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TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO Os transformadores deverão ser dimensionados de forma a minimizar os custos de investimentos, substituições e perdas, dentro do horizonte do projeto. Serão dimensionados para atender a evolução das cargas previstas no mínimo até o quinto ano. O carregamento máximo do transformador deverá ser fixado em função da impedância interna, do perfil de tensão adotado e dos limites de aquecimento, sem prejuízo da sua vida útil. É recomendável ter-se um carregamento inicial de 90% da capacidade nominal do transformador. INSTALAÇÃO DO TRANSFORMADOR INSTALAÇÃO DO TRANSFORMADOR Os transformadores de distribuição não poderão ser instalados em postes de cruzamento aéreo, bem como naqueles que não estejam a uma distância mínima de 10 metros da esquina, a partir da linha de propriedade. LOCALIZAÇÃO DOS TRANSFORMADORES - Deve ser instalado o mais próximo possível do centro de carga, equilibrando os dois lados do circuito; - Deve ser colocado na frente de cargas consideráveis e dimensionado em função das mesmas. Neste caso, se enquadram hospitais, cinemas, indústrias, edifícios de uso coletivo ligados em baixa tensão, clínicas com aparelho de raio X, etc., sendo a entrada de corrente limitada em 200 A e a potência nominal em 76 kVA. SIMBOLOGIA E ESPECIFICAÇÃO O símbolo do transformador deve ser tangente ao poste, para o lado da pista de rolamento e perpendicular à linha de propriedade. A especificação deverá ser colocada paralela à linha de propriedade, do lado do transformador e aproximadamente a 7mm do traçado da rede secundária. POTÊNCIAS UTILIZADAS NA DISTRIBUIÇÃO Os transformadores de 45 e 75 kVA são utilizados para reforços e ampliações de redes secundárias. Os de 112,5 kVA são utilizados apenas para melhoria ou reformas da rede secundária, e os de 150 kVA são usados para edifícios de uso coletivo. Já os transformadores de 15 e 30 kVA são utilizados para consumidores isolados da rede rural. DIMENSIONAMENTO DAS BITOLAS Conforme a potência nominal do transformador, determinamos as bitolas do circuito secundário. Ver exemplo no desenho a seguir. DIMENSIONAMENTO DOS POSTES De acordo com a potência do transformador será determinada a resistência nominal do poste, porém a altura deverá ser sempre de 12 metros. PÁRA-RAIOS São representados no poste inclinados em relação à linha de propriedade, e para o lado da pista de rolamento. Dependendo da concessionária os pára-raios podem estar fixados no tanque do transformador. Como vemos no desenho, a representação dos pára-raios somente aparecem quando são projetados ou retirados, pois a própria simbologia do transformador já representa que são providos dos mesmos. PÁRA-RAIOS DE DISTRIBUIÇÃO ESTAIS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO ESTAIS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO São utilizados no poste para anular o esforço mecânico provocado pela tração dos cabos da rede de distribuição em estruturas de fim de circuito de primário e/ou secundário. Devem ser colocados no poste sempre no sentido oposto ao da resultante dos esforços mecânicos dos cabos. Nos estais da rede de distribuição são utilizados os cabos de aço de bitola 6 e 9 mm. ESTAIS DE CONTRAPOSTE DE CONCRETO É um tipo de estai que utiliza como contraposte um poste duplo T do tipo B/600 kgf / 5 metros. Esse poste é instalado a 8 metros do poste a ser estaiado. Esse tipo de estai pode segurar individualmente a rede primária ou a rede secundária, assim como, segurar as duas redes ao mesmo tempo. ESTAIS DE CONTRAPOSTE DE CONCRETO De primário ou de secundário: ESTAIS DE CONTRAPOSTE DE CONCRETO De primário e de secundário: ESTAIS DE CONTRAPOSTE DE CONCRETO No estai de contraposte a resistência do estai depende do poste B/600kgf/5m, que fi ca com a facelisa voltada para o tensionamento do cabo de aço, suportando um esforço de até 840 kgf (600 kgf + 40%). Ver capítulo 8, poste de concreto seção duplo T quanto a resistência das faces desse poste. ESTAIS DE POSTE A POSTE É um cabo de aço que pode ser de bitola 6 ou 9 mm e que tem a função de transportar o esforço mecânico de um poste para o outro. Quando utilizado na rede secundária em abertura de circuito ele economiza um vão de cabos, sendo que, nesse caso, se ambos os circuitos forem de bitola 4/0 AWG (3X40(40)) o cabo de aço do estai deve ser de bitola 9 mm. ESTAI DE ÂNCORA Utilizadas somente em redes de distribuição na região rural. A sua resistência nominal depende da bitola do cabo de aço (6 ou 9mm). Não é utilizada na região urbana por motivos de segurança. Pode ser utilizado para segurar tanto o primário como o secundário ou os dois ao mesmo tempo. ESTAI DE ÂNCORA ESTAI DE BEIRA DE CALÇADA É um padrão atualmente muito pouco utilizado, onde o estai ocupa somente o espaço da calçada para a instalação.
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