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CURSO DE NUTRIÇÃO 
DISCIPLINA: Terapia Nutricional Enteral e Parenteral 
PROFESSORA: Daniele Hermes 
 
Cronograma: 
1. Introdução 
2. Dieta Hospitalares (relembrar) – Terapia Nutricional Oral 
3. Terapia Enteral + praticar cálculo 
4. Imunomoduladores 
5. Terapia Nutricional domiciliar 
6. Exercícios, roteiro teoria 
7. AV1 
ROTEIRO DE ESTUDOS 
 
1. Conceitue Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional (EMTN). 
 Grupo formal e formado por pelo menos um profissional de cada categoria, a saber: Médico, Nutricionista, 
Enfermeiro e Farmacêutico. 
 
2. O que é Terapia Nutricional Oral (TNO) e quais são suas indicações? 
 São alimentos para fins especiais, com ingestão controladas de nutrientes, na forma isolada ou 
combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada ou elaborada para uso por 
sondas ou via oral, industrializada ou não, utilizada exclusivamente ou parcialmente para substituir ou 
complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não. 
 Indicações: Todas as situações ou doenças em que o paciente é incapaz de atingir as necessidades 
energéticas somente com a alimentação atual; 
 Para complementar macro e micro nutrientes quando houver a necessidade; 
 Quando mesmo com assistência dietética ainda houver carências nutricionais; 
 Indicada somente quando o paciente é capaz de se alimentar pelas via oral sem risco de aspiração. 
 
3. Quais as vantagens da Terapia Nutricional Oral (TNO) sobre a Terapia Nutricional Enteral (TNE)? 
 É o meio mais fisiológico e mais aceito pelos pacientes conscientes ; 
 Simples e menos invasivo; 
 Risco reduzido de complicações gastrointestinais; 
 Menor custo 
 
4. Como pode ser classificada a TNO industrializada? 
 1. hipercalóricos ( 1,5 a 2.0 kcal/ml) ,3 a 2.0g/ml) 
 2. hipercalóricos ( 1,5 a 2.0 kcal/ml) e Hiperproteica ( 1.3 a 2.0 g/ml) 
 3. Condições clínicas específicas: sem lactose, sem glúten, sacarose, com restrição de sódio, acréscimo de 
ômega 3 e nutriente imunomoduladores. 
 4.Módulos: único nutrientes (carboidratos, proteínas, gordura, glutamina, fibras). 
 
5. Quais as vantagens da nutrição enteral sobre a nutrição parenteral? 
 Menor custo 
 Preservação da integridade da mucosa intestinal: 
 Manutenção da homeosatase e da competência imunológica; 
 Menor incidência de complicações; 
 Atenua a resposta inflamatórias; 
 Previne atrofia intestinal, e consequentemente translocação de bactérias do lúmenintestinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Qual a diferença de sonda nasojejunal e jejunostomia? 
 Difere-se quanto a localização: jejunostomia é uma conexão direta para o jejuno (intestino delgado), pode 
ser posicionadas através de cirurgias abertas ou por via percutânea ou utilizando endoscópio. Já a sonda 
nasojejunal é uma conexcção do jejuno ao intestino (jejuno) por sonda colocadas nas narinas. 
 
7. Cite 4 indicações da nutrição enteral e 4 contra-indicações: 
Indicações: 
 Quando o TGI estiver total ou parcialmente funcionante(íntegro); 
 Risco de desnutrição; 
 Quando a ingestão oral estiver menor que 60% (as vezes porque a necessidade está muito elevada); 
 Anormalidades funcionais do intestinos(Pacientes com queimaduras, Síndrome do intestino curto); 
 Alimentação oral produz dor ou desconforto. 
Contra-indicações: 
 Obstrução intestinal mecânica; 
 Intolerância persistente a dieta(vômito, diarreia e náuseas; 
 Sangramentos digestivos alto; 
 Fistulas enterocutâneas de alto débito. 
 Íleo paralítico; 
 
8. Em relação à nutrição enteral com localização gástrica, comente sobre sua indicação, vantagens e 
desvantagens: 
 Indicação: 
 Falta responder 
 Vantagem: 
 Maior tolerância as fórmulas variadas; 
 Boa aceitação de fórmulas hiperosmóticas; 
 Permite a progressão mais rápida para alcançar o valor calórico total ideal; 
 Devido a dilatação receptiva gástrica, possibilita a introdução de grandes volumes em curto 
tempo; 
 Fácil posicionamento da sonda. 
 Desvantagem: 
 Alto risco de aspiração em pacientes com dificuldades neuromotoras de deglutição; 
 A ocorrência de tosse, náuseas ou vômitos favorece a saída acidental de sondas nasoenteral. 
 
 
9. Em relação à nutrição enteral com localização duodenal e jejunal, comente sobre sua indicação, 
vantagens e desvantagens: 
Indicação: 
Falta responder 
Vantagens: 
 Menor risco de aspiração; 
 Maior dificuldade de saída acidental da sonda; 
 Permite nutrição enteral quando a alimentação gástrica é inconveniente e inoportuna. 
Desvantagens: 
 Risco de aspiração em pacientes que têm mobilidade gástrica alterada ou são alimentados 
a noite; 
 Dasalojamento acidental, podendo causar refluxo gástrico; 
 Requer dieta normo ou hiposmolares. 
 
Ainda da pra completar com os slides 
 
10. Qual a diferença de sonda nasogástrica e gastrostomia? 
 Gastronomia: alimentação enteral gástrica por ostomia (processo cirúrgico) 
 Nasogástrica: alimentação por sonda inserida das narinas até o estômago 
 
11. Quais os métodos de administração da nutrição enteral? 
Intermitente e Contínua: 
 Intermitente: Administração em bolo; Administração gravitacional; Administração intermitente 
com bomba de infusão; 
 Contínua: Administração contínua ou cíclica.. 
 
 
 
12. Cite pelo menos 5 complicações da nutrição enteral. 
 Deslocamento da sonda; 
 Bronco aspiração; 
 Otites, sinusites, faringites; 
 Esofagites, estenoses de esôfago; 
 Fístula peri ostomia; 
 Obstrução da luz da sonda; 
 Irritação/infecção da pele peri sonda 
 
 
13. Paciente T.J., 20 anos, sexo masculino, é hospitalizado com diagnóstico de leucemia. Como tratamento inicial, 
foi indicado 15 sessões de quimioterapia. Após a terceira sessão, o mesmo começou a sentir náuseas intensas, 
aversão a carne vermelha, redução do apetite e dificuldade de mastigação, conseguindo ingerir apenas 70% das 
refeições. 
Triagem nutricional na admissão: peso atual: 47,7 kg, peso usual: 55 kg há 3 meses, altura: 1,65 m 
Prescrição dietoterápica inicial: Dieta livre VO 
Com base no exposto, responda: 
 
a) Qual é o diagnóstico nutricional do paciente, segundo IMC? E a classificação do %PP? 
IMC: 17,53kg/m² - magreza grau I 
P.P: 13,27 (3 meses) Perda de peso grave 
 
b) Qual é a necessidade energética do paciente? 
Haris Benedict: GET: 2380Kacl/dia (FI 1,3 e F.A 1,3) 
 
c) Considerando o quadro clínico e o diagnóstico nutricional do paciente, você indicaria alguma alteração na 
prescrição dietoterápica? Que conduta nutricional você sugeriria? Por quê? 
Sim. Complementaria a nutrição Oral com a nutrição Enteral para aumentar o aporte calórico evitando 
que o paciente que já esta cm magreza grau I entre em processo de desnutrição. 
 
 
14. Quais as diferenças entre as fórmulas poliméricas, oligoméricas e monoméricas? 
 Poliméricas: nutrientes inteiros (intactos) , geralmente isotônicas. (ex. Proteina, caseinato de cácio). 
 Oligopolimérica ou semi elementar: nutrientes parcialmente hidrolisados; na maioria alta osmolaridade de 
custo; (ex. peptídeos) 
 Monomérica ou elementar: nutrientes totalmente hidrolisados; alta osmolaridade e custo. (Ex. 
aminoácidos) 
 
15. Quais as vantagens e desvantagens da nutrição enteral industrializada e não industrializada? 
Industrializada 
Vantagem: 
 Prática; 
 Nutricionalmente completas; 
 Seguras de acordo com o controle microbiológico e composição centesimal 
Desvantagens: 
 Alto custo; 
 Menor individualização do tratamento. 
Não industrializada 
Vantagem: 
 Menor custo 
 Melhor aceitação 
 Inserção social 
 Desvantagem: 
 Risco de contaminação 
 
16. Classifique as dietas de nutrição enteral de acordo com o tipo, grau de especialização,complexidade de 
nutrientes, densidade calórica, osmolaridade e indique o conteúdo de água da embalagem. 
As informações nutricionais podem ser encontradas no site: 
http://www.supportnet.com.br/produtos/produtos.php 
 
a) Nutrison Standart 
b) Nutrison Advanced Diason 
c) Nutrison Advanced Peptisorb 
d) Nutrison Protein Plus MF 
e) Nutrison Soya Multi fiber 
 
17. Cite uma vantagem do método contínuo e uma vantagem do método intermitente. 
 Contínuo - Oferece maior segurança em pacientes em estados críticos e na fase inicial de nutrição 
enteral, para testar a tolerância. 
 Intermitente - normalmente domiciliar, o que permite o paciente ter mais liberdade ao paciente para 
comer e deambular nos intervalos. 
 
18. Paciente J.J, feminino, 54 anos, pós-operatório de cirurgia de cabeça e pescoço por câncer de língua, 
hemodinamicamente estável, porém sem condições de se alimentar via oral. Após avaliação da Equipe 
Multidisciplinar de Terapia Nutricional (EMTN), observou-se a necessidade de iniciar dieta por sonda nasogástrica. 
Dados da paciente: 
Peso = 50 kg 
VET = 1500 kcal 
Dieta enteral Trophic Basic (1,2 kcal/ml) 
 
A partir do exposto, responda as questões a seguir: 
a) Qual volume de dieta é necessário para atingir a necessidades energéticas do paciente? 
1500Kcal/1.2 = 1250mls 
b) Quanto de água a dieta vai fornecer e quanto falta administrar de água além da dieta? 
1250mls x 0.80 = 1000mls água 
c) Qual a velocidade de administração se a dieta for infundida por bomba de infusão contínua? 
d) Qual a velocidade de administração se a dieta for infundida pelo método gravitacional contínuo? 
e) Qual a velocidade de administração se a dieta for infundida por bomba de infusão intermitente fracionada em 
5 x, durante 1,5h cada? 
f) Qual a velocidade de administração se a dieta for infundida pelo método gravitacional, intermitente fracionada 
em 5 x, durante 1,5h cada? 
 
19- O que é dieta imunomoduladoras? 
 
 Os nutrientes imunomoduladores são aqueles que têm ação de modular o sistema 
imunológico, melhorando assim o nosso mecanismo de defesa. Esses nutrientes também são 
chamados de imunonutrientes 
 
20 – Dê exemplo de nutrientes imunomodulares e explique cada um deles: 
 
 arginina, glutamina, ácidos graxos ômega 3 e nucleotídeos: 
 
A glutamina é um aminoácido essencial dos mais abundantes na corrente sanguínea e na 
musculatura do nosso organismo representando 60% dos aminoácidos livres em nosso corpo. É 
reconhecido com importante fonte de energia para os enterócitos (células do intestino) e também 
pela sua importante ação no sistema imunológico. É um nutriente consumido por células de 
replicação rápida e em processos de injúria, ou estresse, onde as necessidades 
nutricionais encontram-se aumentadas. Além disso, regula o balanço nitrogenado prevenindo o 
catabolismo. Outras funções da glutamina: importante fonte de energia para a gliconeogênese; 
transporta entre os órgãos átomos de carbono e nitrogênio; e é precursor de nucleotídeos 
 
A L-arginina é um aminoácido não essencial precursor do óxido nítrico, que atua melhorando 
vasodilatação, sendo, portanto, interessante no tratamento de pacientes com doenças 
cardiovasculares. Mas é preciso ter cuidado na dose, pois quando em excesso a arginina pode ter 
efeito contrário e promover uma vasoconstrição, e consequentemente elevação da pressão 
arterial. Também atua favorecendo cicatrização de feridas, melhorando o sistema imunológico, 
estimulando liberação de hormônios (glucagon, catecolaminas, insulina, hormônio do crescimento 
e prolactina). Em homens, a arginina melhora processo de ereção naqueles com disfunção 
sexual. Também auxilia na recuperação pós-exercício, é importante em processos traumáticos como 
queimaduras e procedimentos cirúrgicos, melhorando a imunidade e auxiliando na restauração 
orgânica e no processo de cicatrização. É considerada construtora muscular por conta de 
seu potencial em estimular a liberação do Hormônio de crescimento (GH) e por estar envolvida na 
utilização de aminoácidos no processo anabolismo muscular. 
 
Nucleotídeos são as unidades estruturais do DNA e do RNA que têm função de melhorar a 
cicatrização e o sistema imunológico. Também participam da formação de ATP, influenciando, assim, 
nos processos metabólicos. São dificilmente encontrados em fontes alimentares, estando disponível 
somente em suplementos alimentares ou fórmulas infantis. 
 
Já o ômega 3 é um ácido graxo essencial para o nosso organismos, encontrado em peixes, 
linhaça, castanhas e em óleos vegetais (exceto o óleo de coco – fonte de TCM). Atua modulando o 
processo inflamatório do paciente crítico, além de fazer parte da membrana celular e auxiliar no 
transporte de vitaminas lipossolúveis. Porém é preciso ter cuidado, pois quando em excesso pode 
causar hemorragias e ter um efeito imunossupressor 
 
 21.O que é Osmolaridade? 
 
A osmolaridade é o número de partículas dissolvidas na solução. Quanto maior o número de 
partículas, maior é a osmolaridade. No estômago, dietas com osmolaridade elevada reduzem os 
movimentos de propulsão, dificultando o esvaziamento gástrico, enquanto mais distalmente, no 
duodeno e jejuno, alimentos hiperosmolares aumentam o peristaltismo e ativam a propulsão da 
dieta. Em algumas situações são até responsáveis pela aceleração do trânsito intestinal e presença 
de diarréia osmótica. A osmolaridade sugerida pela literatura, em nutrição enteral, varia em tono da 
osmolaridade plasmática (mOm/L). Assim conforme os miliosmol/litro (mOm/L), as dietas podem 
ser isotônicas (menor ou igual a 350); moderadamente hipertônicas (350 a 450) e hipertônicas 
(maior ou igual a 550). Os componentes nutricionais que influenciam a osmolaridade da solução são 
principalmente os açúcares mais simples; os aminoácidos cristalinos e, em menor grau, os 
peptídeos; e o cloreto de sódio (NaCl) Os lípides não influenciam a osmolaridade, pois não formam 
solução. 
 
22- Do que depende a escolha da via de acesso? 
 Do tempo que o tratamento será necessário: 
 TNE de curto prazo (sondas) 
 TNE de longo prazo (estomias) 
 
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