em 1996, em Resende-RJ, uma montadora de caminhões e chassis para ônibus dentro de um conceito inteiramente novo, sem similar no mundo: o Consórcio Modular. Consistia de uma parceria, tipo outsourcing, com sete grandes fornecedores, denominados modulistas. Foi uma forma de estabelecer, na prática, o conceito de gestão da cadeia de suprimentos. O esquema básico da cadeia é o seguinte: No projeto original caberia à VW apenas o projeto, engenharia do produto e o controle de qualidade. Aos sete modulistas caberiam todas as tarefas logísticas, inclusive compra de componentes. No entanto, a experiência demonstrou que a aquisição de componentes-chave, como motores, deveria ser feita pela logística da VW. [continua no próximo slide] Um caso brasileiro – Consórcio modular da MAN/VW – Resende, RJ Gestão das operações em geral Prática do outsourcing Em 2009 a MAN (parte do grupo VW) adquiriu (ou assumiu) a unidade de Resende, mantendo o mesmo esquema de produção com o sucesso que fez a VW/MAN ser a líder de vendas de caminhões no Brasil. O Consórcio Modular da MAN trabalha com os seguintes modulistas: M1 – MAXION: Chassis M2 – ARVIM MERITOR: Eixo e suspensão M3 – REMON: Pneus e rodas M4 – POWER TRAIN: Motor M5 – AKC AETHRA: Armação de cabine M6 – CARESE: Pintura M7 – CONTINENTAL: Acabamento de cabine Há um oitavo componente que é a própria MAN, responsável pela aprovação final dos veículos, após passarem pelo simulador de estrada (teste muito forte) e por testes no campo. Verifica-se que a MAN é responsável pelas duas pontas da cadeia interna de produção: (1) a engenharia do produto e (2) a liberação dos veículos. Trata-se, portanto, de uma prática extrema de outsourcing. A seguir, é mostrada a ilustração dos componentes do Consórcio Modular da MAN e o esquema do chão de fábrica. Um caso brasileiro – Consórcio modular da MAN/VW – Resende, RJ (cont.) Gestão das operações em geral Componentes do consórcio modular da MAN Gestão das operações em geral Linha de montagem da MAN (caminhões e chassis para ônibus) Fonte: Atualizado e modificado a partir de esquema Consórcio Modular (VW) Para assistir a vídeo sobre a montadora MAM, acesse: http://www.youtube.com/watch?v=hAiITIKzzCY Gestão das operações em geral Prática do outsourcing A Embraer é, junto com a canadense Bombardier, a terceira fabricante de jatos do mundo. Foi criada em 1969 a partir de iniciativa governamental, inspirada nas pesquisas do Centro Técnico Aeroespacial – CTA – e do Instituto Tecnológico da Aeronáutica – ITA. Seu primeiro produto de sucesso, o avião Bandeirante, um turboélice, alcançou bons níveis de venda nos anos 80 e 70. Esse avião não era pressurizado e, posteriormente, foi desenvolvida outra aeronave, o Brasília, turboélice pressurizado que alcançou igual sucesso, tanto no mercado nacional como no emergente (para a Embraer) mercado internacional. Esse modelo foi empregado como base para o próximo projeto: ERJ-145. O grande salto que elevou a Embraer ao padrão atual foi o jato ERJ-145, avião de 50 lugares, projetado totalmente no ambiente ITA/CTA/Embraer. O modelo tornou-se um grande sucesso mundial e ainda o é, inclusive com sua versão executiva, o Legacy, em diversas versões. A Embraer continuou crescendo e foi desenvolvido um novo jato, da série EMBRAER 170-190, com capacidade entre 70 e 90 lugares, projeto desenvolvido no mesmo ambiente do ERJ-145. A despeito de ser um produto no estado d’arte da tecnologia, os aviões da Embraer dependem em mais de 50%, em termos de custo de produção, do fornecimento de peças e componentes do exterior, sendo a turbina (Rolls-Royce e GE). Partes específicas são produzidas no exterior (outsourcing ). (*) Parte de caso desenvolvido por Renaud Barbosa [continua no próximo slide] Caso Embraer (*) Gestão das operações em geral Prática do outsourcing Como visto, os participantes da cadeia aeronáutica são em grande quantidade. No caso particular da Embraer, isso se tornava um grande gargalo, haja vista que teria de concorrer, numa espécie de marketing reverso, com as grandes Boeing, Airbus e na sua área específica com a Bombardier. Além disso, os custos para desenvolvimento de uma nova aeronave eram elevadíssimos. Haveria necessidade de obter parceiros para reduzir o risco do empreendimento. No desenvolvimento do ERJ 145, a Embraer conseguiu quatro parceiros de risco (*): Gamesa (Espanha), Sonaca (Bélgica), C&D (Estados Unidos) e Enaer (Chile). No novo projeto (170/190), a ação gerencial da Embraer foi mais agressiva (veja, no próximo slide, o modelo de inovação do Programa 170/190), principalmente porque os custos eram bem mais elevados do que os do ERJ-145. Foram desenvolvidas 11 parcerias de risco(*), como mostrado no próximo slide. No slide seguinte são apresentados para as famílias ERJ-145 e 170/190 os participantes da cadeia produtiva da Embraer, por categoria: Parceiros de risco, Fornecedores e Subcontratados. Como ilustração, mostramos, adiante, slides com alguns detalhes sobre o outsourcing (global sourcing) praticado pela Embraer e os dois produtos decorrentes: um modelo da família ERJ-145 e um da 170/190. Caso Embraer (cont.) Gestão das operações em geral Parcerias da Embraer Fonte secundária: Lima, J.C.O; Pinto, M.A.C; Migon, M.N.; Montoro, G.C.F.; Alves, M.F. A cadeia aeronáutica brasileira e o desafio da inovação. Rio de Janeiro: BNDES Setorial, n. 21, p. 31-55, mar. 2005. Gestão das operações em geral Prática do outsourcing Caso Embraer – ERJ 145 Reino Unido – Rolls & Royce 2 turbinas Gestão das operações em geral Prática do outsourcing Caso Embraer Reino Unido Turbinas Gestão das operações em geral Prática do outsourcing Caso Embraer – ERJ 145 Gestão das operações em geral Prática do outsourcing Caso Embraer – EMBRAER 195 Gestão das operações em geral Prática do outsourcing O mais novo produto da Boeing, o 787 Dreamliner, é uma aeronave revolucionária, tanto na concepção aerodinâmica como no uso de materiais ultramodernos. A fuselagem não é de alumínio como a de outras aeronaves comerciais, tendo sido construída com materiais compostos e fibra de carbono. Outra inovação importante é quanto à economia de combustível, hoje um item crítico nos custos da aviação comercial. O B-787 consome algo em torno de 20% a menos do que os seus concorrentes. Isso decorreu não apenas por causa do seu menor peso, mas devido a um maior uso de eletricidade, decorrente das baterias de íon-lítio, igualmente mais leve do que as convencionais. [continua] Caso Boeing 787 Caso Boeing 787 Atualmente (janeiro de 2013) estão em operação 50 aeronaves, com 850 a serem entregues futuramente. O ponto de equilíbrio será alcançado com a venda de 1.000 aviões. Nos últimos meses, tem sido recorrente o relato de problemas com a operação do B-787, principalmente quanto a princípios de incêndio nas baterias íon-lítio e vazamentos de combustível. Finalmente, nesta primeira quinzena de janeiro de 2013, foram suspensas todas as decolagens do B-787 até que os problemas sejam resolvidos e nova avaliação seja feita para liberá-la para operação. Gestão das operações em geral Prática do outsourcing [continua] Caso Boeing 787 No dia 19 de janeiro de 2013, o jornal O Globo, comentando notícia do The Guardian, da Inglaterra, relatou que “os problemas do Boeing 787 Dreamliner são uma lição sobre a terceirização da produção e relações muito amigáveis entre reguladores e regulados.” Continua o The Guardian informando que o reitor da Universidade de Pace, em Nova York, Amar Grupta, ressaltou a complexidade de se terceirizar (outsourcing) a produção de um avião, que tem cerca de 2 milhões de peças, contra algo entre 15 mil e 20 mil de um automóvel. O site CNNMoney afirma que 30% das peças dessa aeronave são produzidas fora dos Estados Unidos (offshoring ou global sourcing), em países como Japão, Coreia do Sul, Itália, França, Reino Unido e Suécia. A terceirização teria sido uma das causas do atraso de três anos na produção do Dreamliner. Segundo o The Guardian, “as partes não se encaixavam de forma adequada” e “os calços usados para unir as peças pequenas não foram colocados corretamente”. Gestão das operações em geral Prática do outsourcing [continua] Gestão das operações em geral Prática do outsourcing O SPEA, sindicato dos profissionais da indústria aeroespacial dos Estados Unidos, já havia advertido a Boeing sobre a complexidade da terceirização. Para o SPEA, “geralmente a terceirização estica a cadeia de fornecimento, gera problemas culturais e é muito difícil de coordenar, e as partes terceirizadas acabam tendo de ser consertadas na Boeing”. Eis um resumo da situação atual que poderá ser melhor avaliada com pesquisas na Internet, porque o assunto será profundamente explorado daqui para a frente. No próximo slide, a título de ilustração, é mostrada a imagem dessa aeronave, em diversos ângulos, de forma a que se possa observar detalhes inovadores no ser exterior, como asas e janelas maiores. Caso Boeing 787 O professor deverá explorar este caso para discutir amplamente o problema de terceirização e controle da cadeia de suprimentos. Aparentemente as alegações mostradas quanto a “encaixes”, “consertos feitos na Boeing” são pouco aceitáveis. Afinal, a indústria aeronáutica sempre trabalhou com esse modelo, e com sucesso, principalmente porque a tecnologia envolvida é de ponta e sua verticalização seria inviável em termos de custo de produção. 53 Gestão das operações em geral Prática do outsourcing Caso Boeing 787 Gestão das operações em geral Discussão de casos Considere os três casos apresentados: Indústria automobilística americana MAN/VW EMBRAER Com relação à prática do outsourcing/offshoring, avalie e comente, com fundamentos: As razões que justificariam a adoção desta prática. As semelhanças entre os três procedimentos. As identidades entre as práticas adotadas. Os benefícios para as empresas e para economia de cada um dos países onde a prática foi adotada. A possibilidade de replicar um ou mais dos modelos para outros tipos de empresas. O professor poderá trabalhar os três casos em conjunto ou separadamente. Também é recomendável que amplie as questões levantadas, com vistas, principalmente, às influências na economia brasileira. 55 A Administração da Produção (AP) está relacionada ao processo de transformação de materiais e/ou serviços (entradas) em outros bens e/ou serviços (saídas). Para que esse processo seja efetivado é necessário o gerenciamento de recursos humanos, de instalações, de tecnologia de produção, da infraestrutura logística disponível, além dos meios da tecnologia da informação. A AP está inserida no ambiente da gestão da cadeia de suprimentos, tendo por objetivo criar produtos e serviços que atendam às necessidades dos clientes no final da cadeia. Gestão das operações em geral Conceitos básicos de Administração de Produção Questões de Revisão O que é Administração da Produção? Quais as responsabilidades da Função Produção? Descreva o modelo Input-Output. O que é Produtividade? Quais as diferenças entre bens e serviços? Como as operações produtivas diferem uma da outra? 57 Terminar a seção com questões de revisão. Bibliografia Básica SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. Ed. Atlas-SP, 2 edição 2002. Complementar DAVIS, M.M., AQUILANO, N.J. e CHASE, R.B. Fundamentos da Administração da Produção. 10.a. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006 - Capítulo 2. 58 Listar a bibliografia referente à seção...
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