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Planejamento Familiar e Contracepção

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Planejamento Familiar e Contracepção
Grupo de gestantes “colinho de mãe”
Estephany Magalhães
Assistente Social
08.06.2016
Planejamento familiar
O que é?
Planejamento Familiar é um conjunto de ações que auxiliam homens e mulheres a planejar a chegada dos filhos, e também a prevenir gravidez indesejada. (gineco.com.br)
Todas as pessoas possuem o direito de decidir se terão ou não filhos, e o Estado tem o dever de oferecer acesso a recursos informativos, educacionais, técnicos e científicos que assegurem a prática do planejamento familiar.
Todas as pessoas possuem o direito de decidir se terão ou não filhos, e o Estado tem o dever de oferecer acesso a recursos informativos, educacionais, técnicos e científicos que assegurem a prática do planejamento familiar
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Planejamento
Familiar;
Psicológico;
Financeiro;
Ambiental (moradia, bairro, etc).
Constituição de 1988
Artigo 226.
Lei do planejamento Familiar ( lei 9.263 de1998);
Política Nacional do Planejamento Familiar (2007).
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas. 
Lei do Planejamento Familiar
Art. 1º O planejamento familiar é direito de todo cidadão, observado o disposto nesta Lei.
Art. 2º Para fins desta Lei, entende-se planejamento familiar como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casa.
 Art. 4º O planejamento familiar orienta-se por ações preventivas e educativas e pela garantia de acesso igualitário a informações, meios, métodos e técnicas disponíveis para a regulação da fecundidade.
Art. 5º – É dever do Estado, através do Sistema Único de Saúde, em associação, no que couber, às instâncias componentes do sistema educacional, promover condições e recursos informativos, educacionais, técnicos e científicos que assegurem o livre exercício do planejamento familiar.
Política Nacional de Planejamento Familiar
A política amplia a oferta de métodos contraceptivos na rede pública de saúde e nas drogarias e farmácias privadas credenciadas ao Programa Farmácia Popular do Brasil. A proposta também inclui uma ampla campanha de esclarecimento e estímulo ao planejamento familiar, com a distribuição, em larga escala, de material educativo sobre os diferentes métodos de contracepção. 
Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), os programas de planejamento familiar foram responsáveis pela diminuição de um terço da fecundidade mundial, entre os anos de 1972 e 1994.
Contracepção
Métodos:
Natural.
De barreira
Hormonal
Definitivo
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Métodos Naturais
Método Ogino-Kanaus
Este método baseia-se no fato de que a duração da segunda fase do ciclo menstrual (pós-ovulatório) é relativamente constante, com a ovulação ocorrendo entre 11a 16 dias antes do início da próxima menstruação.
O cálculo do período fértil da mulher é feito mediante a análise de seu padrão menstrual prévio, durante 6 (seis) a 12 (doze) meses.
Método Basal corporal
Este método fundamenta-se nas alterações da temperatura basal que ocorrem na mulher ao longo do ciclo menstrual.
A temperatura basal corporal é a temperatura do corpo em repouso.
Antes da ovulação, a temperatura basal corporal permanece num determinado nível baixo; após a ovulação, ela se eleva ligeiramente (alguns décimos de grau centígrado), permanecendo nesse novo nível até a próxima menstruação. Este aumento de temperatura é resultado da elevação dos níveis de progesterona, que tem um efeito termogênico. O método permite, portanto, por meio da mensuração diária da temperatura basal, a determinação da fase infértil pós-ovulatório
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Método do muco cervical ou billings.
Este método baseia-se na identificação do período fértil por meio da auto-observação das características do muco cervical e da sensação por ele provocada na vulva.
Métodos de barreira
PRESENVATIVO MASCULINO
Consiste em um envoltório de látex que recobre o pênis durante o ato sexual e retém o esperma por ocasião da ejaculação impedindo o contato com a vagina, assim como impede que os microorganismos da vagina entrem em contato com o pênis ou vice-versa. É um método que, além de evitar a gravidez, reduz o risco de transmissão do HIV e de outros agentes sexualmente transmissíveis.
Fatores de risco para ruptura ou escape:
Más condições de armazenamento.
Não observação do prazo de validade.
Lubrificação vaginal insuficiente.
Sexo anal sem lubrificação adequada.
Uso de lubrificantes oleosos.
Presença de ar e/ou ausência de espaço para recolher o esperma na extremidade do preservativo.
Tamanho inadequado do preservativo em relação ao pênis.
Perda de ereção durante o ato sexual.
Retirar o pênis da vagina sem que se segure a base do preservativo.
Uso de dois preservativos (devido à fricção que ocorre entre eles).
O uso regular do preservativo pode levar ao aperfeiçoamento na técnica de utilização, reduzindo a freqüência de ruptura e escape e, conseqüentemente, aumentando sua eficácia.
PRESERVATIVO FEMININO
O preservativo feminino é um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta, acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano. O primeiro, que fica solto dentro do tubo, serve para ajudar na inserção e na fixação de preservativo no interior da vagina. O segundo anel constitui o reforço externo do preservativo que, quando corretamente colocado, cobre parte da vulva.
DIAFRAGMA
É um método anticoncepcional de uso feminino que consiste num anel flexível, coberto no centro com uma delgada membrana de látex ou silicone em forma de cúpula que se coloca na vagina cobrindo completamente o colo uterino e a parte superior da vagina, impedindo a penetração dos espermatozóides no útero e trompas.
GELÉIA ESPERMATICIDA
São substâncias químicas que recobrem a vagina e o colo do útero, impedindo a penetração dos espermatozóides no canal cervical e, bioquimicamente, imobilizando ou destruindo os espermatozóides.
Metodos hormonais
PÍLULA ANTICONCEPCIONAL oral Pílula anticoncepcional é um comprimido que tem em sua base a utilização de uma combinação de hormônios, geralmente estrogênio e progesterona sintéticos, que inibe a ovulação. O anticoncepcional oral também modifica o muco cervical, tornando-o hostil ao espermatozoide.
Na relação abaixo, estão algumas das drogas mais importantes no que diz respeito à interação medicamentosa com a pílula:
PILULAS INJETÁVEIS: 
É uma injeção com alta dosagem de hormonios, que impedem a ovulação e alteram o muco cervical e o estado das trompas de Falópio.
 EXISTEM 2 TIPOS:
A Mensal, composta por dois hormonios, deve ser aplicada uma vez por mês, entre o 7º e o 10º dia após o início da menstruação, com orientação médica.
A Trimestral, que possui apenas um tipo de hormonio e deve ser aplicada a cada três meses. A primeira dose deve ser aplicada entre o 5º e o 7º dia do início da menstruação. 
Implante Subcutâneo (pílula):
O implante subcutâneo é um método à base de hormonas artificiais, que impede a ovulação. Este dispositivo é introduzido por um médico(a) sob a pele da mulher, que vai liberando doses de hormonas diárias para o organismo por vários anos. 
Adesivo contraceptivo 
	É um método de contracepção constituído por um adesivo fino e impregnado de hormonios que são continuamente transferidos através da pele para a corrente sanguínea.
	Os hormonios liberados pelo adesivo evitam que se dê a ovulação. Também espessam as secreções do muco do cérvix, tornando a entrada do esperma no útero mais difícil
Anel Vaginal:
É constituído por hormonios artificiais, que impedem a ovulação, não havendo, desta forma, gravidez.
Este anel é introduzido uma vez por mês na vagina, e a longo prazo, vai soltando carga hormonal que é absorvida diariamente pelo organismo.   
DIU
Dispositivo intrauterino é,  como o nome já diz, um dispositivo (hormonal ou de cobre) que devem ser inseridos por médicos, dentro do útero. Ambos impedem a passagem dos espermatozoides, não permitindo seu encontro com o óvulo. A grande diferença é que o de cobre não possui nenhum tipo de hormônio, enquanto o hormonal (SIU) libera um hormônio dentro do útero. Além do efeito contraceptivo, o hormônio pode apresentar outros efeitos, como reduzir o fluxo menstrual.
O DIU pode ser inserido a qualquer momento durante o ciclo menstrual, desde que haja certeza de que a mulher não esteja grávida, que ela não tenha mal formação uterina e não existam sinais de infecção. 
O DIU deve ser inserido, preferencialmente, durante a menstruação devido à: 
Se o sangramento é menstrual, a possibilidade de gravidez fica descartada. 
A inserção é mais fácil pela dilatação do canal cervical. 
Qualquer sangramento causado pela inserção não incomodará tanto a mulher. 
A inserção pode causar menos dor. 
Pílula do dia seguinte.
É um método contraceptivo para situações de emergência que pode ser usado até 3 dias depois da relação sexual ter acontecido e houver risco de gravidez. Estes comprimidos são constituídos por doses fortes de hormonios (estrogénios \ progesterona) que impedem a ovulação, a mobilidade dos espermatozóides no útero, a fecundação e, consequentemente, a gravidez.
 
É exclusivamente recomendado para: problemas com o método de uso regular (falha do preservativo, expulsão do DIU, deslocamento do Diafragma), e eventual relação sem protecção. 
Métodos definitivos.
Laqueação de Trompas:
Trata-se de uma cirurgia feita na mulher, que corta e/ou amarra as suas trompas de Falópio, impedindo a passagem do óvulo. Desta forma, quando ocorre a relação sexual, o espermatozóide não encontra o óvulo, evitando assim a fecundação e gravidez. 
Vasectomia:
Trata-se de uma pequena cirurgia feita no homem, que corta ou amarra os seus canais deferentes. Desta forma, os espermatozóides produzidos não são expelidos durante a ejaculação, evitando a gravidez. 
Curiosidades
É um mito que uma mulher não pode ficar grávida na primeira vez que ela realiza a relação sexual. 
Apesar das mulheres terem um período menos fértil nos primeiros dias da menstruação, é um mito que uma mulher não possa ficar grávida se fizer sexo durante este período. 
Praticar sexo em uma banheira com água quente não impede a gravidez, mas pode contribuir para as infecções vaginais. 
Embora algumas posições sexuais possam facilitar a gravidez, nenhuma posição sexual impede a gravidez. A força de ejecção da ejaculação, as contracções do útero causadas pelas prostaglandinas no sémen, assim como a habilidade dos espermatozóides de nadar, são factores que superam a força gravitacional. 
Espirrar ou urinar após a relação sexual também é uma pratica completamente ineficaz para a contracepção.

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