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TCC ADRIANO II

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CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
ADRIANO GOMES RODRIGUES
GEISEL DOS SANTOS SILVA
MARIANA APARECIDA BONFIM
A IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI E EPC NO AMBIENTE HOSPITALAR: 
O PAPEL DO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO QUANTO A PREVENÇÃO E A CONSCIENTIZAÇÃO
TANGARÁ DA SERRA/MT
2016
ADRIANO GOMES RODRIGUES
GEISEL DOS SANTOS SILVA
MARIANA APARECIDA BONFIM
A IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI E EPC NO AMBIENTE HOSPITALAR: 
O PAPEL DO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO QUANTO A PREVENÇÃO E A CONSCIENTIZAÇÃO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao SENAC-MT como requisito para obtenção do título de Técnico em Segurança do Trabalho.
Orientador: Hoerb Magalhães Leite
TANGARÁ DA SERRA/MT
2016
ADRIANO GOMES RODRIGUES
GEISEL DOS SANTOS SILVA
MARIANA APARECIDA BONFIM
A IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI E EPC NO AMBIENTE HOSPITALAR: 
O PAPEL DO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO QUANTO A PREVENÇÃO E A CONSCIENTIZAÇÃO
Trabalho de Conclusão de Curso _____________, apresentado ao SENAC, como requisito parcial para a obtenção do título de Técnico em Segurança do Trabalho com conceito final igual a, _________ conferida pela Banca Examinadora formada pelo professor avaliador e pelo professor orientador:
_______________________________________________
Professor Orientador
Senac Tangará da Serra/MT
_______________________________________________
Professor Avaliador
Senac Tangará da Serra/MT
Tangará da Serra/MT,______de____________________________de 2016.
DEDICATORIA
Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, a nossos familiares e a nossos amigos pelo incentivo, paciência, carinho e atenção.
agradecimentos
Agradecemos a Deus, por ter iluminado nosso caminho durante esta jornada;
A nossa família, por todo o apoio e incentivo dispensado, para mais esta conquista;
Aos amigos, que compartilharam seus conhecimentos, experiências e nos auxiliaram com ideias; 
Aos professores orientadores e ao corpo docente da instituição pelas orientações, atenção e apoio;
Enfim a todos que, de alguma maneira nos auxiliaram, sempre com atenção, compreensão e paciência, contribuindo significativamente para a realização deste trabalho. Com certeza não seria possível chegar até aqui sem a colaboração de vocês.
EPIGRAFE
“Para evitar acidentes, multiplique sua atenção, subtraia os riscos, some com o Equipamento de Proteção Individual e/ou Coletivo, e o resultado será Segurança Total." (Alexandre Carilli Simarro)
RODRIGUES, Adriano Gomes; SILVA, Geisel dos Santos; BONFIM, Mariana Aparecida. A importância do uso de EPI e EPC no ambiente hospitalar: o papel do técnico em segurança do trabalho, quanto a prevenção e a conscientização. 2016. 39 folhas. Monografia apresentada ao Curso de Técnico em Segurança do Trabalho – SENAC/MT, Tangará da serra/MT, 2016.
RESUMO
Sabe-se que é imprescindível algumas medidas de prevenção e controle de infecções a serem adotados no ambiente hospitalar para que os profissionais da área de saúde não sejam acometidos. Dentre as inúmeras barreiras utilizadas na prevenção de riscos estão os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC). A pesquisa teve como intuito analisar a importância do uso de EPI e EPC no ambiente hospitalar destacando o papel do técnico em segurança do trabalho quanto a prevenção e a conscientização. Além disso, buscou-se explorar a literatura existente sobre EPI e EPC e suas implicações no contexto organizacional; apresentar suas finalidades e uso correto; e mostrar quais os desafios encontrados pelo técnico de segurança do trabalho, quanto a prevenção e conscientização. Para atender aos objetivos foi utilizada a seguinte metodologia: pesquisa documental/teórica, qualitativa, bibliográfica, exploratória e estudo de caso. Através desta pesquisa constatou-se que são vários os riscos que um trabalho em um ambiente hospitalar apresenta, portanto, o técnico em segurança do trabalho se preocupa principalmente com dois aspectos importantes que é o bem-estar do trabalhador e com a eficácia da atividade organizacional. Cabe ao técnico em segurança do trabalho atuar na prevenção, orientando os colaboradores para o uso correto do EPIs e a empresa para adquirir os EPCs necessários, de forma que estes protejam todos os envolvidos no ambiente de trabalho. Daí a importância do uso de equipamento de proteção individual e equipamento de proteção coletiva num ambiente hospitalar e o papel do técnico em segurança do trabalho, quanto a prevenção e a conscientização.
Palavras-Chave: Ambiente Hospitalar. Prevenção. Conscientização. Equipamentos de Proteção. Técnico em Segurança do Trabalho. 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	9
2 JUSTIFICATIVA	10
3 OBJETIVOS	11
3.1 OBJETIVO GERAL	11
3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS	11
4 REFERENCIAL TEORICO	12
4.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)	12
4.2 TIPOS DE EPIs E SUAS FINALIDADES	13
4.3 A IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI	14
4.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)	15
4.5 TIPOS DE EPCs E SUAS FINALIDADES	16
4.6 A IMPORTÂNCIA DO USO DE EPC	17
4.7 DESAFIOS DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO	18
4.8 AMBIENTE HOSPITALAR	20
5 METODOLOGIA	24
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS	25
REFERÊNCIAS	30
ANEXOS	30
ANEXO 1 – EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) - LUVAS	32
ANEXO 2 – EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) - MASCARAS	34
ANEXO 3 – EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) – OCULOS DE SEGURANÇA	35
ANEXO 4 – EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) - JALECOS	36
ANEXO 5 – EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) - AVENTAL	37
ANEXO 6 – EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) - TOUCAS	38
ANEXO 7 – EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) - CALÇADOS	39
1 INTRODUÇÃO
A prevenção e o controle de infecções no ambiente hospitalar é um tema bastante recorrente, uma vez que é por meio da adoção dessas medidas que os profissionais da área de saúde podem ter uma qualidade de vida e bem estar melhor ao desempenharem suas atividades profissionais, visto que os riscos a que estão submetidos são mínimos (CABRAL; SILVA, 2013).
Sabe-se que é imprescindível algumas medidas de prevenção e controle de infecções a serem adotados no ambiente hospitalar para que os profissionais da área de saúde não sejam acometidos. Logo, é evidente que acidentes ocupacionais ocorrem em hospitais e estes muitas vezes são ocasionados pela falta dos equipamentos de segurança necessários para a pratica de tal atividade de risco. Dentre as inúmeras barreiras utilizadas na prevenção de riscos estão os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC).
Portanto, esse trabalho tem como objetivo principal analisar a importância do uso dos EPCs e EPI descrevendo o papel do técnico em segurança do trabalho, em relação a prevenção e conscientização das pessoas que trabalham no ambiente hospitalar. É notório que muitos profissionais da área da saúde adquirem doenças e estão propícios a serem contaminados devido ao ambiente contaminado que trabalham e por não estarem devidamente equipados para realizar suas atividades. Logo, o trabalho tem como objetivo mostrar qual o papel que técnico em segurança do trabalho desenvolve diante de um ambiente que exige grande responsabilidade e empenho e qual ferramenta utiliza no processo de prevenção e conscientização dos perigos eminentes dessa profissão.
Apesar do risco de transmissão de infecção para o Trabalhador de Área de Saúde - TAS depender da hierarquização e complexidade da atividade que desenvolve, do tipo de atendimento e função que desempenha, existem sim, condições no ambiente de trabalho capazes de provocar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador, e estes são considerados, riscos ocupacionais.
2 JUSTIFICATIVA
Na elaboração deste trabalho serão abordados os assuntos referentesà prevenção e conscientização em prol do uso correto dos equipamentos de segurança no trabalho, e a importância da participação do técnico em segurança do trabalho juntamente com a empresa para a construção de um ambiente seguro e saudável em condições adequadas para o colaborador, com o intuito de promover o aprimoramento pessoal e profissional dos alunos.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentará conceitos e definições a respeito do assunto pesquisado e que serão trabalhados através do desenvolvimento de estudos no que tange a segurança no trabalho, promovendo aos alunos a oportunidade de colocar em prática a teoria vista em sala de aula, promovendo a integração SENAC via curso de técnico em segurança do trabalho com as empresas e a comunidade.
Este estudo se justifica por diversos motivos, entre eles a valoração da produção cientifica, a busca constante por práticas pedagógicas pertinentes a realidade. A comunidade externa e as empresas se beneficiam diretamente com o apoio e as discussões apresentadas pelos alunos, no intuito de contribuir e trocar informações e aprendizado. Pois não existe conhecimento unilateral, ele existe com a troca, com a construção constante de forma flexível e dinâmica.
Há indicativos de que as organizações estão mudando o modelo centrado no processo para o modelo centrado nos resultados. Assim, a burocracia passou a ser questionada. Se a organização muda, mudam os papéis (Katz; Kahn, 1970). Dessa forma, o técnico em segurança do trabalho responsável por buscar os resultados desejados nas organizações precisa transformar o seu estilo de atuação. Atualmente, busca-se o desenvolvimento do indivíduo na organização, não mais como um instrumento para alcançar melhores resultados financeiro, mas, sim, para concebê-lo como ser humano, cujas potencialidades devem ser desenvolvidas com o intuito de torná-lo um indivíduo mais consciente, aproveitando suas experiências e privilegiando seu crescimento como pessoa em prol de um ambiente agradável e seguro.
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Analisar a importância do uso de EPI e EPC no ambiente hospitalar destacando o papel do técnico em segurança do trabalho quanto a prevenção e a conscientização.
3.2 OBLETIVOS ESPECÍFICOS
- Conceituar EPI, finalidades e uso correto;
- Conceituar EPC, finalidades e sua aplicação;
- Mostrar quais os desafios encontrados pelo técnico de segurança do trabalho, quanto a prevenção e conscientização.
4 REFERENCIAL TEORICO
4.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
	O Equipamento de Proteção Individual é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde (PANTALEÃO, 2016).
	Qualquer equipamento destinado a ser usado ou detido pelo trabalhador para a sua proteção contra um ou mais riscos suscetíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no trabalho, bem como qualquer complemento ou acessório destinado para tal fim (ISAASTUR, 2016 apud R.D. 773 / 1997 Art. 2).
	O uso do EPI é fundamental para garantir a saúde e a proteção do trabalhador, evitando consequências negativas em casos de acidentes de trabalho (GRUPO SAUDE E VIDA, 2016). O EPI é importante para proteger os profissionais individualmente, reduzindo qualquer tipo de ameaça ou risco para o trabalhador. O uso dos equipamentos de proteção é determinado por uma norma técnica chamada NR 6.
	Conforme dispõe a Norma Regulamentadora 6, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e
c) para atender a situações de emergência (SANTOS, 2016).
 
Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade (PANTALEÃO, 2016).
Vale ressaltar que o EPI também é usado para garantir que o profissional não será exposto a doenças ocupacionais, que podem comprometer a capacidade de trabalho e de vida dos profissionais durante e depois da fase ativa de trabalho (GRUPO SAUDE E VIDA, 2016).
4.2 TIPOS DE EPIs E SUAS FINALIDADES
Os tipos de EPIs utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais como:
Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;
Proteção respiratória: máscaras e filtro;
Proteção visual e facial: óculos e viseiras;
Proteção da cabeça: capacetes;
Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;
Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas;
Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões (PANTALEÃO, 2016).
O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
	Para Santos (2016):
Quando não é possível adotar medidas de segurança de ordem geral, para garantir a proteção contra riscos de acidentes e doenças profissionais, deve-se usar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), que são dispositivos de uso pessoal destinados a proteger a integridade física e a saúde do trabalhador. Os EPIs não evitam acidentes, como acontece com a proteção coletiva. Apenas diminuem ou evitam lesões que podem decorrer de acidentes. Existem EPIs para praticamente todas as partes do corpo:
Cabeça e crânio: capacete;
Olhos: óculos;
Vias respiratórias: protetor respiratório;
Face: máscara de solda;
Ouvidos: protetor auricular (concha, plug);
Mãos e braços: luvas;
Pernas e pés: botas;
Tronco: aventais de couro.
O treinamento é uma fase importante no processo de utilização dos EPIs, POIS quando o trabalhador recebe instruções sobre a maneira correta de usar o EPI, aceita-o melhor. Além disso, cabe ao setor de segurança da empresa, juntamente com outros setores competentes, estabelecer o sistema de controle adequado, pois a conservação dos equipamentos é outro fator que contribui para a segurança do trabalhador. Portanto, cada profissional deve ter seus próprios equipamentos e deve ser responsável pela sua conservação (SANTOS, 2016).
A ISASTUR (2010) define os tipos de EPI por categoria, são elas:
Categoria I: São EPIs de design simples que proporcionam baixo nível de proteção; por exemplo:
Luvas de jardinagem.
Luvas para apanhar peças quentes com menos de 50º C.
Roupas ou calçado para agentes atmosféricos não excepcionais nem extremos.
Todos estes EPI devem possuir a marca CE.
Categoria II: São EPIs de design médio que proporcionam uma proteção média; por exemplo:
Equipamentos de proteção específica para mãos e/ou braços.
Equipamentos de proteção específica para pés e/ou pernas.
Todos os capacetes.
Todos os equipamentos de proteção total ou parcial da face.
Cada EPI, ou as respectivas embalagens, deve possuir a marca CE.
Categoria III: São EPIs de design complexo, destinados a proteger o utilizador de qualquer perigo mortal, ou que possa prejudicar gravemente e de forma irreversível a sua saúde; por exemplo:
Todos os dispositivos de proteção concebidos e fabricados para proteger contra quedas de altura.
Todos os equipamentos de proteção respiratória para proteger contra os aerossóis sólidos e líquidos ou contra gases.
Cada EPI, e as respectivas embalagens, deve possuir a marca CE XXXX, onde: XXXX é o número distintivo do organismo notificado que intervém na fase de produção.
4.3 A IMPORTÂNCIADO USO DE EPI
Segundo Pantaleão (2016) o uso do EPI só deverá ser feito quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho.
Ainda de acordo com o autor o EPI será obrigatório somente se o EPC não atenuar os riscos completamente ou se oferecer proteção parcialmente.
O uso adequado e responsável do EPI evita grandes transtornos para o trabalhador e, também, para a empresa, além de garantir que as atividades sejam desempenhadas com mais segurança e eficiência (GRUPO SAUDE E VIDA, 2016). 
Além disso, o Grupo também aleta que os equipamentos de proteção individual devem ser mantidos em boas condições de uso e precisam ter um Certificado de Aprovação do órgão competente para garantir que estão em conformidade com as determinações do Ministério do Trabalho. Empregados e empregadores devem compreender a importância do uso de equipamentos de proteção no dia a dia da empresa. 
A adoção por parte dos profissionais da saúde, de medidas de precaução padrão é necessária. Precaução Padrão inclui a utilização de barreira para proteção, como por exemplo, o uso de EPI’s. “EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual), são todos os dispositivos de uso individual, destinados a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador que tem o seu uso regulamentado pelo Ministério do Trabalho e Emprego em sua norma regulamentadora NR nº 6” (CICCO; FANTAZZINI, 1981).
4.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)
	Os equipamentos de proteção coletiva são dispositivos utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos, tais como o enclausuramento acústico de fontes de ruído, a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, dentre outros (PANTALEÃO, 2016).
	O autor ainda ressalta que como o EPC não depende da vontade do trabalhador para atender suas finalidades, este tem maior preferência pela utilização do EPI, já que colabora no processo minimizando os efeitos negativos de um ambiente de trabalho que apresenta diversos riscos ao trabalhador.
	As medidas de proteção coletiva devem ser priorizadas conforme determina a legislação de Segurança e Medicina do Trabalho:
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
Sistema de exaustão: elimina gases, vapores ou poeiras contaminantes.
Enclausuramento: fechamento de máquina barulhenta para eliminar barulho excessivo.
Comando bimanual: mantém as mãos fora da zona de perigo durante o ciclo de uma máquina.
Cabo de segurança: para conter equipamentos suspensos sujeitos a esforços, caso venham a se desprender (SANTOS, 2016).
De acordo com Neto (2011) em geral os EPC são mais eficientes do que o EPI e ainda tem a vantagem de não fornecer incômodo ao trabalhador. 
4.5 TIPOS DE EPCs E SUAS FINALIDADES
	Segundo Neto (2011) são exemplos de EPC:
Corrimão de escadas, proteção para partes móveis de máquinas, plataforma de segurança usada para conter queda de materiais e pessoas na construção civil, exaustores de gases e fumaças tóxicas ofensivas ao ser humano, pontes, e outros do tipo.
Chaves (2016) destaca os principais exemplos de EPC:
- Sistemas de ventilação e exaustão;
- Proteção de circuitos e equipamentos elétricos;
- Proteção contra ruídos (isolantes acústicos) e vibrações;
- Sensores de presença;
- Barreiras contra luminosidade intensa e descargas atmosféricas.
Logo, destacam-se alguns tipos de EPC:
- Extintores de incêndio, hidrantes e mangueiras: hidrantes, mangueiras e sistemas de combate ao incêndio devem seguir as normas do Corpo de Bombeiros quanto ao material e local de instalação.
- Kit de primeiros socorros: deve possuir itens básicos para atender casos de acidentes, inclusive antídotos especiais, como o antídoto universal contra cianureto.
- Capela Química: utilizada em locais onde são manuseados produtos químicos, reduz o perigo de inalação e contaminação do operador e do ambiente.
- Detectores de fumaça e sprinkle: os primeiros alertam sobre a presença de fumaça no ambiente. O sprinkle, também conhecido como “borrifador de teto”, é um equipamento que, ao ser ativado pela elevação da temperatura, borrifa água no ambiente.
- Redes de proteção: muito utilizadas na construção civil e em ambientes com altura elevada, evitam que objetos atinjam outros espaços ou trabalhadores, podendo servir também para amortecer uma possível queda.
- Kit para limpeza em caso de derramamento biológico, químico ou radioativo: pode conter traje de proteção, luvas, máscara contra gases, óculos ou protetor facial, bota de segurança, touca, pás, pinça, panos de esfregão e papel toalha, baldes, soda cáustica ou bicarbonato de sódio para neutralizar ácidos, areia seca para cobrir álcalis, detergente não inflamável, vaporizador de formaldeído, desinfetantes e sacos plásticos (TUIUTI, 2015).
Silva (2013) ressalta que a grande vantagem da proteção coletiva é que de uma maneira geral, sua eficiência independe do comportamento humano. O acidente só poderá ocorrer por falha eventual na proteção. Para maior eficiência, a proteção coletiva deve ser prevista nos projetos de instalação da empresa. 
4.6 A IMPORTÂNCIA DO USO DE EPC
De acordo com Chaves (2016) as Normas Regulamentadoras 4 e 9 do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE fazem referência ao uso do equipamento de proteção coletiva. Caso os meios de neutralização e eliminação estejam esgotados, também cabe ao SESMT determinar quando é necessário utilizar e qual é o EPC adequado para aquela função.
Ainda segundo o autor a NR 9, por sua vez, discorre sobre o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA. De acordo com essa norma, durante o processo de identificação dos riscos, é necessário que sejam descritas todas as medidas de controle já existentes, incluindo, por exemplo, o uso do EPC e do EPI.
Ainda de acordo com a norma, no item 9.3.5.2, a utilização do EPC e de outras medidas de segurança coletiva, devem ser vistas como prioritárias pelas empresas, enquanto o uso do EPI, este deve ser adotado apenas em último caso (CHAVES, 2016).
Diante dos fatos, fica evidente que o uso do EPC possui um papel fundamental para que ocorra uma diminuição no número de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais registradas no país.
Apesar de permanecer na quarta posição entre os países com maior número de registros, com cerca de 700.000 acidentes ao ano, o Brasil vem apresentando uma ligeira melhora, que pode ser creditada, em parte, a crescente importância dada ao uso do EPC e do EPI.
Com a queda no número de acidentes de trabalho e dos casos de doenças ocupacionais, as empresas passam a ganhar vantagens através do aumento da produtividade em resultado de uma acentuada diminuição de funcionários afastados.
Além disso, o equipamento de proteção coletiva possui a vantagem de não precisar ser trocado com frequência, exigindo apenas o investimento inicial para adquirí-lo e sua manutenção periódica.
Segundo uma série de debates levantados nos últimos anos pelo Centro de Excelência em EPC (CE-EPC), o uso contínuo do equipamento de proteção coletiva pode auxiliar na melhora do desempenho profissional. De acordo com a instituição, ao utilizarem o EPC, os trabalhadores se sentem mais seguros dentro do ambiente de trabalho, o que também contribui para aumentar a motivação e, consequentemente, a produtividade desses profissionais.
Portanto, fica evidente a importância do EPC quanto a Saúde e Segurança do Trabalho (SST) no Brasil, sendo essa uma das formas mais eficazes de se prevenir os acidentes e as chamadas doenças ocupacionais (CHAVES, 2016).
Os equipamentos de proteção coletiva são dispositivos que eliminam ou minimizam a exposição a riscos associadosa uma atividade. Como o próprio nome diz, são utilizados com o objetivo de proteger o coletivo, mas podem também ser equipamentos de uso individual compartilhados pelo grupo, como kits de primeiros socorros (TUIUTI, 2015).
Para Silva (2013) a importância da proteção coletiva está diretamente ligada à preservação da saúde e da integridade física do trabalhador. É diretamente ligada ao aumento de produtividade e lucros para a empresa, através da minimização dos acidentes e doenças do trabalho e suas consequências. 
4.7 DESAFIOS DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
	Os acidentes são evitados com a aplicação de medidas específicas de segurança, selecionadas de forma a estabelecer maior eficácia na prática. As prioridades são:
Eliminação do risco: torna-lo definitivamente inexistente. Ex.: escada com piso escorregadio, que deverá ser trocado por piso emborrachado e antiderrapante.
Neutralização do risco: o risco existe, mas está controlado. Esta alternativa é usada na impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco. Ex.: partes móveis de uma máquina – engrenagens, polias, correias, etc. – devem ser neutralizadas com um anteparo protetor, já que não podem ser eliminadas.
Sinalização do risco: medida adotada quando não for possível eliminar ou isolar o risco. Ex.: máquinas em manutenção devem ser sinalizadas com advertência; locais onde é proibido fumar devem ser devidamente sinalizados (SANTOS, 2016).
É obrigação dos supervisores e da empresa garantir que os profissionais façam o uso adequado dos equipamentos de proteção individual. Os EPIs devem ser utilizados durante todo o expediente de trabalho, seguindo todas as determinações da organização (GRUPO SAUDE E VIDA, 2016).
Os três principais desafios do técnico de segurança no trabalho segundo Faria (2013) são:
RESPONSABILIDADE DA PROFISSÃO – é uma das profissões que mais atribui responsabilidade ao profissional. No campo teórico é responsável por diversos tipos de documentos, na prática tem que ser atuante, visitar o chão de fábrica, dialogar com os trabalhadores e ser a ponte com a alta administração. Adotar uma postura e política prevencionista não é fácil, a começar da alta administração que muitas vezes pensa que não faz parte dessa cultura. O envolvimento de todos depende também de como o técnico gerencia sua equipe para lhe trazer resultados mais positivos.
OS RISCOS AMBIENTAIS – o técnico de segurança no trabalho tem como atribuição identificar, controlar e monitorar diversos riscos ambientais existentes na empresa, coordenar todas essas informações e ações não é tarefa fácil, dificilmente uma empresa possui todos os riscos, mas cada agente é minucioso e merece atenção para sua eliminação ou controle. Além do mais atua na área prática e teórica para administrar cada risco e seus agentes.
CULTURA DOS INDIVÍDUOS – está aqui a tarefa mais difícil, complexa por natureza, pois lidar com ser humano não é tarefa fácil. O técnico de segurança tem que ser um pouco psicólogo, amigo, irmão e até pai exortando os demais. No ambiente de trabalho existe um grupo muito heterogêneo, é impossível agradar a todos e sempre terá um que irá contaminar os outros com uma opinião ou atitude negativa e aí o sistema se torna incompleto ou imperfeito por conta de alguns que não colabora com a melhoria contínua.
O grande desafio do técnico é aliar a segurança do trabalho às constantes reduções de orçamentos da empresa, mas cabem algumas perguntas: Isso é possível? Como uma empresa pode diminuir seus custos sem atingir o setor de segurança do trabalho? A resposta para essas perguntas está no ganho da produtividade, pois menos acidentes significam menos afastamentos e menos afastamentos se traduzem em mais dias trabalhados e tudo isso resulta em lucro para a empresa (CARREGOZI, 2012).
4.8 AMBIENTE HOSPITALAR
Hospital é a parte integrante de um sistema coordenado de saúde, cuja função é dispensar a comunidade completa assistência medica, preventiva e curativa, inclusive serviços extensivos a família, em seu domicilio e ainda um certo treinamento medico e para – medico, e de pesquisa biossocial (REIS, 2008).	
De acordo Reis (2008) a Organização Mundial de Saúde (OMS) agrupou as funções que podem, ser desenvolvidas no hospital, da seguinte forma:
- Função restaurativas: diagnóstico, tratamento, reabilitação e emergência.
- Função de prevenção: supervisão da gravidez e supervisão do crescimento e desenvolvimento normal da criança e do adolescente, controle das doenças transmissíveis, prevenção das doenças de longa duração. Prevenção da invalidez física e mental, educação sanitária e saúde ocupacional.
- Função de ensino, educação e pesquisa: ensino pratico das profissionais de medicina, enfermagem, serviço social, etc., formação de pós-graduação e especialistas, aspectos físicos, psicológicos e sociais da saúde e doença, atividades hospitalares, técnicas e administrativas.
Portanto, segundo o Dr. Samuel Dwane Thomas, acidente no ambiente hospitalar é fato. Estes envolvem, o profissional da área da saúde como também pacientes, visitantes, instalações e equipamentos (ANVISA, 2016).
O ambiente hospitalar é um dos poucos lugares onde podemos encontrar todos os riscos existentes. Lá temos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes (WALDHELM NETO, 2012).
O principal objetivo de um hospital é a prestação de serviços na área da saúde, com qualidade, eficiência e eficácia (ANVISA, 2016). Com esse objetivo, de orientar o fluxo de pessoas, materiais, equipamentos e a frequência necessária de limpeza, é imprescindível o uso de critérios de classificação das áreas para o adequado procedimento de limpeza.
	
Áreas críticas: são as que oferecem maior risco de transmissão de infecções, ou seja, áreas onde se realizam procedimentos invasivos e/ou que possuem pacientes de risco ou com sistema imunológico comprometido, como UTI, clinicas, salas de cirurgias, pronto socorro, central de materiais e esterilização, áreas de descontaminação e preparo de materiais, cozinha, lavanderia etc.
Áreas semicríticas: são áreas ocupadas por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas, isto é, aquelas ocupadas por pacientes que não exijam cuidados intensivos ou de isolamento, como sala de pacientes, central de triagem etc.
Áreas não-críticas: são todas aquelas áreas não ocupadas por pacientes e onde não se realizam procedimentos clínicos, como as áreas administrativas e de circulação (CUNHA et al., 2010).
O Hospital deve desenvolver continuamente essa política, assegurando que gerentes e funcionários estejam cientes de suas responsabilidades na redução de riscos e acidentes. Devem promover e reforçar práticas seguras de trabalho e proporcionar ambientes livres de riscos, em acordo com as obrigatoriedades das legislações municipais, estaduais e federais (ANVISA, 2016).
Recentemente, através da Portaria nº 5 de 17 de agosto de 1992, do Ministério do trabalho, ficou estabelecido que a CIPA terá como obrigatoriedade adicional a confecção de denominado "Mapa de Riscos". Esse mapa deverá ser confeccionado com auxílio do SESMT e terá como finalidade básica fazer uma representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos diversos locais de trabalho, a conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos riscos existentes na Empresa.
Os riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos: pequeno com diâmetro de 2,5 cm; médio com diâmetro de 5 cm e grande com diâmetro de 10 cm, conforme sua gravidade e em cores, conforme o tipo de risco, relacionados no quadro seguinte (Fonte: Portaria nº 5, de 17.08.92, do Diretor do Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, publicada no Diário Oficial da União em 20.08.92) (ANVISA, 2016).
	RISCOS AMBIENTAIS
	CORES REPRESENTATIVAS
	Agentes Físicos
	VERDE
	Agentes Químicos
	VERMELHO
	Agentes Biológicos
	MARROM
	Agentes Ergonômicos
	AMARELO
	Agentes MecânicosAZUL
	Riscos Locais
	LARANJA
	Riscos Operacionais
	PRETO
Quadro 1: Cores representativas dos riscos ambientais.
Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/.
O "Mapa de Riscos", completo ou setorial, permanecerá afixado em cada local analisado, para informação dos que ali trabalhem. Waldhelm Neto (2012) destaca que “com todos esses riscos presentes, a prevenção se faz muito necessária e deve ser eficiente”.
Diante do exposto, é imperativo trabalhar em conjunto com o pessoal que faz parte da Comissão Controle de Infecção Hospitalar – CCIH, pois esta comissão está por dentro dos riscos infecciosos no hospital, riscos esses que estão em quase toda parte (WALDHELM NETO, 2012).
O autor também destaca as áreas de risco:
Risco na sala de raios X
NR 32.4.3 O trabalhador que realize atividades em áreas onde existam fontes de radiações ionizantes deve:
a) permanecer nestas áreas o menor tempo possível para a realização do procedimento;
b) ter conhecimento dos riscos radiológicos associados ao seu trabalho;
c) estar capacitado inicialmente e de forma continuada em proteção radiológica.
Implantar o Plano de Proteção Radiológica – PPR. O Plano de Proteção Radiológica visa dentre outras coisas, manter a carga de radiação mais baixa possível.
Área de isolamento
Ter atenção a pessoas não autorizadas e não protegidas por EPIs trafegando no local.
Todas as pessoas envolvidas devem usar EPIs indicados pela Comissão Interna de Controle de Infeção Hospitalar e SESMT do estabelecimento.
No local devem permanecer somente pessoas indispensáveis como familiares e o pessoal que trabalha no hospital, enfermeiros, médicos, etc.
UTI – Unidade de Terapia Intensiva
Ter atenção ao tráfego de pessoas não autorizadas e não necessárias ao andamento do trabalho.
É importante também observar se as pessoas do setor estão usando os EPIs indicados corretamente e constantemente.
Precaução de toque
As pessoas que trabalham em hospitais têm que tomar cuidado com o toque em pessoas portadoras de doenças contagiosas.
Às vezes um simples abraço em uma pessoa infectada pode transmitir doenças, até graves.
Esse é um assunto muito delicado e tem que ser tratado da mesma forma. Ás vezes é difícil conscientizar de que restrição do toque é necessária, más, é importante sempre dar nosso melhor.
Cabelos
Devem estar sempre amarrados. Cabelos soltos podem passar em locais contaminados, e com isso transmitir a doença.
Não é permitido o uso de anéis, pulseiras, etc.
Anéis e outros adornos podem ser tornar esconderijo de doenças, vírus ou bactérias, e ainda atrapalham a colocação das máscaras por isso não devem ser permitidos no local de trabalho (WALDHELM NETO, 2012).
	Ainda segundo Waldhelm Neto (2012) existem os chamados riscos por ambiente, são eles:
	- Riscos que estão expostos os trabalhadores da Copa/Cozinha;
- Riscos no trabalho da costura;
- Riscos na área da lavanderia (Área suja/Área limpa);
- Riscos no serviço de enfermagem.
Além desses há também os Riscos biológicos que são provenientes de vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos. Esse risco ocorre tanto no contato com pacientes doentes, como em amostras de materiais biológicos para exames, risco de corte com material infectado ou agulhas de seringas, etc. (WALDHELM NETO, 2012).
O meio ambiente hospitalar é considerado um local insalubre, na qual as características, as formas e a divisão do trabalho expõem ainda mais o profissional que, pela jornada laboral, passa significativa parte de sua vida nesse local. Alguns fatores e situações de trabalho predispõem ou acentuam possibilidades de acidentes e doenças pela exposição ao risco (ELIAS; NAVARRO, 2006).
A conscientização das variações dos riscos de transmissão de infecções, das dificuldades de cada método perante a natureza dos artigos é importante a fim de que possam ser tomadas as precauções necessárias para torná-las invariavelmente eficientes. Essa conscientização se inicia pelo conhecimento dos conceitos de limpeza, desinfecção, esterilização, antissepsia e assepsia, de modo a torná-los compreensíveis e utilizáveis na prática de acordo com as Normas Regulamentadoras pertinentes a este tipo de ambiente (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013). 
5 METODOLOGIA
O método de pesquisa utilizado foi a pesquisa documental, ou seja, uma pesquisa teórica, com base na revisão de literatura, realizando consulta a livros, artigos e estudos. Nesse tipo de pesquisa não existe a coleta de dados em campo, apenas a “documentação indireta”.
Segundo Fregoneze et al. (2014), além do referencial teórico, a metodologia deve ser redigida de forma clara, coerente e eficiente, possibilitando encaminhar os dilemas teóricos para o desafio da prática. [...] A natureza do problema é que determina o método, ou seja, a escolha do método é feita em função do problema estudado. 
Em relação ao método de abordagem caracteriza-se como qualitativa, por investigar a importância do uso de EPI e EPC no ambiente hospitalar. 
Quanto aos fins foi utilizada a pesquisa exploratória com o objetivo de proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito.
Segundo Gil (2008) a pesquisa exploratória proporciona maior familiaridade com o problema (explicitá-lo). Pode envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso.
Quanto aos meios foi utilizada a pesquisa bibliográfica com objetivo de desenvolver um estudo sistematizado com base em material publicado em livros, revistas e artigos científicos, isto é, material acessível ao público em geral.
A pesquisa bibliográfica é fundamentada nos conhecimentos de biblioteconomia, documentação e bibliografia, sua finalidade é colocar o pesquisador em contato com o que já se produziu e registrou a respeito do seu tema de pesquisa (PADUA, 2004).
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objeto desta pesquisa bibliográfica foi abordar sobre o tema a importância do uso de EPI e EPC no ambiente hospitalar destacando o papel do técnico em segurança do trabalho quanto a prevenção e a conscientização, na visão dos diversos autores aqui citados.
O trabalho teve como objetivo principal analisar a importância do uso de EPI e EPC no ambiente hospitalar destacando o papel do técnico em segurança do trabalho quanto a prevenção e a conscientização. Segundo o Dr. Samuel Dwane Thomas, acidente no ambiente hospitalar é fato. Estes envolvem, o profissional da área da saúde como também pacientes, visitantes, instalações e equipamentos (ANVISA, 2016). O ambiente hospitalar é um dos poucos lugares onde podemos encontrar todos os riscos existentes. Lá temos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes (WALDHELM NETO, 2012). O autor ainda ressalta que “com todos esses riscos presentes, a prevenção se faz necessária e esta deve ser eficiente”, diante dos fatos é imperativo que o técnico em segurança do trabalho trabalhe em conjunto com o pessoal que faz parte da Comissão Controle de Infecção Hospitalar, pois esta comissão está por dentro dos riscos infecciosos no hospital, riscos esses que estão em quase toda parte. Daí o uso adequado dos EPIs e EPCs necessários para cada função, pois somente assim é possível evitar um ambiente de contaminação cruzada, todos os colaboradores estando protegidos, consequentemente a comunidade como um todo estará protegida também. A conscientização das variações dos riscos de transmissão de infecções, das dificuldades de cada método perante a natureza dos artigos é importante a fim de que possam ser tomadas as precauções necessárias para torná-las invariavelmente eficientes. Essa conscientização se inicia pelo conhecimento dos conceitos de limpeza, desinfecção, esterilização, antissepsia e assepsia, de modo a torná-los compreensíveis e utilizáveis na prática de acordo com as Normas Regulamentadoras pertinentes a este tipo de ambiente (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).
Explorar a literatura existentesobre o conceito de EPI, finalidades e uso correto; foi um dos objetivos específicos pesquisados. O Equipamento de Proteção Individual é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde (PANTALEÃO, 2016). O EPI é importante para proteger os profissionais individualmente, reduzindo qualquer tipo de ameaça ou risco para o trabalhador. O uso dos equipamentos de proteção é determinado por uma norma técnica chamada NR 6. O uso adequado e responsável do EPI evita grandes transtornos para o trabalhador e, também, para a empresa, além de garantir que as atividades sejam desempenhadas com mais segurança e eficiência (GRUPO SAUDE E VIDA, 2016).
 Outro objetivo estudado foi Conceituar EPC, finalidades e sua aplicação. Os equipamentos de proteção coletiva são dispositivos utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos, tais como o enclausuramento acústico de fontes de ruído, a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, dentre outros (PANTALEÃO, 2016). Há inúmeras definições sobre os tipos de EPCs, segundo cada autor, porém Neto (2011) destaca alguns exemplos, tais como: corrimão de escadas, proteção para partes móveis de máquinas, plataforma de segurança usada para conter queda de materiais e pessoas na construção civil, exaustores de gases e fumaças tóxicas ofensivas ao ser humano, pontes, e outros do tipo. Para Silva (2013) a grande vantagem da proteção coletiva é que de uma maneira geral, sua eficiência independe do comportamento humano. O acidente só poderá ocorrer por falha eventual na proteção. Para maior eficiência, a proteção coletiva deve ser prevista nos projetos de instalação da empresa.
Mostrar quais os desafios encontrados pelo técnico de segurança do trabalho, quanto a prevenção e conscientização foi outro objetivo estudado. O grande desafio do técnico é aliar a segurança do trabalho às constantes reduções de orçamentos da empresa, mas cabem algumas perguntas: Isso é possível? Como uma empresa pode diminuir seus custos sem atingir o setor de segurança do trabalho? A resposta para essas perguntas está no ganho da produtividade, pois menos acidentes significam menos afastamentos e menos afastamentos se traduzem em mais dias trabalhados e tudo isso resulta em lucro para a empresa (CARREGOZI, 2012). Santos (2016) destaca que os acidentes são evitados com a aplicação de medidas específicas de segurança, selecionadas de forma a estabelecer maior eficácia na prática. As prioridades são: eliminação do risco: torna-lo definitivamente inexistente; neutralização do risco: o risco existe, mas está controlado. Esta alternativa é usada na impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco; e sinalização do risco: medida adotada quando não for possível eliminar ou isolar o risco. Logo, os três principais desafios do técnico de segurança no trabalho segundo Faria (2013) são: responsabilidade da profissão; os riscos ambientais; e a cultura dos indivíduos. 
Vários autores falam sobre a importância do uso do EPI e EPC no ambiente de trabalho, porém, poucos ressaltam sua importância no ambiente hospitalar. A pesquisa mostra que a utilização dos EPIs e EPCs em um ambiente hospitalar é de extrema importância tanto para a vida do paciente quanto do profissional, prevenindo os riscos biológicos, ergonômicos, químicos, físicos e mecânicos. Elias e Navarro (2006) assegura que o meio ambiente hospitalar é considerado um local insalubre, na qual as características, as formas e a divisão do trabalho expõem ainda mais o profissional que, pela jornada laboral, passa significativa parte de sua vida nesse local. Alguns fatores e situações de trabalho predispõem ou acentuam possibilidades de acidentes e doenças pela exposição ao risco.
Diante do exposto fica evidente que os profissionais da área da saúde precisam urgentemente adotar as medidas de precaução padrão. Precaução Padrão inclui a utilização de barreira para proteção, como por exemplo, o uso de EPIs e EPCs, que são todos os dispositivos, destinados a proteger a saúde e a integridade física do (CICCO; FANTAZZINI, 1981).
Neste contexto, fica claro que dificilmente um trabalhador irá atuar sozinho em seu ambiente de trabalho que geralmente trabalhamos em conjunto com colegas, chefes, supervisores e vários outros tipos de profissionais. Existem medidas que servem para proteger e assegurar a vida e integridade de todas essas pessoas, que estão em um mesmo ambiente de trabalho, desempenhando as mesmas funções ou não. 
Outro fato importante sobre EPC não é porque se usa um EPI que se deve deixar de usar um EPC ou vice-versa. O EPC e EPI completam um ao outro, atuam juntos formando um sistema maior de segurança e proteção.
A utilização de avental indicado durante procedimento com possibilidade de contato com material biológico, como na realização de curativos de grande porte em que haja maior risco de exposição do profissional, como grandes feridas cirúrgicas, queimaduras graves e ulcera de pressão.
Todos os profissionais da saúde que lidam com pessoas possivelmente portadoras de patologias variadas e que devem oferecem assistência sem comprometer sua própria saúde, proporciona também aos profissionais a conscientização sobre a necessidade de adesão a hábitos e procedimentos necessários para a proteção de sua saúde.
Um motivo preocupante para a falta de uso dos EPI(s) necessários é a falta de disponibilidade dos mesmos, mas outro fator agravante visto que o mesmo quando há disponibilidade do EPI, o mesmo não é utilizado por motivo próprios: incomodo, esquecimento, descuido, auto confiança, falta de hábito ou disciplina onde estes fatores que contribuem para uma proteção inadequada.
O uso do EPI é apenas um elemento complemento à segurança do trabalho, pois o fator mais importante para a segurança de todos é a responsabilidade do trabalhador o eu pode ser melhorada através de treinamentos para conscientização de todos.
Ressaltamos alguns EPI(s) fundamentais e suas funções dentro de um ambiente hospitalar.
Luvas: devem ser usadas sempre que houver possibilidade de contato com sangue, secreções e excreções, como mucosas ou áreas da pele não íntegra, ferimentos, escaras e feridas cirúrgicas. As luvas estéreis estão indicadas para procedimentos invasivos e assépticos. Luvas grossas de borracha estão indicadas para limpeza de materiais e de ambiente. 
Máscaras, gorros e óculos de proteção: devem ser usados durante a realização de procedimentos em que haja a possibilidade de respingo de sangue e outros fluidos corpóreos. São indicados durante a manipulação de produtos químicos como em farmácia hospitalar, áreas de expurgo ou de desinfecção de artigos onde existe o risco químico de contato. 
Calçados: são indicados para ambiente com sujeira orgânica, são fechados e impermeáveis (couro ou sintético). Os de tecido umedecem e retém a sujeira. Botas ou Pro pé servem de proteção dos pés em locais úmidos ou com quantidade significativa de material infectante (centros cirúrgicos, áreas de necropsia e outros). 
Capotes ou aventais: devem ser utilizados durante os procedimentos com possibilidade de contato com material biológico e que tenham probabilidade de gerar respingos e contato com sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções.
Contudo, fica evidente que o uso dos EPI e EPC no ambiente hospitalar é de extrema importância, dado a insalubridade constante nesse ambiente, pois protege os colaboradores de uma série de enfermidades. Quanto ao técnico em segurança do trabalho que labora em hospital, a prevenção é um dever, pois são diversas as formas de danos à saúde que a falta de proteção ocasiona. Além disso, cabe a este profissional conscientizar todos que trabalham no hospital, a fim de demostrar os benefícios que uma atitude segura proporciona, tais como: integridade da saúde e mais qualidade de vida.Este é um trabalho que deve ser feito em conjunto com a empresa dando ênfase a segurança do trabalho, no sentido de oferecer mais treinamentos e palestras sobre os equipamentos de proteção necessários para o exercício da atividade referente a área da saúde, pois este é um ato consciente que protege vidas.
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança no ambiente hospitalar. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271855/Seguran%C3%A7a+no+ambiente+hospitalar/473c5e32-025a-4dc2-ab2e-fb5905d7233a>. Acesso em: 05 jul. 2016.
CARREGOZI, W. Os desafios de um técnico de segurança do trabalho. Disponível em: 2012. <http://www.acessemed.com.br/v1/2012/05/23/os-desafios-de-um-tecnico-de-seguranca-do-trabalho/>. Acesso em: 04 jul. 2016.
CHAVES, A. O que é um equipamento de proteção coletiva?. Disponível em: <http://areasst.com/epc-equipamento-de-protecao-coletiva/>. Acesso em: 04 jul. 2016.
CICCO, F. M. G. A. F. de; FANTAZZINI, M. L. Prevenção e controle de perdas: uma abordagem integrada. São Paulo: FUNDACENTRO, 1981.
ELIAS, M. A.; NAVARRO, V. L. A relação entre o trabalho, a saúde e as condições de vida: negatividade e positividade no trabalho das profissionais de enfermagem de um hospital escola. Rev. Latino-americano. Enfermagem 2006. Ribeirão Preto/ SP. 517-25. 
FARIA, H. Os três principais desafios do técnico de segurança no trabalho. 2013. Disponível em: <http://blog.seton.com.br/os-tres-principais-desafios-do-tecnico-de-seguranca-no-trabalho.html>. Acesso em: 04 jul. 2016.
FREGONEZE, G. B.; TRIGUEIRO, R. de M.; RICIERI, M.; BOTELHO, J. M. Metodologia científica. Londrina: Educacional, 2014.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GRUPO SAUDE E VIDA. A importância do uso de EPI. Disponível em: <http://www.saudeevida.com.br/importancia-do-uso-de-epi/>. Acesso em: 25 jun. 2016.
ISASTUR. Manual de Segurança. Edição Revista 2010. Disponível em: <https://www.isastur.com/external/seguridad/data/pt/1/1_7_5.htm>. Acesso em: 25 jun. 2016.
NETO, N. W. O que é EPC e para que serve?. Disponível em: <http://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-epc-e-para-que-serve/>. Acesso em: 25 jun. 2016.
PÁDUA, E. M. M. de. Metodologia da Pesquisa: Abordagem teórico-prática. 10. ed. Campinas, SP: Papirus, 2004.
PANTALEÃO, S. F. EPI - equipamento de proteção individual - não basta fornecer é preciso fiscalizar. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/epi.htm>. Acesso em: 25 jun. 2016.
PORTAL EDUCAÇÃO. Ambiente hospitalar: Procedimentos de limpeza, desinfecção e esterilização. 2013. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/36391/ambiente-hospitalar-procedimentos-de-limpeza-desinfeccao-e-esterilizacao#ixzz4DY35yM1h>. Acesso em: 05 jul. 2016.
REIS, P. O ambiente hospitalar. 2008. Disponível em: <https://enfpaulareis.wordpress.com/2008/07/10/capitulo-ii-%E2%80%93-o-ambiente-hospitalar/>. Acesso em: 05 jul. 2016.
SILVA, U. EPI e EPC – equipamentos de proteção. 2013. Disponível em: <http://ussilva.blogspot.com.br/2013/07/epi-e-epc-equipamentos-de-protecao.html>. Acesso em: 04 jul. 2016.
TUIUTI. Quais são os tipos de EPC?. 2015. Disponível em: <http://www.epi-tuiuti.com.br/blog/quais-sao-os-tipos-de-epc/>. Acesso em: 04 jul. 2016.
WALDHELM NETO, N. Riscos no ambiente hospitalar – NR 32. 2012. Disponível em: <http://segurancadotrabalhonwn.com/riscos-no-ambiente-hospitalar-nr-32/>. Acesso em: 05 jul. 2016.
_______. Riscos no ambiente hospitalar 2. 2012. Disponível em: <http://segurancadotrabalhonwn.com/riscos-no-ambiente-hospitalar-nr-32-2/>. Acesso em: 05 jul. 2016.
ANEXOS
ANEXO 1 – EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) - LUVAS. 
	TIPOS DE LUVAS
	INDICAÇÃO DE USO
	
LUVAS DE LATEX 
	
Contato com membranas mucosas, lesões e em procedimentos que não requeiram o uso de luvas estéreis
	
LUVAS DE LATEX ESTERIL
	
Procedimentos cirúrgicos.
	
LUVAS DE VINIL
	
Não contém látex, são transparentes e sem amido, por isso antialérgica.
	
LUVAS DE BORRACHA
	Para serviços gerais, tais como processos de limpeza de instrumentos e descontaminação.
Essas luvas podem ser descontaminadas por imersão em solução de hipoclorito a 0,1% por 12h;
Após lavar, enxaguar e secar para a
reutilização;
Devem ser descartadas quando apresentam qualquer evidência de deterioração.
	
LUVA LÁTEX NITRÍLICO 9"
	São as mais resistentes que as luvas de borrachas. Devem ser utilizadas para o manuseio de ácidos minerais (HCl, HNO3, H2SO4), produtos caústicos (NaOH), e solventes orgânicos (tolueno, benzeno, hexano).
São as mais resistentes das luvas de borrachas.
	
LUVAS DE CLORETO DE VINILA (PVC)
	
Manuseio de produtos químicos como ácidos,
amoníacos, álcoois, cetonas e óleos.
	
LUVA MALHA DE AÇO
	
Proteção contra materiais cortantes, utilizadas em: Indústria Alimentícia, Frigoríficos, Abatedouros, Cozinha Industrial, Restaurantes e Corte de Faca.
	
LUVAS DE FIO DE KEVLAR TRICOTADO
	
Manipulação de trabalhos com temperaturas até 250ºC.
	
LUVAS TÉRMICAS DE NYLON
	
Atividades leves e sem contato com objetos molhados em ambientes de baixa temperatura (até - 35°C).
	
LUVAS DE RASPA DE COURO CANO LONGO
	
Para manipulação de animais que ofereçam risco de perfuração por garras, unhas ou bico.
ANEXO 2 – EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) - MASCARAS.
	TIPOS DE MASCARAS
	INDICAÇÃO DE USO
	
MASCARA DE TNT
	
Composta por grânulos de resina de polipropileno unidos por processo térmico. É um material inerte e que funciona como barreira contra passagem de micro-organismos. A eficiência de Retenção Bacteriana (EFB) é de 99,8%.
Devem ser descartadas após o uso.
	
MASCARA N95
	
Para proteção das vias respiratórias em ambientes hospitalares contra presença de aerodispersóides e prevenção de disseminação de alguns agentes de transmissão por via respiratória, como o Mycobacterium tuberculosis, o vírus do Sarampo, e o vírus da H1N1/Gripe tipo A
	
MASCARA PARA INALAÇÃO
	
Máscara de inalação em polipropileno. Após sua utilização, lavar com água e sabão e ácido peracético a 1% em imersão em 15 min, enxaguar e secar.
ANEXO 3 – EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) – OCULOS DE SEGURANÇA.
	TIPOS DE OCULOS
	INDICAÇÃO DE USO
	
OCULOS NITRO DE SEGURANÇA
	
Para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes, luminosidade intensa, radiação ultravioleta, radiação infravermelha, e contra respingos de produtos químicos.
ANEXO 4 – EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) – JALECOS.
	TIPOS DE JALECOS
	INDICAÇÃO DE USO
	
JALECO DE ALGODÃO OU MATERIAL SINTÉTICO
	
É um protetor da roupa e da pele que deve ser utilizado exclusivamente em ambiente laboral, para prevenir a contaminação por exposição a agentes biológicos e químicos. O jaleco deve ter colarinho alto e mangas longas, podendo ser de algodão ou de material sintético.
Deve ser transportado em sacos impermeáveis e lavado separadamente das roupas de uso pessoal.
	
JALECO DE TNT
	
Oferece proteção ao usuário criando uma barreira contra contaminação cruzada, poluição ambiente e fluidos corpóreos, além de higienização em locais que necessitem de cuidados especiais. Descartável após cada uso.
ANEXO 5 – EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) – AVENTAL.
	TIPOS DE AVENTAL
	INDICAÇÃO DE USO
	
AVENTAL PLÁSTICOÉ normalmente utilizado para lavagem de material e no atendimento de animais de grande porte.
- Deve ser lavado com água e sabão e descontaminado através de fricção com solução de hipoclorito a 0,1% ou álcool etílico a 70%;
- São descartados quando apresentam qualquer evidência de deterioração
ANEXO 6 – EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) – TOUCAS.
	TIPOS DE TOUCA
	INDICAÇÃO DE USO
	
TOUCA DESCARTAVEL
	
Deve ser utilizada no ambiente laboral. Proporciona uma barreira efetiva para o profissional e usuário. Protege contra respingos e aerossóis. Confeccionado em TNT.
Os cabelos devem estar presos e o gorro cobrindo todo o cabelo e as orelhas. Para retirá-lo, puxe pela parte superior central, descartando-a em recipiente apropriado.
	
TOUCA DESCARTAVEL COM TIRAS
	
Deve ser utilizada no ambiente laboral. Proporciona uma barreira efetiva para o profissional e usuário. Protege contra respingos e aerossóis.
Confeccionado em polipropileno e sms.
ANEXO 7 – EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) – CALÇADOS.
	TIPOS DE CALÇADOS
	INDICAÇÃO DE USO
	
CALÇADOS
	
Devem ser utilizados para proteção dos pés no ambiente laboral durante suas atividades. É obrigatória a utilização de calçados fechados.
	
PRO PÉ
	Habitualmente compostos por material permeável, usados com sandálias e sapatos abertos não permitem proteção adequada e são proibidos nos laboratórios e clínicas, sendo permitido seu uso apenas em ambientes cirúrgicos e no Centro de
Material Esterilizado (CME).

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