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Estudo de Caso e Trabalho de Campo na Educação Infantil

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AULA 4
ESTUDO DE CASO E OUTROS INSTRUMENTOS DO TRABALHO DE CAMPO
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
1. Identificar situações-problema que são comuns de ocorrer em espaços de educação infantil.
2. Reconhecer, a partir de suporte teórico, ações para solucionar as situações-problema.
3. Verificar soluções buscando uma parceria entre família-escola.
Olá!  Nesta aula de hoje, vamos conhecer os diversos tipos de situações comuns que ocorrem no cotidiano dos espaços de educação infantil e as soluções para as situações-problema à luz dos referenciais teóricos. 
Também será possível identificar formas para analisar os resultados encontrados e perceber maneiras para fazer análises das ações propostas, lembrando sempre que o cuidar e o educar são ações indissociáveis.  
Outro aspecto relevante que será tratado aqui é a respeito da importância de encontrar maneiras de estabelecer uma parceria com a família da criança e a equipe pedagógica.
E, por último, será destacado que é necessário um acompanhamento atento e refletir a respeito das estratégias utilizadas. Muitas vezes, a primeira estratégia pode não dar certo. O desânimo e a desistência não ajudarão a criança a superar a situação.
Estudo de Caso
A avaliação na educação infantil tem como objetivo principal acompanhar o desenvolvimento da criança em todos os aspectos que são observados e mediados durante os espaços das creches e pré-escolas.
ALÉM DE MUITAS VEZES NECESSITAR DE UMA PESQUISA COM A FAMÍLIA NO SENTIDO DE UMA MAIOR COMPREENSÃO DE ALGUNS COMPORTAMENTOS DAS CRIANÇAS QUE ESTEJAM DIRTAMENTE LIGADOS À ESTRUTURA FAMILIAR.
OLIVEIRA (2002) corrobora com a discussão quando afirma:
Hoje, a aproximação da instituição educativa com a família incita-nos a repensar a especificidade de ambas no desenvolvimento infantil. São ainda muitos os discursos sobre o tema que tratam a família de modo contraditório, considerando-a ora como um refúgio da criança, ora como uma ameaça ao seu plano de desenvolvimento (p.175);
Nesse sentido, é fundamental que os educadores e familiares disponibilizem de um tempo para discutir determinados aspectos relacionados às reações comportamentais e ás produções e expressões das crianças.
Portanto, comumente ocorrem diversos tipos de situações no cotidiano dos espaços de educação infantil que necessitam de soluções. E as reuniões pedagógicas devem conter estudos de casos, com o objetivo de buscar essas soluções para as situações-problemas à luz dos referenciais teóricos.
Com o intuito de achar formas para identificar os resultados e análises das ações, é importante lembrar a respeito da importância de encontrar maneiras de estabelecer uma parceria com a família da criança e a equipe pedagógica.
A competência de educar, atualmente, deve ser realizada entre pais e educadores de forma compartilhada e cooperativa. Com relação a esse aspecto, Rovira e Peix (2004, p. 393) indicam alguns objetivos que devem ser traçados a partir dessa parceria:
a melhoria da educação das crianças.
o intercâmbio da educação da criança em casa e na escola.
a exploração das atitudes dos pais com respeito à educação dos filhos.
as relações, as atitudes e as condutas dos adultos do âmbito familiar em relação à criança.
a formulação e a discussão dos critérios pedagógicos na educação da criança.
o intercâmbio de informações com relação às diferentes atividades que a criança realiza na escola: alimentação, descanso, controle de esfíncteres, jogos, asseio pessoal, etc.
informação sobre a formulação geral das atividades e dos recursos realizados na escola ou fora dela.
o estabelecimento de bases de entendimento e de cooperação, amparadas em confiança e cordialidade mútuas.  
Portanto, as escolas de educação infantil devem inserir no planejamento de seu funcionamento estratégias como, por exemplo, convidar os pais a participar de reuniões individuais para assuntos específicos relacionados aos seus filhos, ou reuniões de grupos que esclareçam a respeito de temáticas comuns relacionadas à educação das crianças, tais como:
sexualidade
alimentação
desfralde
limites
Veja o que fala MILLER, 2008, p.18:
Geralmente, os professores que trabalham com educação infantil estão acostumados a interagir com crianças, planejar suas atividade, observar sua brincadeiras e ajuda-las a resolver problemas sociais com seus coleguinhas.
Contudo, muitas vezes, hesitamos em intervir em situações que envolvam as crianças e suas famílias, perguntando: “Isso é da minha conta? Devo me envolver? Às vezes, é difícil decidir se um problema se transformou em uma crise e necessita de intervenção profissional.
É importante para a educadora perceber que, na maioria dos casos, sua intervenção será essencial na busca das transformações de situações que estejam causando algum tipo de desconforto para a criança. Ela poderá representar o ponto de partida para a mudança.
E, nesse sentido, a equipe pedagógica também deve estar afinada na tarefa de acompanhar as crianças observando e motivando suas dificuldades e talentos. E, para alcançar tal objetivo, é importante que, acima de tudo, todos os profissionais que trabalham diretamente com a criança compartilhem informações a respeito das questões específicas que preocupam a equipe no momento. 
Durante a pesquisa de estratégias adequadas que facilitem a intervenção positiva, muita opiniões devem ser escutadas e ponderadas antes que alguma atitude seja decidida. Vale ressaltar a importância das decisões refletirem a opinião dos principais envolvidos e conhecedores do desenvolvimento da criança específica que está sendo tratada no estudo de caso que a equipe está discutindo.
Após a combinação de quais estratégias serão experimentadas, será necessário um acompanhamento atento, que permita refletir a respeito do que pode ter dado certo e o que deverá mudar. Muitas vezes, a primeira estratégia pode não alcançar os objetivos esperados. O desamino e a desistência não ajudarão a criança a superar a situação.
Durante a pesquisa de estratégias adequadas que facilitem a intervenção positiva, muitas opiniões devem ser escutadas e ponderadas antes que alguma atitude seja decidida. Vale ressaltar a importância das decisões refletirem a opinião dos principais envolvidos e conhecedores do desenvolvimento da criança específica que está sendo tratara no estudo de caso que a equipe está discutindo.
Após a combinação de quais estratégias serão experimentadas, será necessário um acompanhamento atento, que permita refletir a respeito do que pode ter dado certo e o que deverá mudar. Muitas vezes, a primeira estratégia pode não alcançar os objetivos esperados. O desânimo e a desistência não ajudarão a criança a superar a situação.
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE A EDUCAÇÃO É UM PROCESSO CONSTANTE E CONTINUO QUE ENVOLVE PACIENCIA, PERSISTÊNCIA E UM OLHAR ATEBTO QUE FACILITARÁ A BUSCA DE ESTRATÉGIAS ADEQUADAS PARA SITUAÇÕES MAIS DIFICEIS.
Um aspecto importante que deve ser ressaltado e que interfere diretamente no desenvolvimento das crianças é a respeito das novas configurações familiares. O modelo burguês da família nuclear que se consolidou na idade moderna existe cada vez em menor número.
Atualmente, existem novas configurações familiares, fato que interfere diretamente na maneira de ser criança. Surgem vários modelos estruturais de família nos mais variados e diferentes contextos e esses modelos que se constituem estão em permanente mudança.
A cultura da violência (física ou simbólica) presente em muitas famílias (agressões, espancamentos, ameaças, castigos, humilhações), os abusos sexuais existentes em muitas delas, a diminuição da disponibilidade de tempo que os pais tem para ficar com os filhos, o conhecimento de casos de abandono da criança (desde não lhe trocar a fralda por muitas horas até trancá-la no quarto ou deixa-la por longo tempo vendo TV) arranham a imagem da família como ambiente protetor de sua prole. (OLIVEIRA, 2002, p.176)
Infelizmente, em alguns casos será muito difícil encontrar facilidades para compartilharaspectos importantes da criança, mesmo que seja com seus próprios genitores. E, geralmente, são esses casos que refletem na criança a maior necessidade de um acompanhamento de qualidade.
Algumas situações desfavorecem o desenvolvimento saudável das crianças são iniciadas exatamente dentro de seus lares, e diante de situações mais graves. Geralmente, a educadora tem receio de se envolver. Em casos, mais extremos, é necessário o auxílio de um profissional de uma outra área. Nesse sentido, MILLER (2008) INDICA:
profissionais de saúde mental: psicólogos, assistentes sociais, terapeutas familiares, orientadores.
Profissionais de segurança pública: policiais, bombeiros
Profissionais de saúde: pediatras, médicos da família, enfermeiros, dentistas, agentes comunitários.
Secretarias locais ou estaduais de serviço social, conselheiros tutelares.
Profissionais que trabalham com educação e necessidade especiais: equipe escolar para crianças desaparecidas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos.
Agências regulatórias: agentes licenciadores para cuidados infantis, inspetores das secretarias de saúde e de educação
As discussões atuais a respeito da realização dos processos educativos escolares apontam para a necessidade de ir além das questões médicas e psicológicas, mas devem abarcar as questões sociais presentes nos diferentes contextos socioculturais.
A rapidez da vida do trabalho e das necessidades produzidas e projetadas como essenciais em uma sociedade marcada pelo consumo, muitos pais voltam-se às atividades que sirvam para a criança, ao invés “de fazer junto”, “de estar com ela”.
Nesse sentido, é importante que a educadora esteja atenta às necessidade da criança que serão expressas através de seus comportamentos cotidianos. E, muitas vezes, será ela que irá apontar para a família importância de mudar de atitude.
Quando a educadora acolhe as diferenças entre os vários modelos de realidade familiar, respeitando as variedades, sem pré-julgamentos etnocêntricos, ela permite que esse membro da família traga para a instituição suas opiniões, anseios e aspirações.
A partir daí, será possível a construção de um vínculo seguro em que a parceria tão desejada e necessária entre família e instituição possa acontecer em prol do bem-estar da criança.
Nesta aula, você:
Compreendeu diversos tipos de situações comuns de ocorrer no cotidiano dos espaços de educação infantil.
Analisou soluções para as situações-problema à luz dos referenciais teóricos.
Aprendeu formas para identificar os resultados e análises das ações e a importância de encontrar maneiras de estabelecer uma parceria com a família da criança e a equipe pedagógica.
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
1. Identificar formas de construir um diário de bordo;
2. Verificar formas de autoavaliação da prática pedagógica;
3. Reconhecer a autoavaliação como um instrumento importante e necessário para o crescimento
Os conteúdos desta aula estão baseados na construção do diário de bordo. Será destacado, aqui, o diário de bordo como um instrumento essencial na formação constante do educador.
É fato que, em qualquer trabalho desenvolvido, os registros dos aspectos importantes que acontecem no decorrer da proposta ajudam no processo de reflexão que contribuirá para o aperfeiçoamento da ação.
Um aspecto importante sobre o registro é a respeito do embasamento teórico, pois ele irá proporcionar a ampliação do olhar profissional. Ao buscarmos material bibliográfico a respeito de um determinado tema específico, será possível perceber detalhes que normalmente poderiam ser desconsiderados e ignorados no decorrer dos acontecimentos.
Portanto, pesquisar e acompanhar sobre os temas publicados que estão relacionados ao que está sendo desenvolvido é a ponte para o aperfeiçoamento de um olhar criterioso que possibilitará o registro de detalhes imprescindíveis para a melhoria da ação que está sendo proposta.
BORTONI-RICARDO
O que está acontecendo aqui
O que essas ações significam para as pessoas envolvidas nelas? Ou seja, quais são as perspectivas interpretativas dos agentes  envolvidos nessas ações?
Como essas ações que têm lugar em um microcosmo como a sala de aula se relacionam com dimensões de natureza macrossocial em diversos níveis: o sistema local em que a escola está inserida, a cidade e a comunidade nacional?
Além desses aspectos, algumas dicas podem facilitar as formas de escrever um diário do pesquisador-estagiário, possibilitando fazer anotações entre uma atividade e outra, sem que isso tome muito tempo, pois no decorrer do cotidiano é importante lembrar que além do registro do que se faz, parte essencial na busca da qualidade do trabalho, existem muitas funções que um educador precisará realizar.
As questões citadas servem como pontos referenciais que favorecerão reflexões que podem vir a oferecer um maior significado ao que está acontecendo no ambiente escolar.
Sabendo que o diário de bordo é um instrumento essencial para a realização da autoavaliação, você poderá indicar que existem diversas formas de organizar esse instrumento, tais como:
Sequências descritivas - contêm narrativas de atividades, descrições de eventos, reproduções de diálogos, informações sobre gestos, entoação e expressões faciais. Esses detalhes podem ser muito importantes. Falas do próprio professor ou de outra pessoa devem ser reproduzidas o mais fielmente possível. Inclusive registrar exatamente como foram expressas as falas das crianças.
Com relação às falas das crianças, vale destacar a sua importância na avaliação do educador, pois elas podem expressar o grau de satisfação da criança na realização da atividade. Essas falas poderão reconhecer ou não a legitimidade do planejamento do professor.
Sequências interpretativas - além das sequências descritivas, contam também dos diários as sequências interpretativas, que contêm interpretações, avaliações, especulações, ou seja, elementos que vão permitir ao autor desenvolver uma teoria sobre a ação que está interpretando.
Referencial teórico – é importante mais uma vez destacar a importância de relacionar teoria e prática. O conhecimento teórico dará subsídios fundamentais para a autoanálise. Vale lembrar que a formação do educador deve ser entendida como um processo dinâmico, contínuo e permanente, tendo como base um conhecimento cada vez melhor da criança, aspecto que será melhor contemplado à luz dos referenciais teóricos.
ATENÇÃO!
É valido lembrar que compreender melhor as técnicas permitirá uma boa e correta atuação educativa, conhecimentos metodológicos que possibilitem conduzir satisfatoriamente a aprendizagem das crianças e conhecimentos sociais para melhor adequar a realidade educativa ao contexto sociocultural.
O diário de bordo é um instrumento essencial na formação constante do educador, ele permitirá a autoavaliação, possibilitando aprimoramento e construção de um profissional comprometido com o processo de mediar o desenvolvimento das crianças.
Antes de oferecer atividades pedagógicas para as crianças, é importante planejar.
É valido também lembrar que nem sempre as atividades irão ocorrer exatamente da maneira como as planejamos. Nesses casos, será fundamental conseguir ser crítico e reconhecer as falhas que ocorreram para que elas não sejam repetidas. Um educador experiente consegue aprender com os próprios erros.
Abaixo estão sendo indicados aspectos importantes para a condução desse processo:
PLANEJAMENTO (ANTES)
Idade e número de crianças que participarão da atividade.
Objetivos: a) para o professor; 
b) para as crianças.
1. A maneira como planeja introduzir a atividade para as crianças (alternativas).
2. Expectativa de como a atividade irá se desenvolver.
3. Quais os aspectos que o estagiário utilizou no planejamento da atividade? (Partiu do interesse e   ...vontade do grupo?)
4.Quais as atitudes que o estagiário costuma tomar quando está em dúvida ao planejar uma tarefa?
Existem alguns aspectos após a realização da atividade oferecidapelo pesquisador-estagiário que devem ser registrados diariamente e que facilitam a organização de como estruturar um diário de bordo.
No sentido de realizar uma autoavaliação consciente, que permita ao pesquisador-estagiário perceber suas possíveis falhas e valorizar o que está sendo oferecido com qualidade, apresentamos a tabela abaixo, que oferece um modelo com questões que poderão nortear a tarefa de avaliar as atividades oferecidas.
A AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE (DEPOIS)
Essa atividade foi apropriada para esse grupo específico de crianças?
O que o estagiário fez bem e onde falhou?
O estagiário avaliou a atividade junto com o grupo? (A resposta das crianças estava de acordo com a expectativa?).
INTERAÇÃO ADULTO-CRIANÇA
O estagiário respeita o tempo pensamento-linguagem das crianças?
Como o estagiário reage quando uma regra combinada com o grupo é ou foi transgredida?
O estagiário apresenta sensibilidade para perceber as contribuições das crianças? (Apresenta flexibilidade, aproveita curiosidades, novidades e perguntas das crianças?)
O estagiário consegue despertar entusiasmo nas crianças?
O estagiário respeita o tempo e a forma do olhar de cada criança?
O estagiário conhece as crianças nas suas características individuais?
O estagiário é entusiasmado?
O estagiário possui alguma autonomia no desenvolvimento de suas atividades dentro da instituição?
Além das questões que estão diretamente relacionadas à atuação do estagiário, existem aspectos do desenvolvimento das crianças que necessitam de um olhar atento de um profissional de qualidade. Esses pontos também devem estar descritos no diário de bordo do pesquisador- estagiário.
AVALIAÇÃO DAS CRIANÇAS
SOCIAL: Comunicação verbal/não verbal, amizade, compartilhar e revezar-se, cooperação, representação;
INTELECTUAL: Conceitos, ideias, capacidade de pensar, raciocinar, curiosidade, tomar decisões/resolver problemas. Fatos/conhecimentos;
FÍSICO/PSICOMOTOR: Fino/amplo, manipulação, coordenação, consciência espacial
EMOCIONAL/MORAL: Respostas pessoais das crianças, controle das emoções, sensibilidade aos outros, autoconceito, divertimento, cuidado e respeito pelos materiais
ESTÉTICO: Capacidade criativa, forma e espaço, capacidade expressiva
Além dos pontos destacados acima, após estas observações, alguns comportamentos mais frequentes foram eleitos mais relevantes para serem acompanhados com mais atenção.
São eles:
Desmotivação
resistência à troca de atividades
desistência fácil durante os desafios de um jogo
distração-inquietude, desobediência, dificuldade de compreensão
Atitudes em relação: a si próprio, ao fracasso e ao incentivo.

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