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Características
	F.V – Componentes 
	F.V - Toxinas
	F.V - Enzimas
	Doenças causadas
	Identificação
	Extra
	Bordetella pertussis
	Cocobacilos G-, imóveis, capsulado, aeróbio estrito, exigente
	Cápsula, fimbrias, hemaglutinina filamentosa, pertactina
	Pertussíca (AB)
Adenilato ciclase
Citotoxina traqueal
	
	Coqueluche (catarral, paroxístico, convalescença)
	Características da colônia (pequena e pontilhada); Imunofluorescência direta; Identificação sorológica; PCR
	Adquirida por inalação de aerossóis de contaminados, somente por pacientes sintomáticos. O estágio catarral é o mais infeccioso e adequado para tratamento. O diagnóstico é majoritariamente clínico. A cultura específica, em meio Bordet Gengou ou Regan-lowe, auxilia na prova de imunofluorescência a partir do material nasofaringeo. Possui vacina celular e acelular (FVs, toxóide).
	Corynebacterium difiteriae
	Bacilos G+, imóveis, não capsulados, aeróbio facultativo, exigente
	
	Diftérica (AB)
	
	Infecção faríngea e cutânea, principalmente
	Meio não seletivo e seletivo (Agar plasma telurito, cisteina telurito)
Teste ELEK 
PCR
Ttestes bioquímicos
	Transmissão por secreções nasofaringeas. Os biotipos (mitis, gravis, intermedium) estão relacionados com a morfologia da colônia e propriedades bioquímicas, ambos causam a mesma doença. A toxina só é produzida por lisogenizados (genetox), e pode atuar sistemicamente. Possui vacina acelular (toxóide diftérico). Microscopia ineficiente devido flora da faringe. Cultura pode ser feita a partir da pseudomembrana ou material nasofaringeo. 
	Clostridium tetani
	Bacilos G+, não capsulados, esporulados (terminal), anaeróbios estritos, móveis
	
	Tetanospasmina (AB)
Tetanolisina
	
	Tétano (localizado, generalizado, neonatal)
	
	Adquirida pela introdução do esporo através de traumas com objetos contaminados (não contagiosa). A neurotoxina é termolábil, expressa por plasmídio e produzida pela forma vegetativa. Possui vacina acelular (toxóide tetânico). Não da pra detectar a toxina, pois é internalizada rapidamente. O diagnóstico é clínico. 
	Clostridium botullinum
	Bacilos G+, não capsulados, esporulados (subterminal), anaeróbios estritos, móveis
	
	Botulínica (AB)
	
	Botulismo (clássico, de lesão, infantil, pós-colonização)
	Cultura (Agar gema de ovo) Detecção de toxina nos alimentos, soro ou fezes.
	Adquirida principalmente por alimentos contaminados pelo esporo ou toxina. 7 tipos da toxina (A-G). A toxina forma complexos com proteínas atóxicas que protege durante passagem pelo TGI. Adulto com alteração da microbiota ao ingerir o esporo, produz toxinas (= botulismo infantil). Pode levar a morte por paralisia pulmonar.
	Clostridium perfringens
	Bacilos G+, não capsulados, esporulados, anaeróbios estritos, móveis
	
	Alfa, beta, epsilon, iota (mais importantes)
	
	Gangrena gasosa, enterite necrosante, celulite, intoxicação alimentar, infecção intra-abdominal
	Cultura (Agar sangue – colônias grandes, elevadas com bordas definida; hemólise)
Testes bioquimicos
	Transmitida após traumas. Ingestão de carnes, cepas tipo C (enterite). 13 tipos de toxinas, produzida pela forma vegetativa. A gangrena gasosa não é causada apenas por ela. A intoxicação alimentar é causada pelo tipo A (enterotoxina, liberada no intestino – pelas bactérias esporuladas que germinaram do esporo resistente ao cozimento) e o diagnóstico pode ser feito pela detecção da bactéria nas fezes e alimento.
	Clostridium dificille
	Bacilos G+, não capsulados, esporulados, anaeróbios estritos, móveis
	
	Enterotoxina
Citotoxina
	
	Colite fulminante, enterocolite pseudomembranosa
	Detecção da toxina nas fezes; Cultura
	A transmissão é oral, fecal. Patógeno oportunista. Ocorre quando há alteração da microbiota normal. Cultura anaeróbica (cicloserina, cefoxitina frutose Agar), torna-se G- após 24 ou 48 horas. A observação endoscópica de pseudomembranas em pacientes com diarreia ajuda no diagnóstica.
	Haemophilus
influenzae
	Bacilos G- pleomórficos, imóveis, capsulado, aeróbio facultativo, exigente
	Cápsula, fimbria Hif, peptidioglicano, LOS, adesinas
	
	Protease IgA
	Capsulados: Meningite, epiglotite, pneumonia, celulite, artrite séptica, cancroide
Não capsulados: Otite, sinusite, bronquite, pneumonia, conjuntivite
	Prova satelitismo
Adição de fatores
Testes bioquímicos
	Transmissão por secreções de indivíduos contaminados. Precisa de ambos os fatores (X - NAD e V- hemina). Cresce preferencialmente em ágar chocolate (hemólise). Não vive sem ferro. Possui vacina acelular (PRP-cápsula). O tipo b é o mais comum responsáveis pelas doenças sistêmicas.
	Pseudomonas
aerugionosa
	Bacilos G-, capsulado, móveis, aeróbio estrito, produz pigmentos
	Cápsula, pili, adesina não fimbrias, LPS
	Exotoxina A
Citotoxina
	Protease alcalina, fosfolipase C,
elastase
	Foliculite, infecção em queimaduras e no trato urinário, otite externa, infecções oculares, endocardite, bacteremia
	Cultura
Oxidase positiva
Não fermenta carboidratos
	Fontes de infecções diversas. Patógeno hospitalar oportunista, resistente. Não é muito exigente, umidade favorece o crescimento. A cultura possui cor e odor característicos. A piocianina também pode ser considerado fator de virulência. 
Cores diferentes: diferenças entre as espécies	Sublinhado: característica pode ou não estar presente na espécie 	Espaço em branco: dúvidas

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