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FISIOPATOLOGIA DO ENVELHECIMENTO Professora: Lilian Atalaia Lilian.atalaia.fisio@gmail.com OSTEOPOROSE Desordem esquelética crônica e progressiva Origem multifatorial Acomete principalmente idosos, ambos os sexos Caracteriza-se por resistência óssea comprometida, aumentando risco de fraturas, dores, deformidade física e incapacidade As fraturas osteoporóticas afetam qualquer parte do esqueleto: exceto crânio Fraturas mais comuns: porção distal de antebraço (fratura de Colles), vértebras torácicas e lombares, fêmur proximal OSTEOPOROSE Incidência de 50% para mulheres na oitava década de vida e 20% para homens na mesma faixa etária A fratura vertebral prévia é um excelente marcador de risco de fraturas futuras, tanto vertebrais quanto não vertebrais Fraturas de punho: mais frequente por volta dos 50 anos Fraturas vertebrais: mais frequente depois dos 60 anos Fraturas de fêmur: a partir dos 70 anos OSTEOPOROSE 1:6 mulheres brancas terá fratura de fêmur, homens- 1:12 Mortalidade mais comum em homens Aproximadamente 50% dos sobreviventes ficam dependentes em suas atividades de vida diária OSTEOPOROSE FISIOPATOLOGIA Osso: forma rígida de tecido conjuntivo, formado por osteócitos, osteoblastos e osteoclastos Osteócitos embebidos por fibras colágenas e sais minerais (fosfato de cálcio) Fibras colágenas: elasticidade Minerais: resistência Infância: dois terços da substância óssea são tecido conjuntivo Velhice: minerais predominam OSTEOPOROSE FISIOPATOLOGIA Mudança: menor flexibilidade e aumenta fragilidade do osso Remodelação óssea: osso é um tecido dinâmico, em remodelação constante, não uniforme, por toda a vida Remodelação é feita pelos osteoclastos e osteoblastos, com fases de formação e reabsorção óssea, renovando o esqueleto e mantendo sua estrutura Pico de massa óssea atingido: remodelação é a principal atividade metabólica do esqueleto (sempre manter a massa óssea) Após os 30 anos: reabsorção/reposição não ficam mais na mesma proporção OSTEOPOROSE FISIOPATOLOGIA Devido: aumento de osteoclasto ou diminuição de osteoblastos Mais predominante na mulher pós menopausa Fatores de risco: Idade Genética Ambiental Doenças crônicas e hormonais Características físicas do osso OSTEOPOROSE FISIOPATOLOGIA Queda dramática de hormônios nas mulheres está relacionada com a redução de massa óssea; homens a queda é mais gradual Meninas negras formam, durante a adolescência, maior quantidade de massa óssea do que as brancas Prevalência de fratura é muito rara em países africanos e na Jamaica e comum na Europa e Índia OSTEOPOROSE – SINAIS E SINTOMAS Geralmente a osteoporose é assintomática Só descobrem: fratura, aumento de transparência em exame radiológico, densitometria óssea Fraturas vertebrais mais comuns: torácicas e lombares superiores, provocadas por mini traumas (inclinar para frente, pegar peso, pequenas quedas) OSTEOPOROSE – SINAIS E SINTOMAS Radiografia: só mostrarão alterações decorrentes de osteoporose quando a perda de massa óssea atingir 30% Diagnóstico tardio, prevenção de fraturas é mais difícil Radiografia- seguintes alterações: Radiolucência ou radiotransparência aumentada, traduzida como osteopenia Afinamento da cortical Vértebras: perde-se o “bojo” central, formado pelo osso trabecular, passa a apresentar um aspecto de “moldura de quadro” Deformidades vertebrais: microfraturas assintomáticas, divididas em graus de gravidade (I, II ou III) OSTEOPOROSE – SINAIS E SINTOMAS Densitometria óssea: capaz de medir a quantidade de osso (conteúdo mineral) em uma área ou volume definido e definir a densidade deste osso Mede a densidade óssea em g/cm2, comparando com as curvas de normalidade da literatura (referência), estabelecendo o diagnóstico precoce da doença, nível de gravidade e risco de fratura óssea Padrão ouro no diagnóstico de osteoartrose! OSTEOPOROSE – SINAIS E SINTOMAS Mulheres pós menopausa: perda de osso trabecular – avaliar cuidadosamente (principalmente) a coluna lombar e fêmur proximal Idosos: sempre avaliar fêmur proximal OSTEOPOROSE – MEDIDAS PREVENTIVAS NÃO FARMACOLÓGICAS Adequada nutrição Bons hábitos de vida Exercícios físicos Controle do ambiente para prevenção de quedas OSTEOPOROSE – MEDIDAS PREVENTIVAS NÃO FARMACOLÓGICAS Exercícios (estudaremos com maior riqueza de detalhes em breve) Benéficos para estimulação óssea no idoso, preferencialmente com carga, como a marcha, e contra resistência, como a musculação leve Mantém massa muscular Melhora equilíbrio, coordenação, mobilidade Melhora da marcha, reflexos posturais Prevenção de quedas OSTEOPOROSE – Mobilização Movimento de: Linfa Sangue venoso Secreções pulmonares Edema Conteúdo intestinal Conteúdo de hematomas Mobilização de: Fibras musculares Massas musculares Tendões Pele e tecido subcutâneo Tecido cicatricial Aderências OSTEOPOROSE – MEDIDAS PREVENTIVAS FARMACOLÓGICAS Finalidade medicamentosa: diminuir risco de fraturas e aumentar massa óssea Suplementação de cálcio e vitamina D Carbonato é o que oferece maior percentual de cálcio OSTEOMALÁCIA Doença óssea generalizada, acúmulo de matriz não mineralizada no esqueleto devido a falta de vitamina D Vitamina D: estimula a absorção intestinal de cálcio e fósforo = mineralização óssea Combinação: declínio na capacidade da pele da pessoa idosa de fotoconverter pró-vitamina D3, menor exposição à luz solar e ingesta deficiente de produtos lácteos = aumenta risco de fraturas ósseas secundárias à osteomalácia OSTEOMALÁCIA Manifestações clínicas: Não são específicas Inicialmente: assintomáticas Avanço da doença: fraqueza muscular (proximal), fadiga, humor deprimido e dor óssea difusa Dificuldade para levantar-se e subir escadas Hipocalcemia pode provocar tetania, com parestesia e câimbras nas mãos e ao redor dos lábios Grave: marcha cambaleante com base alargada Tratamento preventivo: exposição ao sol e suplementação de vitamina D REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Freitas, Elizabete Viana. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Editora Guanabara Koogan, 2002 Zimerman, Guite I. VELHICE: Aspectos Biopsicossociais. Editora Artmed, 2000 Fisioterapia Geriátrica: a prática da assistência ao idoso. Rebelatto, Jose Rubens. 2 ed, Barueri, SP. Ed. Manole, 2007 Patricia Driusso, Berenice Chiarello. Fisioterapia Gerontológica. Editora Manole, 2007 Papaleo Netto, Matheus. Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. Editora Guanabara Koogan, 2002 FISIOPATOLOGIA DO ENVELHECIMENTO OSTEOPOROSE Número do slide 3 OSTEOPOROSE OSTEOPOROSE Número do slide 6 OSTEOPOROSE FISIOPATOLOGIA OSTEOPOROSE FISIOPATOLOGIA OSTEOPOROSE FISIOPATOLOGIA OSTEOPOROSE FISIOPATOLOGIA OSTEOPOROSE – SINAIS E SINTOMAS Número do slide 12 OSTEOPOROSE – SINAIS E SINTOMAS Número do slide 14 Número do slide 15 OSTEOPOROSE – SINAIS E SINTOMAS Número do slide 17 OSTEOPOROSE – SINAIS E SINTOMAS OSTEOPOROSE – MEDIDAS PREVENTIVAS NÃO FARMACOLÓGICAS OSTEOPOROSE – MEDIDAS PREVENTIVAS NÃO FARMACOLÓGICAS OSTEOPOROSE – Mobilização Número do slide 22 OSTEOPOROSE – MEDIDAS PREVENTIVAS FARMACOLÓGICAS OSTEOMALÁCIA Número do slide 25 OSTEOMALÁCIA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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