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Relatório de direito

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IESB OESTE
Alunos (as): Eder Luiz, Letícia Carneiro, Letícia Ostemberg e Luciana Mota.
Disciplina: História do Direito
Professor: Wesley Carneiro
Metodologia Ativa
Relatório dos debates realizados em sala de aula no dia 12/03/2018.
Após caloroso debate em sala de aula a respeito das questões propostas pelo professor, relacionadas aos temas e filmes abordados em sala, nosso grupo escolheu para debate com os demais integrantes da turma as questões 3 e 5, debate este que foi de grande valia para nosso conhecimento, tendo em vista que a maioria dos grupos optaram por escolher as mesmas questões, o que gerou opiniões diversas a respeito do mesmo tema, e essas novas posições agregam conhecimentos, abrem novos horizontes e nos fazem analisar novos pontos, além de reafirmar nosso posicionamento e fundamentá-lo. 
A respeito das questões escolhidas para o debate e para as demais questões propostas na atividade, nosso grupo chegou as seguintes respostas:
Questão 1- Se pensarmos que direito significa um conjunto de regras e normas que existem para melhor organizar a sociedade, podemos afirmar que esses povos possuíam esse cerne. Conceitos jurídicos, como o casamento, poder paternal/maternal, propriedade e contratos, já existiam entre os povos sem escrita e eram transmitidos de “geração para geração”.
Questão 2- A religião era importante, pois além de orientar certos comportamentos dentro da tribo, ela era usada como base para que o povo explicasse e tentasse compreender fenômenos dos quais eles não possuíam conhecimento, tais como uma grande tempestade com raios e trovoadas. Fatos pavorosos eram interpretados como a ira de seus deuses recaindo sobre eles e isso significava que eles fizeram algo muito ruim, por isso tinham que ser punidos.
Questão 3- Compreender é possível, tendo em vista que eram práticas culturais herdadas ao longo das gerações e, dessa forma, eles não tinham o conhecimento dos homens ditos “civilizados”, sendo assim para eles aquela era a única forma de vida conhecida e por esse motivo não haveria como se pensar que tais práticas erram “erradas”. 
Acreditamos que atualmente não é possível aceitar essas práticas (como a de condenar a morte o indivíduo que possuía alguma deficiência), tendo em vista o avanço da medicina e a forma de tratar diversas enfermidades, proporcionando uma boa qualidade de vida ao indivíduo que possui alguma deficiência. Sendo assim, a medida que essas tribos forem tendo contato com os homens que possuem esses conhecimentos essa prática tende a acabar, a ser vista como incorreta, pois, hoje em dia, é praticamente inconcebível aceitar essas atitudes.
Questão 4- É difícil o governo, ou organizações não governamentais, por exemplo, ter contato com alguma tribo e não influenciar sua cultura ou ao menos, não modificar o cotidiano daquela comunidade. Para minimizar esse efeito de intervenção um aporte de conhecimento de cunho indigenista, por exemplo, seria de vital importância, assegurando, entre outros, os direitos sociais desses povos. Como ações poderíamos propor visitas constantes de agentes de saúde e o acompanhamento de crianças com alguma deficiência, mostrando que elas podem ser integradas à tribo.
Questão 5- O ordenamento jurídico brasileiro prevê a proteção à cultura indígena, como por exemplo o que é retratado nos seguintes artigos da Constituição Federal de 1988:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...”
“Art. 215, § 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.”, 
A própria CF/88 e as leis esparsas que tratam sobre esse tema, não são suficientes para assegurar o direito a vida entre os povos indígenas, por isso é importante ter um “olhar” mais focado nessa população, dessa forma, além da atuação da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), é importante criar políticas públicas visando a proteção efetiva dos direitos desses povos. 
Questão 6- O papel do direito era o de criar normas para garantir a boa convivência na tribo, conservando seus costumes e tradições que eram repassados de geração a geração. Vale ressaltar que cada comunidade tinha suas próprias regras, seus próprios costumes. Além disso, o direito servia também para punir aqueles que agissem em desacordo com as normas de conduta/convivência estabelecidas.

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