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Resumo de Ortopedia

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ORTOPEDIA: “arte de corrigir as deformidades da criança” Andry. Símbolo da arvore.
Enfermidades relacionadas a fraturas e lesões ósseas e tendinosas provocadas por trauma.
Promove locomoção e sustentação: coluna vertebral, caixa torácica, pelve e membros.
Técnicas mini-open: invasão mínima em cirurgias, com videoartroscopia.
Na avaliação perguntar o de sempre, junto com o fator causal, origem (mecânica, inflamatória), localização precisa, duração da dor, intensidade, como iniciou, que horário piora, em que posição, o que alivia, etc. Inspeção, exame físico.
Avaliar simetria das estruturas ósseas, tônus muscular e atrofias (encurtamentos). Direção crânio-caudal ou vice-versa. Sempre comparar com o membro oposto. movimento ativo: Ver o grau de movimento, facilidade, dor, expressões faciais... movimento passivo: ver se as estruturas estão intactas, como ligamentos, cápsulas articulares... teste de força muscular.
Quando o paciente não consegue alcançar ADM total, ele tem dor ou ser estrutural. 
Avaliar integridade neural com reflexos. hiperreflexia: lesão do neurônio motor superior hiporeflexia: inferior
Testes de sensibilidade, distinção de dois pontos... Avalia exames complementares.
TRAUMA: quando um agente externo afeta algum órgão ou tecido
 entorse: perda momentânea da relação articular. Mais frequente é a inversão do pé. Causada por alongar fibras ligamentares além do limite fisiológico, fazendo rupturas. Grau 1: rompimento de fibras, hemorragia, dor, edema, sem perda de função. Grau 2: rompimento incompleto das fibras, qte fibras, edema, hemorragia, perda parcial de função, dor moderada. Grau 3: ruptura completa, dor, hemorragia, instabilidade. PROTOCOLO PRICE.
 distensão e ruptura muscular: rompimento de fibras musculares por movimentos bruscos. Ocorre em músculos de fibras brancas. Apresenta dor, volume, hematoma, função 
 câimbra: espasmos musculares 
 contratura: em resposta a ativ. Intensa, afeta mecanismo contrátil. Hipertonia muscular.
 contusão: trauma direto com ruptura de fibras musculares e de capilares. Reação de inflamação. Grau1: poucas fibras. 
Grau 2: 20% de fibras musc. Grau 3: mais de 80% de fibras musc, com hematoma, edema e perda de função.
PRICE: PROTEÇÃO E ALÍVIO DE DOR, REPOUSO, ICE, IMOBILIZAÇÃO, ELEVAÇÃO DO MEMBRO.
SUBLUXAÇÃO: Perda parcial do contato das superfícies articulares. Maléfica a longo prazo, pode causar artrose e desgaste art.
LUXAÇÃO: Perda total do contato entre as superfícies art. EMERGÊNCIA ORTOPÉDICA. Risco de lesão neurovascular. Fazer avaliação de sensibilidade, perfusão, palpação... Tratamento com imobilização, tração. 
FRATURA: Perda da continuidade óssea. Causada por trauma que excede a resistência do osso. Variam de acordo com a força, duração, direção, velocidade, área e densidade do osso.			Classificação:
 transversa: perpendicular ao osso	 oblíqua: angulação até 30º		 espiral: angulação > 30º		 avulsão: separação do osso com tendões	 impactação: carga sobre osso	 galho verde: fratura imparcial 	
- Estável ou instável; - fechada ou exposta	 - traço simples, cominuta, segmentar - epífise, diáfise, metáfise, articular
Tratamento com imobilização ou cirurgia
 exposta: comunicação do osso com o meio externo. Grau 1: < 1cm, mínima lesão. Grau 2: 1 e 10cm, contaminação, lesão muscular, cominução moderada. Grau 3: > 10cm, alta contaminação, alta cominução, lesão partes moles. 
Grau 3a: lesão por arma de fogo, em ambiente muito contaminado. Permite cobertura óssea. 
Grau 3b: sem lesão neurovascular. Não permite cobertura óssea.
Grau 3c: lesão arterial e neural, perda > de partes moles.
Tratamento: fase de preservação de vida, preservação do segmento, prevenção da infecção, preservação da função. Uso de antibiótico. Tratamento cirúrgico. Limpeza do local. Desbridamento. Estabilização do membro com tração ou haste.
COLUNA CERVICAL: Grande mobilidade, pode ser afetada por estresse da vida moderna, más posturas, excesso de carga, etc.
 cervicalgia: dor na região não afetando a parte nervosa. Tem causas degenerativas, traumas, inflamação (espondilite anquilosante), congênita, tumoral e metabólica (osteoporose). Causadas por movimentos bruscos, contraturas. Pacientes podem ter cefaleia tensional. Pacientes podem ter perda de mobilidade, de força, resistência e coordenação muscular. Ter osteófitos, artrose, diminuição de espaço articular, hérnias discais, artrite reumatoide.
 cervicobraquialgia: dor com irradiação, tem compressão nervosa. Hipoestesia de MMSS, atrofia...
COLUNA TORÁCICA: artrose, espondilite anquilosante, tuberculose (pelos bacilos de Koch), cifose juvenil (angulação maior que 40 graus.
COLUNA LOMBAR: Lombalgia, lombociatalgia, ciatalgia, estenose, espondilolistese (normalmente L5-S1)
Lombalgia: Má postura, peso, altura, DORT, flexão de tórax. DISCOGÊNICA (desidratação, dim espaço) OU FACETÁRIA (cartilagem)
Estenose: estreitamento do canal espinhal.
HÉRNIA DISCAL: extravasamento do ânulo fibroso. 
Laminectomia: retira lâmina do osso vertebral para aliviar a compressão medular.
Ou colocação de prótese e ressecção do disco.
NÓDULO DE SCHMORL: herniação para dentro do corpo vertebral.
SACROILEÍTE: dor lombar durante a gestação.
MEGA APÓFISE TRANSVERSA: defeito na formação da vértebra. Normalmente L5. Sintomas a partir dos 30 anos de idade.
OSTEOARTROSE: desgaste da cartilagem articular. 
BAASTRUP DISEASE: impacto entre os processos espinhosos. 
SÍNDROME DO PIRIFORME: compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme, o qual está muito tensionado. Síndrome do bumbum sarado.
ESCOLIOSE: curva na coluna vertebral. Varias causas. 1) metabólicas:
 osteoporose idiopática juvenil: peito afundado, perda de altura e cifose.
 osteogênese imperfeita: defeitos congênitos dos ossos. Ossos sofrem fraturas frequentes. 
2) neuromusculares: paralisia cerebral, atrofia muscular, hipertonia, rigidez muscular.
Angulação: até 20º normal, > 20º uso de colete para evitar progressão, > 45º cirurgia
3) congênita: mal formação dos segmentos vertebrais na gestação, como hemivértebras.
Manobra de ADANS: ver gibosidade.

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