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Atividade 5 Filosofia Aristóteles

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Filosofia e Etica 
Aluna: Diovana Reis dos Santos Coelho de Castro – Matric. 17113110111 – ADM Pública. 
Atividade aula 5 
 
1. Explique a idéia de finalismo em Aristóteles. 
 
R: Ora diz Aristóteles, numa hierarquia de bens e fins ordenados uns aos outros é preciso 
que haja um bem final que sintetize todos e que será o fim último e supremo. Este bem é a 
felicidade. “se há, para as ações que praticamos alguma finalidade que desejamos por si 
mesma, sendo tudo o mais desejado por causa dela, e se escolhemos tudo por causa de 
algo mais (se fosse assim, o processo prosseguiria até o infinito, de tal forma que nosso 
desejo seria vazio e vão), evidentemente tal finalidade deve ser o bem e o melhor dos 
bens’’. Mas se todos concordam que a meta, o bem e a finalidade própria do homem é a 
felicidade, quando se trata de dizer em que consiste as discordâncias são muitas e 
irreconciliáveis. 
 
2. O que é felicidade e quais as condições da vida feliz? 
 
R: A felicidade não é mera contemplação das essenciais metafísicas das coisas, mas ela 
esta condicionada e depende de outros componentes. 
Evidentemente a felicidade também requer bens exteriores, pois é impossível praticar belas 
ações sem os instrumentos próprios. Em muitas ações usamos amigos, riquezas e poder 
político como instrumentos e há certas coisas cuja falta empana a felicidade; é por isso que 
algumas pessoas identificam a felicidade com boa sorte, embora outras a identifiquem com 
a virtude. Portanto, pare ser feliz não basta a contemplação interior, mas é necessário “ 
também o bem-estar exterior “ e “sem este a felicidade se esvai”. 
 
 
3. O que significa o meio-termo e como se chega a ele? 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 
R: Aristóteles responde que o meio termo esta numa proporcionalidade conveniente a cada 
a cada um de nós. Nós não somos todos corajosos ou temperantes do mesmo modo, cada 
um de nós tem seu jeito de sê-lo. 
Por conseguinte, é difícil estabelecer o meio- termo virtuoso, pois as ações humanas são 
flutuantes e mutáveis, segundo as mais variadas circunstâncias. Por isso precisamos 
contentar – nos por definir a virtude como um equilíbrio de vida a ser sempre estabelecido 
(EM, I,3), visto que a ciência da ética não tem a exatidão da metafísica (EM, I,3). 
Para Aristóteles, o meio – termo ético é, finalmente decidido pela experiência de vida e pelo 
juízo prudente de uma homem sensato (fronimos), cabe ao homem prudente descobrir o 
excesso ou a deficiência nos seus comportamentos e definir os meios mais adequados 
para alcançar o seu bem possível (EM, II,2;4). 
 
Conclusão: 
Alcançar o equilíbrio é a finalidade da existência humana. 
O homem é feliz se esta satisfeito consigo quando ama desinteressadamente aos 
amigos.Segundo Aristóteles para ser feliz, o homem deve viver de acordo com sua 
essência isto é de acordo com sua razão, a sua consciência reflexiva. E orientando os 
nossos atos para uma conduta ética a razão humana nos conduz á prática da virtude. 
A ética Aristotélica é finalista e relativista, ou seja, é relativa á finalidade, a ação tem um fim 
que esta relacionado à atividade proposta assim, o bem do artesão é bem fazer uma 
ferramenta onde o bem consiste na perfeição.Logo a perfeição do homem consiste em 
realizar plenamente com justiça e ética, a atividade humana. 
Para Aristóteles na medida em que uma prática (hábito) permite ao homem alcançar a 
finalidade desejada será considerada um bem. E os fins serão bens enquanto permitam a 
realização total da natureza humana, sua felicidade. Entretanto em virtude da limitação 
própria da natureza humana, não é possível, alcançar a plena perfeição desde modo ainda 
que restrito as próprias limitações o homem busca por natureza ser feliz. 
(...) o homem feliz vive e age bem; pois definimos praticamente a felicidade como uma 
espécie de boa vida e boa ação (Aristóteles, ética a Nicômano, livro 1,8). 
 
 Fontes: Texto Pegoraro, ética dos maiores mestres através da história pags.36-58 
WWW.paradigmas.com.br – Dalva de Fátima Fulgeri – Bibliografia Chauí Marilena, 
Introdução a história da filosofia, SP Cia das Letras 2002.

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