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LEGISLAÇÃO APLICADA À ADMINISTRAÇÃO

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ESTADO MODERNO Estado é uma instituição organizada política, social e juridicamente, ocupando um território definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo que possui soberania reconhecida tanto interna como externamente. Entre as características do Estado Moderno estão: Soberania do Estado: o qual não permite que sua autoridade dependa de nenhuma outra autoridade; Distinção entre Estado e sociedade civil: evidencia-se com a ascensão da burguesia, no século XVII; A ascensão do "Estado moderno", como um poder público que constituem a suprema autoridade política dentro de um território definido dentro da Europa Ocidental, está associado a gradual desenvolvimento institucional que começa no final do século XV, culminando com a ascensão do absolutismo e do capitalismo. O Estado moderno, na concepção gramsciana, não poderia constituir-se, somente, como instrumento de coerção a serviço da classe dominante, pois para poder manter-se, a força deve revestir-se de consenso, isto é, combinar coerção e hegemonia. O estado moderno surgiu no meio do século XV com o fim do feudalismo e com o advento do mercantilismo. Nesse contexto tornou se necessária a criação de um modelo de governo forte e centralizado, o estado absolutista. O estado absolutista era defendido, entre outros, por Thomas Hobbes e Nicolau Maquiavel. Hobbes afirmava que um estado forte só poderia ser possível sob um poder centralizado, e que esse poder deveria ser instaurado através de um contrato social, e através desse modelo evitaria se assim a fome, a peste e a guerra, que ele denomina como o leviatã. Maquiavel defendia em seu livro “O Príncipe” que o soberano, no caso o rei absolutista, devia valerse de todos os meios possíveis para consolidar a soberania de seu país e o bem estar social. O mercantilismo foi fundamental para a formação do estado moderno, pois possibilitou a consolidação de um capitalismo que estava sendo construído. Ele se caracterizava por ser um conjunto de práticas e teorias de intervenção estatal na economia. Suas bases se fundamentaram no metalismo, que é a busca pelo acúmulo de metais preciosos; e na manutenção de uma balança comercial favorável, que consiste em exportar mais do que importar. Essas práticas acabaram por estimular a industrialização e a globalização, que são eventos fundamentais da historia do estado moderno. REVOLUÇÃO FRANCESA Para muitos historiadores, a Revolução Francesa faz parte de um movimento global, atlântico ou ocidental, que começou nos Estados Unidos em 1776. Entre todas as revoluções que se seguiram na Europa e na América a partir daí, não há dúvida de que existam traços comuns. Mas a Revolução Francesa teve identidade própria, que se manifestou na participação popular. Na ruptura radical com as instituições feudais do Antigo Regime e nas formas democráticas que assumiu. A França ainda era um país agrário no fim do século XVIII. Embora o capitalismo já tivesse começado a provocar mudanças em sua estrutura, sua organização social ainda estava baseada em estamentos. A sociedade francesa era dividida em classes sociais, ou Estados Nacionais: * 1° estado – clero; cerca de 2% da população. * 2° estado – nobreza; também 2% da população. * 3° estado – burguesia: alta burguesia, média burguesia, baixa burguesia (artesãos, aprendizes, proletários, servos e camponeses semi ou livres). O terceiro estado arcava com o peso dos impostos e contribuições para o rei, o clero e a nobreza. Os outros dois estados não pagavam tributos e ainda viviam a custa do dinheiro público. A indústria francesa sofreu séria crise a partir de 1786 e em 1787, uma seca diminuiu a produção de alimentos. A situação do tesouro na França estava em crise. Na tentativa de vencer essa crise o ministro das Finanças, o banqueiro Jacques Neckes, convocou a Assembléia dos Estados-Gerais com o objetivo de fazer o terceiro estado pagar mais impostos. O terceiro estado rejeitou. Em 17 de junho de 1789, o terceiro estado proclamou-se Assembléia Nacional . Em represália, o rei Luís XVI mandou fechar a sala onde se reuniam no Palácio de Versalhes, estes foram então para a sala de Jogo da Péla, onde receberam a adesão de parte do clero e de nobres influenciados pelo Iluminismo. O rei não teve alternativa senão aceitar a Assembléia Nacional. Em 9 de julho, a Assembléia Nacional Em 9 de julho, a Assembléia Nacional transformou-se em Assembléia Constituinte. Os deputados juraram só se dispersar depois de dar uma Constituição à França. Três dias depois, a demissão de Necker tornou ainda mais tensa a situação. No dia 14 de julho, o povo parisiense tomou de assalto a fortaleza da Bastilha. A explosão revolucionária alastrou-se então por todo país. É a época do grande medo. Em 26 de agosto de 1789, a Assembléia aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Com 17 artigos e de inspiração iluminista, o documento proclama o direito à liberdade, à igualdade perante a lei e à inviolabilidade da propriedade, assim como o direito de resistir à opressão. Em 1791 fica pronta a Constituição Francesa que estabelecia o estado com uma Monarquia Constitucional, preservando um caráter burguês: o voto censitário. Em novembro desse mesmo ano a Assembléia confisca os bens da Igreja e da nobreza, causando pânico entre o clero e a nobreza. Em julho de 1791, Luís XVI tenta, sem êxito, fugir para a Áustria, mas é detido e afastado de suas funções públicas. O rei tornava-se assim, prisioneiro da Revolução. Em 1792, a Áustria, apoiada pela Prússia, declarou guerra a França, com medo de que a Revolução se espalhasse até seu país. Invadiram a França, mas foram derrotados. Internamente, a crise começou a provocar divisões entre os próprios revolucionários. Duas correntes políticas disputavam o poder: os girondinos (representantes da alta burguesia, não desejavam a participação popular) e os jacobinos/sans-culottes (eram radicais e próximos do povo). Após a derrota dos austros-prussianos, em Paris, formou-se uma Convenção Nacional, eleita por sufrágio universal, isto é, pelo voto de todos os cidadãos do sexo masculino. Ela assumiu o lugar da Assembléia, proclamou a República no dia 22 de setembro e condenou à morte pela guilhotina o rei Luís XVI. Tinha início uma nova etapa na Revolução. Em 1793, é elaborada uma nova Constituição, concedendo sufrágio universal masculino e novo calendário estabelecendo o dia 22 de setembro de 1792 como o primeiro dia do ano I da República. A execução de Luís XVI,em 21 de janeiro, a situação tornou-se difícil para os revolucionários. No interior, eclodiram revoltas na região da Vandéia e em outros lugares, estimuladas nobres. A resposta da Convenção foi decretar "a pátria em perigo" e constituir o Comitê de Salvação Pública, encarregado de organizar a defesa e restabelecer a ordem interna. Entre os líderes do Comitê sobressaíam Robespierre,Louis Antoine Saint-Just e Danton. Ao mesmo tempo, foi organizado o Tribunal Revolucionário, destinado a julgar os contra-revolucionários. Teve início então o período do Terror, que se estenderia de junho de 1793 a julho de 1794. Começa a surgir divergências entre Danton e Hébert, para equilibrar-se no poder, Robespierre mandou guilhotinar Danton e Hébert. Com este ato cresceu a impopularidade de Robespierre e cresceu o poder dos girondinos e assim, fizeram um golpe e tomaram o poder da Convenção. O Golpe de 9 Terminador correspondia ao dia 27 de julho de 1794 (queda da pequena burguesia e das reformas sociais de caráter popular). O poder da Convenção caiu nas mãos dos representantes da alta burguesia ligados aos girondinos. Instalou-se a Reação terminadora. Preparouse nova Constituição, a do ano III (1795), que estabeleceu uma Executivo com cinco diretores eleitos pelo Legislativo, O diretório. Afastado o perigo externo que ameaçava a França, O Diretório aboliu a lei dos Suspeitos e o tabelamento de preços. A população de Paris foi desarmada e a escravidão reinstaurada nas colônias francesas. Os jacobinos tentaram uma reação, mas o Diretório pede ajuda
ao exército e em 1795 um jovem general de 26 anos, chamado Napoleão Bonaparte, que foi escolhido para organizar a defesa do país e derrotar os jacobinos. Como recompensa do Diretório, Napoleão ganha o comando do exército da península Itálica. Depois de 4 anos, Napoleão é convidado a fazer parte do governo. Em 9 de novembro de 1799 (ou 18 Brumários, no calendário Republicano) assumiu plenos poderes por meio de um golpe de estado, onde recebeu o título de cônsul. Em 1804 coroou-se LEI É possível encontrar pelo menos três origens para a palavra lei. Na primeira, lei viria do verbo latino legere, que significa ler. Outra possível origem é o verbo ligare, que significa obrigar, vincular. Há, ainda, quem defenda a origem do vocábulo em eligere, entendido como eleger, escolher, pois a lei seria escolhida pelo legislador como melhor preceito para dirigir a atividade humana. Para Miguel Reale, é possível identificar uma noção genérica de lei como “toda relação necessária, de ordem causal ou funcional, estabelecida entre dois ou mais fatos, segundo a natureza que lhes é própria”. Em sentido jurídico, a palavra lei também pode exprimir significados diferentes. Quando a Constituição de 1988 afirma, no artigo 5º, caput, que “todos são iguais perante a lei”, a palavra lei é utilizada para exprimir o conjunto de normas jurídicas vigentes. Mas lei também pode ser empregada para exprimir uma norma jurídica, independentemente da espécie (abrangendo, por exemplo, decreto legislativo). Em acepção mais restrita, lei é entendida como ato normativo editado pelo Poder Legislativo segundo procedimento estabelecido na Constituição. DIREITO Segundo o dicionário Aurélio, Direito é o complexo de leis ou normas que regem as relações entre os homens. Mas definir direito em apenas uma linha seria excluir todos os outros significados desse termo tão amplo. O termo direito provém da palavra latina directum, que significa reto, no sentido retidão, o certo, o correto, o mais adequado. Essa noção ainda foi somada a noção positivista e acabou sendo consolidada como “pressuposto de uma regra a determinar o que é ‘certo’ e uma autoridade ou chefe a impô-la”. A palavra direito encontra vários significados que mostram diferentes realidades, mas sempre leva consigo esse pressuposto de ser uma regra e determinar o que é certo. O Direito é conceituado de várias formas. De acordo com Paulo Dourado de Gusmão, Direito é um "conjunto de norma anos que antecederam a Revolução Francesa. Vários institutos jurídicos se desvincularam da Religião, como a assistência pública, o ensino, o estado civil. Modernamente, os povos adiantados separaram o Estado da igreja, ficando, cada qual, com o seu ordenamento próprio. Alguns sistemas jurídicos, contudo, continuaram a ser regidos por livros religiosos, notadamente no mundo muçulmano. No início de 1979, o Irã restabeleceu a vigência do Alcorão, livro da seita islâmica, para disciplinar a vida do seu povo. O Direito Natural revela ao legislador os princípios fundamentais de proteção ao homem, que forçosamente deverão ser consagrados pela legislação, a fim de que se tenha um ordenamento jurídico substancialmente justo. O Direito Natural não é escrito, não é criado pela sociedade, nem é formulado pelo Estado. Como o adjetivo natural indica, é um Direito espontâneo, que se origina da própria natureza social do homem e que é revelado pela conjugação da experiência e razão. É constituído por um conjunto de princípio, e não de regras, de caráter universal, eterno e imutável. Como exemplo maiores: o direito à vida e à liberdade. Em contato com as realidade concretas, esses princípio são desdobrados pelo legislador, mediante normas jurídicas, que devem adaptar-se ao momento histórico. O Direito Natural, como um dos ramos da Filosofia, é mais do que um setor do conhecimento: implica uma atitude. Não é lícito nem possível professá-lo como se aprende numa ciência particular ou uma legislação. O Direito Natural nos dá as bases para a defesa dos valores humanos, de todos os níveis da existência do homem individual, até ao do mundo em toda sua plenitude. Dá, assim, valor supremo à dignidade da pessoa humana. Direito Positivo Já o Direito Positivo é o Direito institucionalizado pelo Estado. É a ordem jurídica obrigatória em determinado lugar e tempo. Não obstante imprópria, a expressão Direito Positivo foi cunhada para efeito de distinção com o Direito Natural. Logo, não houvesse este não haveria razão para aquele adjetivo. Não é necessário, à sua caracterização, que seja escrito. As normas costumeiras, que se manifestam pela oralidade, constituem também Direito Positivo. As diversas formas de Expressão jurídica, admitidas pelo sistema adotado pelo Estado, configuram o Direito Positivo. Estabelecido o que se deva entender por direito positivo: sistema de normas vigentes, obrigatórias, aplicáveis, coercitivamente por órgãos institucionalizados, tendo a forma de lei, de costume ou de tratado, resta indagar as relações do direito positivo com o direito natural. Bibliografia: http://jus.com.br/revista/texto/20549/o-conceito-de-direito http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAI9EAF/conceito-direito REALE, Miguel. Lições preliminares de direito, 26ª edição revista, São Paulo: Saraiva, 2002. http://www.esmpu.gov.br/dicionario/tiki-index.php?page=Lei http://meuartigo.brasilescola.com/historia-geral/revolucao-francesaresumo.htm http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA1AcAC/estado-moderno

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