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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER Iascra Barbosa Honório RU:256919 Juliana Patricia Silva de Goes RU:1877204 Vanessa Jakobovski RU:1818111 PORTFÓLIO UTA DIVERSIDADE MÓDULO A – FASE I CURITIBA 2018 A LEI E O DIA A DIA NA ESCOLA Na escola municipal em que visitei e pude observar encontra-se um aluno de inclusão com TEA (Transtorno do espectro autista) de 11 anos no qual está inserido no 5°ano do ensino fundamental no turno da manhã juntamente com 36 alunos em sala de aula. Conforme citado na Lei Do Direito à Educação o Art.28. parágrafo XVII – oferta de profissionais de apoio escolar; Essa criança tem um atendimento individual realizado pela profissional de apoio de inclusão no qual ela aplica as atividades, auxilia nas dificuldades pedagógicas, zela pela sua alimentação, higiene e segurança. A profissional de apoio cursa o ensino superior de Licenciatura em Pedagogia realizando o estágio remunerado com carga horária de 20 horas semanais, a mesma comparece a uma formação profissional realizada uma vez ao mês supervisionado pelo núcleo de sua regional. Conforme o Art.28. parágrafo VII - planejamento de estudo de caso, de elaboração de plano de atendimento educacional especializado, de organização de recursos e serviços de acessibilidade e de disponibilização e usabilidade pedagógica de recursos de tecnologia assistiva; A professora regente e as demais de permanência devem fazer atividades diferenciadas para o aluno de inclusão dentro do plano de aula da turma. No caso desse aluno encontra-se dificuldade de ambas as partes das professoras para aplicar atividades relacionadas ao tema das outras crianças, pois o mesmo não mostra interesse sejam em atividades, jogos, brinquedos ou eletrônicos. A professora regente encontra dificuldades de realizar atividades para ele, pois o mesmo necessita de uma educação especializada na qual a rede pública não pode ofertar, o aluno está empacado em seus conhecimentos e evoluções. No entanto, a socialização acontece perfeitamente dentro do ambiente escolar, é aceito e aceita seus colegas interagindo com os mesmos. A profissional de apoio improvisa as atividades para o aluno incentivando a família a participar do conteúdo pedagógico, mas a mesma não demonstra interesse e isso dificulta o trabalho de inclusão. Nota-se que essa criança necessita de um espaço de tempo maior do que os outros alunos, uma explicação mais detalhada, com paciência. Pude observar que a escola não tem preparo profissional e tecnológico para atender as necessidades da criança de inclusão. No entanto, a escola possui uma estrutura adequada para o acesso os portadores deficiência física, com rampas, corrimão e banheiros de fácil acesso. Inclusão escolar é fazer com que essa criança ou adolescente com deficiência permaneça dentro da sala de aula, com os demais colegas, com o auxilio e recursos necessários à sua aprendizagem. Infelizmente tem escolas que simplesmente coloca o aluno em um canto, deixa-o pintando, fazendo um desenho etc., enquanto os demais alunos aprendem a ler, escrever, contar. Clamamos aos educadores, representantes dos Três Poderes, Ministério Público, Defensoria Pública e sociedade em geral a se organizarem no sentido de buscar a efetivação desses profissionais via de concursos públicos para que se tenham mais qualidade e segurança, vez que se trata de carreiras e não contratos temporários. Entendo que essa é uma providência importante, entre outras que se farão necessárias, neste processo tão sensível e complexo: “a inclusão de verdade”. Toda criança tem direito a aprendizagem. Referências Bibliográficas Texto disponível no site https://ludovica.opopular.com.br/blogs/viva-a-diferenca/viava-a-diferenca-1.925289/o-professor-de-apoio-no-ensino-piblico-1.1148834
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