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ATIV 2 ESCOLA E COMUNIDADE

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LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
PRÁTICA DE ENSINO: ESCOLA E COMUNIDADE (PE: IEC)
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A COMUNIDADE
Aluno(s)
Lucimara Carvalho Marcelino Centivilli	RA: 1716506
POLO
PORTO FERREIRA
2018
LUCIMARA CARVALHO MARCELINO CENTIVILLI 
 RA: 1716506
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A COMUNIDADE
Projeto apresentado à Universidade Paulista – UNIP, do curso de LETRAS, como um dos requisitos para a obtenção da nota na disciplina Prática de Ensino: Integração Escola x Comunidade, ministrada pela Prof.ª RAQUEL BOKUMS
POLO 
PORTO FERREIRA
2018
1. INTRODUÇÃO
A escola atualmente está mais envolvida no ensino global da criança em formar um futuro cidadão do que há alguns anos atrás, onde sua obrigação era apenas formá-lo em conhecimentos específicos. E assumindo este papel de intermediação entre o socialismo e o conhecimento, a escola necessita criar oportunidades para que a criança, que será o futuro cidadão de amanhã, seja um humano mais ético tendo um olhar sabedor de seus deveres antes de requisitar seus direitos.
Nesse sentido a EMEF do CAIC ¨ Prof.° João Teixeira ¨ tem a oportunidade de criar momentos para esse conhecimento comunitário como fonte de identificação e participação com os que estão ao seu redor, conhecendo o passado, aprendendo com ele para no futuro esta comunidade crescer em todas as dimensões possíveis.
O tema de nossa interação será ¨ Eu brinquei, e você brinca? ¨, com a participação das pessoas mais antigas do bairro passando seus conhecimentos e sabedoria popular; contando como foi sua infância e como brincavam.
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Este projeto tem a finalidade de aproximar a comunidade da escola, mostrando que pode ser útil e benéfico para ambos uma troca de saberes. Mostrar a estes alunos que ter contato com o idoso pode ser muito prazeroso. Interagindo estas gerações que convivem juntas fisicamente, mas distantes ao mesmo tempo, sem uma ponte que os liga; sendo justamente esta oportunidade que a escola oferece.
2.2 Objetivo Específico
Com este trabalho, espera-se que a criança:
Reconheça a importância do convívio com os idosos
 Proporcionar á escola a oportunidade de conhecer melhor sua comunidade
Favorecer o ensino-aprendizagem da escola por meio do resgate de sua história
Oportunizar ás crianças um momento lúdico, ampliando sua visão de mundo
2.3 Justificativa
Elaborar este projeto foi necessário para que reconheçam as diferenças entre as gerações, valorizando e tratando de forma respeitosa seus idosos. Sendo uma maneira de transmissão dos valores éticos e morais, importantes características para a convivência em harmonia entre indivíduos naturalmente diferentes. 
Este tema foi escolhido por se atual e um problema rotineiro que estamos vivendo, e muitas vezes não conseguimos enxergar. Com a tecnologia avançada ao alcance de todos, incluindo até mesmo as crianças que imaturamente estão em contato com estes produtos que nem sempre são totalmente benéficos.
3. DESENVOLVIMENTO 
3.1 Referências Teóricas
A escola deve ter seu valor perante aqueles que a rodeiam como fonte transformação social com a possibilidade de mudanças e mesmo assim sendo neutro ás crenças de cada cidadão que ali também convive. Para isso acontecer a comunidade deve fazer parte desta transmissão do saber, temos as palavras de Mário Sérgio Cortella (1998): 
A educação escolar e os educadores têm, assim, uma autonomia relativa; podemos representá-la com a inserção da Escola no interior da Sociedade, com uma via de mão dupla, não sendo a Escola totalmente independente, e nem com ela dominada inteiramente.
Direcionando os docentes para construir na prática educativa seus valores com uma autonomia relativa. E ainda nesta mesma obra, cita sobre como a experiência dos anos de vida é benéfica:
Desse ponto de vista, é absurda a idéia que entende que alguém, quanto mais vive, mais velho fica. Para que alguém, quanto mais vivesse mais velho se tornasse, teríamos que ter nascido prontos e irmos nos gastando. Ora, isso acontece com carros, fogões ou sapatos; com humanos e humanas, não. Nascemos não-prontos e vamos nos fazendo; eu, neste momento, sou o mais novo de mim, minha mais nova edição (¨revista e ampliada¨) e , se o critério para a velhice é o tempo, o mais velho de mim está no passado.
Nesta obra Cortella lembra de Paulo Freire, quanto aos paradigmas sociais e o como é importante o professor ter a sabedoria de expor as diferenças sociais existentes na realidade, apregoando a ética de maneira lúdica e coerente para a transformação deste futuro cidadão:
No exercício crítico de minha resistência ao poder manhoso da ideologia, vou gerando certas qualidades que vão virando sabedoria indispensável à minha prática docente. A necessidade desta resistência crítica, por exemplo, me predispõe, de um lado, a uma atitude aberta aos demais, aos dados da realidade; de outro, a uma desconfiança metódica que me defende de tornar-me absolutamente certo das certezas. Para me resguardar das artimanhas da ideologia, não posso nem devo me fechar aos outros, nem tampouco me enclausurar no ciclo da minha verdade. Pelo contrário, o melhor caminho para guardar viva e desperta a minha capacidade de pensar certo, de ver com acuidade, de ouvir com respeito, por isso de forma exigente, é me deixar exposto às diferenças, é recusar posições dogmáticas, em que me admita como proprietário da verdade (Freire, 1997: 151)
 
Quanto á importância da inserção da comunidade na escola, temos as palavras de Cody e Siqueira (1997) se referenciando sobre a Lei n. 9394/96 que também reforça o convite de participação da comunidade na escola: 
É preciso apenas um amadurecimento da consciência social de cada cidadão para que a lei consiga trazer os resultados desejados. Por exemplo, os Conselhos de classe, tão bem estruturados na lei, parecem utópicos. É através da participação da comunidade na escola que as idéias de mudança chegam até a mais alta esfera da organização administrativa do Estado. 
E ainda:
Comunidade e escola ainda não são vistas como parceiras na tarefa de ensinar, aqui no Brasil. Mas reza a Constituição Brasileira de 1988, Art. 205: ¨A Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho¨
Tudo isso está embasado em leis, não é um mero modismo que alguém inventou, e sim uma evolução da educação brasileira; trago oportunamente a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n° 9.394/96), sancionada no dia 20 de dezembro de 1996:
¨os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência, entre outras, de elaborar e executar sua proposta pedagógica (...), articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola (...), constituir conselhos escolares com representação da comunidade (...), e prestar contas e divulgar informações referentes ao uso de recursos e à qualidade dos serviços prestados¨.
Assim, a escola e a comunidade precisam ter um relacionamento de confiança e respeito, entendendo o quanto rico é essa troca de saber:
(...) a busca de soluções para possíveis problemas será mais fácil tendo em vista que haverá uma parceria entre ambos e assim poderão ser calcados passos mais largos rumo a um melhor ensino que não fique designado somente às instituições escolares, mas onde a sociedade poderá contribuir de forma positiva, colocando-se à disposição da educação e procurando garantir juntamente com a escola a construção da cidadania através dos processos educacionais( BRASIL ESCOLA, 2016)
3.2 Método
3.2.1 Ambiente e Público Alvo 
O projeto em questão é para a Comunidade Local e envolvendo também é claro a Comunidade Escolar da EMEF do CAIC Prof.° João Teixeira, situada no bairro Jardim Independência em Porto Ferreira-SP. Usando as próprias dependências da unidade escolar.
3.2.2 Conteúdos e Conceitos Envolvidos
Este projeto tem por objetivo ensinar aos mais jovens as histórias de seu povo, por meio de testemunhos dos representantes da comunidade com seus conhecimentos preservados na tradição local. Envolve conteúdos das aulas de História, Artes e Língua Portuguesa; trabalho em conjunto com os funcionários, direção e sociedade. Há um leque muito amplo abrangendo os conteúdos envolvidos nesta atividade: aprendizagem por meio da oralidade, iniciação à ética, aprender sobre as diferenças e respeitá-las.
3.2.3 Proposta de Integração
 Os alunos do 1° ao 5° ano matutino e vespertino trabalharão em sala com os professores sobre valores, aceitabilidade social e a tecnologia viciante na infância, produzir textos propostos sobre a importância das brincadeiras para a formação psíquica e motora das crianças; e fabricar cartazes, convites, faixas de anúncio para divulgar e convidar a comunidade em participar.
PRIMEIRA ETAPA
Os professores introduzirão o tema em sala, lendo artigos, textos ou livros; mostrando a realidade tecnológica e apresentando a história os usos e costumes mais antigos das crianças de antigamente. Esta roda de leitura possibilitará aos estudantes conhecerem novas brincadeiras, ao final a roda de leitura se transformará numa roda de conversa para ouvir as principais idéias, fazendo comparação com as experiências dos alunos. Poderá ser feita a questão: A nossa sociedade valoriza o conhecimento dos mais velhos, como fonte de sabedoria, ou considera suas histórias ultrapassadas?
SEGUNDA ETAPA
Os alunos brincarão com as brincadeiras antigas, mas que serão novas para eles, podendo até mesmo, ser confeccionados alguns brinquedos á moda antiga onde usavam materiais de fácil acesso. Hoje isso é possível trabalhando materiais recicláveis e usar tanto a imaginação quanto a criatividade.
Envolvendo de forma lúdica várias questões em que o aluno precisa ter um alicerce de aprendizado intelectual para formar sua interpretação cognitiva dos fatos atuais, mas houve em um dado momento da história que foi imprescindível para esta modernidade que nem sempre é o melhor para o nosso viver.
TERCEIRA ETAPA
Com os cartazes espalhados pelo bairro e os convites entregues aos anciães da comunidade com data e horário marcado e combinado os convidados chegarão ao anfiteatro da escola para contar como foi sua infância e como eram as brincadeiras antigamente; após ouvirem os alunos poderão fazer perguntas para haver uma interação de gerações diferentes.
 O professor deve apontar para seus alunos o quanto era preciso de amigos para brincar antigamente e que era praticamente impossível brincar sozinho, como ocorre hoje com os eletrônicos. Ressaltando para as crianças perceberem que as brincadeiras relembradas contribuíam para a socialização.
Preferencialmente as reuniões duraram uma semana, sendo de manhã ás 10h00min (depois do recreio) e á tarde 15h00min, também sendo depois do recreio para não atrapalhar o andamento da escola.
	2ª feira
	3ª feira
	4ª feira
	5ª feira
	6ª feira
	Introdução do tema, leituras e conversas, filmes, etc...
	Fazer e entregar os convites e cartazes
	Confecção de brinquedo ou a prática de brincadeiras
	Recepção aos convidados e testemunho destes
	Atividade de compreensão, desenhos, redações ou dissertações
4. RESULTADOS ESPERADOS
A realização do projeto com a escola e a comunidade será importante para tirar esse preconceito para com os idosos tanto na aceitação das diferenças como na forma de brincar. A troca de experiências e informações com os adultos estimulou as crianças para brincar com brincadeiras que andavam esquecidas, como a amarelinha.
E para a comunidade também foi prazeroso conhecer mais á finco como funciona a escola, e ser participante também do ensino ético e conhecimento cultural.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este projeto além de trazer uma comunicação entre a escola e a comunidade, entra também com o propósito de usar diferentes linguagens em sua composição, explorando a oralidade, linguagens visuais e compreensão de texto estabelecendo relação entre o presente e o passado. 
Cabe aos professores avaliarem o comportamento e aceitabilidade de cada aluno quanto ao seu desenvolvimento e envolvimento social e literário também, pois com o crescimento pessoal destes futuros cidadãos é que teremos uma real transformação em nossa sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARIO SERGIO CORTELLA, A Escola e o Conhecimento, fundamentos epistemológicos e políticos. Vol.5 Prospectiva, Instituto Paulo Freire, Editora Cortez, 1998
FRANK CODY, SÍLVIA SIQUEIRA, Escola e Comunidade, Uma parceria necessária. Editora Íbis, 1997
BRASIL. MEC Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação a Distância. Construindo a Escola Cidadã Salto para o futuro Projeto político-pedagógico, Série de Estudos Educação a Distância, 1998
 
BRASIL. Ministério da Educação, Conferência Nacional da Educação Básica
Documento Final – Brasília 2008
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Conselhos Escolares: Democratização da Escola e Construção da Cidadania/elaboração Ignes Pinto Navarro... – Brasília: MEC, SEB, 2004
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Conselho escolar e o respeito e a valorização do saber e da cultura do estudante e da comunidade/ elaboração Ignes Pinto Navarro... – Brasília: MEC, SEB, 2004

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